Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 4 - Suposições

━━━━━━ ×✕× ━━━━━━

— Eu ainda... Mal posso acreditar que minha bebezinha se foi. — a Sr. Wells enxugava as lágrimas com um lenço listrado, que combinava perfeitamente com suas roupas.

Naquele dia, os policiais haviam ido entrevistar a mãe de Charlotte, que estava em Nova Orleans, mas voltou após o ocorrido. Como seu emprego a exigia uma certa mobilidade, a única casa fixa que possuíam era em Nova York.

— Ela... Morava sozinha, de certa forma. — suspirou. — Mas ainda haviam vários empregados para auxiliá-la.

— Você acha que alguns deles...

— Não, não. — ela se enrijeceu. — Eu sempre tenho uma seleção rigorosa para escolher meus funcionários. E aqueles estão comigo a anos. São como uma segunda família pra ela.

Refletindo um pouco a pergunta, olhou diretamente para eles, desta vez.

— Então acham que foi um assassinato? — ela perguntou com uma das mãos no coração.

Sua luva era de seda e combinava com o vestido listrado. Seus olhos eram azuis escuros e os cabelos loiros meios presos, faziam parte de seu estilo. E apesar de tanta preocupação, mantinha uma beleza impecável.

— Segundo a autópsia, não. — Fred a respondeu rapidamente.

— Então...? — ela olhava desesperada para os dois.

— Acha que está preparada agora?

— É a minha filha. — afirmou com seriedade. — O que aconteceu afinal?

Os dois se entre-olharam concordando.

— Seguindo três fatores como base... — Jace dizia. — Acreditamos que tenham sido as duas coisas.

___________________________________

Um dia atrás...

Eram cerca de Meio-dia em ponto. Sendo, uma das primeiras entrevistadas, decidiu tomar um ar fresco. Aquelas perguntas ainda rodeavam como notas musicais em sua mente.

Victória, nunca havia se sentindo assim. É claro que não é todo dia, que uma coisa daquelas acontece. Mas se sentir assim, tão viva, era quase impossível. Em uma rotina quase imperturbável, qualquer mínima mudança seria perceptível. E naquele momento, sua curiosidade era maior do que qualquer tipo de noção.

Passando pelo corredor, ao sair da sala, poderia dizer que a escola parecia um formigueiro. Era difícil reconhecer todos ali, mas aqueles não. Seguiam o olhar, com os passos dela.

Uma realidade diferente se passava fora do colégio. Como todos que conhecem Nova York, no verão. As gramas verdes, o sol radiante e as férias que haviam acabado de começar.

Se sentando em um banco na praça, avistou uma cena ao longe.

— Ravi? — perguntou a si mesma, se não estava tendo ilusões.

Estava conversando com um cara mais velho que ele. Mexendo em seu casaco e olhando para os dois lados, entregou um pequeno pacote.

E antes que pudesse gritar novamente o seu nome, se levantou e um policial os chamou atenção de longe.

— Ei! Seus...

Correndo rapidamente, virou a esquina. Victória tentando acompanhar, pegou um maço de dinheiro que havia caído do bolso dele e enfiou em seu bolso da saia.

Sua mãe havia chegado no mesmo momento, buzinando para que ela entrasse no carro.

— Victória... — ela dizia conduzindo o carro.

— Não é meu. — respondeu subitamente.

— É claro que não é! Onde conseguiu isso?

— Pode me deixar aqui. — ela disse rapidamente descendo do carro.

— Você está louca!? — ela gritou, enquanto a fileira de carros buzinava atrás.

— Jace vai te contar tudo hoje a noite, eu sei! — sua filha saiu correndo.

Enquanto olhava em que direção seguir, tentava se lembrar em que direção ele havia assumido.

— Ruela a direita! — disse a si mesma correndo.

Mesmo sabendo o quão perigoso era andar sozinha naquela cidade e principalmente naquele bairro, sua intuição a conduzia a continuar. Parando sem fôlego em um beco sem saída, ouvia a respiração pesada de um rapaz, que estava ao lado de uma lixeira.

Continuou andando com passos pesados, até encontrá-lo de frente. Ele, se assustando com o barulho, mirou a arma em sua direção.

— Ravi!

— Victória!?

Gritaram ao mesmo tempo. Foi por um tris que ele não atirou. Abaixando o objeto, com as mãos ainda tremendo, Victória se abaixou o abraçando. Lágrimas caíam de seu rosto e Ravi, caindo em si, jogou a arma para longe e retribuiu o abraço.

— Me desculpe... — ele disse chateado.

— Me diga... — se afastou um pouco, encostando no muro ao seu lado. — Que não está trabalhando para ele.

— Victória...

— Me diz que não está trabalhando pro meu pai! — gritou com raiva.

— Primeiramente fale baixo. Eu ainda não sei se estão me seguindo. E segundo... O que você está fazendo aqui?

— Não mude de assunto.

— Não devia estar aqui.

Suspirando, jogou o dinheiro em seu colo.

— Onde conseguiu isso? — ele perguntou, contando.

— Eu é que pergunto. Isso caiu do seu bolso.

Ele checou os bolsos vazios e relaxou, quando viu o dinheiro no colo. Depois, virando seu olhar para o céu, em um pedido de ajuda, tentou dizer da melhor forma, o que estava acontecendo.

— Sabe que eu fui expulso da casa dos meus pais, certo?

— Sim. E vive em uma Kombi caindo aos pedaços.

— Não precisava dizer isso da Lulu.

— Não acredito que colocou nome em um carro. — disse indignada rindo.

— Não é só um carro, gata... Agora é o meu novo lar. — retomando o que dizia, continuou. — Estou vendendo para sobreviver.

— Podia arrumar qualquer outro emprego. — olhou pra ele.

— Não é tão fácil assim... — suspirou. — Nova York ainda está se recuperando da crise e... Não iriam me aceitar.

— Porque não? — perguntou sem pensar.

— Talvez por que eu pareço um mendigo. — sugeriu.

— Eu curto seu estilo. — ela sorriu, o analisando.

Ele usava sandálias gastas e roupas largas. Suas enorme barba e seu cabelo castanho médio se destacava.

— Eu comecei com pequenas coisas... Mas agora não consigo parar. As vendas estão bombando! — continuou dizendo. — As coisas estão mudando. Pessoas que você nunca imaginou, são meus melhores clientes. Existe um novo produto que...

— Ravi... — pensou rapidamente. Uma ideia passava em sua mente. — Charlotte Wells. Vendia pra ela?

— Eu não sei pelo nome. Eu só entrego. — disse ríspido. — Mas quem é essa daí?

— A garota morta.

Uma forte ventania percorreu o corredor. Bagunçando o cabelo dos dois presentes e clareando a ideia de ambos.

— Eu não sei. Existem vendas que eu nem vejo o cliente. Só combinamos o local onde deixam o dinheiro e eu deixo a encomenda.

— Já entregou no meu colégio?

— É onde eu mais vendo.

— Merda...

Vendo a aflição em seu rosto, tentou acalmá-la, dizendo:

— Mas fica tranquila, isso não mata. Só deixa quem usa "piradão". — checando o relógio de pulso, se levantou. — Pausa pro almoço agora. Eu te deixo em casa. Vamos? — sugeriu uma das mãos para levantá-la.

Com o fôlego curto, se levantou com sua ajuda, dizendo e suspirando:

— Minha mãe vai me matar.

━━━━━━ ×✕× ━━━━━━

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro