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Capítulo 15 - John Kennedy

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A "guerra" já estava iniciada. E naquele breu de uma noite silenciosa, os burburinhos começavam a se espalhar pela cidade. Pessoas com olhares temerosos olhavam umas as outras, desconfiadas a quem lhes era entregue o destino de seus segredos.

Em um primeiro momento, como um civil com seu papel a zelar, impediu que o curta metragem continuasse. Mas ainda haviam milhares de cinemas pelo país, o que dificultava as coisas. Precisava descobrir portanto, se haviam transmitido aquele curta metragem em outros lugares ou apenas naquele local.

— Vou levar isso para delegacia. — Jace pegou o rolo de filmagem das mãos do rapaz.

— Se meu patrão souber que eu fiz isso, ele...

— É melhor que eu leve antes que um caos se estabeleça em Nova York. Quer ser o responsável por isso?

O garoto loiro assustado, apenas negava com a cabeça.

— É claro que não!

— Onde está seu chefe agora?

— Ele trata das distribuidoras pelo país, então não deve estar aqui... — suspirou. — Além de que... Ele sempre revisa as caixas, mas ultimamente esta muito ocupado...

— Um grande descuido! Então trocaram as caixas ou trocaram o material dentro. De qualquer forma, receberão uma multa por isso. Não podem passar qualquer tipo de filme sem uma revisão antes. Já pensou se colocassem mensagens nazistas ou algo do tipo?

— S-sim, sim. Me desculpe senhor...

— De qualquer forma, eu preciso ir. — se despediu, saindo da sala e encontrando-se com as duas mulheres encostadas em um canto, visivelmente o esperando.

— Me desculpem com isso... — disse tristemente, vendo o rosto perturbado delas.

— Uma experiência um tanto traumática... — Victória disse. — Mas não é sua culpa. Alguém de má fé fez isso.

— Vamos embora. — Jace ofereceu seu braço mais uma vez para acompanhá-las. Viu então, em seu punho, que marcava exatamente 8 horas da noite. — Tenho que levar isso amanhã. Antes que seja tarde demais...

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Era exatamente meio-dia. E diferente do costume, Jace acordou atrasado. Percebendo sua irresponsabilidade, se arrumou rapidamente indo até o trabalho. Mas talvez o seu ato de coragem já não seria significativo. O que mais temia acabara de acontecer.

— Merda... — pronunciou ao ver e ouvir a multidão de pessoas que reclamavam na porta da delegacia, impedindo sua passagem.

Eram pessoas de todos os tipos e nacionalidades: jovens, adultos, idosos... Não importava. Ambos reclamavam de uma só coisa. E jace, descobriu o que era.

— Me dê aqui! — tomou um jornal da mão de uma criança que mostrou sua língua em reprovação. Não contestou, pois tinha coisas mais importantes a se preocupar, vasculhando rapidamente o papel. — Jornal The New York Times... Na machete... "Seus segredos"...

Parecia até uma lista telefônica. Naquela cópia de jornal se seguiam os nomes e segredos ao correspondente da cidade.

— Judi Tragor Karl: traiu seu marido com seu vizinho. — leu com curiosidade.

Era o nome completo, com endereço e tudo mais. O jornal mais importante de Nova York, havia publicado por engano, milhares de exemplares falsos do dia, o que rapidamente se espalhou. Noticiando a América do Norte inteira, sobre o segredo de cada um.

Pegando os diferentes exemplares das mãos de alguns da multidão sem permissão, seguiu correndo entre elas, chegando até a porta que estava fechada, sendo segurada por duas pessoas que conhecia bem: o delegado geral, completamente nervoso e Fred, que o viu, abrindo a porta em um piscar de olhos. Suspirando com as mãos apoiadas nos joelhos, se encontra diretamente com seu chefe.

— O que aconteceu? — Jace pergunta sem fôlego, atônito. Se endireitando em pé.

— Está atrasado primeiramente. — o delegado apoia uma de suas mãos no ombro, apertando seus dedos. — Fechem as grades! — ordenou aos dois, mesmo ajudando os mesmos na tarefa. — Vamos a minha sala.

Passando entre os corredores desertos de policiais, milhares de trajes policiais estavam jogados pelo chão, além de distintivos e papéis. Uma completa desordem se formara.

Chegando finalmente a sala dos fundos, eles se assentaram de frente seu chefe, enquanto ele se deixou cair sobre sua poltrona, buscando consolo.

— Onde estão os policias? — Jace pergunta.

— Alguns se despediram como pode ver no corredor. Outros estão trancados em casa, com medo. — ele olhou nas mãos de seu empregado, que estavam com os jornais. — Coloque sobre a mesa.

O inspetor obedeceu, ainda tentando encaixar as peças.

— Revelaram segredos de todos pela cidade. Mas não me parece algo tão grave... Não são segredos tão preocupantes... Ou são?

— Se viu o que disseram sobre John Kennedy, entenderá o que quero dizer. — respondeu, fumando um charuto para se acalmar. — Todas aquelas pessoas estão aqui pra deixar sua queixa na polícia, para nós resolvermos. Mas como resolver essa série de casos se mal temos policiais confiáveis? A polícia é corrupta em todos os lugares, o que deixou em pânico a população que acreditava que poderíamos resolver seus problemas.

— O que disseram sobre mim? Inventaram alguma coisa? — Jace pergunta aos dois.

— Este é problema. Pelo que parece, não é um simples charlatão. — Fred responde. — São segredos reais e de todos. Por isso, todos estão preocupados. E... Ainda não vi seu nome, deve estar em outro jornal.

Afirmando entendendo a situação, pega os jornais para comparar lendo.

— São muitos nomes, como conseguiriam todos os segredos se mal cabem em um jornal?

— Parece que ainda não entendeu, Jace. — o policial mais velho disse.

— O que quer dizer com isso? — ele pergunta assustado.

— Está por toda parte. — Frederick respondeu. — Jornais, livros, radio, televisão, no cinema. Está em toda parte! Não é apenas em um jornal de fofocas. É em toda mídia pela cidade. Até cartazes espalhados pelos lugares, além de pequenas caixas com objetos e fotos reveladoras entregues em algumas casas. Este, é o principal problema.

Jace gargalha ainda temorizado. Um frio se passara em sua espinha. Mesmo que não tivesse um grande segredo a revelar, grandes segredos de outras pessoas foram reveladas. De pessoas importantes, que pagariam tudo que tivessem para que isso fosse esquecido.

— Fui ao cinema ontem com minha família... Tivemos o terror de ver as conspirações sobre John Kennedy. — o policial Jace, diz. — Apreendi a fita, mas acabei esquecendo no carro, com minha pressa...

— Infelizmente não são conspirações. — seu irmão responde. — Espalharam provas contra ele por toda a cidade.

— E o que vamos fazer? — pegunta preocupado.

— Se é que tem algo a se fazer. — disse o chefe, dando uma batucada do seu charuto no cinzeiro.

Mesmo para um bom policial como Jace, somos humanos e temos nossa limitações, assim como ele. Então mesmo que conseguisse criar um plano completamente absurdo, sabia que grande coisa não conseguiria. A América estava arruinada, por alguém que ninguém conhecia, mas que todos temiam.

E nesta atmosfera nublada e sombria que se estabelecia pelas cidades, continuaram pensando naquela pequena sala, se alguma luz, alguém ou algo divino pudesse os ajudar, mesmo que não acreditassem em coisa alguma. E a resposta lhes surgiu, mas não da forma que imaginaram.

John Kennedy aparecia na tela daquela televisão. O único homem que mesmo estando em um mesmo perigo que os demais cidadãos, seria a única pessoa que poderia os tirar da mesma.

— Aumente o volume. — o delegado pediu e Fred obedeceu.

A voz firme ecoava pela sala, dando uma falsa paz aos que ouviam. Sendo transmitido por toda a América, John Kennedy permanecia intacto, com um terno arrumado e uma voz confiante. Seu rosto não demostrava preocupação alguma.

"Caros cidadãos americanos, creio que pelo zelo e compromisso que tenho com todos ao redor de nosso país e por toda a América, venho lhes dizer as boas novas e acima de tudo, acalmá-los pela tragédia vivida atualmente. — seu rosto se muda para um tom de raiva e depois de calmaria. — Alguém mal intencionado e que não zela pela pátria, espalhou cruelmente falsas notícias por todo o mundo. E é por isso... — deu uma gargalhada, ainda olhando pela frente. — Que podem ficar completamente despreocupados... Pois encontraremos quem quer que seja e puniremos os culpados. Bloquearemos as demais impressões e mídias até que se tenha a verdadeira reposta. Portanto, desejo-lhes um bom dia, pois ainda encontraremos estes desocupados." — terminou seu discurso rindo.

— Bem... — o delegado geral disse. — Não era o que eu esperava, mas... Já é alguma coisa.

— Isso significa que teremos que trabalhar com o FBI e a CIA. — Frederick diz desanimado.

— Nada disso faz sentido. — Jace diz ainda perdido em seus pensamentos. — Isso não foi tranquilizador. Os segredos espalhados são reais e... As provas estão espalhadas pela cidade. Não são notícias falsas, o presidente mentiu.

— Nós sabemos Jace... — o policial mais velho se levantou de sua poltrona e seguiu até ele, dando tapinhas em suas costas para acalmá-lo. — Mas devemos ser céticos. Não espalhando ainda mais o pânico pela cidade. Agora vamos... — chamou os dois irmãos. — Temos muito trabalho a fazer.

Todos os cidadãos souberam do ocorrido, até porque, de uma forma ou de outra, as mídias se espalhavam em cada canto das cidades, até dentro de seus próprios lares. A Senhora Smith estava no hospital, enquanto Victória estava em casa, ouvindo atentamente as últimas palavras do presidente.

— Isso não é bom... — subindo rapidamente seu quarto, vestiu as primeiras roupas que encontrou e pegou a carta, correndo pelas escadas. — Então esse é o novo jogo. Mas será que... Os outros ainda continuarão se encontrando? — abriu a porta finalmente. — Eu preciso descobrir.

Fechando e trancando a porta, começaria a correr, mas foi interrompida automaticamente.

Um camburão do exército parara em sua frente. E um soldado fardado caminhava em sua direção, com um feição um tanto familiar.

Tirando o capacete, corre em sua direção a beijando.

— Mas o quê...? — Victória se afastara do beijo, segurando o rosto do rapaz. — Ravi?

Ele sorriu tristemente.

— Eu não tenho tempo pra explicar... — olha para os homens impacientes no caminhão, atrás dele. — Eu só te peço... Por favor... — segurava o rosto dela, com compaixão. — Nunca se esqueça de mim.

— Ravi, por que está fazendo isso comigo...? Ir para Guerra do Vietnã é loucura! Sabe que não vai sobreviver...

— Eu prefiro morrer lutando, do que morrer sem sentido algum. Eu te amo Victória... — pegou uma das mãos dela, entregando-lhe uma carta. — Mas eu tenho que ir... — ele a deixa, subindo até o caminhão se despedindo dela.

— Eu também te amo! — ela gritava chorando. — Por favor volte! Volte pra mim! — continuava chorando desesperada em sua calçada. Mas quando se deu conta, o caminhão já estava longe e a única coisa que lhe restara foi aquela carta suja, e a pequena esperança de que ele voltaria.

Ainda sem saber ao certo o que fazer, em um consolo a si mesma, se assenta nas escadinhas da entrada de sua casa e começa a ler a carta. Um sorriso triste se espalhava em seus lábios, pois ele era o único que conseguia a animar, mesmo em um momento ruim.

"Eu sei. Deve me achar um idiota. E eu realmente não te julgo se preferir me chamar assim. Também sou um covarde. E espero que esta carta não chegue em suas mãos, pois se eu entregá-la, me odiarei pelo resto de minha vida. Espero não ter dito palavras tolas a você, pois talvez serão minhas últimas. Mas o que eu realmente digo e repito ao meu coração é aquele bobo: "Eu te amo".

Do seu grande amor (Eu espero), Ravi."

Sem ao menos poder expressar alguma coisa, abraçou a carta contra seu peito, como se estivesse abraçando quem amava. Não esperava grande coisa de Ravi, achava que seria apenas mais alguém em sua vida. Mas agora que se fora, percebia o quão importante havia sido para ela e a decisão egoísta que tomara. Então da mesma fora, sabia que teria de fazer uma escolha. E assim como Ravi, sua escolha foi egoísta.

Secando suas lágrimas, começou a correr em direção ao seu destino. O centro dos problemas. Aquela maldita escola. E precisava agora, de uma vez por todas, resolver aquele mistério, pois sua vida também corria perigo.

— Sai da frente! — um homem que dirigia um carro, gritou buzinando.

Ela estava andando no meio da rua, sem ao menos perceber. Quando viu o que realmente fizera, seus olhos abriram ainda mais em desespero. O carro havia parado ao seu lado, para ajudá-la. Foi quando reconheceu o rosto do policial.

— Jace? — perguntou.

— Victória? — ele desceu do carro. — Se machucou?

— Não... — olhava para si, sem ferimento algum.

Ele concorda verificando. Vendo o rosto de intensa adrenalina da garota, a pergunta:

— Pra onde está indo?

— Eu preciso resolver uma coisa. — respondeu abruptamente, caminhando.

— Não, não. — Jace segurou seu braço. — Eu não vou deixar. Está um caos a cidade, todos correm perigo.

— Eu sei disso. — soltou seu braço, prestes a continuar andando. — É o último jogo. Eu preciso jogar, se não, isso nunca vai terminar...

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