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Capítulo 28


Daryl achou que uma simples caçada com Carol e Elana facilitaria as coisas, mas logo percebeu o quanto estava enganado.

A caminhada começou tranquila, até que o trio chegou à frente de uma cabana familiar para Daryl. Ele reconheceu o lugar imediatamente e ficou tenso, sério demais para ignorar. Carol, sempre atenta, notou a mudança no amigo e perguntou o que havia acontecido. Foi então que Daryl teve que contar a verdade sobre Leah, uma antiga companheira, revelando o que vinha escondendo.

— Como pode contar isso com ela aqui!? — Carol exclamou, visivelmente irritada.

— Ela sabe! — Daryl tentou se defender rapidamente, mas o clima já estava pesado.

Os gritos atraíram a atenção de zumbis próximos, forçando-os a correr para longe dali. A tensão entre os dois, no entanto, não diminuiu. Carol, sentindo-se traída, continuou a confrontá-lo enquanto se afastavam.

— Quando estava mal, disse que contamos tudo um para o outro. Mas você nunca falou sobre essa mulher! — Carol acusou, sua voz carregada de mágoa.

Elana, que vinha observando tudo, se surpreendeu ao perceber a profundidade da relação entre Carol e Daryl, e ficou sem saber como reagir. O choque em seus olhos era claro enquanto tentava processar o que estava acontecendo.

— Elana deve se sentir ressentida... — Carol murmurou, olhando para Daryl com raiva contida.

— E-eu não ligo... — Elana tentou intervir, sua voz suave e hesitante. Mas Carol, ainda irritada, ignorou completamente, como se a presença da bruxa não importasse.

Elana revirou os olhos em frustração, percebendo que estava completamente à margem daquela discussão. Não importava o que dissesse ou fizesse, ela parecia sobrar naquela briga entre os dois amigos.

A frustração tomou conta de Elana, que, sem dizer mais nada, decidiu voltar sozinha para Alexandria, deixando Daryl e Carol para trás. A briga entre eles a fez se sentir deslocada, e tudo o que restava para ela naquele momento era um profundo sentimento de frustração.

No meio do caminho de Alexandria ela decidiu, ela mesma achar alguma coisa para o povo.

Enquanto Elana caminhava sozinha pela floresta, sua mente estava cheia de pensamentos e questionamentos. Ela recolhia frutas, cogumelos e pequenos peixes, cada gesto automático, enquanto seus pensamentos giravam em torno de Leah, a mulher que tinha aparecido no meio da discussão entre Daryl e Carol. Mesmo que tentasse não se importar, Elana não conseguia parar de pensar na situação.

"Será que realmente não ligo?" Ela se perguntou, com um suspiro leve. "Se não fosse por Leah desaparecer, talvez eu e Daryl nem existíssemos. Eu ainda estaria sozinha, vivendo na floresta, fugindo de tudo e de todos... daquele reino estranho que sempre me caçava."

Os pensamentos sobre Leah começaram a pesar mais enquanto continuava sua caminhada tranquila pela mata. "E se ela voltar? Como reagiria?" O coração de Elana apertou com a dúvida. "Será que Daryl voltaria para ela? E eu... sairia da vida dele?"

As dúvidas sobre os sentimentos de Daryl para com Leah a atormentavam. O jeito desconfortável que ele tinha reagido quando o nome da mulher surgiu na conversa parecia uma resposta. "Será que ele ainda a ama?", Elana se perguntava, sentindo uma pontada de insegurança enquanto parava novamente no meio da trilha. "Eu sou apenas uma substituta?"

A bruxa tentou balançar a cabeça, afastando os pensamentos, mas eles persistiam. Ela sabia que Leah era uma parte importante do passado de Daryl, e a forma como ele evitava o assunto a fazia acreditar que os sentimentos dele por Leah talvez ainda existissem.

"Será que ele ainda ama ela?" A pergunta pairava no ar, pesada como a floresta ao seu redor. Elana continuou seu caminho, agora mais distraída, suas dúvidas ecoando em cada passo dado na floresta silenciosa.

...

A chegada de Elana em Alexandria com os produtos foi recebida com sorrisos calorosos, mas Daryl não parecia tão relaxado. Ela notou de imediato que ele estava nervoso, talvez até preocupado. Seus olhos correram rapidamente sobre ela, como se quisesse garantir que estava tudo bem.

— V-você tá bem? — Elana perguntou, observando a tensão nos ombros dele.

— Sim... Onde você foi? — Daryl a questionou, seu tom preocupado.

— V-vocês faziam barulho. — Ela deu de ombros, tentando aliviar a tensão com um sorriso, mas ele ainda parecia inquieto.

Daryl a observava de perto. Ele estava tentando medir se a cabana de Leah tinha mexido com ela do mesmo jeito que mexera com ele. O local o deixou confuso, trazendo à tona sentimentos que ele tentava enterrar. Ele sentiu saudade de Leah, mesmo que não quisesse admitir. Naquele breve momento diante da cabana, Daryl até pensou que poderia vê-la saindo pela porta, como se o tempo não tivesse passado.

No entanto, o desejo de estar com Elana o puxava para outra direção. Ele queria levá-la para a cabana deles, afastá-la de qualquer influência do passado e garantir que ela não sentisse o mesmo desconforto que ele. Ele precisava perguntar a ela o que havia sentido lá, se havia percebido o peso da história que carregava naquele lugar.

Quando Daryl estava prestes a guiá-la até a cabana, Carol apareceu, puxando Elana de lado.

— Preciso falar com você sobre uma coisa — Carol disse, levando-a para longe, deixando Daryl de fora da conversa.

Ele ficou parado, observando Elana ser levada. A dúvida e a frustração começaram a se instalar. Ele queria entender o que estava acontecendo com ela, mas, por enquanto, teria que esperar.

Elana não entendeu o motivo de Carol parecer tão melancólica ao puxá-la para conversar. Havia uma tensão no ar, como se Carol quisesse preparar Elana para algo.

— Você não acha estranha a reação dele...? — Carol perguntou, a voz suave, mas cheia de preocupação.

Elana deu de ombros, a resposta veio surpreendentemente direta, sem sua habitual hesitação.

— Não. Ele ainda ama a dona do cachorro, qual o problema? — As palavras de Elana foram sérias, quase frias, tão incomuns para ela que Carol a olhou com pena.

Carol suspirou, tentando medir as palavras. — E o que você vai fazer sobre isso?

Elana deu um sorriso melancólico, suas palavras carregadas de maturidade e tristeza. — Nada. Esse mundo é cruel, perdemos pessoas de forma cruel. — A declaração pegou Carol de surpresa, mas antes que pudesse responder, Elana continuou: — Se ela aparecer... eu sairia da vida dele.

Carol se calou, o peso das palavras de Elana sendo difícil de digerir. Havia algo extremamente nobre e ao mesmo tempo doloroso naquela resposta, como se Elana já tivesse aceitado uma possível perda.

Antes que Carol pudesse dizer qualquer outra coisa, Maggie surgiu à vista, com um Daryl visivelmente mal-humorado ao lado dela. A expressão fechada de Daryl só servia para intensificar a atmosfera tensa, e Carol se preparou para o que viria a seguir.

O silêncio na cabana entre Elana e Daryl estava carregado de tensão. Ele parecia distante, perdido em seus próprios pensamentos, enquanto ela, tentando manter a normalidade, preparava a comida. Cada movimento de Elana era meticuloso, mas havia uma estranheza no ar.

— O que você conversou com a Carol? — Daryl perguntou de repente, sua voz quebrando o silêncio pesado.

Elana continuou a mexer na comida, sem desviar o olhar. — E-ela me perguntou sobre a cabana...

Daryl a observava, claramente desconfortável. — E o que você disse?

— Que não acho nada demais. — Elana finalmente se virou, o rosto tranquilo, oferecendo um sorriso suave, mas que não alcançava seus olhos. — Por quê?

Daryl hesitou, parecendo ainda mais tenso. — Por nada...

O silêncio voltou a reinar. Elana sorriu de leve para ele, tentando não deixar transparecer o peso que sentia, e voltou a focar na preparação da refeição. No entanto, conforme se afastava de Daryl, aquele sorriso desapareceu. Ela sentia uma tristeza crescente, uma dor silenciosa que não conseguia evitar.

Enquanto mexia nos ingredientes, seu pensamento vagava. Ela sabia que Daryl estava afetado pela cabana de Leah, que a lembrança ainda o atormentava. Apesar de seu esforço em ser forte, a sensação de que havia uma parte de Daryl que ela jamais alcançaria a deixava desolada.

...

Elana observou Carol e Meggie caminhando à frente, as duas conversando sobre a missão. Meggie anunciou sem rodeios:

— Precisamos pegar o máximo possível de comida. — Sua voz era decidida, prática, e Elana só assentiu.

Enquanto elas seguiam, Elana começou a se afastar do grupo, seus pensamentos se perdendo na paisagem. Seus pés, como que movidos por uma força silenciosa, a levaram por um caminho diferente, uma rota que ela mal percebia estar trilhando.

Ao olhar ao redor, Elana começou a reconhecer o local. Era o antigo acampamento que ela e Daryl tinham usado muito tempo atrás, antes de Alexandria, antes de tudo se complicar. Uma onda de lembranças veio à tona — os momentos que compartilharam, as conversas silenciosas ao redor da fogueira, a tranquilidade que, de alguma forma, sentiam quando estavam sozinhos.

Elana parou por um momento, observando o espaço agora abandonado, o peso da nostalgia e da incerteza sobre seu futuro com Daryl pairando sobre ela. Ela se perguntou se aquele lugar, onde tudo parecia mais simples, não era uma metáfora do que seu relacionamento com Daryl poderia ter sido — algo que agora parecia distante e complicado, como o próprio homem que ela amava.

— Sera que... tudo está realmente perdido? — murmurou para si mesma, a voz fraca, enquanto o vento balançava as folhas ao seu redor.

Daryl se encontrava em uma confusão interna que ele não conseguia resolver. Cada passo que dava o levava de volta à mesma indecisão. À noite, deitado ao lado de Elana, ele pensava em Leah, sua mente vagando para o passado, para o que eles tiveram e para o que poderia ter sido. Mas, longe de Elana, era ela quem ocupava seus pensamentos — sua força silenciosa, a maneira como ela sempre foi independente, a tranquilidade com que enfrentava o mundo.

Ele se perguntava o que havia acontecido com o amor que um dia sentiu tão intensamente por Elana. Por que agora parecia que ele estava dividido entre duas partes de si mesmo? Elana sempre foi diferente. Nunca precisou dele para sobreviver, para lutar. Ela tinha uma força própria, algo que, ao mesmo tempo que o atraía, também o deixava desconcertado.

Daryl caminhou até a cabana onde moravam, mas hesitou ao chegar à porta. Ele lembrou de quando Elana foi embora pela primeira vez, sem depender de ninguém. Foi como se ele não tivesse sido suficiente para fazê-la ficar. E agora, ele se via novamente incapaz de lidar com os sentimentos conflitantes que Leah havia deixado para trás e o impacto que isso causava em sua relação com Elana.

Ele entrou silenciosamente, vendo a figura solitária de Elana ocupada com seus afazeres, mais uma vez se virando sem precisar dele. A angústia o atingiu com força. Ela era uma mulher forte e independente, e talvez fosse isso que o assustava mais — a ideia de que, em algum momento, ela poderia escolher partir novamente, como fez no passado, sem olhar para trás.

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