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Capítulo 20


Daryl sentiu seu sangue gelar ao ver Elana naquele estado através da janela. Ela estava encolhida, cercada por aquele estranho fogo azul que parecia consumir não apenas o ar ao redor, mas também a própria vitalidade da jovem. Frutas e legumes próximos a ela estavam apodrecendo rapidamente, como se sua dor estivesse corroendo tudo ao seu redor.

Quando Carol chegou trazendo o prisioneiro, a tensão no ar era palpável. As pessoas em Alexandria estavam confusas, seus olhares oscilando entre o prisioneiro, Carol e a visão desoladora de Elana.

- Você a levou para pegar um Sussurrador? – Sua voz estava carregada de incredulidade e raiva contida.

Carol tentou manter a calma, sua expressão endurecida. -Fomos caçar e eles nos atacaram...

Antes que Carol pudesse continuar, o prisioneiro, com um sorriso malicioso no rosto, a interrompeu. - Mentira... Ela está mentindo. Conte a ele, Carol, como você a abandonou.

O olhar de Daryl se voltou para Carol, seus olhos cheios de uma descrença que ela não via há muito tempo. Ele conhecia Carol, conhecia suas táticas e seu jeito de justificar ações duvidosas, mas abandoná-la? Elana? Aquilo era imperdoável.

Carol cruzou os braços, tentando se defender. - Você vai confiar em mim ou nele, Daryl?

Mas Daryl não respondeu imediatamente. Em vez disso, ele se aproximou da janela e apontou para Elana, ainda visível do lado de fora. - Olha para ela, Carol. Ela está contaminada... Olha o que você fez.

O prisioneiro soltou uma risada cruel, seus olhos brilhando com um prazer sádico ao ver o conflito se desenrolar. - A floresta sombria a contaminou... Ela pertence a nós agora. Vai apodrecer junto com o resto do mundo.

A risada do prisioneiro ecoou pela sala, mas foi interrompida abruptamente quando Daryl o atingiu com um soco poderoso, silenciando-o. O prisioneiro caiu no chão, cuspindo sangue, mas o sorriso ainda não havia desaparecido de seu rosto.

Daryl se virou para Carol, a fúria queimando em seus olhos. - Como você pôde fazer isso? Ela confiou em você!

Carol tentou se justificar, mas as palavras pareciam vazias, desprovidas de qualquer real arrependimento. - Eu fiz o que precisava ser feito, Daryl. Precisamos de informações sobre os Sussurradores. Ela... ela era a única que podia sentir a presença deles.

Daryl balançou a cabeça, incrédulo. - E você achou que deixá-la pra morrer era a melhor maneira de conseguir isso? Ela quase morreu, Carol! E agora... olha pra ela! Você a quebrou.

O silêncio que se seguiu foi denso, pesado. Carol, normalmente tão forte e inabalável, parecia pequena diante da acusação de Daryl. Ela abriu a boca para falar, mas as palavras se perderam. Tudo o que restava era o som abafado dos soluços de Elana do lado de fora, uma lembrança dolorosa das consequências de suas ações.

Daryl se virou, sua decisão tomada. - Você pode ter suas razões, Carol, mas eu não consigo te perdoar por isso. Elana merece mais do que ser usada e descartada.

Ele saiu da sala, determinado a ajudar Elana, deixando Carol sozinha para lidar com o peso de suas escolhas.

...

Elana, após um longo tempo sozinha, conseguiu acalmar o turbilhão de emoções que a consumia. O fogo azul que a cercava diminuiu gradualmente até se extinguir, deixando apenas as cinzas de sua dor e decepção. Ela sabia que precisava de conforto, alguém em quem pudesse confiar, e a primeira pessoa que veio à sua mente foi Daryl.

Com passos hesitantes, ainda cambaleando devido ao tornozelo machucado e a exaustão, ela foi até a cabana onde Daryl estava. Ao vê-lo, Elana se sentiu um pouco mais segura, como se, de alguma forma, ele pudesse dissipar a escuridão que pairava sobre ela. Sem pensar muito, ela se aproximou e se enfiou nos braços dele, buscando o conforto e a segurança que tanto precisava.

Daryl a segurou firme, sentindo o quanto ela tremia. - Tá tudo bem, Elana. Eu tô aqui... – Ele sussurrou, tentando acalmar os medos que ela nem precisava verbalizar.

Elana fechou os olhos, permitindo-se relaxar um pouco nos braços de Daryl. Mas a calma que ele proporcionava não conseguia apagar o que ela havia sentido e vivido. Depois de um tempo, ela ergueu o rosto para olhar nos olhos dele. - Eu... eu não quero mais ficar perto da Carol.

Daryl ficou em silêncio por um momento, sentindo o peso daquelas palavras. Ele sempre quis que Elana e Carol se dessem bem. Carol era uma amiga de longa data, alguém que ele confiava implicitamente. Mas ele sabia que, depois do que aconteceu, pedir isso a Elana seria injusto.

- Eu entendo... – Ele respondeu finalmente, a tristeza evidente em sua voz.

Ele queria que as duas mulheres em sua vida pudessem coexistir em harmonia, mas agora, vendo a dor nos olhos de Elana, ele percebeu que isso talvez fosse impossível. A decisão de Carol de usar Elana, de colocá-la em perigo, tinha rompido algo que talvez nunca fosse consertado.

Daryl afagou o cabelo de Elana com cuidado, tentando lhe dar algum consolo. - Eu queria que as coisas fossem diferentes, mas... eu vou respeitar o que você quer. Você não precisa estar perto dela se não quiser.

Elana assentiu, sentindo-se aliviada por Daryl entender. Mas, ao mesmo tempo, ela percebia a tristeza nele, e isso fazia seu coração pesar ainda mais. - Eu sinto muito... Eu sei que ela é importante pra você.

- Não é sua culpa, Elana. – Ele suspirou, sabendo que aquela situação era muito mais complicada do que gostaria. - Carol me ajudou muito no passado, mas... o que ela fez com você foi errado. Eu não queria que você tivesse passado por isso.

Elana apenas assentiu, fechando os olhos enquanto se aninhava mais perto de Daryl. Apesar de tudo, naquele momento, ela sabia que ao menos tinha o apoio dele, e isso a fazia sentir um pouco mais forte. Daryl, por sua vez, sentia o peso de tentar equilibrar as duas relações, mas, naquele momento, sua prioridade era clara: proteger Elana, a qualquer custo.

Se estava ruim poderia piora... Daryl noto isso!

Elana estava visivelmente abalada, tanto fisicamente quanto emocionalmente, enquanto se aproximava da prisão onde Lydia estava sendo mantida. A toxidade da floresta sombria ainda parecia assombrá-la, seu corpo dando sinais claros do mal que a contaminou, com seus cabelos ruivos caindo aos poucos e uma substância escura escorrendo por eles. O tornozelo machucado a fazia mancar, cada passo sendo um lembrete doloroso do que havia enfrentado.

Ela entrou no local com a intenção de oferecer algum conforto a Lydia, que também sofria com as consequências do ataque dos Sussurradores. Mas, assim que Elana chegou, sentiu o ar pesado e hostil ao encontrar Carol ali, a expressão da mulher claramente irritada. Carol não estava disposta a deixar o drama recente passar, e o ressentimento fervia sob a superfície.

Elana tentou ignorar Carol, focando em Lydia e em seus próprios pensamentos, mas o confronto foi inevitável. Carol, sentindo-se ignorada e rejeitada por Daryl, não conseguiu conter seu ciúme e frustração, e lançou um olhar acusador na direção de Elana.

- O que você falou para ele? – Carol perguntou com um tom de voz cortante, sua impaciência evidente.

Elana, surpresa com a abordagem direta, tentou se defender, mesmo que seu nervosismo fosse palpável. - F-falar? Eu não disse nada.

- Mentira, ele está me ignorando por sua causa! – Carol pressionou, avançando um pouco mais, fazendo Elana recuar.

A bruxa sentiu seu coração acelerar. Carol era uma presença imponente, alguém que sempre a deixava desconfortável, e agora, com a acusação pairando no ar, a situação se tornava insustentável. Elana tentou se manter firme, mas sua voz vacilou. - E-eu não fiz nada.

Carol continuou a pressioná-la, sua frustração crescendo. A tensão entre as duas era palpável, e Elana começou a sentir que estava sendo encurralada. Ela tentou encontrar as palavras, mas o medo e a irritação se misturavam, até que finalmente explodiu em um raro momento de raiva.

- E-eu posso não falar direito, mas n-não fui e-eu que perdi u-m monte de filho... – As palavras escaparam dos lábios de Elana antes que ela pudesse pensar, sua própria dor e ressentimento transbordando.

Carol, furiosa, levantou a mão para acertar Elana, mas a bruxa, instintivamente, foi mais rápida. Ela se afastou com agilidade, erguendo as mãos em defesa, seus olhos arregalados em descrença e medo.

- E-eu não tenho culpa, p-pelo que aconteceu com Henry... n-não pode me culpar! – Ela gritou, sua voz embargada, mas cheia de dor.

O ambiente ficou eletricamente carregado, com as duas mulheres encarando-se em silêncio. Elana estava trêmula, ainda sentindo a adrenalina correr por seu corpo. Carol, por outro lado, se conteve, a raiva ainda brilhando em seus olhos, mas sendo substituída por algo mais profundo – um sofrimento que nem ela conseguia expressar totalmente.

Nesse momento, a tensão entre elas era palpável, mas Elana, mesmo em sua fragilidade, se manteve firme. Ela estava cansada de ser o alvo, cansada de ser pressionada. E, pela primeira vez, ela sentiu que não iria mais recuar.

Daryl chegou rápido, cortando a tensão no ar antes que a situação entre Carol e Elana piorasse ainda mais. Sua presença impôs uma autoridade inquestionável, e ele se posicionou entre as duas mulheres com uma expressão de impaciência e determinação.

- Chega, vamos acabar com isso! – Sua voz era firme, quase um rosnado, enquanto olhava para Carol com uma mistura de desapontamento e frustração.

Ele deu um passo em direção a Carol, deixando claro que não toleraria mais conflitos. - Vai descansar! Não quero te ver aqui... – A ordem foi direta, sem espaço para discussão. O tom de voz de Daryl indicava que ele não estava disposto a argumentar.

Carol hesitou por um momento, olhando para Daryl com uma expressão ferida e zangada, mas sabia que não adiantaria discutir. Sem dizer mais nada, ela virou as costas e saiu, claramente contrariada.

Daryl então se voltou para Elana, que ainda estava abalada pelo confronto. Ele a observou por um momento, percebendo sua fragilidade e o impacto que tudo aquilo havia causado nela. Mas ele tentou manter a seriedade, mesmo que a preocupação fosse evidente em seus olhos.

- Leve Lydia para casa e fique lá. – Ele murmurou, tentando soar firme, mas havia um toque de suavidade em sua voz que traía sua preocupação.

Elana assentiu, ainda trêmula, e foi em direção a Lydia, determinada a seguir as instruções de Daryl. Ela sabia que ele estava tentando protegê-la, mas não podia deixar de sentir um peso no coração ao ver a situação entre eles e Carol se deteriorar ainda mais.

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