65°
Continuação...
Bru: Lauraaaaa!
Daí em diante, vi tudo em câmera lenta: A Brunna correndo em direção a nossa pequena, Um Carro em alta velocidade, a Laurinha sendo arremessada para o meu lado junto com o Caleb e o carro atingindo a Brunna em cheio. O carro saiu em fuga.
Lud: Brunnaaaaaaaa - Corrir até Ela - Brunno tira a Laura daqui, leva ela para dentro e chama a ambulância, agoraaaa - Eu gritava desesperada, ele saiu correndo para dentro e na mesma hora, todos estavam já lá fora.
Mia: Filhaaaa - Ela vinha para cima da filha, mas o Jorge a segurou e a Abraçou.
Lud: Amor, fala comigo. Bru, por favor fala comigo - Ela tinha batido a cabeça, mas tava consciente, ela chorava muito, mas não tava conseguindo falar.
Brunna
Quando eu vi a minha filha correndo para pista, para pegar o Caleb, eu não pensei duas vezes, gritei na intenção de fazer ela parar e corrir para tentar pegar ela. Conseguir tirar ela e Caleb do alvo, mas eu não tive sorte, o carro me pegou em cheio, mas antes eu do que a minha filha. Eu salvei sim a vida dela e salvaria quantas vezes fosse preciso. O impacto foi forte e sentir o choque no capô do carro, batendo imediatamente a minha cabeça, sentir também uma pancada muito forte nas minhas pernas. Ouvir os gritos da Ludmilla e logo depois o da minha mãe. Eu sentia uma dor insuportável, era uma dor muito forte, eu já chorava de dor e não conseguia falar.
Lud: Amor, fala comigo. Bru, por favor fala comigo - Eu chorava muito, tentava falar e não conseguia. Eu controle minha respiração.
Bru: Aiiii.... Aii tá... doendo... muito
Lud: Não fala, respira, não fez esforço. Por favor - Ela chorava desesperada
Bru: E...Eu... Fa...lei... Que... - Eu suspirava passado- Que ia acontecer algo com... A nossa... menina. - A dor era insuportável, mas eu queria tentar falar. - Eu... vi... Lud... O - Eu parei sem conseguir terminar.
Lud: shiiiu amor, a ambulância tá vindo, não faz esforço - Ela alisava meu rosto.
Bru: Isso... Não... Foi... Um Acidente - Eu chorava e respirava fundo - Foi proposital... O carro... Tava parado e ele acelerou... Assim que viu a Laura indo para pista... Eu vi - Eu chorava desesperada.
Lud: Não se preocupe, eu vou descobrir quem fez isso.
Eu não conseguia me mecher, mas sentia que muita gente estavam ao meu redor desesperados.
Bru: Se... Eu... partir... Ajuda...
Lud: Para Brunna, não fala isso... - Ela começou a chorar desesperemente - Não vai acontecer nada grave.
Tentei arrumar fôlego de onde não tinha e falei.
Bru: Ludmilla, me promete que vai cuidar da nossa menina, se eu morrer- Falei firme.
Lud: Bru...
Bru: Prometeee - Gritei afobada.
Lud: Para, para eu prometo, agora para de falar isso, amor.
Assim que ela terminou, eu fechei meus olhos.
Lud: Nãoooo Bru... Não me deixa, acorda amor, acorda. Bru acorda.
Ludmilla
A Bru desmaiou e eu entrei em desespero, até que sentir braços me puxando e quando eu olhei era o Pedro.
Pedro: Vem, Calma Lud! Ela vai ficar bem - Ele me abraça.
Vi o Henrique ir até a Brunna e tocar nela.
Henrique: Ela tá com pulso, mas muito pouco.
Eu chorei ainda mais
Lud: Cadê essa ambulância que não chegaaaa, ela tá morrendo Pedro - Eu me debatia no peito dele. - E vocês curiosos, parem de filmaaar.
Pedro: Calma, ela não tá morrendo, ela provavelmente desmaio pela falta de sangue, e da dor ela tá bem! - Eu sou delegado, então por favor, vocês parem de filmar isso agora, respeitem a família e a própria vítima.
Até que ouvimos a ambulância chegando e rapidamente fizeram os primeiros socorros nela.
Enfermeira: Podem me explicar o que aconteceu?
Pedro: Um Carro em alta velocidade a atropelou!
Ela concordou e continuou fazendo os primeiros socorros.
Enfermeira: Pelos ferimentos, não foi nada grave, o que preocupa foi a pancada na cabeça, não sabemos se foi realmente grave. Tem algum hospital específico para a levar?
Lud: Sim, Sírio-Libanês!
Ela concordou e levaram a Brunna para a ambulância.
Enfermeira: Algum parente, que vai acompanha-la?
Ludmila: Eu vou! Posso Mia?
Mia: Pode minha filha, vá com ela! - Ela chorava muito.
Pedro: Eu sou da Polícia, eu vou com vocês, pode ser?
Enfermeira: Pode sim!
Luane: Vamos todos atrás
Lud: Mas e a Laura?
Sônia: Eu e meu marido ficamos com ela e a Júlia também. Brunno eu sei que é a sua irmã, mas é melhor você ficar com a minha filha, ela tá grávida e se assustou também.
Brunno: Tudo bem - Ele tava muito abalado.
A ambulância saiu indisparado para o hospital, eu chorava muito e a culpa era minha, sempre a culpa é minha por não ouvir ela, ela sempre tem razão e eu não paro para a ouvir, eu sou muito idiota.
Em pouco minutos a ambulância chegou e tirou rapidamente a maca de dentro e correram para dentro e eu fui barrada, ao seguir eles.
Enfermeira: Senhora daqui a senhora já não passa, volte para a recepção e vá fazer a ficha de entrada dela.
Lud: Moça por favor, me deixe aqui, quando alguém da família chegar eu mando fazer, eu não tô com condições e também não quero sair daqui.
Ela concordou e eu fiquei esperando. Pouco tempo a minha e a família da Bru chegaram. Eu não me aguentei e cair nos braços da minha mãe.
Lud: Por que eu não sirvo para nada mãe? - Ela falava chorando.
Sil: Calma meu amor, por que tá falando isso?
Lud: Como sempre eu sou a culpada mãe, ela me avisou que tava correndo perigo.
Mia: Como assim, do que tá falando?
Lud: Ela me falou que tava recebendo ligações de ameaças a dois dias. Primeiro ela falou que tava com uma impressão de tá sendo seguida, eu falei que era coisa da cabeça dela. Depois ela falou que recebeu ligações, eu falei que isso podia ser trote, pois os nossos inimigos estavam presos e não sabia da Laura. Hoje ligaram novamente e pediram 1 milhão e meio, mas isso foi quase antes do acidente, foi na hora que estávamos lá dentro e quando a gente desceu, foi deixar os pais da Júlia na porta.
Emy: As ameaças eram para a Laura?
Lud: Sim! A gente brigou feio, mas disfarçamos, ai hoje eu tentei conversar com ela, mas ela não queria conversa, então eu tive que ir fazer o que tinha que fazer. Entrei no escritório e puxei as câmeras, para ver se realmente alguém andava rondando a casa e vi um carro branco na redondeza, mas não vi quem tava dentro, até que dei zoom e conseguir pegar a placa, comuniquei ao Pedro hoje, o que estava acontecendo. Ele ficou de procura saber quem era o dono/a do carro.
Emily: Era o mesmo carro?
Lud: Não deu para eu ver ainda, mas a Bru conseguiu me dizer que isso não foi um acidente e sim foi um atentado, pois ela disse que conseguiu ver o carro próximo e estava parado na hora, o carro só andou e acelerou a velocidade, quando percebeu que a Laura ia para a pista.
Jorge: E descobriu quem era o dono?
Pedro: Não senhor Jorge, como hoje era dia de festa e não queria entrar com esse assunto, deixei para fazer isso na segunda. Mas não imaginei que ia acontecer tanta coisa no mesmo dia, foi rápido. Mas não se preocupem, eu já mandei o Henrique providenciar isso. Ludmilla, vou precisar da sua autorização para ir ver as imagens e saber se foi o mesmo carro.
Lud: Pode ir!
Emy: Quer que eu vá com você, amor?
Pedro: Não precisa, meu amor! Fique aqui, esperando notícia. - A Emily concorda.
Ele saiu e eu pedi para a Emily fazer a ficha da sua irmã.
Eu estava muito preocupada e me sentindo culpada, quase perdir minha menina, ai a mãe dela salva ela e agora tá em um estado nada bom.
Já se passaram mais de uma hora e nada de notícias, isso estava me deixando ainda mais preocupada. Até que ouvimos a voz de um médico.
Médico: Boa tarde! Parentes da paciente Brunna Gonçalves?
Lud: Somos nós doutor, pode nos dizer como a minha noiva tá?
Médico: Fizermos vários exames, ela teve uma fratura na perna, vários hematomas e bateu com a cabeça, quando ela chegou aqui o que nós preocupamos foi justamente a pancada na cabeça e por ela está desacordada. Mas graças a Deus, a paciente está em estado estável, não sofreu nenhum traumatismo e nem ficou e nem vai ficar com sequelas. A paciente se encontra desacordada ainda, mas ela já acordou, contou tudo o que aconteceu, então realmente a pancada não afetou a cabeça. Ela tá com o pé no gesso, precisará de muito repouso agora, até ela tirar o gesso. Outra coisa a costela dela deslocou, mas nada grave também, colocamos no lugar, porém agora pior ainda não vai poder fazer esforço. Se ela seguir todas as recomendações, dentro de 15 dias, ela estará 100% recupeda, então por favor, não deixem ela fazer esforço. Antes dela ir embora, vou receitar algumas medicações para ela tomar em casa.
Lud: Muito obrigada doutor e pode deixar, eu cuidarei muito bem dela - Sorrir simpática para ele.
Médico: Nada! Alguma dúvidas?
Lud: Não, mas quando vamos poder ver ela?
Médico: Ela já está no quarto, como tem muita gente, podem ir de 2 em 2. E como acompanhante, só ficará uma pessoa.
Eu queria ir primeiro, mas deixei os meus sogros ir primeiro, depois eu iria com a Emy.
Calma, esse sofrimento não vai durar muito, só foi um susto, fazia tempo que não tinha um né?
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