53°
Uma Semana Depois...
BRUNNA
Ficamos muito preocupadas com a situação daquela garotinha. Então no dia seguinte, realmente voltamos lá novamente, mas agora para deixar comidas saudáveis. Eu reparei que a Lud estava muito mais preocupada e eu via nos olhos dela, o quanto ela já havia se apegado a Laurinha e isso me preocupou ainda mais, ela se encantou pela menina, se preocupou com o bem estar dela.
Chegamos lá e encontramos a mãe dela, a Ludmilla deu uma maior bronca nela, por deixar a menina sozinha e pior ainda, passando fome e até permitir que ela saísse para roubar! Mas isso não foi o suficiente para ela parar de sustentar o seu vício, para procurar drogas e deixar Laurinha sozinha em casa, passando fome. Mas vocês devem tá se perguntando, mais vocês num deram comida? Vocês não vão acreditar, aqueles salgadinhos e biscoitos, a mãe pegou para tentar vender na rua! Saber disso, magoou muito eu e a Ludmilla. Como uma mãe prefere que a filha passe fome, para tentar manter o vício, mas já tava dizendo tudo né, viciada, claro que vai dar preferência ao vício.
Então já faz uma semana que vamos todos os dias ver a Laurinha, levar comida, para ela comer naquela hora, isso já virou rotinas para nós duas. Todos os dias quando a gente chegava, a Laurinha já tava na janela, esperando por nós duas.
Nesse exato momento estamos em frente à casa da garotinha e estavamos dentro do carro.
Bru: Ludmilla, precisamos conversar, amor! Não sei se você reparou, mas estamos se apegando a Laurinha, principalmente você, Lud! Todos os dias passamos por aqui, para ver como ela tá, isso virou rotina! - Falei preocupada.
Lud: É eu tenho andado meia preocupada com ela, Bru! - Ela suspirou - A mãe dessa criança, não cuida muito bem dela, como vou ficar tranquila e deixar de conferir se está tudo bem - Olha ela ali já, vamos lá. - Parece que ela já sabe os horários que a gente passa aqui, é incrível - Ela sorrir.
Bru: Ela fica só nos esperando Lud - Nós duas sorrir - Daqui a pouco vamos ser chamadas de mamãe em - Eu brinquei, mas Eu sorrir toda boba.
Lud: Já vai pulando para ir? - Ela sorrir- Pode ser titia não?
Bru: É né?! - Eu continuava com um sorriso.
Lud: Acho que eu não sou a única que se encantou aqui não em!
Bru: E tem como não se encantar?
Descemos, falamos rapidamente com a Laurinha, entregamos a comida é prometemos voltar no dia seguinte.
Dias depois...
Mais alguns dias tinha se passado e não paramos de ir ver a Laurinha, alguns da nossa família tava estranhando, pois todo santo dia, eu e a Lud inventava algo, mas a verdade era que era para sempre ver a Laurinha.
Lud: Vamos logo Bru, pois quero ver aquela princesinha hoje - Falou empolgada!
Bru: Hoje, outra vez né? Pois a gente ver ela todos os dias, desde quando a gente conheceu ela - Eu sorrir.
Nos arrumamos e como de costume, seguimos para casa da Laurinha. 30 minutos depois estávamos na porta dela.
Lud: Cadê ela - Ela sorrir animada, mas logo em seguida esse lindo sorriso desaparece!
Bru: iiih Lud, ela hoje não tá ai!
Lud: Não mas... Esse horário ela sempre estar aí - Ela falou sem entender.
Bru: Ela deve tá brincando lá dentro, amor!
Lud: Não, não... Tem alguma coisa de errado aí!
Bru: Não tem não Lud, deve ser impressão! - Tentei acalmar ela.
Lud: Não! Vamos fazer o seguinte, vamos entrar - Ela falou firme.
Bru: Vamos - Eu acabei concordando, mesmo sabendo que entrar sem permissão era errado.
Lud: Eu sei que você tá preocupada, relaxa, não se preocupa com isso não!
Saímos do carro e seguimos para a entrada da casa.
Lud: Bora - Oh de casa - Ninguém respondeu - Alguém aí - Nada de responderem - Ah então vou entrar assim mesmo sem ser convidada em - Foi aí que entramos de vez dentro da casa, pois tava tudo aberto e nada da Laurinha ou a mãe dela aparecer, tava muito estranho. Entramos e realmente não achamos ninguém.
Lud: Bru, Olha nos outros cômodos, eu vou ficar por essa parte - Eu fui e nada de ninguém aparecer ou responder. Até que ouvir Ludmilla gritando por mim.
Lud: Brunnaaaa, vem aqui, Brunnaaaa vem logo - Não demorou muito e na mesma hora fui até lá.
Quando eu cheguei na porta do quarto, me deparei com a Laurinha caida no chão desmaiada, eu entrei em desespero.
Bru: Meu Deus Ludmilla e agora amor? - Perguntei preocupada.
Lud: Laurinha, Laurinha - Ela chamava e batia de leve no rostinho dela e nada - Laurinha, Acorda, acorda Laurinha - Ela continuava batendo nela e nada, começamos a entrar em desespero - Ela não reage Bru, ela tá sem reação - Ela começou a chorar.
Bru: Amor, por favor, vamos manter a calma! - Eu pedi.
Lud: Vamos levar ela para o hospital, vamos logo - Ela pegou a Laurinha nos braços.
Bru: Eu vou dirigindo!
Ela concordou, entramos no carro, a Lud foi atrás com a Laurinha, tentei chegar o mais rápido possível no hospital e em 20 minutos chegamos em um hospital particular. Saímos as pressas e a Lud já chegou gritando por socorro.
Lud: Por favor, alguém me ajuda, é urgente!
Uma enfermeira se aproximou e pediu calma e parar de gritar que ela ia ajudar a criança. A Lud entregou a Laurinha a enfermeira e ficou na sala de esperar, enquanto isso, fui fazer a ficha médica dela. Não foi fácil fazer assim, eles não queriam deixar eu preencher o formulário, pois não éramos da família, mas aí eu tive que explicar a situação de vida da criança e foi aí que aceitaram. Voltei para sala de espera para onde a Lud estava.
Bru: Iae, alguma notícia?
Lud: Nada, a única coisa que sei, é que ela tá fazendo exames ainda! - Ela baixou a cabeça e suspirou.
Bru: Calma amor, vai dá tudo certo e não vai ser nada grave! - Fiquei ao lado dela e a abracei.
Lud: O que será que ela tem?
Bru: Vamos saber daqui a pouco, vamos esperar.
Ficamos esperando umas meia hora, a Lud já estava mais calma. Até que a doutora saiu da sala.
Doutora: Acompanhantes da Laura?
Lud: Somos nós! O que ela tem, doutora? - A preocupação dela voltou.
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