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Capítulo 6

15 anos atrás

Depois da noite que Rodrigo apareceu na minha faculdade e saímos para comer pizza, estávamos sempre mantendo contato. Ele conseguiu consertar o computador e finalmente me mandou mensagem no MSN. Como nossa semana era bem corrida e nem sempre os horários batiam, não conseguíamos conversar por muito tempo, mas ao menos boa noite ele geralmente mandava.

Natália também estava mantendo contato com Gabriel e até já haviam saído. Como o curso dele era no nosso bloco e também noturno, era mais fácil se encontrarem. Ela ficava super animada com a ideia de nós duas namorarmos os primos, já que sempre achei seus namorados anteriores muito chatos e isso acabava nos afastando.

Era final de abril e o aniversário da minha amiga se aproximava. Natália estava planejando comemorar numa boate que havia inaugurado há pouco em Fonte Nova e já havia convidado várias pessoas.

— Eu disse pro Gabriel chamar o Rodrigo, ele também vai. — ela me diz com um sorriso cúmplice.

— Será que vai mesmo? — questiono.

   — Claro que vai, menina! Acha que ele perderia a oportunidade de ver você? Deixa de ser boba! — ela responde com um tapinha no meu braço.

Sendo assim, alguns dias depois, o grande dia chega e como é de costume, Natália reúne algumas amigas em casa para nos arrumarmos e sairmos todas juntas, já que ela é a única que tem carro no nosso grupo mais próximo.

     Já são quase 19:30 e eu estou na frente do espelho dando uns retoques finais no meu visual. Meu look é composto de uma saia preta com um tecido que imita couro, uma blusinha vermelha com detalhes rendados no decote e uma sandália de salto preta. Deixo meu cabelo solto, como sempre gosto de usar, mas faço chapinha pra dar uma mudada.

Chegamos à River House algum tempo depois e está movimentada. Como Fonte Nova é uma cidade pequena, qualquer novidade é logo notada e as pessoas pareciam ter aprovado o local.

     Natália informa que havia reservado o espaço vip, então não precisamos esperar na fila. Uma funcionária coloca pulseiras no nosso pulso e os demais convidados também receberão. Ela nos conduz até lá e vou observando tudo a minha volta. A boate é relativamente grande, tem uma iluminação legal e alguns espaços divididos entre pista de dança e uma área mais tranquila com algumas mesas para quem quer algo menos agitado.

    O espaço vip fica no andar superior e tem um bar com seu devido barman próprio, algumas mesas, uma pista de dança particular e parede de vidro onde é possível acompanhar tudo que acontece na parte inferior. Natália logo pede pro barman preparar algumas bebidas pra gente e me oferece um copo com um drink colorido, dizendo:

— Toma, Isabela. Vê se fica mais solta pra deixar o Rodrigo doido.

    Marisa e Jéssica dão risadas e pego a bebida, dando um gole. Não estou acostumada a beber, mas gosto do sabor, é levemente doce, cítrico e não tão forte. Aos poucos, vou realmente ficando menos ansiosa e mais relaxada. Escolhemos uma mesa logo ao lado da parede de vidro e fico observando a movimentação do andar de baixo. Alguns convidados vão chegando, a maioria composta de pessoas que já conheço da faculdade, alguns primos e primas e poucas pessoas desconhecidas.

Cerca de quase uma hora depois que chegamos, nada de Rodrigo e Gabriel aparecerem, então desisti de ficar sentada olhando para as pessoas no andar de baixo para ver se os avistava, indo até a pista de dança com as meninas. A bebida havia me deixado realmente mais solta e comecei a dançar sem ficar constrangida.

     Em certo momento, um cara se aproxima e quando Natália o vê, da um abraço e logo depois nos apresenta como seu primo Marcelo. Ele tem estatura mediana, é moreno e tem olhos azuis. Jéssica fica logo de olho, mas ele volta sua atenção toda para mim, o que me deixa sem jeito.

     Por mais que eu não tenha compromisso com Rodrigo, já ficamos algumas vezes e ele ficou de vir. Posso estar sendo boba, mas não quero que ele chegue e me veja ficando com outro cara, até porque a boca que quero beijar é a dele. Marcelo parece notar que não estou dando muita abertura, então passa a só dançar com a gente. Ele faz uns passos engraçados e acabo rindo dele, o cara também é divertido, além de bonito.

     Quando  já começo a ficar com sede, resolvo ir até o bar pedir uma água e enquanto caminho até lá, meu coração da um pulo ao ver Rodrigo encostado no balcão, já olhando pra mim e com uma garrafa de cerveja na mão. Ele está com uma camisa de mangas compridas preta e uma calça jeans também escura, lindo demais. Dou um sorriso e continuo caminhando até o bar, sem desviar o olhar.

— Oi. — digo quando chego perto — Não vi você chegar.

— Cheguei faz pouco tempo. Vi que você tava dançando... — ele diz e faz um gesto com a garrafa de cerveja para a direção onde eu estava. Noto que ele parece meio incomodado olhando para Marcelo por alguns segundos. Olha para mim depois e acaba dando um leve sorriso — Você tá linda.

    — Obrigada. — agradeço dando um sorriso bem mais aberto que o dele. Peço minha água e Gabriel me nota, também me cumprimentando.

     — Lugar legal, hein? Não tinha vindo aqui ainda. — ele diz.

     — Eu também não. — comento.

    Vejo Natália se aproximando e como minha amiga não mede muito as palavras, vai logo dizendo:

     — Ahhh, achei que os senhores não viessem mais! Isso são horas de chegar?

     — Culpa desse aí! — ele diz apontando para Rodrigo.

     — Minha?? Tenho culpa do pneu do meu carro furar?

     — Putz, sério? — Natália comenta — Que azar!

     — Pois é e esse mala nem pra me ajudar direito, fiz o serviço praticamente todo sozinho. — diz Rodrigo.

     — Aí a dondoca ainda quis voltar pra casa e tomar outro banho pra poder vir. — diz Gabriel e nós rimos.

    — Claro, né, porra? Fiquei todo suado e ainda sujei minha camisa. — comenta Rodrigo e depois baixinho apenas pra mim — Só espero que eu não tenha chegado muito tarde.

    Percebo que ele deve ter ficado enciumado por ter me visto dançando com Marcelo e digo olhando para ele:

— Você chegou a tempo.

— Que bom. — diz também me olhando e da um gole na sua cerveja.

    Nesse momento, o DJ põe uma música romântica bem conhecida: Wherever You Will Go do The Calling e Rodrigo diz no meu ouvido:

    — Agora você vai dançar comigo.

     Ele deixa a garrafa já vazia no balcão, pega minha mão e me leva até a pista de dança. Ao chegarmos lá, segura minha cintura, levando meu corpo para junto do seu e envolvo seu pescoço com meus braços. Assim de pertinho, consigo sentir o cheiro gostoso do perfume dele e, de repente, começo a rir.

    — Que foi? — ele pergunta franzindo um pouco as sobrancelhas.

     — É que eu tava me lembrando do Gabriel falando que você voltou pra casa pra tomar outro banho. — digo — Tô imaginando aqui como deve ter ficado seu estado depois de trocar o pneu.

— Ah... — ele também da uma risadinha — Não ficou muito bom.

     — Mas agora eu tô achando ótimo. — digo e Rodrigo me da uma olhar diferente. Deve estar estranhando minha atitude mais atrevida por conta da bebida, já que costumo ser mais retraída.

    Ele da um leve sorriso, olha para minha boca, encosta mais seu corpo no meu e sussurra tão perto que consigo sentir o ar que escapa da sua boca nos meus lábios:

— Saudade de beijar você.

    — Então beija...

    Mal termino de falar e ele cola sua boca na minha. Dessa vez, não vem cauteloso como de costume, sua língua logo procura a minha e não hesito em dar o que ele quer, o que nós queremos. O beijo dele é o que mais ocupa minhas lembranças e meu maior objeto de desejo das últimas semanas.

     Não sei se por conta da bebida ou por me perceber mais solta, Rodrigo aprofunda nosso contato, sua língua fica mais ousada, ele me aperta, solta um gemido, até que se afasta dos meus lábios, dizendo meio ofegante:

— Preciso de um tempo.

    Passa uma mão no cabelo e não consigo entender de imediato porque ele falou isso, até que o olhar dele queima o meu e ele diz:

— Quero te perguntar uma coisa.

    — O que?

    — Quer ser minha namorada?

Não resisto a dar um grande sorriso e pulo no pescoço dele de novo, dando alguns beijos rápidos na sua boca.

    — Isso é um sim? — ele pergunta rindo.

    — Sim, sim sim...

    Ele sorri e me beija de novo. Ficamos mais alguns minutos grudados um no outro, até que a música romântica termina e começa outra mais agitada, então resolvemos sair da pista. Rodrigo me leva até um ponto mais afastado e ficamos encostados na parede de vidro, com ele me abraçando por trás. É tão gostoso ficar agarradinha assim, não da vontade de sair desse abraço nunca.

Em certo momento, Natália nos avista e se aproxima. Ela está com sua câmera digital e diz :

— Vocês estão tão lindos assim que preciso tirar uma foto. Meu casal!

    Rodrigo e eu rimos e minha amiga registra a imagem nesse exato momento, um dos melhores da minha vida.

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