Capítulo 12
15 anos atrás
Os dias em Palmeiras continuavam incríveis, eu me sentia num sonho. Apesar de nós quatro já termos saído juntos algumas vezes em Fonte Nova, nada como uma viagem para nossa relação ficar mais forte, seja de amizade ou a paixão por Rodrigo. O clima era maravilhoso entre todos, curtíamos a praia, a piscina, as conversas, risadas, brincadeiras, beijos, abraços e os momentos íntimos, que ficavam cada vez melhores.
Quando faltava apenas mais um dia na cidade, pois iríamos embora logo depois do almoço do dia seguinte, Rodrigo me levou para um passeio só nós dois pela praia, no final da tarde. Como era feriadão e o clima estava maravilhoso, ainda havia muitas pessoas curtindo o local. Ele segurava minha mão e fomos caminhando até chegarmos no ponto alto de uma duna.
Algumas pessoas também estavam lá sentadas para admirarem o pôr do sol, que coloria o céu e o mar com tons de dourado e rosa. Olho para Rodrigo e sinto um calor invadir meu peito, ele está tão lindo... a pele bronzeada, os lábios cheios avermelhados e os olhos brilhantes. Ele me encara algum tempo em silêncio, até que diz:
— Gostei muito dessa viagem, sabe? Marcou pra sempre.
— Eu também gostei demais. — comento.
Ele sorri e coloca uma mecha do meu cabelo que voa ao vento atrás da orelha. Continua olhando nos meus olhos e tenho a impressão que vai falar alguma coisa, mas hesita um pouco.
— Que foi? — pergunto sorrindo. Ele também sorri, baixa a cabeça, parecendo meio acanhado, até que diz, olhando para mim novamente:
— Eu tô apaixonado por você, Bela. De verdade. Eu adoro seu jeitinho, você é perfeita. Linda, carinhosa, responsável... sempre quis encontrar uma garota assim.
Sua declaração faz meu coração bater cada vez mais acelerado e quero muito responder, mas não consigo encontrar palavras, então só sorrio e espero poder transmitir com o olhar tudo o que sinto. Rodrigo parece já conhecer minha timidez, sendo assim, não cobra uma resposta.
— Eu... — tento dizer algo, mas não consigo dar continuidade, então ele diz:
— Só me beija, linda...
Ele se aproxima devagar e seus lábios quentes tocam os meus com delicadeza. Deposita alguns beijos leves, até que a ponta da sua língua roça na minha boca, fazendo com que eu dê passagem pra sentir seu toque mais profundo. É um beijo lento, suave, carinhoso, que quando termina ainda me deixa de olhos fechados.
— Será que a gente pode ficar aqui mais uma semana, pelo menos? — ele sussurra e eu dou uma risada rápida.
— Quem dera...
— Bom demais ter você todinha pra mim o dia inteiro. Não quero outra vida.
Ficamos na praia até o sol sumir no mar, depois voltamos devagar para a casa de Natália. Amanhã ficaríamos apenas na piscina, então foi nossa despedida. Quando chegamos lá, minha amiga e Gabriel já estavam na maior pegação e Rodrigo da uma tossida alta para provocá-los. Eles riem e resolvem sair, seguindo-nos até a cozinha.
Preparamos algumas pizzas dessa vez e quando chega a hora da sobremesa, Natália pega outro pote de sorvete. Ela se dirige até o armário, fica um tempo parecendo estar procurando algo, até que comenta:
— Eu jurava que tinha uma calda de caramelo aqui, alguém pegou?
Nesse momento, o olhar de Rodrigo encontra o meu e disfarçamos um sorriso, mas seu primo parece perceber, pois diz:
— Xiii, Nat, acho que podem ter plagiado nossa ideia, mas é só uma suspeita, longe de mim insinuar algo.
Minha amiga olha para mim e Rodrigo, fazendo uma expressão de choque engraçada.
— Rodrigo, o que você está fazendo com minha amiga, hein? Ela é uma garota pura e inocente! — comenta.
— Ai, Natália, para com isso! — digo rindo.
— A gente só quis tomar mais sorvete depois, ué. — Rodrigo comenta — Como vocês levaram a calda de chocolate, tivemos que usar a de caramelo, mas a Bela adorou, não é? — pergunta para mim — Disse que achou muito mais gostosa.
Ele tenta disfarçar, mas seu tom malicioso arranca gargalhadas de Natália e Gabriel e eu tenho certeza que fico bem vermelha, mas acabo rindo também. As lembranças dele derramando a calda em certa parte de sua anatomia e me pedindo pra provar, ele também passando nos meus seios e lambendo com vontade invadem minha mente e tenho vontade de fazer tudo de novo. Rodrigo parece sentir o mesmo, pois me olha de um jeito intenso e mal ouve Gabriel o chamando.
— Acorda, cara! — o primo diz.
— Que é, porra? — Rodrigo finalmente responde.
— Vamos jogar Imagem & Ação?
Aceitamos o convite e passamos as próximas horas jogando na varanda, entre muitas risadas. Quando começo a bocejar, Rodrigo comenta:
— Minha mulher tá com sono, preciso fazer alguma coisa!
Natália e Gabriel riem e Rodrigo fala baixinho no meu ouvido:
— Nossa última noite aqui, a senhorita não invente de dormir cedo.
Dou risada e acabamos nos despedindo dos nossos amigos, que também parecem cansados. Quando entramos no quarto, Rodrigo puxa minha cintura e logo me dá um beijo na boca, sua língua já reivindicando espaço. Retribuo com a mesma intensidade e sinto seus dedos nas minhas costas puxando o laço do meu biquíni.
Quando a peça se solta, ele a tira e seus lábios seguem para meus seios. Eu jogo minha cabeça para trás com um gemido e minhas pernas perdem a sustentação, fazendo com que ele precise me segurar com força. Aperto os ombros dele, que comenta com uma voz rouca:
— Perdeu o sono agora?
Eu apenas assinto e ele da um risinho. Tiro meu shortinho e, sem desviar os olhos dos meus, ele leva as mãos até as laterais do meu corpo e desamarra a parte de baixo do meu biquíni. Seu olhar desce para me observar nua e ele diz:
— Tão lindas essas marquinhas... você é toda linda, Bela.
Rodrigo leva sua mão até seu membro duro, ainda dentro da bermuda e o aperta, dando um gemido.
— Tira... — peço.
— Tiro... tiro tudinho pra você. — ele diz com a voz pesada de desejo.
Seguimos para a cama e ele pega a calda de caramelo que estava em cima da cabeceira. Tira a tampa e começa a espalhar sem pressa pelo meu corpo, deixando um rastro que começa nos meus seios e desce até o interior de uma coxa. Quando sinto sua língua quente na minha pele, sugando tudo, gemo e me contorço de prazer.
— Quero fazer com você. — digo quando ele termina.
Ele deita e sento em cima das suas pernas, logo abaixo do quadril. Jogo o restante da calda por seu peitoral, barriga e antes de chegar à sua ereção, o produto acaba.
— Ops... — digo.
— Sacanagem... — ele comenta.
Minha língua inicia o passeio pelo corpo dele e a falta da calda não é um empecilho para que eu faça o que ele tanto espera. O que antes era algo que eu fazia meio que por obrigação, com Rodrigo faço porque sinto realmente vontade de dar esse prazer a ele. Saber que o deixo louco ao sentir minha boca faz com que eu me sinta poderosa, nunca imaginei que sentiria tanto tesão com esse ato.
Depois de mais algum tempo dando e recebendo prazer, fomos ao chuveiro, pois ainda estávamos meio lambuzados com a calda de caramelo. Já na cama novamente, algum tempo depois, ele diz:
— Vou sentir falta de dormir com você, a gente precisa voltar algum dia.
Nós realmente voltamos enquanto namorávamos, mas nunca tive coragem de retornar à Palmeiras quando não estávamos mais juntos.
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