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Capítulo 01

Fazia tempo que Elon não se sentia tão eufórico. Mal havia conseguido pregar o olho depois do casamento de seus amigos e lá se iam mais de 24 horas sem dormir. Alex e Juliana, assim como Zyan e Corina, estavam casados e cada casal havia embarcado para sua lua de mel, deixando-o no encargo de zelar por Francisca e Milena, depois de ter se dedicado quase à exaustão para produzir ao lado de Arlo o casamento duplo do século. As colunas de fofocas estavam tomadas por fotografias dos noivos e dos convidados. Também pudera um dos astros do futebol havia se casado e isso por si só já era notícia. Mas ia além disso, porque um dos maiores pugilistas brasileiros, apesar de aposentado do mundo das lutas, também havia se casado.

— Você não precisa ficar o tempo todo com a gente. – Francisca disse, exigindo sua atenção.

— Eu prometi! E hoje é domingo. – Elon a fitou, estava apreensivo com a ideia de deixá-las sozinhas para sair em busca de um amor do passado, depois de ter se comprometido com Alex de que cuidaria da filha e da avó de Juliana. Bem, ele não poderia chamar de amor do passado um encontro fugaz que não passou de um beijo, era exagerado, ele sabia; acontece que Desirée jamais deixou de povoar seus sonhos desde aquele dia em que se encontraram para logo em seguida se despedirem. E eles haviam se reencontrado para talvez terem uma história de verdade. — Dimas virá ficar com vocês, já que Arlo sumiu depois do casamento... Arlo seria uma companhia mais agradável, porque Dimas tem que fazer algumas análises de mercado e vai trazer o notebook junto.

Francisca sorriu e o tocou no braço para interrompê-lo. Ela havia aprendido a não teimar com aqueles garotos. Alex, Zyan, Elon, Dimas e Arlo eram como irmãos e agiam sempre com muita proteção com as mulheres que entravam para suas vidas, independentemente das razões que as levavam até eles. Era perfeito o elo que haviam criado para que todos sempre estivessem disponíveis para ajudar quem precisasse. Eram como irmãos de um tipo diferente: o que os unia estava acima dos laços consanguíneos. O respeito que sentiam um pelo outro havia se solidificado conforme cresciam no orfanato para desejarem uma vida de menos abandono e mais prosperidade. Por isso juraram jamais se separarem e trabalharam para serem bem-sucedidos e ricos.

Alex Santos se tornou um astro do futebol e um dos jogadores mais bem pagos do mundo. E agora estava casado com uma mulher que merecia ser tratada como uma rainha.

Zyan Ribeiro usou os prêmios que ganhou como pugilista para abrir uma empresa de segurança que rapidamente se tornou referência no Brasil todo. E tal império agora ganharia um herdeiro à altura da mulher maravilhosa para quem devotava a vida.

Elon Valente se lançou no mundo da publicidade, depois de se aposentar como modelo, e se tornou o queridinho da propaganda, colecionando contratos milionários.

Dimas Cardoso era o gênio da matemática e das finanças, e trabalhar em um banco como estagiário só lhe aguçou a mente para abrir seu próprio negócio, acumulando seu primeiro milhão aos 26 como corretor de valores em um mercado ainda pouco explorado no Brasil.

Arlo Carvalho era o homem das festas e fez disso seu ganha pão ao se tornar o magnata do entretenimento com uma rede de boates e bares espalhados pelas principais capitais do país.

Francisca estava convicta de que sua neta Juliana havia tirado a sorte grande ao se casar com um deles. Alex deu a elas o direito de terem uma família de verdade. Recentemente havia chegado Corina, a quem Zyan amava incondicionalmente, não se importando com sua deficiência visual. E tudo indicava que Elon também encontraria sua cara metade; bastava ele não colocar os pés pelas mãos; e agir com um pouco de calma lhe traria vantagens.

— Você não deveria ficar tão ansioso – ela o aconselhou. — A moça não vai desaparecer de novo.

— Ela já desapareceu uma vez, Dona Francisca. – Elon a lembrou. — E levou anos para retornar.

Desde que a reencontrou na festa de casamento não conseguia agir de outra forma, essa era a verdade. Era como se ela pudesse desaparecer de novo a qualquer momento, mesmo sabendo que precisava agir com mais calma para não a assustar. Desirée aceitou seu beijo, mas até que a razão exigiu que o afastasse. Eram estranhos, não podia negar. Um beijo trocado 12 anos antes não os aproximava a ponto de que ela não agisse com desconfiança. E não poderia julgá-la por isso.

— Juliana me mostrou sua francesinha. – Francisca riu ao perceber que a ruiva existia de verdade, e era tão linda quanto Elon a descrevia. — Ela é linda demais – disse quando o notou distraído. Desde que a encontrou na festa de casamento dos amigos, era como se ele estivesse vivendo em uma espécie de realidade paralela.

— Desirée é maravilhosa – Elon a elogiou ao lembrar-se da mulher em que havia se transformado. Ele sempre desconfiou que ela era alguns anos mais velha, pouca coisa. — E aceitou sair comigo. – Ele passou as mãos pelos fios loiros, desalinhando-os. — A senhora pode não acreditar, mas estou nervoso como se estivesse indo para encontrar minha primeira namorada – confidenciou.

Francisca o abraçou e o beijou no rosto, passando as mãos pelas lapelas do blazer para tirar alguns fiapos.

— Não deixa de ser um primeiro encontro, não é mesmo? Um que você desejou muito. E vai dar tudo certo. Vai com Deus, meu filho! E não se preocupe que logo Dimas vai chegar para ficar conosco. Aproveite a noite para conquistá-la – aconselhou.

Anoitecia quando Elon entrou no carro para ir para o Centro. Dimas chegaria dentro de poucos minutos com a garantia de que passaria a noite na mansão de Alex, assim ele não precisava se preocupar com a hora e poderia se dedicar à Desirée. Havia sido um milagre que ela tivesse aceitado sair com ele, mas precisava admitir que precisou usar de alguns subterfúgios para convencê-la de que se encontrassem. Ele teria passado para pegá-la, mas a francesa se demonstrou muito desconfiada para lhe dar o endereço. O que importava era que havia lembrado dele e isso já era algo positivo.

Enquanto dirigia, relembrou o gosto do beijo que deram, aquele frisson o envolveu para que jamais pudesse se esquecer do melhor beijo de sua vida, que era real como sempre acreditou que era, embora os amigos duvidassem.

Era incrível que ele tivesse provado que Desirée era real quando a avistou na noite anterior com sua câmera fotográfica, dedicando-se a registrar cada momento da noite que era especial para os amigos. Depois de beijá-la sem pedir licença para isso ou mesmo julgar pertinente que deveria seduzi-la antes, tentou pedir desculpas de um jeito diferente, convidando-a para sair. Obviamente que a mulher não lhe deu confiança e usou da educação para dispensá-lo. Insistente, Elon teve a ideia de convidá-la para uma reunião profissional. Ele era dono de uma agência de publicidade que precisava de fotógrafos e Desirée era uma, afinal.

Ao estacionar na frente do pub, seu coração ameaçou saltar pela boca ao avistá-la na porta. Ela usava um vestido preto que cobria os joelhos, mas que por ser mais justo, marcava suas curvas naturais. Os cabelos soltos haviam sido escovados e caíam sobre os ombros como se fossem uma cascata de luz. Havia sido o brilho de seus cabelos que o fisgara naquela primeira vez. Desirée sempre chamava a atenção de onde estava em razão das madeixas ruivas.

Haviam chegado praticamente juntos. Ela acenou assim que ele desembarcou da Ferrari vermelha e entregou a chave para o manobrista.

— Uau, uma Ferrari – ela soltou, estendo a mão para cumprimentá-lo. Elon precisou se controlar para não a estreitar nos braços e beijá-la na boca. O olhar dele caiu sobre os lábios dela e ela percebeu. — Você não está pensando em me beijar de novo, padrinho?!

Elon engoliu em seco ao sentir o pênis endurecer dentro da cueca. Ele precisava dar um jeito de conter os hormônios; era como se ele nunca tivesse ficado com uma mulher, coisa que ele costumava fazer muito, aliás.

— Vou tentar me controlar – ele prometeu, dando passagem para ela —, mas não vou negar que estou doido para beijá-la novamente.

A ruiva riu ao jogar os cabelos para trás de um jeito sedutor. E os olhos dele foram direto para os quadris, fazendo-o salivar. Desirée havia se transformado numa mulher atraente, que exalava sensualidade para fazer com que todos os homens voltassem os olhos para ela. E seu lado mais primitivo rugiu dentro dele, fazendo-o encará-los como se ele já tivesse conquistado o direito de ser seu par.

— Eu lembro do nosso primeiro beijo – ela admitiu quando eles pararam na frente do balcão à espera de um garçom para levá-los até a mesa reservada. — Você e seus amigos costumavam entrar de penetra nas festas de minha escola e, então, no baile da minha formatura, você se aproximou e nos beijamos.

— Eu a admirava de longe – contou Elon. — Nunca tinha visto uma garota tão linda.

Desirée sorriu diante do elogio.

— Você também era lindo – ela admitiu.

— Não sou mais? – ele perguntou, piscando para ela.

— Quem sou eu para dizer o contrário – ela deu de ombros, evitando o olhar dele. — O Brasil inteiro o considera um dos homens mais bonitos.

— Andou pesquisando sobre mim! – Elon afirmou, sentindo-se satisfeito que ela tenha se interessado em saber mais sobre ele.

— Não se vanglorie – ela o alertou. — Tenho por costume saber sobre a vida daqueles que me propõem negócios.

O garçom os levou até a mesa e Elon afastou a cadeira para que ela se sentasse, acomodando-se em seguida do outro lado.

— Preciso confessar algo, Elon – Desirée chamou a atenção dele e, pela primeira vez, o chamando pelo nome. — Aquele beijo que trocamos tantos anos antes, eu o permiti porque havia apostado com minhas amigas que beijaria o menino mais bonito do baile, mesmo ele sendo um penetra.

Elon sorriu e foi a vez de ela ficar encantada com o sorriso dele. Desirée não podia negar que estava diante de um homem charmoso e sedutor.

— Eu a procurei na festa do sábado seguinte – ele confessou. — E na outra e na outra, até que acabei desistindo. Queria ficar com você.

— Aquele baile em que você entrou de penetra não era apenas o meu baile de formatura no ensino médio, mas também foi minha festa de despedida do Brasil. Meu pai foi transferido e nos mudamos para Portugal. Foi ser embaixador lá – ela contou. — Eu fiquei seis meses por lá, e depois fui morar em Paris, para cursar jornalismo.

— Você é jornalista? – ele perguntou.

— Sou sim – ela confirmou —, mas decidi abandonar a profissão para me dedicar à fotografia, uma de minhas paixões. – Elon não ousava piscar para não a interromper, estava sendo mágico descobrir cada detalhe de sua vida, encher de significado as recordações que nunca passaram de um beijo. ­— O que foi? – ela o questionou quando notou que a olhava com segundas intenções.

— Não foi nada! – ele respondeu. — Estou apenas prestando atenção no que está me falando. — Relaxou na cadeira e a olhou por cima do vasinho que enfeitava a mesa e que lembrava um candelabro. — Por que abandonou o jornalismo?

Desirée olhou para o lado e para fingir que não havia ficado desconfortável com a pergunta, estralou os dedos para chamar o garçom.

— Devíamos pedir algo para beber – ela começou a olhar o cardápio.

Foi então que Elon soube que Desirée estava empenhada em esconder-se dele e talvez do mundo, mas que isso não seria um empecilho se ela pudesse confiar nele. E ele se dedicaria para conquistar sua confiança.

Ou não se chamava Elon Valente.  

***

Aqui você apenas encontra uma amostra da história. 

O Amor em um Beijo está disponível em formato e-book na Amazon e Kindle Unlimited:

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