Capítulo 56
Emmett Lewis
Acordo sentindo uma claridade muito forte em meu rosto, abro os olhos e percebo que acabei deixando as cortinas abertas.
Pois é, ontem não pensei em nada a não ser fazer amor com a mulher da minha vida.
Me viro de lado, mas tenho uma surpresa quando não a vejo ao meu lado, franzo o cenho estranhando, pois queria acorda-la com um delicioso café da manhã.
Percebo que a casa está um silêncio, então decido me levantar e procura-la, pois não gostei da ideia de acordar sozinho na cama.
Me levanto e pego um short que deixei aqui na manhã de ontem, meu celular vibra e é uma mensagem do Edward.
"Preciso conversar com você, é urgente! "
Fazia um tempo que eu não o via, e agora ele está querendo conversar, com certeza aconteceu alguma coisa e pelo visto bem seria.
Deixo o celular no criado mudo e observo que as roupas dela ainda estão jogadas aqui.
Sorrio com as lembranças da nossa noite anterior, e quando puxo o lençol para tentar arrumar a cama, fico um pouco aflito.
Sangue?
Como assim?
Deixo tudo para lá e saio do quarto, sentindo o cheiro de café recém feito, ou seja, ela está na cozinha.
Antes de ir ver o que ela está fazendo, decido fazer minha higiene matinal para depois conversar com ela.
Depois de alguns minutos no banho, vou caminhando lentamente até a cozinha e a vejo encostada na pia com o celular no ouvido.
Acho que deve estar falando com alguma das meninas ou seus colegas de apartamento.
A abraço por trás e ela solta um gritinho em surpresa.
Rapidamente se despede de quem quer que fosse no telefone e se vira para mim, com um sorriso lindo no rosto.
— Bom dia. — Diz, alisando meu rosto. — Minha intenção era levar o café até lá.
Sorrio, vendo a bandeja montada e obviamente, o celular deve ter atrapalhado seus planos.
— Engraçado, eu tive a mesma ideia! — Exclamo, a puxando para mais perto, lhe dando um beijo.
Percebo que ela tenta intensificar o beijo e começa a alisar os meus braços e peito nu.
O fato de tê-la agora é bastante tentador, mas lembro do sangue que vi no lençol e a afasto de leve.
Ela franze o cenho e cruza os braços, fazendo bico.
— Foi tão ruim assim? — Diz, batendo o pé, e eu gargalho.
Mulheres!
— Foi maravilhoso, mas agora estou com receio. — Confesso e ela se aproxima, alisando meu rosto.
— Então qual é o problema? — Pergunta, alisando minha nuca, a safada já sabe o meu ponto franco.
— Vi sangue no lençol. — Revelo, meu corpo arrepiado com a leve caricia que ela insiste em continuar fazendo.
E de repente ela gargalha e eu fico sem entender.
— Isso é normal, seu bobo! — Exclama, me abraçando. — Tem garotas que sangram na primeira vez.
— Fico mais aliviado em saber que eu não lhe machuquei.
Ela sorri e me beija.
Em seguida passamos a tomar o nosso café e confesso que não irei conseguir viver sem ela ao meu lado.
Já eram quase 14h da tarde, quando sai de casa e vim me encontrar com o Edward.
Pois o mesmo não parou de me ligar até que eu viesse aqui na praça, onde costumávamos ficar na época da escola.
— Cara, eu sei que te perturbei muito, mas eu preciso contar para alguém e só pode ser você. — Fala e se senta no banco.
— Perturbou e ainda atrapalhou minha manhã deliciosa com a minha namorada. — Digo, não fazendo questão de demonstrar a minha irritação. — Espero que o assunto seja sério.
Ele suspira, e pela primeira vez na vida noto que o mesmo parece desesperado, mas mesmo assim está tentando se controlar.
— Acho que engravidei a gata arisca! — Exclama, e eu franzo o cenho estranhando, pois ele sempre foi responsável em relação a isso.
— Me explica isso direito. — Peço, e ele respira fundo.
— Lembra que eu comentei que estava afim de uma garota? — Diz, e caço na memória o dia em que ele confessou que estava afim da ruiva maluca, mas que não sabia como chegar nela. — Eu saí com ela ontem e agente transou sem proteção.
Fico chocado com a informação, então ele conseguiu sair com a ruiva maluca e agora ela pode estar gravida dele.
— Por acaso ainda é a ruiva? — Perguntei, apenas para confirmar, pois ele troca de mulher assim como troca de roupa.
— É.
Não consigo segurar uma risada, e ele me dá um tapa no ombro.
— Não estou achando graça!
— Desculpa, é que essa ruiva era uma pedra no meu sapato, mas que bom que vocês estão se acertando. — Digo, e ele me olha como se eu tivesse falando absurdos.
— Nós não estamos juntos, foi apenas uma transa.
— Mas agora tem um possível bebê a caminho. — Digo, e ele engole em seco.
— Eu posso assumir a criança, mas cada um vivendo sua vida. — Afirma, taxativo.
Pois é, Edward também tem uma história parecida com a de Caio, mas a única diferença entre eles, foi que a Luana usou ele para fazer ciúmes a um outro cara que estudava com agente na escola e quando conseguiu, o deixou.
E isso até hoje mexe com ele, pois ele chegou a pedi-la em casamento dois dias antes dela fugir com o outro cara.
Isso ficou gravado em sua mente e até hoje ele não quer saber de relacionamentos e nem casar.
Não tiro sua razão, mas tenho fé que assim como o Caio, ele também pode se entender com essa ruiva maluca e quem sabe essa criança não seja um sinal de redenção.
Para fazê-lo entender que nada acontece duas vezes do mesmo jeito.
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Beijos e até o próximo capítulo...
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