Ashley Marshall

 E pela primeira vez na minha vida eu estava me sentindo feliz, mesmo com toda aquela situação com a Charllotte.

 Pois era tudo o que eu mais temia que acontecesse, mas pelo menos eu tinha o apoio das meninas e isso era o que bastava no momento.

— O que você quer fazer agora? — Emmett pergunta, me tirando dos meus devaneios.

— Eu adoraria ir para a sua casa. — Digo, e ele sorri.

 Pois é, estávamos ainda parados no estacionamento da faculdade, pois ele ainda estava pensando no que iriamos fazer agora.

— Por acaso você contou para os seus colegas de quarto que está namorando? — Perguntou, e foi a minha vez de sorri.

— Sim, e eles ficaram bem felizes.

 É Tomás e Alana ficaram bem eufóricos quando eu contei sobre o Emmett, e até resolveram comemorar, mas eu não estava afim de comemorações por enquanto.

 Já eram quase 13h da tarde quando chegamos no apartamento dele, e assim que nós entramos, percebo que ele estava um pouco sério demais para quem estava sorrindo minutos atrás.

— Nossa, você ficou sério de repente. — Digo, e ele suspira, era como se ele quisesse me falar algo.

— Lembra que me atrasei hoje de manhã. — Diz, e eu assinto, então ele continua. — A Charllotte apareceu aqui.

 Franzo o cenho com sua revelação, pois não esperava isso dela.

— Estou chocada! — Exclamo, e ele se aproxima mais de mim. — Nunca pensei que ela fosse se humilhar desse jeito.

— Sabe, ela está agindo como se eu e ela tivéssemos tido algo. — Conta, e assim nos sentamos no sofá.

 Assinto, e sem ao menos perceber estou alisando seus cabelos macios, e ele fecha os olhos, gostando do carinho que estou fazendo.

— Isso é muito relaxante. — Diz, e eu sorrio.

 E de repente me pego lembrando da minha conversa com as meninas sobre a nossa vida sexual, coisa que não costumávamos fazer até encontrarmos esses meninos, que de algum modo conseguiu mexer com o nosso psicológico.

 Não sei como ter esse contato mais íntimo com ele, apesar de que ele já tentou avançar comigo, mas eu conseguir me esquivar antes que eu pudesse ceder.

Por que eu iria.

 Fico perdida em suas expressões tranquilas, e é nesse momento que paro as caricias e puxo seu rosto para um beijo, e sinto aquela vontade de toca-lo, mas me controlo, pois isso pode nos levar a um caminho que eu ainda não estou preparada e assim que sinto suas mãos levantando a minha blusa eu o afasto e me levanto rapidamente.

— Amor, é a segunda vez que você foge de mim! — Exclama, se levantando e vindo até mim.

— Eu não estou fugindo. — Digo, com a mão passeando em seu peitoral por cima do tecido da camisa.

 Ficamos nos encarando por alguns segundos, até ele me agarrar pela cintura e começa a beijar o meu pescoço, me deixando completamente louca.

 E sem perceber estamos de volta no sofá, me sento em seu colo e voltamos a nos beijar apaixonadamente.

 Sei que estou ultrapassando meus próprios limites, mas ao mesmo tempo quero poder toca-lo e saber como é essa sensação de excitação que as meninas tanto falam.

 E sem pensar levo minhas mãos na barra da sua camisa e vou levantando aos poucos, apenas para sentir seu abdômen bem definido e esse meu simples ato, o faz interromper o beijo e simplesmente me encarar.

— O que estais fazendo? — Pergunta, alisando meus cabelos.

— Estou apenas sentindo.

— Não te entendo! — Exclama, e eu passo a mão em seu rosto. — Uma hora você foge e outra você quer.

Suspiro, e passo a encara-lo, eu preciso dizer.

— Posso te contar uma coisa? — Pergunto, e ele assente. — Eu ainda sou virgem.

 Ele permanece em silêncio, mas não quebra o nosso contato visual.

 Eu continuo alisando seu rosto lhe encarando profundamente, até que ele sorri.

— Eu não esperava por isso. — Confessa, e é a minha vez de sorri.

— Eu percebi.

— Mas olha, relaxa. — Diz, me abraçando. — Posso esperar.

 Assinto, e continuamos sentados bem agarradinhos naquele sofá lindo e macio.

 Horas mais tarde, estávamos vendo uma comedia romântica e comendo muitas pipocas.

 Emmett pode ter essa cara de Bad Boy rebelde, mas ele sabe ser romântico nas horas apropriadas, além de ser um safado quando quer.

 Depois da minha revelação, ele até que conseguiu se controlar, mas sei que no fundo ele está bem eufórico, pois a ideia de ser o meu primeiro foi o que o deixou mais convencido do que já é.

 E confesso que até gosto um pouco desse lado convencido dele, pois sei que o que ele sente por mim é verdadeiro, e isso me deixa mais segura para pode me entregar a ele totalmente.

 E eu sei que quando acontecer vai ser especial.

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Beijos e até o próximo capítulo...