Emmett Lewis

 Já eram quase 7h da manhã quando meu celular vibrou em cima da cômoda e eu dei um sorriso, pois ia ser a primeira vez que eu iria busca-la para irmos para a faculdade juntos.

 Eu estava me sentindo o homem mais feliz desse mundo.

 E foi essa felicidade que me motivou a levantar e ir direto para o banheiro, pois eu não queria me atrasar.

 Assim que terminei o banho e me arrumei, fui até a cozinha para preparar meu sanduíche, pois eu comeria no caminho.

 Estava muito ansioso para ver a minha namorada.

 Pois é, achei mesmo que ela nunca fosse ceder aos nossos sentimentos, pois ela preferia pensar no que as amigas iriam pensar dela, depois que descobrissem o nosso envolvimento.

 Confesso que gostei de ver como a Charllotte reagiu quando nos viu, para mim foi um alivio pois eu não queria mais me esconder.

 Sei que passei alguns dias sem me aproximar da Ashley depois dela ter negado o meu pedido, mas só fiz isso para que ela pensasse um pouco e visse o erro que estava cometendo.

 Já estava na garagem entrando no carro, quando avistei aquela ruiva maluca na frente do prédio, ela parecia discutir com o porteiro que estava de plantão hoje.

 Revirei os olhos e resolvi ir até lá para saber o que ela queria aqui.

— Pode deixar, eu resolvo. — Digo, e o porteiro assente.

 Percebi que ele já estava cansado de discutir.

 Fiquei parado de braços cruzados, apenas esperando ela falar alguma coisa.

— Olha eu só vim conversar! — Exclamou, e passou as mãos pelo cabelo.

— Não temos nada para conversar. — Respondo seco, e ela suspira.

— Por que ela?

 Não consegui conter o riso e ela revirou os olhos.

— Isso não é da sua conta, e se me der licença. — Digo, e lhe dou as costas.

 Como se não fosse possível, ela puxou minha camisa, e se colocou na minha frente.

— Eu não nasci para ser rejeitada!

— Garota, eu nem se quer falava com você. — Digo, e lhe afasto com delicadeza para longe de mim.

  E assim que olhei o relógio em meu pulso vi que estava um pouco atrasado.

  Vendo que eu não iria lhe dar mais atenção, ela decidiu ir embora, para a minha alegria.

  E assim entrei no carro e fui até o apartamento da Ashley.

— Eu estava sentindo que você iria se atrasar. — Diz ela, assim que entra no carro.

 Esperei a mesma se acomodar e assim que o fez, puxei seu rosto para mim e lhe dei um beijo gostoso.

 E assim que a soltei, ela me deu um tapa no ombro.

— Você quer me matar. — Diz, rindo. — Quase fico sem ar.

 Sorri, e dou partida em direção a faculdade, pois já são quase 8h15 da manhã.

 E assim que chegamos, notei que a mesma estava tensa, olhando fixamente para um banco no pátio da faculdade, onde havia três meninas.

— Suas amigas? — Perguntei, passando a mão em seus lindos cabelos negros.

— Ainda não sei.

 Suspirei, pois pelo que parecia, ela ainda não tinha encarado as suas amigas.

— Elas não podem te julgar! — Exclamei e a mesma assentiu, sorrindo para mim. — Vamos lá?

 Fiquei feliz quando aceitou sair do carro comigo e caminhamos de mãos dadas até onde estavam as suas amigas.

 E para a nossa surpresa, todas elas sorriram em nossa direção como se estivessem felizes em nos ver.

Era o que eu esperava.

— Vocês fazem um belo casal. — Disse a morena de cabelo cacheado, a mesma que Joey está se envolvendo.

 Assentimos, mas eu ainda notava uma tensão sobre ela, era como se ela esperasse por alguma coisa.

— Temos que comemorar isso! — Exclama a loira, sentada ao lado da Júlia.

— Gente, não precisa. — Ashley se pronuncia, e percebo Júlia vindo até nós.

— Amiga, você merece ser feliz. — Diz Júlia, lhe dando um abraço e depois olha para mim. — Cuida dela.

— Com todo prazer! — Respondo, e as meninas ficam bem eufóricas quando me aproximo dela e a abraço pela cintura.

 Ficamos ali sentados conversando animadamente, pude conhecer melhor as meninas e saber seus devidos nomes até que Joey e Caio chegam e se sentam conosco.

 Joey não perde tempo para ficar ao lado de sua namorada, pois é ele não havia nos contado, fiquei feliz por ele.

 Depois de um tempo, percebi os olhares de Caio para Giselly, e não entendi quando a mesma pareceu não saber quem ele era.

Como assim?

 Eles conversaram e agora estão fingindo que não se conhecem, Caio nota a minha confusão e faz sinal para que eu o siga.

— Vou falar com o Caio ali e já volto. — Sussurro em seu ouvido, e ela assente.

 Assim me afasto e vou até ele.

— Lembra que eu te disse que ela estava bêbada? — Afirma, e eu assinto. — Ela não se lembra de nada.

 Fiquei chocado com a revelação, não sabia sobre esse detalhe.

— Ela bebeu tanto assim? — Perguntei, chocado.

 Ele assente, e pelo que entendi, se ele não tivesse chegado e puxado conversa, ela teria bebido ainda mais.

O que prejudicaria sua saúde.

 Mais o que eu não pude deixar de perceber foi o jeito que ele a olhava, era como se sentisse algo.

 Se eu não conhecesse bem o meu amigo, diria até que ele está encantado pela loira.

Mais sei que ele nunca admitirá isso.

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Beijos e até o próximo capítulo...