Capítulo 26
Caio McKinnon
Já se passava das 8h da manhã quando meu celular vibrou em cima do criado mudo, era uma mensagem do Emmett.
"Precisamos nos encontrar, quero saber sobre o que você descobriu. "
Eu sabia que não seria fácil, pois os meninos costumavam andar conosco, mas notei que Emmett estava fugindo deles, e era óbvio que eu queria saber o porquê.
Depois daquela conversa com a Giselly, levei a mesma para sua casa ao perceber que ela tinha adormecido no meu ombro.
Peguei sua bolsa e passei seu braço em volta do meu ombro, para carrega-la e tentar leva-la até sua casa.
Eu não fazia a menor ideia de onde ficava sua casa, por isso tentei acorda-la para que ela me falasse onde morava que eu a levaria até lá.
Ela balbuciou o nome do bairro e para a minha surpresa era o mesmo onde Edward morava, logo me certifiquei de chamar um Uber, pois eu não costumo dirigir.
Já havia se passado alguns minutos, até o carro chegar e irmos até o bairro indicado, mas quando chegamos, eu não fazia ideia de onde ficava sua casa.
E assim que o carro estacionou em frente de uma praça, ela logo apontou em direção a um pequeno Kitnet que ficava um pouco próximo daquele lugar.
Descemos do Uber e encontrei a chave de sua casa, abri e a ajeitei em sua cama.
Em seguida encontrei um caderno, arranquei uma folha e escrevi um bilhete para ela.
" Sei que você pode não se lembrar de mim, mas mesmo assim eu te trouxe para casa ontem, você não estava bem. "
Do jeito que ela estava não iria se lembrar de nada.
Confesso que achei perfeito, pois ela nunca iria saber que eu conversei com ela sobre sua amiga.
Isso evitaria certos problemas.
Depois de tomar um banho e comer uma fruta, decide correr um pouco.
Sempre gostei de praticar exercícios, mas fazia um tempo que eu não praticava corrida.
Sai de casa e dei início a minha corrida matinal, mas algo me fez mudar o percurso.
Queria passar em frente à casa dela, na esperança de lhe ver, pois eu havia ficado muito preocupado com a quantidade de bebidas que ela havia tomado.
Logo um sentimento estranho começou a me invadir, e me fez lembrar de como ela estava frágil, mas afastei esses pensamentos quando recebi uma ligação do Edward.
— Fala, cara. — Digo assim que atendo sua ligação.
— Nossa, você está ofegante. — Disse ele, rindo. — Atrapalhei algo?
Com certeza pensou que eu estaria transando.
— Deixa de ser safado. — Falei, e me encostei num muro que tinha perto da praça. — Estou fazendo minha corrida matinal.
— Ah, eu estou na academia. — Disse ele. — Vai na boate esse fim de semana?
— É óbvio. — Respondi.
— Combinado. — Disse, e logo encerrou a chamada.
Encarei o visor e vi que eu não tinha respondido a mensagem do Emmett.
"Só me dizer onde que irei ao seu encontro. "
Depois de enviar minha resposta, coloquei meu celular no bolso e voltei a correr.
Já estava a alguns minutos correndo, e assim que cheguei perto do Kitnet dela, levantei meu capuz.
Não queria ser reconhecido.
Na medida em que me aproximava não reparei que estava concentrado olhando para baixo, e foi aí que alguém se esbarrou em mim.
Levantei os olhos para olhar e não acreditei no que vi.
Era ela.
— Desculpa. — Disse, me encarando.
— Sem problemas.
Respondi e segui meu caminho, pelo visto ela não me reconheceu, mas não pude deixar de notar seu semblante confuso.
Percebi que me analisou dos pés à cabeça, talvez sua mente tenha exibido flash da noite anterior.
Era normal aquilo acontecer, mas eu prefiro me apegar a esperança de que ela não se lembre de mim.
Foi um erro passar por aqui.
Depois disso voltei para casa e passei o resto daquela manha fazendo uns trabalhos da faculdade.
Odiava o curso de Direito, mas meu pai tinha esperanças de que um dia eu assumisse os negócios dele.
Coisa que eu não pretendia fazer.
Já eram quase 15h da tarde quando Emmett me ligou e pediu para que eu fosse no apartamento dele.
E é óbvio que o mesmo estava ansioso para saber o que foi que eu tinha descoberto em tão pouco tempo.
— Entra. — Disse ele, assim que toquei sua campainha.
— Cara, vou te falar. — Iniciei. — Foi muita sorte.
— Ok, não enrola.
Então comecei a contar o que aconteceu e como encontrei a Giselly.
— Então ela estava sozinha e alcoolizada! — Exclamou ele, surpreso. — E ela soltou alguma coisa?
— Sim, e não foram poucas. — Contei. — Charllote é a pedra no seu sapato.
Emmett franziu o cenho, parecendo não entender.
— Quem é Charllotte? — Perguntou, confuso. — E o que ela tem com isso?
— Ela é a ruiva.
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Beijos e até o próximo capítulo...
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