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Capítulo 19

POV Ludmilla

O relógio marcava 11h e Ludmilla já estava na frente da casa dos Gonçalves, a negra não conseguiu dormir, aquele beijo estava engasgado em sua garganta e mesmo sabendo que Brunna não correspondeu, ela havia colaborado para que o enfermeiro criasse expectativas, ainda que isso não justificasse beijar alguém sem seu consentimento. 

Jorge: - Bom dia Ludmilla, entre! - Deu passagem para a nora.

Mia: - Oi Lud, você não tem se alimentado direito né? - Percebeu o abatimento da negra que corou. - Soube das suas saídas noturnas, que chega quase sempre bêbada e mau dorme pois logo precisa estar disponível para as crianças. - Suspirou. - Hoje eu estou sem tempo, mais vou visita-los ainda essa semana e quero conversar contigo e puxar sua orelha. - Passou pela nora visivelmente envergonhada, beijou seu rosto e saiu.

Jorge: - Brunna já vai descer. - Assentiu. - Mais o que Mirian falou é verdade, você precisa melhorar essa rotina, parece que está entrando em um beco sem saída.

Ludmilla: - Não está sendo fácil ficar sem ela... - Abaixou a cabeça. - Parece um pesadelo sem fim, todos os dias eu acordo na esperança disso terminar, ai passam semanas e nada.... - Suspirou. - E se ela nunca mais lembrar? Como vou viver sem sua filha? - Falou com lágrimas escapando por seu rosto.

Jorge: - Eu entendo. - Tentou consola-la. - Ontem conversei com a Brunna, acredito que ela está assustada e arrependida de tudo, porém fui firme e pontual. - Olhou para Ludmilla que ficou atenta ao que o sogro dizia. - Minha filha vai voltar a morar com vocês e só a receberei nesta casa se ela realmente estiver solteira, de papel passado.

Ludmilla: - Não pretendo dar o divórcio a ela! - Falou firme.

Jorge: - Jamais pensei que faria diferente disto, porém não sei até quando irá aguentar essa indiferença toda. - Deu-lhe um abraço de lado. - Você é um ser humano maravilhoso e tenho certeza que fará de tudo para reverter essa situação, espero que morando contigo, Brunna possa exercitar o cérebro a ponto de se lembrar do quão feliz vocês são.

Ludmilla: - Que os anjos digam amém! - Viu a esposa descer a escada, com uma cara nada boa, digamos que ela estava emburrada, típico de uma adolescente contrariada.

Jorge: - Brunna, deixa eu levar sua bolsa para o carro. - Pegou a mochila da mão da loira e deixou o casal a sós.

Um silêncio se instaurou naquela sala, até que Ludmilla resolveu puxar o assunto, já que Brunna iria voltar pra casa, ela não queria nada mal resolvido.

Ludmilla: - Bru.... É... Brunna! - Notou que a amada não se sentia confortável com o apelido carinhoso. - Eu sei que na sua cabeça, você não me deve satisfação nenhuma sobre o ocorrido ontem, porém eu necessito de respostas.

Brunna: - Faça as perguntas! - Cruzou os braços.

Ludmilla: - Você e aquele idiota, estavam tendo um caso?

Brunna: - Caso?

Ludmilla: - Sim, é como chamamos quando alguém casada passa a ter um relacionando fora do casamento.

Brunna: - Eu não sou casa.... - Respirou fundo e repensou. - Ok, eu sou casada, não me sinto como tal, mais ainda assim, não estava tendo caso com ninguém.

Ludmilla: - E o que eu vi ontem?

Brunna: - Você viu um rapaz, que claramente se aproveitou da minha sonolência, para me roubar um beijo, pois eu já o tinha negado algumas vezes.

Ludmilla: - Então estavam saindo sempre?

Brunna: - Desde que recebi alta! - Pareceu pensar nas palavras. - Rogério se mostrou um bom amigo, era como eu o via, alguém com quem pudesse conversar, sem cobranças. Não estou apaixonada, tampouco envolvida por ele, na verdade a única coisa que sinto agora é raiva, pois homens não sabem ser amigos de mulheres! - Bufou e arrancou um breve sorriso de Ludmilla. - Do que está rindo?

Ludmilla: - Acho que alguém está começando a descobrir que mulheres valem muito a pena.

Brunna: - É...! Tem algo mais para perguntar? - Desconversou.

Ludmilla: - Não... - Se aproximou e viu a loira recuar. - Eu nunca mais quero presenciar o que vi ontem, você estava indefesa nos braços daquele canalha e por sorte eu cheguei.

Brunna: - Obrigada por me salvar.

Ludmilla: - Eu daria a minha vida pela sua Bru, te amo e vou te salvar sempre que precisar. - Olhou para a loira que se sentiu estranha com as palavras, Brunna poderia até mesmo ter gostado do que ouviu, mais não demonstraria.

Jorge entrou na casa, viu as duas conversando de forma civilizada e se tranquilizou, não queria que a filha sofresse com sua decisão, mais apostava que ela precisava conviver com Ludmilla e seus filhos para enfim se reencontrar e lembrar de tudo.

O casal se despediu do mais velho e entrou no carro, Brunna ainda estava muito confusa e preferiu se calar durante parte do caminho. Já Ludmilla, aproveitou o trânsito, para tentar passar confiança para a loira.

Ludmilla: - Bru, eu sei que pra você é estranho me ver te chamando assim, porém é o máximo que consigo, já que geralmente eu te chamo de amor, princesa... - Olhou para a amada que corou. - Por favor, não me peça pra te chamar de Brunna, não quero criar mais esta barreira entre nós!

Brunna: - Ok...

Ludmilla: - Sobre o que falamos na casa dos seus pais, quero que saiba que não vou te pressionar e nem forçar nada, você terá total liberdade pra ir onde desejar e fazer o que bem entender na mansão, afinal, ela também é sua.

Brunna: - Mansão? - Ludmilla sorriu, teria que fazer um breve resumo para a esposa.

Ludmilla: - Sim... Já ouviu falar do Condomínio Alphaville?

Brunna: - Claro, lá só tem casarão! 

Ludmilla: - Nós moramos lá!

Brunna: - Sério?

Ludmilla: - Sim... É uma linda mansão, compramos juntas e mobiliamos também! - Assentiu. - Sei que seus pais e Larissa te falaram algumas coisas sobre a vida que você infelizmente não se lembra e eu quero repassar uns detalhes antes de chegarmos, tudo bem pra você?

Brunna: - Claro...

Ludmilla: - Temos 4 filhos, o mais velho se chama Lucas, o adotamos a 3 anos devido a morte de sua mãe e nossa amiga Madalena. - A voz ainda embargava. - Lucas nos chama de tias e é esperto, carinhoso e um verdadeiro irmão para os nosso trigêmeos.

Brunna: - Meu pai comentou deles, três de uma só vez né?!

Ludmilla: - Me lembro de desmaiar com a notícia. - Brunna olhou para a negra e achou graça no comentário. - Eles se chamam Perola, Michael e Jasmine, vão fazer 5 aninhos e são as criaturas mais sapecas e adoráveis que existe neste mundo.

Brunna: - Eles gostam de mim?

Ludmilla: - Te amam e estão morrendo de saudades! - Olhou para a loira. - Pérola é um doce e muito manhosa, vive grudada em todos, principalmente em ti e em Lucas... Michael e Jasmine são os nossos sapequinhas de plantão, vivem aprontando juntos, brigam, fazem as pazes, irritam a Pérola e por fim nos enchem de beijos para não ficarem de castigo.

Brunna: - E funciona?

Ludmilla: - Quase sempre... - Coçou a cabeça. - Contigo nunca e comigo sempre! - Sorriu.

Brunna: - Entendi...

Ludmilla: - Temos alguns empregados... Pedro é o segurança e sempre fica na parte externa da casa, Nete é a nossa governanta, ela cozinha, auxilia as diaristas e o principal: nos enche de amor... E também tem a Dona Nelza, a babá das crianças, que acredito que se aposentará quando os nossos pequenos fizerem 5 anos, algo totalmente esperado, já que contratamos alguém com mais idade!

Brunna: - E por que fizemos isso?

Ludmilla: - Você preferiu alguém com experiência, casada e que fosse hétero. 

Brunna: - Mais eu já não tinha deixado de ser preconceituosa? - Olhou para a negra sem entender.

Ludmilla: - E deixou mesmo, porém disse que esses eram os requisitos para que ninguém desse em cima de mim. - Segurou o riso pois a loira se espantou com a informação. 

Brunna: - Minha nossa!

Ludmilla: - Tudo bem... Ambas somos ciumentas e sabemos lidar com isso!

Brunna: - Algo mais?

Ludmilla: - Por enquanto é só, o resto você vai sentindo com o passar dos dias. - Assentiu.

Mais uns minutos no carro e enfim chegaram na portaria do Condomínio. 

Brunna: - Ludmilla. - Falou antes de entrar na mansão.

Ludmilla: - Oi...

Brunna: - Estou entrando em um território desconhecido e por mais que todos vocês me contem maravilhas, não é o que eu realmente sinto neste momento. - Assentiu. - Vou ficar as próximas 2 semanas aqui, tentando lembrar de nós, das crianças... 

Ludmilla: - O que quer dizer Bru?

Brunna: - Eu te pedi o divórcio.

Ludmilla: - Mais eu não darei! - Falou de forma decepcionada, parece que estava dando dois passos para trás novamente.

Brunna: - Eu imaginei...

Ludmilla: - Então?

Brunna: - 2 semanas nessa nova tentativa, e se não der certo, mesmo você dificultando, eu vou pegar o dinheiro que eu já sei que tenho e alugar uma casa até que as coisas se resolvam.

Ludmilla: - Você está me chateando com essa conversa...

Brunna: - Eu sei e lamento, mais é a minha maneira de dizer que não vou viver uma história que não conheço, só porque vocês acham que é o correto! - Falou seca. - Eu não me sinto parte deste contexto e não vou ficar infeliz para satisfazer ninguém, portanto, serão 2 semanas para me acostumar com as crianças e tentar lembrar de tudo, depois disso, se não der certo, vou morar sozinha e prometo continuar dando atenção aos nossos filhos, porém não posso me manter presa a você!

Ludmilla: - Que seja! - Fez um bico que não passou despercebido pela loira. - Vamos entrar!

Brunna: - Ei. - Segurou em seu braço. - Desculpe te fazer sofrer, eu me sinto péssima por isso.

Ludmlla: - Não faça então, fica comigo Bru! - Olhou para a amada sem esconder as lágrimas que caíam e se envergonhou por ser tão fraca perante a nova versão de sua esposa. - Vem, pela gritaria, eles já sabem que chegamos!

A negra deu a mão para a esposa, que hesitou porém segurou firme. Ao entrarem na mansão, os trigêmeos ficaram eufóricos com a presença de Brunna e ignoraram Ludmilla, a saudade era imensa e a alegria contagiou a loira de forma espontânea. 

De cara Brunna conseguiu identificar quem era quem, Pérola grudou em sua perna pedindo colo, Jasmine e Michael deram beijos nela e começaram a correr e comemorar pela casa, Lucas a abraçou forte e disse o quanto ela fazia falta.

Nete a pedido de Ludmilla, mostrou toda a casa para Brunna e depois cuidou de fazer seu prato preferido, dali em diante seria assim, todo dia uma tentativa de fazer ela se lembrar.

No cair da noite, depois de toda exaustão com as crianças, a loira precisava de uma banho quente e dormir por algumas horas.

Ludmilla: - Vejo que está cansada, preparei um banho na banheira pra ti, coloquei algumas ervas, vai ser bom pra relaxar! - Lhe estendeu o braço e a guiou até a suíte do casal. - Você dormirá aqui no nosso quarto e eu me viro em dos outros de hóspedes. - Assentiu. - Ali está o banheiro e daquele lado fica o seu closet... Tem roupas, fotos e memórias que possam te interessar....

Brunna: - Não queria te deslocar dessa forma.

Ludmilla: - Mais também não quer dormir comigo certo? - Viu a loira corar e sorriu. - Imaginei...

Brunna: - Obrigada por entender!

Ludmilla: - Não entendo, apenas aceito Bru, mesmo estando morrendo de saudades de tocar seu corpo, beijar sua boca e te amar incansavelmente, como tantas vezes fizemos aqui, nesta cama, e em todos os cantos que imaginar deste quarto.

Brunna: - É... - Engoliu seco. - Vou deixar a porta aberta caso precise pegar algo, não se preocupe pois tenho sono pesado.

Ludmilla: - Eu sei, dorme feito uma pedra mesmo! - Respirou fundo, talvez tivesse ali uma tensão sexual, porém a negra não queria se iludir. - Vou colocar as crianças pra dormir, amanhã quero que faça isso comigo, hoje consegui enrola-los dizendo que eles te cansaram demais e você já havia dormido.

Brunna: - Ah mais eu poderia ir, eles são tão adoráveis!

Ludmilla: - Um passo de cada vez amor, descanse! - Beijou a testa da amada que permaneceu intacta depois da palavra de carinho que ouviu e sequer foi capaz de contestar. - Boa noite Bru!

A primeira semana de Brunna na mansão passou como um flash, ela se inseriu na rotina das crianças e aos poucos foi entendendo o funcionamento da casa. Ludmilla por sua vez, resolveu trabalhar em home office para acompanhar melhor a evolução da esposa, o passar dos dias era dilacerante, porém a negra ainda tinha esperanças.

A negra não mais saiu na calada da noite como vinha fazendo, tampouco bebeu... Se ela precisava reconquistar o amor de sua vida, que fosse em sua melhor versão.

***

Beijos meu povoooooooooo!

Madrugadou e vou mimir, mais amanhã deve ter mais atualização!

Prometo que vou logo logo encerrar com essa angústia ok? Fiquem firmes e comentemmm!

Ahhh tem personagem que vai reaparecer rsrs!

Beijosssss

Avisem dos erros!





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