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Capítulo 18

POV Ludmilla


Casemiro levou Ludmilla para o lado de fora do quarto e a negra parecia anestesiada, o Doutor a guiou até o escritório e lhe ofereceu um copo de água.

Casemiro: - Se acalme...

Ludmilla: - Você está parecendo um disco arranhado, só sabe falar isso desde o dia que ela se internou aqui! - Falou brava. - A minha esposa não se lembra de mim, como isso é possível?

Casemiro: - Pode ser apenas uma confusão mental, já acionei os enfermeiros para realizarmos uma bateria de exames, você precisa ter paciência.

Ludmilla: - Ela não sabe quem eu sou Casemiro, isso só pode ser um pesadelo! - Colocou a mão sobre o rosto e sentiu lágrimas rolarem.

Silvana: - Oi filha! - Entrou no escritório acompanhada de Renato. - Pediram para sairmos, ela está realizando alguns exames.

Renato: - Doutor, a Brunna não se lembrou de nós, o que aconteceu?

Casemiro: - Só saberei após os exames, peço que aguardem os resultados por favor. - Assentiram.

As próximas horas pareciam não passar, Ludmilla e sua família esperavam no saguão, enquanto os Gonçalves davam atenção para a loira no quarto do hospital.

Brunno: - Oi... - Se aproximou temeroso.

Ludmilla: - Como ela esta?

Brunno: - Fisicamente parece estar tudo no lugar, mais....

Casemiro: - Os exames saíram e estão intactos, como o Brunno disse, fisicamente ela está ótima e neurologicamente não há nada que explique sua atual situação.

Ludmilla: - Como assim??

Casemiro: - O trauma sofrido por Brunna, fez ela apagar a memória recente.

Brunno: - Ela pensa que tem 15 anos e por isso te tratou daquele jeito, nessa idade a Brunna era muito preconceituosa com relacionamentos homo afetivos.

Ludmilla: - Não é possívelll! - Se escorou na parede.

Casemiro: - O inchaço cerebral não existe mais, tampouco qualquer coágulo se formou, é muito estranho, porém aceitável.

Renato: - Aceitável? Ela sequer sabe que tem filhos, que é casada e inclusive tem uma empresa de sucesso e você me diz que é aceitável? - Bufou.

Casemiro: - Eu entendo o espanto, mas sim, infelizmente alguns traumas carregam sequelas, que podem ser passageiras ou não...

Silvana: - Quer dizer que?

Casemiro: - Que a Brunna pode nunca se lembrar, como pode amanhã acordar se perguntando dos filhos, da esposa...

Renato: - Podemos pegar uma segunda opinião?

Casemiro: - Claro, ela ficará em observação hoje e amanhã já estará de alta.

Ludmilla: - Vou ligar para a Nete preparar algo especial para recebe-la. - Viu Jorge se aproximar.

Jorge: - Ludmilla, conversando com o Doutor e entendendo o que está acontecendo com a Brunna agora, quando ela sair daqui, irá voltar para onde ela acha que ainda mora.

Ludmilla: - Como é? - Cruzou os braços e franziu o cenho.

Jorge: - Nós iremos leva-la para a nossa casa, ela irá dormir no quarto dela e aos poucos vamos apresentando a parte da história que falta.

Casemiro: - Em casos de perca de memória, forçar o paciente pode fazer o trauma se agravar, o correto é inserir Brunna na vida que ela acha que têm e contar aos poucos os acontecimentos atuais, sem forçar ou pressionar, isso tem que acontecer naturalmente.

Ludmilla: - Sr. Jorge, eu mesma posso fazer isso!

Jorge: - Você não entendeu Ludmilla, ela não só não se lembra de ti, como abomina ter qualquer tipo de envolvimento com uma mulher. - Suspirou. - Demorou um tempo até nossa filha se aceitar e entender sobre o amor, teremos que recomeçar esse processo e se você a ama como diz amar, terá paciência o suficiente.

Ludmilla: - Eu posso ao menos ir junto? Passar um tempo lá com vocês.

Brunno: - Não Lud, sem forçar ou pressionar, entendeu?

Ludmilla: - Sim... - Abaixou a cabeça tentando disfarçar as lágrimas.

Casemiro: - Qualquer coisa estou a disposição, e como disse, podem buscar novas opiniões, porém garanto que a resposta, infelizmente, será a mesma. - Assentiram.

24hrs depois, Brunna teve alta e foi levada para a casa dos Gonçalves. 

POV Brunna


Alguns dias se passaram desde que Brunna se reinseriu na casa de seus pais. Mia e Jorge resolveram deixar a filha a vontade em seu quarto e ir contando aos poucos tudo que ela precisava saber. Um dos grandes baques foi perceber que ela não tinha mais 15 anos e que era dona de uma vida bem estruturada, além de claro, notar o quanto a tecnologia avançou.

 Brunna: - Nossa, esse tal de whatsapp é muito melhor que mensagem de texto.

Mia: - Você aprendeu rápido a mexer com isso, será que não é sua memória te recordando como usar a tecnologia?

Brunna: - Não sei, pode ser. - Sentou-se no braço do sofá e ficou dando sorrisos para o celular.

Mia: - O que tanto você ri pra esse telefone?

Brunna: - Mia, eu não sou de menor, certo? - Assentiu. - Então se eu for sair, não preciso mais de autorização né?

Mia: - Onde você quer chegar com esse papo?

Brunna: - O Enfermeiro Rogério está me chamando pra sair de novo.

Mia: - De novo?? Você já saiu com esse rapaz?

Brunna: - Ontem tomamos sorvete depois da consulta com o Dr. Casemiro.

Mia: - E por que não me contou?

Brunna: - Sei lá, não achei que precisava...

Mia: - Filha, senta aqui. - Puxou ela para o sofá. - Eu e seu pai já te contamos do acidente, da sua idade, da prisão do Bruno e mediante a essa informação, eu preciso te contar mais uma coisa.

Brunna: - Ah, não sei se quero saber... Sua cara não está nada boa Mia.

Mia: - Preste bastante atenção. - Olhou firme para a filha. - Você não é solteira, não pode sair por ai com um ou com outro, pois é casada.

Brunna: - Não vá me dizer que aquela louca do hospital...

Mia: - Ei tenha modos!

Brunna: - Mais Mia...

Mia: - Aquela moça é a Ludmilla e vocês são casadas.

Brunna: - Para de graça...

Mia: - Além de casada, vocês tem 4 filhos, 1 deles é adotado e os outros três são trigêmeos. - Viu a filha arregalar os olhos. - Sei que parece uma avalanche de informação, mais não acho certo você ficar saindo com outras pessoas, pode soar como traição e acredite, você jamais se perdoaria de perder aquela mulher.

Brunna: - Eu... Preciso ir mãe, marquei com o Rogério as 15h.

Mia: - Brunna, não ouviu o que eu acabei de dizer?

Brunna: - Ouvi e vou pensar nisso mais tarde, agora eu tô muito afim de ver um filme nesses cinemas modernos, nos falamos na volta! - Beijou o rosto da mãe e saiu correndo feito uma menina sapeca. 

A noite caiu e Rogério deixou Brunna em casa, ele tentou roubar-lhe um beijo, porém a informação que a loira recebeu mais cedo fez com que ela se esquivasse. Na cabeça dela era preciso resolver esse contratempo para poder viver sem o julgamento dos pais.

Jorge: - Brunna, isso não é postura de uma moça casada!

Brunna: - Eu gostaria de saber, em que momento vocês permitiram que eu me relacionasse com uma mulher?

Mia: - Nós não permitimos nada, você que entendeu que o amor não escolhe gênero, ele simplesmente acontece!

Brunna: - Poeta agora?

Brunno: - Ei pirralha, tenha mais respeito pelos nossos pais, você está aqui pois é melhor pra ti e para sua recuperação, pega leve nas piadinhas. - Viu a irmã abaixar a cabeça.

Mia: - A Ludmilla ligou hoje, na verdade ela liga todos os dias desde que você saiu do hospital.

Brunna: - O que ela quer?

Mia: - Quer vir ver você Brunna, trazer as crianças...

Brunna: - De jeito nenhum!

Jorge: - São seu filhos Brunna, você não pode ignora-los.

Brunna: - Eu ainda não entendi o que eu fiz com a minha vida, mais vocês prometeram ter paciência comigo. - Suspirou. - Hoje eu soube que sou casada e mãe, e como não me sinto nessa condição, não vou submeter essa moça e muito menos essas crianças a minha frieza.

Brunno: - Certo...

Brunna: - Preciso de um tempo, quero respirar e viver! 

Jorge: - Mirian, avise a Ludmilla que ainda não é o momento. - Assentiu. - Lhe daremos esse tempo, mais vamos continuar te monitorando mocinha. - Beijou sua testa e saiu.

---

Duas semanas se passaram desde que Brunna soube de Ludmilla e seus filhos, a loira fingia durante o dia que essa informação não lhe afetava, mais de noite a falta de memória a consumia em raiva e angustia... Ela via fotos, vídeos e lia alguns e-mails em busca de algo que lhe despertasse desse eterno transe, a loira parecia feliz ao lado daquela estranha mulher e isso ainda soava como loucura em sua mente.

Nesse tempo ela saiu mais 2 vezes com Rogério e embora o achasse charmoso, ainda não se sentia bem o suficiente para avançar a relação, ser amiga do enfermeiro lhe parecia mais convidativo do que qualquer outra coisa, ao menos com ele a loira podia desabafar e falar de seus medos sem ter olhos avaliativos sobre si... Rogério vinha sendo um ótimo amigo.

Brunno: - Sua esposa me ligou de novo Bru...

Brunna: - Ah não, eu já disse pra você o que eu quero!

Brunno: - Acho muito prematuro, faz quase 1 mês que você saiu do hospital e já está tomando uma decisão dessa.

Brunna: - Eu não me sinto casada, portanto prefiro não estar! - Falou simples.

Brunno: - Nossos pais vão te matar quando descobrirem que deu entrada no divórcio.

Brunna: - A Ludmilla já deve ter recebido os papéis, quero me ver livre desse casamento para depois conhecer os meus filhos... Nossa que estranho falar assim, pareço velha!

Brunno: - Não precisa disso para ver as crianças, elas estão morrendo de saudades de você!

Brunna: - Tenho medo...

Brunno: - De que?

Brunna: - Delas me fazerem mudar de ideia referente a outra mãe delas. - Suspirou. - Eu realmente não sei como fui me casar, mais não tenho certeza se quero descobrir.

Brunno: - Está agindo como uma adolescente Brunna, e você querendo ou não, já passou dessa fase! - Bufou. - Para de ser inconsequente! - Saiu e deixou a irmã pensativa.

---

Mia: - Onde vai linda desse jeito?

Brunna: - O Rogério me chamou pra jantar.

Mia: - Esse rapaz precisa parar de te perseguir!

Brunna: - Oxi mia, que viagem hen! - Beijou o rosto da mãe e saiu. - Não me espere, vou virar a noite!

Durante o jantar, Rogério tentou beijar Brunna por diversas vezes, porém sem sucesso. Foi então que convidou a loira para curtir uma balada na intenção de que o álcool poderia encorajá-la, já que as intenções dele eram bem diferentes das dela.

Rogério: - Toma essa tequila Bru, você vai curtir, eu prometo!

Brunna: - Melhor não amigo, e se eu ficar bêbada?

Rogério: - Eu te levo pra casa, relaxa! - Abraçou a loira pela cintura que desfez o contato e virou a dose de tequila como o enfermeiro pediu. 

Brunna: - Credoooo, isso é horrível. - Pegou um copo de água e bebeu por completo. - Vamos pra pista, eu não quero beber mais nada, só vou dançar mesmo! - Puxou Rogério que mesmo a contragosto a acompanhou.

Mais algumas horas ali e Brunna parecia incansável, ela curtia todos os ritmos e desviava de qualquer cantada que recebia tanto de homens, como de mulheres. Rogério encarou tudo aquilo com muito tédio e aproveitou a distração da loira para ficar com algumas garotas da balada já que seu alvo estava negando fogo. 

Brunna: - Nossa, estou exausta, será que podemos ir embora? - Questionou o amigo que parecia estar embriagado.

Rogério: - Vamos logo, tô cansado e isso aqui nem rendeu!

Durante o trajeto Brunna capotou e Rogério pareceu se irritar ainda mais com essa atitude. Ao chegar na casa dos Gonçalves o enfermeiro saiu do carro e deu a volta para abrir a porta.

Rogério: - Acorda Brunna, já chegamos. - Puxou a loira para si que acordou assustada com o contato tão próximo entre seus corpos. - Vou pegar minha recompensa por essa noite chata, e vai ser agora. - Agarrou Brunna com mais força e encostou seus lábios com rapidez.

Brunna: - Me larga. - Se debateu nos braços do enfermeiro tentando afasta-lo.

Ludmilla: - VOCÊ NÃO ESCUTOU ELA PEDINDO PARA SOLTA-LA? - Puxou Rogério pela camisa e deferiu um soco em seu rosto. O enfermeiro caiu no chão e viu a negra montar em seu corpo e continuar lhe socando até ouvir ao fundo uma voz pouco conhecida.

Jorge: - Solta ele Ludmilla, você vai matar o garoto!

Ludmilla: - Ele estava beijando a minha esposa a força, ele merece morrer! - O sogro conseguiu tirar a negra de cima de Rogério que levantou com certa dificuldade.

Jorge: - Eu te avisei que estava se metendo onde não devia rapaz, se voltar aqui de novo, eu juro que te denuncio por assédio. 

Rogério ligou o carro e acelerou até sumir de vista. Na calçada Brunna estava visivelmente assustada e saiu correndo em direção a porta.

POV Jorge


Ludmilla: - Eu preciso falar com ela!

Jorge: - Não, vá pra sua casa e volte mais tarde, já é madrugada!

Ludmilla: - Ela tem que me dar uma explicação para essa palhaçada!

Jorge: - E ela vai, só que mais tarde.

Ludmilla: - Eu não posso esperar mais, já estou a quase 1 mês aguardando a sua filha dar sinal de vida, e quando venho vê-la me deparo com ela curtindo a solteirice.  - Debochou. - Estou a horas aqui pra falar desses papéis de divórcio que recebi, eu não ia arredar o pé enquanto não falasse com ela, e ainda não vou!

Jorge: - Sei que está nervosa, por isso não acredito que agora seja o momento, Brunna também não está bem.

Ludmilla: - QUEM NÃO ESTÁ BEM SOU EU COM ESSE CHIFRE!!!!

Jorge: - Tenho certeza que ela não estava namorando ou tendo um caso com esse rapaz... Por mais que Brunna queira se ver livre de ti, está mais ligada ao amor que sentem do que imagina, confie em mim Ludmilla, volte mais tarde.

Ludmilla: - Ok... - A negra se deu por vencida e se despediu mesmo contrariada, ela voltaria mais tarde como o sogro pediu, e dessa vez não abriria mão de conversar com sua amada.

Jorge entrou em casa e escutou os gritos da filha vindo de seu quarto, o mais velho subiu e lhe deu um forte abraço como consolo. Quando notou Brunna mais calma, Jorge a direcionou até a cama e então de forma séria ele a repreendeu.

Jorge: - Eu te avisei inúmeras vezes sobre suas atitudes, e ainda assim você não me escutou.

Brunna: - Juro que não o beijei, eu estava dormindo e de repente a boca dele ja estava colada na minha.

Jorge: - Você bebeu Brunna?

Brunna: - Uma dose de tequila, mais achei horrível e passei o resto da noite só tomando água e refri.

Jorge: - Então está me dizendo que esse infeliz te agarrou sem seu consentimento? - A loira abaixou a cabeça e acenou positivamente, ela estava envergonhada.

Brunna: - A Ludmilla o tirou de cima de mim. - Respirou fundo. - Estou me sentindo mal pelo que ela viu, sei la, não acho que merecia...

Jorge: - Com certeza não merece!

Brunna: - Me desculpe papai, acabei não vendo maldade no Rogério.

Jorge: - Isso não vai mais acontecer! - Falou bravo.

Brunna: - Não mesmo, eu prometo!

Jorge: - Que seja... - Se levantou. - Durma e quando acordar arrume suas coisas!

Brunna: - Pra que?

Jorge: - Você é mais velha do que acha, porém continua agindo como uma menina, e já que essa garotinha que habita em sua mente deve obediência e esse velho aqui, estou te comunicando que a partir de hoje você vai voltar para sua casa, ao lado da sua esposa e de seus filhos!

Brunna: - Eu pedi o divórcio!

Jorge: - Boa sorte com isso, pois tenho certeza que não será fácil! 

Jorge deixou o quarto satisfeito com o silêncio da filha, ele sabia que ela o respeitava acima de qualquer coisa, e tinha certeza que esse era o empurrão que faltava para Brunna retomar a sua vida.

***

Segundo do diaaaa! Ja acelereiii porque não quero vocês sofrendo muito tempo.

Avisem os erros, é madrugada e sempre acontece hehe.

Votem e pelo amor de Deus! COMENTEMMMm.

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