POV Brunna

No dia seguinte, Brunna e Ludmilla acordaram cedo para os seus afazeres, elas estavam ansiosas, porém manteriam a rotina normal do dia já que só poderiam ir ao hospital no período da tarde.

Na empresa a loira tentava se concentrar, porém era impossível.

Alice: - Brunna, tem 1 minuto? - Apareceu na porta da sala.

Brunna: - Claro, entre Alice. 

Alice: - Os materiais para a próxima campanha chegaram e ja estão sendo armazenados. - Assentiu. - Vou precisar me ausentar no período da tarde para acompanhar a inspeção e verificar se o armazenamento não fere nenhuma legislação.

Brunna: - Nossa, precisa mesmo de tudo isso?

Alice: - Sim, quero ter certeza que estamos pagando por cada imposto dessa exportação para evitar problemas judiciais à empresa.

Brunna: - Ok...

Alice: - Estou indo almoçar, me acompanha?

Brunna: - Não Alice, eu prometi para a Lari que ia com ela hoje.

Alice: - Está certo. - Levantou-se. - A Jú te contou a novidade?

Brunna: - Não, ela quer marcar um encontro no bar dos meus pais no final de semana.

Alice: - Entendi. - Acenou. - Até mais Brunna.

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Após o almoço a loira não retornou para a empresa, ela preferiu resolver os demais assuntos de casa e esperar por Madalena já que Ludmilla é quem iria busca-la no hospital.

Lucas: - A tia Lud está demorando né? 

Brunna: - Calma Lucas, para de andar de um lado para o outro, elas já estão a caminho. - Tentava tranquilizar o menor.

Lucas: - É que eu quero que minha mãe venha logo.

Brunna: - Eu sei meu amor, e acredite, eu super entendo essa agitação, também estou ansiosa pra elas chegarem, mais tenta se tranquilizar. - Assentiu. - Quando sua mamãe chegar, lembre-se do que conversamos ok?

Lucas: - Ta bom tia Bru, não vou pular nela e nem falar demais. - A loira sorria encantada.

Brunna: - Isso mesmo, Madalena precisa descansar.

Um forte barulho de buzina se fez presente, indicava a chegada das duas mulheres mais esperadas daquela casa. Lucas correu para a porta e aguardou Brunna se aproximar para abri-la, e assim a loira o fez.

Lucas: - Mamãeeeeeee!!!! - Correu para perto da cadeira de rodas que Ludmilla empurrava.

Madalena: - Oi amor. - Sorriu largo. - Tudo bem?

Lucas: - Melhor agora. - Abraçou a mais velha com cuidado, pois Brunna já o havia orientado.

Ludmilla: - Manoel, me ajuda aqui por favor. - Falou com o segurança da casa.

Manoel: - Claro Dona Ludmlla. - Se aproximou e ajudou a negra a carregar Madalena até a sala.

Lucas: - Mamãe, estou tão feliz que está aqui.

Madalena: - Eu também, nem acredito que saí daquele hospital. - Fez um carinho no menor que sentou-se ao seu lado no sofá.

Brunna: - Nós adoramos a ideia de ter vocês hospedados em nossa casa, espero que se sinta confortável.

Ludmilla: - Adaptamos um quarto aqui embaixo pra vocês, ficou bem legal, tenho certeza que irão gostar.

Brunna: - Lucas estava dormindo lá em cima conosco, mais fez questão de ficar perto de ti. - Olhou com carinho para a amiga.

Madalena: - Meninas, eu nem sei como agradecer.

Ludmilla: - Se mantenha bem, seja forte e sorria, apenas isso já basta. - Suspirou.

Madalena: - Pode deixar! - Assentiu. - E você rapazinho, quero saber de todas as novidades, como está a escola?

Lucas e a mãe conversaram por mais algumas horas até que a mais velha sentiu o cansaço bater e foi repousar. 

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Brunna: - Amor, acha que dá pra sairmos no final de semana? - Sentou sobre o colo da negra.

Ludmilla: - Pra onde quer ir princesa? - Beijou o pescoço da esposa e sentiu o efeito que causava.

Brunna: - Golpe baixo vida. - Fechou os olhos para curtir a sensação dos lábios de Ludmilla tocando seu corpo. 

Ludmilla: - Saudades de você... - Subiu os beijos até alcançar os lábios da amada e a beijou com paixão, transmitindo todas as intenções que ela tinha naquela noite.

Brunna correspondeu o beijo e mesmo que estivesse receosa pela presença de Madalena em sua casa, jamais negaria o próprio fogo ao sentir sua esposa tão pronta para lhe proporcionar momentos de prazer.

A loira virou-se de frente para Ludmilla e posicionou suas pernas uma de cada lado da amada. Com os braços ela entrelaçou o pescoço da negra e sentiu beijos molhados e ardentes em seu pescoço, ombros e seios, exatamente na intensidade que a deixava louca.

Brunna: - Você me fará gozar sem muitos esforços esta noite. - Jogou a cabeça para trás e ofereceu o ponto de pulso para Ludmilla maltrata-la como quisesse. - Tira essa calça agora! - Sussurrou para a esposa que sorriu sapeca, obedecendo os comandos da loira.

A negra ergueu o tronco levemente e com uma das mãos puxou a peça de roupa que impedia o contato entre os corpos do casal, já que Brunna estava completamente nua. Com as pernas Ludmilla terminou de se despir e excitada pelos movimentos de vai e vem que a amada executada, enterrou seu pau na buceta da loira e a fez quicar de forma acelerada e precisa.

Ludmilla: - Como pode você ser tão apertada assim? - Com as mãos a negra conduzia Brunna e simultaneamente chupava os seios da amada com força. O barulho da sucção certamente transpassava as paredes da casa, mais esse detalhe não era notado pelas duas, não naquele momento. - Senta amor, senta forte que eu vou derramar todo o meu leitinho em você.

Aquelas palavras soaram como música para os ouvidos da loira que apoiou as pernas na cama e os braços nos ombros de Ludmilla para aumentar a extensão de sua sentada, fazendo a negra ir ao delírio.

Brunna: - Eu amo essa posição. - Quicava sem dó. - Vou gozar! - Sentiu três tapas estalados em sua bunda e um forte apertão que foi o start para a chegada do primeiro orgasmo daquela noite.

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Os dias foram passando e Madalena já se sentia melhor disposta e instalada. Aquela vergonha inicial de estar na casa de pessoas que ela julgava que já tinham lhe ajudado demais, enfim havia passado.

No final de semana Silvana e Renato se comprometeram a ficar na casa do casal para olhar as crianças e fazer companhia para Lucas e sua mãe, enquanto Brunna e Ludmilla iriam ao encontro de alguns amigos no bar dos Gonçalves.

Brunna: - Sogra, tem certeza que não estamos atrapalhando?

Silvana: - Claro que não, se tem uma coisa que eu amo é cuidar dos meus netos.

Ludmilla: - Mãe, nem sei como agradecer. - Abraçou a mais velha. - Liberei todos os funcionários para viajarem juntos, se não fossem vocês, não teríamos como encontrar o pessoal hoje.

Renato: - Eu achei muito importante essa atitude, bancar a viajem deles é uma linda forma de reconhecimento.

Brunna: - Eu acho pouco perto do que todos fazem por nós e nossa família, queremos proporcionar mais dias assim, eles merecem. - Assentiram.

O casal se despediu de todos da casa e deixaram os filhos chorosos, fato que quase as fez desistir de sair.

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Ao chegarem no bar, foram recebidas com muitos beijos e abraços pelos pais da loira e pelos amigos que já estavam aguardando a algum tempo.

Larissa: - Minha nossa, quase fico bêbada antes de vocês aparecerem. - Falou sarcástica.

Juliana: - Gente, sério, 50 minutos de atraso é muita coisa. 

Mario Jorge: - Posso saber o que as bonitas estavam fazendo? - Olhou questionador.

Larissa: - Talvez seja melhor não falarem, pois estou numa seca dos diabos. - Olhou para Paty e revirou os olhos.

Paty: - Larissa! - Reprovou a namorada fazendo todos gargalharem. 

Larissa: - Ué, quantos dias fazem mesmo?

Paty: - Não é possível que você vai ficar expondo a nossa vida sexual aqui. - Bufou irritada.

Alice: - Acalmem-se meninas. - Tentava segurar o sorriso.

Erick: - Pelo amor de Deus, discutam isso depois! 

Brunna: - Ah mais agora eu quero saber, está fazendo greve de sexo Paty? 

Ludmilla: - Amor! - Arregalou os olhos.

Brunna: - Aqui todo mundo transa, não sei porque o espanto. - Sentou-se na mesa e puxou a esposa para fazer o mesmo.

Mario Jorge: - Vamos mudar de assunto.

Juliana: - Reformula sua frase amiga, aqui quase todos transam né Mario Jorge?

Mario Jorge: - Vai se foder Juliana. - Mostrou o dedo do meio e escutou o sorriso dos amigos.

Larissa: - Tadinho do meu miguinho. - Fez um falso bico. - Mais então gente, como somos íntimos eu posso contar, assim quem sabe vocês me ajudam não é mesmo?

Paty: - Larissa...

Brunna: - Paty relaxa!

Ludmilla: - Para de agitar princesa. - Fez um carinho em sua perna, chamando a atenção da esposa.

Larissa: - Calem-se todos e me ouçam! - Sentiu os olhos da namorada sobre si. - Paty está fazendo greve de sexo porque ela jura que a nova advogada da empresa está dando em cima de mim e eu não tomo nenhuma atitude. - Cruzou os braços e viu Brunna engasgar com o suco que tomava.

Ludmilla: - Tudo bem princesa? - Deu leves tapinhas em suas costas e viu a esposa assentir.

Brunna: - É que é o maior absurdo que eu poderia ouvir. - Olhou para Larissa que fazia sinal com as mãos, como se tal afirmação fosse óbvia. - A Natália é noiva de um rapaz que já foi na empresa algumas vezes, ela é simpática com todos, inclusive comigo, não confunda as coisas Paty.

Paty: - Brunna essa mulher está enviando mensagens de madrugada para a Larissa. - Falou indignada.

Larissa: - Pra falar de trabalho amor.

Paty: - Você não trabalha as 2 manhã Larissa. - Fechou a cara!

Brunna: - Ok... - Mostrou surpresa com a informação mencionada.

Ludmilla: - Ok Brunna? - Olhou para a esposa com cara de poucos amigos.

Brunna: - Oxi, por que ta falando assim comigo? - Cruzou os braços.

Ludmilla: - Nada. - Desviou o olhar.

Juliana: - Meninas, se acalmem...

Alice: - Acho que eu posso falar um pouco a respeito já que trabalho ao lado da Natália. - Assentiram. - Ela realmente está noiva, é apaixonada pelo carinha, mais está passando por inseguranças conjugais.

Larissa: - Exato!

Alice: - Ela também me liga algumas vezes na madrugada, por incrível que pareça, realmente é pra falar de processos, pois a forma dela fugir do caos que está vivendo é se enterrando no serviço.

Paty: - Mais um motivo para eu ter ciúmes, o relacionamento dela por um fio e ela de olho na minha gata.

Larissa: - Quase achei bonitinha essa cena amor.

Alice: - Garanto a vocês que a Natália não tem interesse na Larissa, nem em mim e muito menos na Brunna. - Olhou para Ludmilla que parecia mais aliviada. - Ela só precisa resolver os seus impasses para voltar a ter noites de sono.

Juliana: - Amor você é perfeitinha. - Selou seus lábios. - E ai, resolvida essa questão? Paty, fim da greve de sexo?

Paty: - Posso pensar na possibilidade de estar exagerando. - Olhou para Larissa que sorriu largo e se aproximou para beija-la. - Mais depois vamos conversar melhor sobre isso ok? - Assentiu.

Brunna: - Bom, agora que esse assunto está meio resolvido, será que a dona encrenca pode melhorar essa carinha? - Viu a esposa virar o rosto em sua direção com um lindo bico formado. - Não faço ideia o que essa sua cabecinha pensou quando eu fiquei sem ação, mas que fique claro que eu jamais passaria pano para qualquer coisa do tipo e que não recebo ligações na madrugada, até porque quase todas estamos bem ocupadinhas. - Piscou e deu um longo selinho na esposa que correspondeu e sorriu ao final. - Te amo!

Ludmilla: - Te amo.

Juliana: - Chega! - Levantou-se. - Isso aqui já está virando uma novela mexicana. - Sorriu. - Na verdade, eu e a Alice temos um comunicado a fazer e precisamos de extrema atenção!

Alice: - Isso mesmo minha linda. - Pegou na mão da amada. - Marcamos a data do nosso casamento! - Sorriu.

Brunna: - Ai meu Deusss!! - Bateu palminhas acompanhada de Larissa e Erick.

Juliana: - Será daqui a 6 meses e espero contar com a presença de todos vocês. - Os amigos foram cumprimentar o casal de forma eufórica. - Decidimos reuni-los para mais um detalhe. - Olhou para a noiva.

Alice: - Queremos que sejam os nossos Padrinhos e Madrinhas. 

Larissa: - Senhor, obrigado, a Juliana enfim vai desencalhar! - Ergueu as mãos pro céu.

Juliana: - Cala a boca Lari. - Mostrou a língua. - E então, vocês aceitam apadrinhar nossa união? - Ouviram um sim em uníssono. - Brunna, Ludmilla, Larissa, Patrícia, Erick e Rafael já são casais formados por motivos óbvios. - Sorriram. - Mario Jorge, eu convidei a Ana pra ser seu par, tudo bem?

Brunna: - A Ana?

Mário Jorge: - Por mim sim... - Olhou para a loira que ficou sem graça.

Ludmilla: - Aconteceu alguma coisa?

Larissa: - Gente, parece que hoje essa mesa insiste em pegar fogo. - Balançou a cabeça e sorriu. - A Ana foi uma peguete da Brunna, nada sério, mais ela meio que nunca superou ter sido deixada de lado.

Juliana: - Nós mantivemos a amizade e sei que ela e o Mário Jorge se falam sempre, então não consegui encontrar melhor pessoa para acompanha-lo.

Brunna: - Tudo bem, o tempo passou e muita coisa aconteceu, espero de verdade que ela esteja bem e feliz, porque é só o que ela vai conseguir identificar quando me ver. - Olhou para a esposa de forma apaixonada. - Estou realizada no meu casamento e quem existiu antes dele eu nem me lembro mais. - Selou seus lábios.

Rafael: - Gente, mais é esse mela mela a noite toda?

Larissa: - Sim, é uma diabete eterna.

Alice: - Ludmilla, tudo tranquilo sobre isso?

Ludmilla: - Claro que sim, eu lamento pela moça, mais acho que até vou agradece-la por ter perdido esse partidão. - Sorriu sapeca. 

O papo continuou animado, Juliana e Alice deram detalhes de tudo que já haviam resolvido e empolgaram os amigos que adoravam festejar. Mais tarde todos já haviam partido, Brunna e Ludmilla se despediram dos pais da loira para também irem embora.

Ao chegarem na mansão uma cena inusitada as pegou de surpresa. Na sala, Madalena e Lucas dormiam abraçados no sofá, Renato, Silvana e as crianças dividiam dois colchões no chão da sala, e na TV passava clássicos da Galinha Pintadinha que mantiveram as crianças entretidas, pois diferente dos adultos, elas não estavam dormindo.

Brunna: - Inacreditável. - Sorriu e se abaixou para pegar Perola no colo.

Ludmilla: - Da próxima vez marcamos em um lugar com espaço kids. - Pegou os outros dois que se agitaram com a presença das mamães. 

Silvana: - Meninas, vocês já chegaram? - Viu as duas sorrirem para o estado que a mais velha se encontrava. - Por que acordaram as crianças?

Ludmilla: - A pergunta certa é, como é que vocês dormiram antes das crianças?

Silvana: - Elas estavam acordadas? - A negra fez sinal positivo. - Jesus que vó é essa? - Sorriu e se levantou para acordar Renato.

Ludmilla: - Relaxa mãe, quando Mariana conta 2 eu já estou roncando.

Brunna: - Importante é que todos estão bem. - Piscou para a sogra. - Obrigada pela ajuda. - Assentiu.

Os mais velhos se retiraram e Ludmilla viu Madalena e Lucas irem para o quarto demonstrando sonolência. Já o casal, demoraram certo tempo para colocarem os trigêmeos para dormir e enfim descansarem.

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