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Capítulo 35

Vicente se afastou, sentando-se na cama.

-O que está me pedindo é um absurdo, Susan.

Ela também se levantou, sentando-se em frente à ele.

-É um absurdo eu te pedir que prove que me ama?

-Não, é um absurdo me pedir que coloque a Vinícola em seu nome! Eu te amo, mas isso já é demais.

Susan enlaçou o pescoço dele com as mãos, beijando seu rosto.

-Por que é demais? Não confia em mim, meu amor? O nome no papel é só um mero detalhe. Você continuaria sendo o todo poderoso dono de tudo aquilo lá.- Ela pôs-se a beijar os lábios dele, subindo em seu colo.

Vicente a afastou.

-Não, Susan. Não posso fazer isso.

-Por que não?- Ela parou para olhá-lo.

-Porque aquela Vinícola não é só minha. Metade das ações são da Eleanor. Eu administro tudo, é verdade, mas ela é minha sócia. E obviamente, jamais concordaria com isso.

Susan suspirou, mas tentou manter o tom de voz calmo.

-Então me dê a parte que cabe à você.

Vicente franziu a testa.

-Susan, por que essa fissura pela Vinícola? Agora sou eu quem estou duvidando do que você sente por mim.

-Não precisa duvidar, meu amor. Já disse que o nome no papel é apenas um detalhe. É uma prova de amor...

Susan empurrou o corpo dele contra a cama, distribuindo beijos pelo peitoral firme, descendo pela barriga, até Vicente segurá-la e fazê-la se sentar, junto com ele.

-Susan, eu te amo. Tenha total certeza disso. Mas o que está me pedindo, eu não posso fazer.

Susan engoliu em seco, finalmente deixando transparecer sua irritação.

-Tudo bem então.- Murmurou, abaixando a cabeça.

Vicente se levantou.

-Vou usar seu banheiro, preciso tomar um banho.

Ele voltou até ela e beijou sua testa, dizendo:

-A gente não precisa disso, ok?

Ela assentiu, vendo-o entrar no banheiro.
Em sua mente, não via possibilidades de saber lidar com aquele não.






🍷

Anabella estava em seu quarto, continuando a leitura de um dos livros que havia comprado, quando Cassandra bateu à porta e ela foi abrir.

-O que foi, Cassi?

-Tem um rapaz lá fora, querendo falar com você.

-Um rapaz?- Anabella franziu a testa.- Sabe se é o primo do Jader, aquele que esteve aqui na festa? Se for ele, diz que eu estou ocupada.

-Não, não é ele. É um rapaz que eu não conheço.

-Ok.- Anabella não fazia idéia de quem podia ser.- Diz que eu já vou.

Cinco minutos depois, ela encontrou o tal rapaz na calçada, mãos nos bolsos, de costas para casa e de frente para a rua.

-Oi?

Ela se surpreendeu ao ver quem era.

-Oi, Anabella.- Pedro disse, caminhando até ela e estendeu a mão.- Tudo bem? Lembra de mim?

-Pedro, né? O noivo da...- A expressão dela nublou um pouco.- Susan.

Pedro também não tinha uma expressão muito tranquila.

-Isso, sou o Pedro. Eu quero conversar com você.- Ele olhou na direção da casa.- Mas se possível em outro lugar.

Anabella imediatamente percebeu que era assunto importante. Afinal, era uma pessoa que tinha ligação com Susan, um de seus maiores desafetos no momento.

-Ok.- Concordou.- A gente podia ir ao pub, mas tem uma lanchonete muito mais próxima daqui...

-Pode ser.- Pedro parecia nervoso.

-Ótimo. Vou pegar meu carro.

Cerca de quinze minutos depois, ambos estavam com dois copos de suco diante de si, mas nenhum dos dois bebia nada.
Anabella, de um lado da mesa, fitava Pedro incessantemente, curiosíssima com o que ele poderia ter a falar.
Ele apenas trocava o copo de lugar, fazendo várias marcas redondas de água pela mesa.

-Então... Você não interrompeu minha leitura à toa não, né?- Ela disse.

Pedro a olhou.

-Não, claro que não, desculpa.

Pedro sacou o telefone do bolso, mexeu nele por alguns segundos e então voltou a tela para Anabella, que o pegou, hesitante, sem entender.

Ela olhou e viu a foto de uma moça, de rosto bonito e simpático, cabelos e olhos claros.

Anabella olhou para Pedro. A pergunta em seu rosto era mais que evidente.

-Essa é minha noiva, Angélica.- Ele disse.

Anabella pensou ter ouvido mal. Pedro pediu à ela que deslizasse a tela para ver mais fotos e ela viu novamente a moça, porém ora abraçada à ele, ora ambos de mãos dadas e etc.

-Disse que essa é sua noiva?- Ela o viu acenar afirmativamente com a cabeça.- Mas eu pensei que a Susan...

-A Susan é uma farsa. A Angélica é a minha verdadeira noiva.

Anabella digeriu rapidamente aquela informação.
Entregou o telefone de volta para ele e então o encarou, cruzando os braços.

-Explica essa história direito.

-Pois não. Eu vou resumir pra você. Conheci Susan numa festa um pouco antes de namorar a Angélica. Eu vi logo de cara o quão ambiciosa ela era, e como falava constantemente em um tal Vicente Montenegro. Aquilo não me agradava muito, no entanto, eu e Susan desenvolvemos algo que há uns meses atrás eu chamaria de amizade. Por algum motivo, um dia ela me chamou para conversar e expor um plano que tinha em mente.

Anabella o ouvia, sem desviar os olhos.

-Depois eu conheci a Angélica, me apaixonei por ela e começamos a namorar. Susan sumiu por uns tempos, mas apareceu alguns dias depois que eu tinha ficado noivo, para pedir que eu a ajudasse com seu plano. O plano era fingir que éramos noivos, para que a sociedade de São Bento do Amaral não desconfiasse do caso que passou a haver entre ela e o tal Vicente, que só depois eu soube quem realmente era. Susan planejava seduzi-lo ao máximo, a ponto de fazê-lo ficar louco por ela, e com isso, se divorciar da esposa. Ela não me contou muita coisa a partir daí. Meu papel era apenas manter as aparências de um noivado falso, o que foi realmente complicado para mim. Mas o principal era: conseguir tirar o máximo possível da família Montenegro. E do que ela conseguisse, metade seria meu. Sei que é muito baixo isso, mas eu também me deixei levar pela ambição dela.

Pedro parou para tomar fôlego e finalmente tomou longos goles do suco.
Anabella estava estarrecida com tudo aquilo. Ela ouvia tudo com um nojo crescente e a mente trabalhando a mil por hora, tentando entender cada parte daquele plano sujo de Susan.

-Só que recentemente Susan me procurou, dizendo ter sido demitida e que por isso, não tinha razão para continuarmos fingindo, o que eu achei muito estranho, pois uma coisa não tem necessariamente nada a ver com a outra. Eu perguntei sobre o que ela tinha prometido à mim, e ela foi muito vaga ao dizer que "me procuraria".

-E por que está me contando tudo isso?

-Porque eu sinto que ela quer passar a perna em mim, depois de tudo. E eu realmente não me importo, pois estou decidido a levar uma vida correta ao lado da minha noiva. Mas quero que você saiba de tudo porque sei que ela de certa forma teme você e também sei que só você pode parar aquela mulher. Bom.- Ele a olhou.- Assim espero.

Anabella inclinou o corpo para a frente, olhando-o também.

-Sabe que é tão podre quanto ela, não é?

Pedro engoliu em seco. Sabia que merecia ouvir aquilo.

-Não pense que vou te aplaudir ou te agradecer só porque veio me contar esse plano ridículo da Susan. A única coisa que você vai ganhar, com tudo isso, é o meu desprezo.

-Eu sinto muito. Sinto muito por ter compactuado com isso, de certa forma. Mas agora, estou fora. E graças a Deus, sem um único centavo que pertença à sua família.

Anabella balançou a cabeça.

-Que louvável, pena que continuo te achando um babaca.

-Com licença.- Ela se levantou.

Pedro a observou começar a se afastar, mas ela voltou, de repente e o encarou, seriamente.

-Ah, sobre sua noiva. Não a conheço, mas provavelmente você não a merece. Espero que ela encontre alguém melhor do que você.

Dito isso, Anabella saiu de vez da lanchonete, deixando Pedro ali, se sentindo pior do que já estava.







🍷

O dia marcado para a cirurgia de Ana Lúcia chegou.
Jader pediu a João Marcos que o liberasse naquele dia para que assim, pudesse acompanhá-la em tudo.

Obviamente dona Eleanor também os acompanharia e assim, quando ele encostou o carro em frente à casa dos Montenegro, ambas já o esperavam, sentadas na varanda.

A manhã estava fria e acinzentada, e ao que tudo indicava, o dia continuaria assim.

Cassandra, o pai e a irmã foram se despedir e desejar boa sorte à Ana Lúcia e, depois de alguns minutos, finalmente entraram no carro, a caminho do hospital.

Jader dirigia sem pressa, e vez ou outra, segurava a mão de Ana Lúcia.
Dona Eleanor, no banco de trás e segurando uma bolsa com tudo o que Ana Lúcia porventura viesse a precisar, mantinha os olhos fechados. Seus pensamentos eram uma prece constante.

-Como se sente, meu amor?- Jader olhou para Ana Lúcia.

-Um pouco nervosa, apenas.

-Vai dar tudo certo.- Ele levou a mão dela aos lábios, beijando-a.- Eu te amo.

-Obrigada, também te amo.

Embora confessasse o nervosismo, Ana Lúcia parecia serena, enquanto olhava as ruas movimentadas de São Bento do Amaral passar por eles.
Usava uma echarpe verde de seda e com franjas em volta do pescoço que, somada à roupa de cores claras e leves que usava, dava à ela um aspecto melancolicamente doce, porém esperançoso.

Dona Eleanor os observou, com o coração apertado.
"Você vai ficar bem, filha. Isso não vai tirar você de mim. Não você."

Chegaram ao hospital uma hora antes do horário marcado para a cirurgia.

-Vamos lá?- Jader abriu a porta do carro para a noiva, dando-a a mão.

Dona Eleanor também saiu do carro, segurando firmemente a bolsa, e juntos, começaram a caminhar para a entrada do grande hospital.

Ana Lúcia ajeitou o cabelo, por força do hábito, enquanto entravam no saguão.
Jader estendeu a mão novamente para ela, entretanto, ao tentar fazer com que seus dedos se cruzassem com os dele, sentiu-os rígidos.

Parecia-lhe de repente que suas mãos, braços e pernas eram duros como pedra e ao tentar movê-los, foi ao chão, repentinamente.

-Ana!- Jader gritou, ao vê-la daquela forma.

Dona Eleanor se ajoelhou ao lado da filha, cujo corpo dava pequenos espasmos repetidamente.

-Enfermeira!!!- Gritou, desesperada.

A enfermeira chefe correu até lá, de imediato, e ao ver o que acontecia, gritou para os demais:

-Uma maca urgentemente, por favor. Ela está tendo uma convulsão!




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