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Capítulo 29

Anabella tremia, ainda com a arma nas mãos, depois de atirar.
Seus olhos se arregalaram ao perceber que o atingido era Jader.

Ele havia cambaleado para trás, batendo em um móvel perto da porta, fazendo com que um notebook caísse no chão.

-Ah, meu Deus! Jader!

Ele tentou se refazer do susto, conferindo a si mesmo. Por sorte, o tiro havia pegado de raspão em seu braço direito, que agora sangrava, e ido cravar-se na parede do quarto.

Anabella entrou em pânico ao ver o sangue.

-Meu Deus, Jader! Me perdoa, eu... não sei o que aconteceu. Atirei sem pensar!- Os olhos dela estavam arregalados, o rosto todo numa expressão de pânico e aflição.

Ele se aproximou.

-Calma. Não aconteceu nada comigo. Olha só.- Ele levantou o braço, para que ela pudesse ver.- Eu estou bem, pegou de raspão.

Ela balançava a cabeça, negativamente.

-Não, não está nada bem. Eu atirei.... eu atirei em você. Não, não...

Jader nunca a vira daquela forma. Parecia verdadeiramente assustada.

-Anabella.- Ele a segurou pelos ombros.- Se acalma, por favor. Eu estou bem. Agora quero saber por que você está com uma arma aqui. Esta arma é sua??- Jader não estava entendendo.

Ela procurou respirar fundo para conseguir falar.

-Não. É do Sérgio. Eu planejava devolver à ele e vim aqui pra cima justamente para pegá-la, mas aí você entrou de repente e... Eu fiquei assustada. Eu estou assustada.

-Essa arma é do Sérgio?- Ele não gostou de ouvir aquilo e se lembrou do que o primo havia dito.- Por que você está com a arma dele?

-Isso não importa.

Jader a fitou.

-Tudo bem se não quer me contar. Mas agora.- Ele tomou a arma das mãos dela, lentamente.- Ela fica comigo.

Anabella não contestou, não reagiu. Permanecia paralisada, os olhos fixos no sangue que escorria sem parar, pois mesmo sendo de raspão, um tiro era um tiro.

-Meu Deus...- Ela balbuciou, colocando as mãos na cabeça.





🍷

-Você ouviu isso??- Virgínia estava ao lado de Taís, no momento do disparo e se levantou imediatamente do sofá, com seu copo de refrigerante nas mãos.

-Isso o quê?

-Um tiro. Eu ouvi um tiro.

Taís franziu a testa.

-Tem certeza? Pensei que fosse parte da música...

Virgínia revirou os olhos, indo para o meio da sala.

-Alguém mais ouviu um tiro? Pessoal, isso foi um tiro!!! Veio do andar de cima!- Ela disse em voz alta o suficiente.

-Um tiro? Oh, meu Deus...- Alguém sussurrou.

-Como assim? Tem certeza?- Dona Eleanor perguntou, preocupada.

Virgínia confirmou.

-Pelo amor de Deus, eu não posso ter sido a única a ter ouvido isso.

-Eu... acho que também ouvi.- Martín disse.

-Meu Deus, um tiro. Aqui??- Mariana disse.

À essa altura, o terror já estava plantado por Virgínia, que insistia em dizer em alto e bom som que havia sim, ouvido um disparo.

Sérgio e Vicente se aproximaram.

-O que essa menina está falando?- Vicente olhava para Virgínia, não gostando daquele escândalo todo.

Sérgio estava pensativo.

-Ela está dizendo que ouviu um tiro.

-Pai.- Ana Lúcia segurou o braço de Vicente.- O que está acontecendo?

-Não sei, meu bem.- Ele beijou-a na testa.- Sua prima deve ter se enganado.

Sérgio tinha lá suas dúvidas. Algo lhe dizia que aquilo era perfeitamente possível, se fosse o que ele estava pensando.

-Eu vou subir e verificar.- Ele disse.

-Eu vou com você.- Ana Lúcia se afastou do pai e o seguiu, escada acima.

-Também quero ver o que está acontecendo.- Virgínia fez menção de subir, mas Vicente a deteve.

-Você não, mocinha.

-Mas tio Vicente...

Ele permaneceu inflexível.

Sérgio e Ana Lúcia subiram juntos.
O quarto de Anabella era o primeiro do corredor e vendo a porta aberta, entraram lá.

-O que está acontecendo aqui?- Sérgio perguntou, vendo Jader e Anabella juntos.

Nenhum dos dois soube o quê ou como dizer.

-Jader?- Ana Lúcia chamou e soltou um grito de horror ao vê-lo sangrando.

-Ah meu Deus!!! Então é verdade, foi um tiro!!!

-Não, meu amor, calma!- Jader se apressou em ir até ela.

Ana Lúcia estava pálida.

-Anabella, você...- Ela não conseguiu terminar a frase, pois perdeu os sentidos, por pouco não indo parar no chão, se Sérgio não a tivesse amparado.

-Ana Lúcia! Meu amor, meu amor!- Jader a segurou, passando a mão pelo rosto branco, tentando reanimá-la.- Ana Lúcia...

-Desmaiou.- Sérgio constatou o óbvio.

Anabella não se mexia, mas seus olhos estavam grudados na irmã, inconsciente.

Jader percebeu que tinha um banheiro no quarto dela e correu até lá, pegando uma toalha, molhando-a e indo até Ana Lúcia novamente.

-Ela não acorda...- Ele disse, preocupado, ao ver que Ana Lúcia não reagia, depois de passar a toalha úmida por todo o seu rosto.

Sérgio deu alguns passos em direção à Anabella, mas ela se afastou, indo para o outro lado do quarto.

-Tenho que levá-la para o hospital.- Jader pegou-a no colo, começando a caminhar em direção à porta.

-Jader, espera.- Sérgio o parou.

-O que foi?

-Seu braço... Você não pode aparecer lá embaixo assim, estão todos falando que ouviram um tiro.

Jader olhou para Anabella, que desviou o olhar, passando a mão pela testa.

Jader deixou Ana Lúcia novamente sobre o tapete do quarto, colocando sua cabeça cuidadosamente sobre uma de suas pernas.

-Tem razão. Sérgio, chama a Doralice pra vir aqui. Ela é enfermeira e sempre tem alguma coisa na bolsa. Ela pode fazer um curativo rápido em mim e assim eu vou poder levar Ana Lúcia ao hospital.

Sérgio assentiu, saindo do quarto.
Anabella se aproximou.

-Ana Lúcia está assim por minha causa. Meu Deus, o que eu fiz...- Ela olhava aflita para a irmã.

-Não fica assim. Não aconteceu nada grave. Ela só desmaiou ao ver o sangue no meu braço.

Anabella estava prestes a dizer para ele parar de amenizar a situação, quando Doralice irrompeu pela porta.

-Ana Lúcia!- Exclamou, ao vê-la no chão.- O que houve? Por que ela está assim?- Ela se ajoelhou ao lado do irmão, segurando a mão de Ana Lúcia e sentindo seu pulso.

-Desmaiou ao ver o sangue no meu braço.- Jader disse, mostrando-a o ferimento.

-O que está acontecendo, será que alguém pode me dizer? Por que você está sangrando, Jader?

-Maninha, prometo te explicar tudo depois, mas agora só preciso que você faça um curativo no meu braço. Eu não posso aparecer na frente de todo mundo desse jeito e preciso levar a Ana para o hospital.

Doralice olhou dele para Anabella.

-Dora, por favor.- Jader tocou a mão dela.

Doralice suspirou, finalmente concordando.




🍷

Assim que o curativo foi feito, Jader voltou a pegar Ana Lúcia nos braços.

-Vou levá-la para o hospital.

-Eu também quero ir.

-Doralice, não precisa...

-Nem pense em tentar me impedir, Jader!- Ela falou, firme.

Anabella pegou a chave de seu carro, dizendo:

-Eu levo vocês.

Jader suspirou, resignado.
Sérgio fez menção de começar a andar juntamente com eles, mas Jader se virou para ele.

-Sérgio, é melhor você ficar e limpar essa bagunça.

Ambos olharam em volta, para o quarto de Anabella. Haviam objetos no chão e sangue também. Não seria bom que alguém entrasse ali e visse aquela situação.

Sérgio não pôde reclamar, diante do olhar que Jader lhe lançava.

-E depois a gente conversa.- Jader disse, saindo de vez do quarto.

Anabella e Doralice já haviam descido e logo Jader as alcançou no final da escada.
As pessoas os rodearam.

-Meu Deus! Por que Ana Lúcia está assim? Foi ela quem levou o tiro??- Virgínia alarmou.

-Ana Lúcia, minha filha!- Dona Eleanor apareceu, ao ver a filha desmaiada nos braços de Jader.- Por que ela está assim? O que aconteceu com a minha filha???- Sua voz denotava angústia.

Anabella tocou o braço dela.

-Calma, mãe. A Ana só... só teve um mal estar. Nós vamos levá-la para o hospital.

-Mas e o tiro?- Virgínia insistiu.

Anabella engoliu em seco, abaixando o olhar.

-Não houve tiro nenhum. Como podem ver, Ana Lúcia está apenas desmaiada. Não está ferida. Agora, com licença.- Jader disse, passando por todos, sendo seguido por Anabella e Doralice.

Os convidados cochichavam e  murmuravam entre si. A música já havia parado há um bom tempo. Ninguém mais dançava, nem comia. Todo mundo apenas se preocupava em saber se houve tiro ou não, afinal de contas.
Virgínia insistia em afirmar que sim.

-Eu não estou doida...- Ela murmurou para si mesma.

Anabella esperou que Jader e Doralice entrassem com Ana Lúcia no banco de trás e começou a dirigir, saindo da garagem, enquanto a pequena multidão se aglomerava no portão.

-Eleanor, calma. Tenho certeza de que minha sobrinha vai ficar bem.- César tentava acalmar a irmã.

-Espero que sim. Mas eu não vou ficar aqui esperando notícias. Vou pegar os documentos de Ana Lúcia e chamar o Vicente para irmos para o hospital.

-Espero que tudo fique bem...- Heloísa passou o braço pelo do marido.

Ainda no interior da casa, em um dos corredores, Susan foi falar com Vicente.

-Meu amor!- Ela o abraçou.

-Susan, aqui não. Estamos na minha casa, esqueceu?- Vicente procurou afastá-la.

-Eu sei, mas já não aguentava mais te ver e não poder te tocar...- Ela segurou o rosto dele com as mãos e o beijou.

-Acredite, tudo o que mais quero também é ficar com você, mas agora não posso. Você viu o que aconteceu.

-Sim, mas sua filha e seu genro já levaram a Ana Lúcia para o hospital, meu amor. Tenho certeza de que tudo vai ficar bem. Agora, fica comigo, por favor.

-Susan...

-Vicente, querido?- Eleanor apareceu, segurando uma bolsa, enquanto guardava uma pasta dentro dela.- Vem, vamos comigo para o hospital.

Susan se afastou.

-Ah, olá, Susan. Você e os demais convidados vão ter que nos desculpar mas eu e o meu marido precisamos sair.

Eleanor estendeu a mão para Vicente, que a segurou, engolindo em seco enquanto olhava para Susan.

-Claro, eu... entendo.- Susan respondeu, em voz baixa, enquanto observava os dois saírem.




🍷

Quarenta minutos depois...

Ana Lúcia sentiu que recobrava a consciência pouco a pouco.
Abriu os olhos, piscando-os lentamente, tentando entender onde estava.

-Ela está voltando.

-Os batimentos cardíacos estão estáveis...

Ana Lúcia olhou para toda aquela gente em volta de si e lembrou-se.

-Jader...?

-Seu noivo está aqui, senhorita Montenegro. Apenas fique tranquila e poderá falar com ele.- Uma das enfermeiras lhe disse.

-Quero vê-lo.- Ela sussurrou.

-Pode ir chamar a família.- O médico disse à enfermeira.

Jader foi o primeiro a entrar e correu para a cama.

-Ana! Meu amor... Que bom que está bem e está acordada.- Ele segurou a mão dela, beijando-a.

O médico os observou, dizendo:

-Vou permitir que fiquem com ela, por um tempo. Mas depois volto para falar com você, Ana Lúcia.

Ela só conseguia olhar para Jader, por isso foi ele quem respondeu:

-Obrigado, doutor.

Jader se sentou na cama, ficando próximo.

-Jader... Você está bem?- Ana Lúcia o fitava, aflita.- Eu vi você sangrar...

-Eu estou ótimo. Não está vendo?- Ele lhe mostrou o curativo no braço.- Foi um pequeno acidente que aconteceu. Mas Doralice já cuidou de mim.

-Jader, não minta para mim. A minha irmã fez alguma coisa com você?

-Não, Ana, quê isso. Por que está preocupada comigo? Não está vendo que estou bem? Eu é que estou preocupado com você.- Ele passou a mão pelo cabelo dela.- Você desmaiou...

Ana Lúcia suspirou, fechando os olhos.

-Tive uma fraqueza.

Vicente e Eleanor entraram, juntamente com Doralice.
Jader deixou que a abraçassem e falassem com ela e saiu para o corredor.

Encontrou Anabella sentada em um dos bancos. Os cotovelos sobre os joelhos e as mãos cruzadas embaixo do queixo.

-Ana Lúcia já foi reanimada- ele disse, colocando as mãos nos bolsos, sem se sentar.

-Ela está bem?- Anabella perguntou, sem sair da posição em que estava.

-Aparentemente, sim. Mas o médico ainda vai examiná-la antes de liberar a ida dela para casa.

Anabella finalmente olhou para ele.

-Que bom.- Murmurou.




🍷

Dona Eleanor pediu permissão ao médico para que ficasse com Ana Lúcia no quarto, enquanto ele conversava com ela.
O médico se sentou numa cadeira, de frente para a cama, onde Ana Lúcia agora estava sentada.

-Bom, Ana Lúcia. Meu nome é Rubens, sou o médico que te atendeu quando deram entrada com você na emergência.

Ela ficou olhando para ele, as mãos cruzadas sobre o colo.

-Como se sente?

-Eu... não sei bem.

-Por quê? O que sente?

-Bom, há algumas horas atrás eu estava completamente feliz, porque tinha acabado de ficar noiva, mas ao mesmo tempo, fisicamente eu não me sinto muito bem.

-O que levou você a desmaiar?

Ana Lúcia reviu a cena de Jader com o braço ensanguentado em sua frente.

-Meu noivo machucou o braço e quando eu vi o sangue...- Ela engoliu em seco.- Mas antes disso eu já não estava bem.

-Filha, por que não me disse?- Dona Eleanor a olhava com carinho e preocupação.

Ana Lúcia balançou a cabeça, como se aquilo não tivesse importância naquele momento.

-Ana Lúcia, você costuma desmaiar sempre?

-Ahn, não... Foi a primeira vez.

O médico escrevia sem parar em sua prancheta.

-Está sentindo alguma dor neste momento?

-Sim. Dor de cabeça.

-Costuma sentir dor de cabeça?

-Sim.

O médico a fitou.

-Certo.- Ele parou.- Olha, Ana Lúcia, não quero te cansar com mais perguntas por agora. Mas gostaria de te manter aqui, pelo menos até amanhã, para fazer alguns exames. Pode ser?

Dona Eleanor olhava para a filha, em silêncio.

-Se o senhor acha que é preciso, por mim tudo bem.- Ana Lúcia deu de ombros.

-Por ora, vou apenas te dar o analgésico para a dor de cabeça.

-Eu vou ficar aqui com você, meu amor.- Dona Eleanor deu-lhe um beijo na testa.- Agora vou avisar ao seu pai e a todo mundo que vamos ficar aqui. Volto num instante.

Eleanor saiu no corredor.

-E então?- Vicente quis saber.

-O médico quer examinar a Ana melhor, amanhã pela manhã, quando ela estiver descansada. Eu vou ficar aqui com ela. Vocês podem voltar. Afinal...

-Mas por que o médico quer examinar a Ana?- Doralice perguntou.

-Para ter certeza de que está tudo bem com ela.

Jader cogitou a idéia de também permanecer no hospital, mas seu telefone começou a tocar.
Ele atendeu, se afastando minimamente.

-Tudo bem, Jader?- Vicente o perguntou, quando ele voltou para perto, com o rosto vincado de preocupação.

-Não sei. Era o Sérgio.- Ele olhou para Anabella, com o canto do olho.- Disse que precisamos voltar. Alguém chamou a polícia.





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Alguns capítulos mais à frente descobriremos porquê exatamente Jader entrou no quarto de Anabella.

Pessoal, eu sei que tem algumas pessoas por aqui acompanhando a história, mas são poucos os que comentam.
Saibam que eu amo os comentários, porque me dá mais ânimo para continuar postando. Então, comentem! Se tiverem vergonha de comentar por aqui, me chamem no pv, o importante é que eu saiba o que vocês estão achando. Sua opinião é valiosa para mim.❤

É isso. Beijos!😘😘

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