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Capítulo 15

Susan Lins foi a primeira a perceber a presença de Jader ali naquele corredor.

Com um movimento discreto, afastou Vicente de perto de si e ajeitou o cabelo.

Ao se virar e ver Jader, Vicente fez um som de desagrado, coçando a cabeça.

Ele fez sinal para que Susan se retirasse e ela saiu dali, passando por Jader e o fitando com um sorriso sarcástico nos lábios, enquanto limpava o batom espalhado.

Jader havia permanecido parado ali, e essa na verdade nem era sua intenção. Mas estava constrangido demais para sequer pensar em andar.

Vicente se aproximou dele, ressabiado.

-Jader, o que você viu aqui...

-Não estou pedindo explicações, Vicente. Foi uma infeliz coincidência eu estar passando por aqui justamente neste... momento.- Ele proferiu a última palavra com uma discreta expressão de nojo.

Vicente suspirou.

-Eu não queria que tivesse visto isso.

Jader odiava o modo como estava encarando o sogro agora. Ele não queria ter que olhar para o pai da sua namorada com desaprovação, pois até ali a relação entre sogro e genro estava indo às mil maravilhas.

Mas odiava ainda mais o que tinha acabado de presenciar: que Vicente Montenegro era apenas mais um marido infiel. E certamente dona Eleanor não merecia aquilo.

-Como pode fazer isso com sua esposa?- Ele não se controlou.

-Pensei que tivesse dito que não queria explicações.- Vicente disse, o olhando.

Jader ainda o fitava.

-E não quero.

-Ótimo. Jader, você é um bom genro. Eu realmente gosto de você. Odiaria se tivéssemos qualquer tipo de problema.

-O que quer dizer com isso?

-O que quero na verdade é que não conte à ninguém o que viu aqui.

-Acha que o meu relacionamento com Ana Lúcia depende de eu abrir ou não a minha boca?- Jader não queria acreditar que era aquilo que ele estava insinuando.

Mas Vicente parecia não querer deixar claro que aquilo poderia ser ou não uma ameaça.

-Jader, só não conte à ninguém. Por favor.

Jader o olhou por cerca de um minuto, mas optou pelo silêncio.
E então, virou as costas e saiu dali.



🍷

-Amor! Onde estava?- Ana Lúcia perguntou, assim que encontrou Jader em meio às outras pessoas.

Jader estava meio aéreo.

-Ahn? Eu estava com o senhor que queria conhecer melhor a ONG, não lembra?

-Sim, mas ele desceu já há um tempinho...e eu não te achava.- Ela passou o braço pelo dele.

Jader havia esquecido desse detalhe.

-Ah, sim! Eu...

Ana Lúcia percebeu que ele não estava como antes, parecia pensativo demais ou perturbado com alguma coisa.

-Jader...- Ela tocou seu rosto.- Está tudo bem?

Jader a olhou e pensou em abrir a boca e dizer tudo. Esta era a parte de si que estava indignado com a situação. Porém seu lado racional lhe dizia que não era hora de falar sobre algo tão desagradável, muito menos no meio da festa de inauguração da ONG.

Fez um esforço para parar de pensar na cena entre Vicente e Susan e sorriu para Ana Lúcia.

-É claro que está tudo bem, meu amor. Me desculpe, só estava um pouco aéreo.- Disse, beijando-a na testa.

Ana Lúcia fechou os olhos aproveitando o beijo e sorriu de volta.
Alheia à tudo, ela estava verdadeiramente feliz. Aquela era a sua noite.



🍷

Em contrapartida, Anabella, sozinha próxima ao bar montado, por ora se dava por satisfeita por ter feito a mãe descobrir sobre a demissão do contador. Mas ela sabia que não sossegaria, enquanto não descobrisse o porquê daquilo.

Martín e Laerte se aproximaram dela quase ao mesmo tempo.

-A festa de inauguração da sua irmã está incrível, Anabella. Eu sou um grande admirador da sua família.- Laerte foi quem se pronunciou primeiro.

-Obrigada.- Ela respondeu, apenas.

-De fato, está tudo muito bem organizado.- Acrescentou Martín.

Anabella não se deu ao trabalho de dizer obrigada mais uma vez, apenas acenou com a cabeça.

Martín e Laerte ficaram em silêncio por uns momentos, ora um encarando o outro, ora olhando para Anabella, que simplesmente observava o andar da festa.

E aconteceu que ambos disseram praticamente ao mesmo tempo:

-Eu posso te oferecer um drinque?

Os três se entreolharam surpresos e Anabella franziu a testa:

-Vocês ensaiaram isso?

Martín apressou-se a falar:

-Não, claro que não. Sinceramente, não sei por que este senhor está aqui participando da nossa conversa...

-Ora essa, eu é que não sei por que este rapaz insiste em querer falar com você, Anabella.

Anabella reprimiu o riso, achando a situação ridícula. Mas ela tinha que tirar algum proveito daquilo.

-Eu não sou muito dada à bebidas, mas... vou aceitar o seu convite, Laerte.

Martín abriu a boca, surpreso. Realmente não esperava por aquilo. Ele sabia que Anabella era difícil, mas não que fosse má.
E para ele, magoado com a recusa e vendo o sorriso triunfante no rosto do tal Laerte, achou aquilo pura maldade.

Viu os dois se afastarem, deixando-o ali plantado como um verdadeiro idiota, e sentiu raiva.

Começou a andar e logo, viu Mariana acenando para ele, para que se sentasse junto à ela e a outras pessoas que havia conhecido na festa.

Ele foi até a mesa onde eles estavam e se sentou.
As outras pessoas que também estavam ali à mesa eram Pedro, o noivo de Susan Lins e Doralice, a irmã de Jader.

-Come alguma coisa, Martín.- Ofereceu Mariana, solícita, sorrindo.

Martín percebeu que a moça mesmo gestante estava fazendo o possível para ser gentil, apesar de ter acabado de conhecê-lo.
Aceitou de bom grado o que ela lhe oferecia, mas não conseguiu tirar os olhos do par logo à sua frente.

"Você ainda vai comer na palma da minha mão, Anabella."




🍷

Anabella bebericou um gole da sua taça de vinho, colocou-a sobre o balcão e se voltou para o homem sorridente à sua frente:

-Laerte, sabe que tenho grande apreço por você, por ter sido e por ainda ser alguém tão querido na minha família. Mas não se empolgue por eu ter aceitado o seu convite e não o do Martín.

Laerte conteve um pouco o sorriso.

-Aceitei beber com você em primeiro lugar, pela nossa amizade e em segundo lugar...- Ela olhou rapidamente ao redor.

E, sem querer, percebeu, do outro lado do salão, que Jader Foster a observava.

Ele estava abraçado à Ana Lúcia, que papeava com a mãe, mas olhava para ela, com um olhar sério, que ela não soube decifrar. Ele parecia pensar em algo, porque ora a fitava, ora fitava o chão.

Anabella estranhou aquilo e desviou o olhar.

-E em segundo lugar...?- Laerte quis saber.

-Sim, claro.- Ela voltou a olhar para ele.- Em segundo lugar, aceitei seu drinque para podermos conversar. Você precisa me contar o motivo.

-Motivo de quê?

-De ter sido demitido.

-Bom, eu também gostaria de saber.

-Como assim, Laerte?

-Seu pai não me deu um motivo concreto. Ele só disse que estava fazendo corte de pessoal, o que não me pareceu fazer muito sentido, já que quando saí a vinícola estava em perfeitas condições de pagar todos os funcionários. Eu era o contador, eu sabia.

Anabella parecia refletir, enquanto ouvia.

-E por que você não questionou?

-Bom, eu estava mesmo precisando de umas férias. Além do mais, seu pai me deu uma carta de recomendação excelente, e recebi todos os meus direitos. A vinícola Montenegro não me deve nada.

-Ou seja, sua demissão e o suposto corte de pessoal que só para constar, não aconteceu, ficam ainda mais estranhos.

-Exatamente.

Anabella deu mais um gole em seu vinho.
Laerte a olhou, crispando os lábios.

-Por que se importa tanto com isso? Você é jovem, tinha que estar curtindo a vida e não preocupada com esses assuntos. Seu pai deve saber o que está fazendo.

-Acontece que se trata do negócio da família, Laerte. Eu tenho interesse no negócio que é da minha família. Isso me parece absolutamente normal.

-E quanto à curtir a vida?- Ele indagou.

Anabella deu de ombros.

-Eu curto a vida. Do meu jeito.- E deu o assunto por encerrado.
Pelo menos por enquanto.




🍷

A festa de inauguração da ONG terminou lá pelas dez e meia da noite.

Ana Lúcia fez questão de agradecer a um por um dos convidados e só depois de se despedir de Mariana e Dido, foi que finalmente aceitou voltar para casa.

Como estava cansada da noite, aceitou ir no carro dos pais, enquanto Jader os seguiu em sua moto.

Anabella foi a última a dar partida em seu carro e voltar para casa, já que havia se prendido em um bom papo com Mariana.

Quando por fim estacionou em frente à casa, toda a família já estava acomodada e ela viu Jader sair pela porta, depois de se despedir da irmã.

Ela esperou que ele subisse na moto e fosse embora, para então fechar o portão automático, mas percebeu, confusa, que Jader caminhava em direção ao seu carro.

Os vidros já estavam abaixados e ela só esperou.
Jader se abaixou para falar:

-Pode sair um instante?

Ela fez que sim e então abriu a porta, fechando-a em seguida.

-O que foi?

Jader parecia indeciso quanto ao que iria falar, porque hesitou por cerca de alguns segundos.
Anabella suspirou.

-Será que você pode falar logo? Quero entrar em casa. Esses saltos estão me matando.

-Tudo bem.- Jader passou a língua pelos lábios, como se assim pudesse dar a si mesmo coragem para abrir a boca e dizer o que tinha para dizer.

-Ainda nem sei se estou tomando a atitude correta em dizer isso à você, mas agora que comecei, vou até o fim.

Ele fez uma pausa, encarando-a. Anabella só esperava, de braços cruzados.

-Anabella, seu pai tem uma amante. Sendo mais específico, Vicente e Susan Lins são amantes.




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