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Capítulo 05: Segundas Intenções

Eu sei exatamente o que desejais .

As palavras de Isabelle ecoavam nos pensamentos de Lucas. O rapaz, adormecido, revivia as cenas diante do terreno da jovem, sentindo os beijos selvagens, cheios de volúpia, o hálito quente da moça a invadir sua pele quando ela sussurrava aquelas mesmas palavras. Seu corpo estremeceu, e os pelos de seu ser eriçaram-se de imediato.

Ainda se beijavam com intensidade, e Lucas ardia no desejo de retirar cada pedaço do tecido que cobria o corpo esbelto de Isabelle. Queria sentir a pele delicada e, ao mesmo tempo, gélida da jovem. Isabelle estava sobre o corpo do jovem fazendeiro, seus braços cruzados na cintura dele, e os beijos tomavam proporções indevidas ao decoro que a situação pedia.

Os lábios da jovem dama logo se transformaram em suaves mordidas no pescoço de Lucas. Isabelle o conduziu para o interior de seu casebre, ainda envoltos em beijos e carícias. Caminhavam às cegas, até que sentiram algo dentro da casa os deter por um breve instante.

Mas o desejo logo os impulsionou novamente, e a jovem começou a desabotoar a camisa de Lucas, enquanto o decote de seu vestido se afrouxava, revelando-lhe o busto farto.

— Como desejo-te! — O jovem fazendeiro sussurrou no ouvido da jovem, que em resposta colocou um dedo sobre os lábios do rapaz.

As mãos de Lucas subiram por debaixo do vestido da jovem e tamborilavam-lhe as pernas. Isabelle, ciente do que ambos ansiavam, desfez o abraço e afastou-se um pouco, sendo observada com olhar faminto. Lentamente, despiu-se, e Lucas não pôde conter a rigidez em suas calças ao testemunhar a cena.

Ela avançou outra vez, agora atirando-se sobre o colo dele, os tecidos já não os separavam mais. Suas mãos exploravam cada centímetro das costas largas do rapaz. Com as pernas, ela o ajudou a se livrar das calças, até que Lucas sentiu algo encostar-se à pele fria de sua coxa.

Era o momento certo, o encaixe perfeito. Aos poucos, Lucas forçava a entrada pelas pernas delicadas de Isabelle, até que se viu completamente dentro dela.

Lucas despertou de imediato de seu sono, uma estranha sensação percorrendo seu corpo. Seus batimentos estavam acelerados, o lençol estava encharcado. Ao levantar os cobertores, por um breve instante, viu que estava ereto, e entendeu que havia derramado seus prazeres.

— Maldição! — praguejou o rapaz, atirando os cobertores ao chão e levantando-se apressado rumo ao guarda-roupa. — O que está acontecendo comigo? — murmurou para si mesmo, absorto em seus pensamentos e tomado pela vergonha do que acabara de ocorrer.

Lucas caminhou até a porta de seu quarto e espiou pelo corredor, avistando uma de suas escravas. A mulher de cabelos crespos e corpo rechonchudo assustou-se ao perceber o senhorinho observando.

— Algum problema, sinhozinho? — perguntou ela.

— Preparai-me uma tina com água morna, por favor — respondeu o rapaz, deixando a mulher confusa com o pedido repentino. No entanto, nada disse. Apenas acatou a ordem e desceu às pressas.

O que nenhum dos dois notou foi que Mateus, o irmão mais velho de Lucas, também estava por ali e, ao passar, notou a movimentação no quarto do irmão mais novo. O rapaz deu-lhe um aceno, um sorriso cínico nos lábios. Lucas corou instantaneamente e bateu a porta com força.

Permaneceu sentado em seu quarto, no tapete atrás da porta, por alguns minutos, apenas sendo interrompido de seus devaneios sobre os acontecimentos em sua cama, quando a escrava bateu a sua porta. Constrangido, Lucas levantou-se e em seguida, deu passagem para que a mulher passasse com a ajuda de mais outros escravos trazendo a tina vazia.

A banheira, feita de cerâmica e já encardida pelo uso, provocou uma careta em Lucas. A escrava a posicionou no centro do quarto e pediu para que o jovem senhor aguardasse mais um pouco. Seus grandes olhos castanhos notaram os cobertores jogados ao chão. Ela olhou de relance para Lucas, que visivelmente estava desconfortável.

— O sinhô quer que eu leve isso pra lavar? — perguntou a mulher, cautelosa

— Sim... — respondeu ele, quase num sussurro. — E, por favor, não permitais que ninguém os veja.

A escrava estranhou o pedido. Não compreendia o motivo de tanto segredo, mas não questionou. Pegou os lençóis sujos e saiu do quarto, ajudada por Lucas. Ao sair, depararam-se com Mateus, que esperava à porta.

— Ora, parece-me que nosso jovem senhor teve... experiências de menino... — disse Mateus, rindo.

Lucas não lhe deu resposta. Apenas voltou para o interior de seu quarto, batendo a porta com força, deixando Mateus com um sorriso ainda mais largo. Do lado de dentro, Lucas ouviu o riso abafado do irmão.

Ele não cessará de me atormentar com isso tão cedo... — pensou, soltando um leve suspiro, enquanto o cansaço voltava a se apoderar de seu corpo.

...

A noite passou sem mais incidentes, e os irmãos encontravam-se à mesa no salão central do casebre, na companhia de João. O homem de bigodes fartos, observando a ausência de Lucas, inquiriu:

— Dizei-me, por que esteve ausente na noite passada? — Sua voz ressoava autoritária, sem rodeios.

Mateus lançou um olhar furtivo ao irmão e, recordando-se da cena no corredor, mal conseguiu conter o riso.

— Aconteceu algo que deveis partilhar conosco? — insistiu João, percebendo o disfarçado divertimento de Mateus.

Este, com lágrimas brotando nos olhos de tanto segurar o riso, inclinou-se ligeiramente para o pai.

— Bem... talvez Lucas deva ser quem vos explique — revelou, enquanto uma nova risada escapava-lhe. — Ele teve uma experiência deveras peculiar na noite passada.

Antes que Mateus pudesse continuar, Lucas, envergonhado, fulminou-o com um olhar furioso, seguido de um discreto chute por debaixo da mesa.

Limpando a garganta, Lucas finalmente respondeu.

— Fiz como me instruístes, pai. Fui à vila, mas ao saber da morte do filho do padeiro, fui à Paróquia rogar ao Senhor que nos guie nestes tempos difíceis...

— Acredito que deveis guiar-vos em outro sentido... — comentou Mateus com um sorriso malicioso.

— Após isso — continuou Lucas, ignorando o irmão —, dirigi-me à prefeitura para tratar das pendências. No entanto, o tempo passou sem que eu notasse, e acabei por encontrar-me com Isabelle. Convidei-a a um passeio pela cidade...

A menção ao nome de Isabelle fez o rosto de Mateus mudar repentinamente. Seu semblante, antes repleto de zombaria, agora escurecia. As provocações cessaram, e um ciúme amargo começou a borbulhar em seu peito.

Mateus levantou-se abruptamente, sem proferir palavra, e saiu do casebre como um touro furioso, deixando João confuso e incrédulo.

João olhou para Lucas, sem compreender o que acabara de se desenrolar.

— Dizei-me, que se passa entre vós? — perguntou ele, ainda perplexo.

Do lado de fora, Mateus caminhava praguejando, cada passo revelando sua ira crescente. Não podia aceitar perder Isabelle, ainda mais para Lucas.

— Fazei algo acerca desta jovem — ordenou João ao se levantar lentamente. Seu corpo já cansado, apoiava-se pesadamente na bengala enquanto ele se afastava.

...

Mateus, já tomado pela raiva, chegou à residência de Isabelle. Vermelho tanto pelo calor do sol quanto pela cólera, ele parou em frente à porta do grande casebre, estranhando o silêncio que reinava ao redor.

— Isabelle! — bradou com voz carregada de fúria.

Seus cabelos estavam desarrumados, e a camisa, meio aberta, revelava seu peito magro. As lágrimas de frustração começavam a formar-se em seus olhos enquanto ele andava de um lado para o outro, aguardando ser atendido.

— Isabelle! Apareça imediatamente! — ordenou, impaciente.

Subitamente, a porta abriu-se, e um homem alto, de terno preto e expressão severa, surgiu à soleira. Mateus avançou até ele com passos pesados.

— Exijo falar com a senhorita Isabelle! — disse, tentando manter a compostura, embora sua voz ainda carregasse um tom imperativo.

O homem o encarou com desprezo, o que só serviu para inflamar ainda mais a ira de Mateus.

— Que seja rápida! Preciso falar com ela — insistiu, agora com menos paciência.

— A senhorita encontra-se indisposta — respondeu o homem com voz grave e rouca.

Mateus respirou fundo, tentando controlar-se, mas sua súplica foi interrompida por uma voz suave que ecoou de dentro da casa.

— Deixai-o entrar — ordenou Isabelle. — Quero saber o que é tão urgente que vos leva a invadir minhas terras aos brados.

Mateus hesitou. A frieza no tom de Isabelle fez com que ele se arrependesse de sua precipitação. O homem cedeu passagem, e Mateus adentrou o casebre escuro. O interior da residência estava envolto em sombras; as janelas fechadas mantinham qualquer vestígio de luz do lado de fora. O ambiente claustrofóbico intensificava a tensão dentro dele.

Após caminhar um pouco, ele viu a silhueta de Isabelle, uma figura elegante que o guiou até uma sala. Lá, uma poltrona ocultava-se nas sombras, e Mateus esbarrou nela ao passar.

— Dizei-me, o que vos traz aqui com tanta urgência? — questionou Isabelle, sua voz carregada de desdém.

Mateus sentiu o peso de sua vergonha. O que poderia dizer? Que estava com ciúmes do próprio irmão?

Houve um silêncio aterrorizante após a pergunta do jovem fazendeiro, apenas para ser interrompido por um riso histérico, que cessou após a jovem limpar sua garganta.

— Eu... — gaguejou, tentando encontrar as palavras. — Dizei-me, senhorita... vós e meu irmão, estais... juntos?

O silêncio que se seguiu foi esmagador, até que foi rompido por uma risada fria e sarcástica.

— Que graça! Não me recordo de ter firmado compromisso com vós para que viesse tomar satisfações. — Isabelle falava com ironia, e o prazer que sentia ao ver os irmãos disputarem por ela era evidente.

— Respondei-me, por favor! — suplicou Mateus, ajoelhando-se aos pés dela. — Eu não poderia suportar que vós estivésseis comprometida com ele.

— Foi apenas um passeio... — respondeu Isabelle, suavizando o tom, embora com um brilho travesso nos olhos. — Houve, é verdade, um beijo, mas garanto-vos que foi roubado. Não o desejei.

— Roubado? — Mateus ergueu-se num rompante. — Ele forçou-vos?

— Sim... — disse ela, adotando um tom de falsa inocência. — Creio que ele tencionava algo mais... Mas consegui recusar.

— Aquele miserável! — Mateus vociferou, cerrando os punhos.

— Amai-o? — perguntou Isabelle, insinuante, enquanto se aproximava e o envolvia num abraço.

— Jamais! — respondeu Mateus. — Prometo-vos, ele jamais se aproximará de vós novamente!

— Prometes manter aquela besta longe de mim? — Mateus sentiu um leve arrepio ao ouvir as palavras de sua amada Isabelle, de sentir sua respiração tão rente ao seu corpo.

— Prometo! Meu irmão jamais há de se aproximar da senhorita novamente! — disse o rapaz envolvendo-a em seus braços.

Isabelle pôde sentir os músculos de Mateus contraírem-se sob o tecido da camisa que cobria sua pele, revelando a força de seu corpo. Os dois permaneceram aninhados, presos no calor um do outro, até que a moça aproximou-se mais do rosto do jovem fazendeiro.

— É isso que verdadeiramente desejas? — inquiriu ele, a voz tingida de preocupação, ao fitá-la nos braços. Os olhos esmeraldinos de Isabelle fixaram-se nos dele. Ainda que não pudesse vê-la com clareza na penumbra, ela observava cada detalhe do rapaz, sobretudo o semblante protetor que lhe era tão caro. A jovem, entregue ao desejo que crescia em seu peito, suspirou e confessou:

— Sei que convosco será diferente... — murmurou suavemente.

Logo, ela selou-lhe os lábios com um beijo ardente. Seus lábios, cálidos e levemente úmidos, encontraram-se e, por um breve instante, o tempo pareceu cessar. Beijaram-se intensamente, como se fossem consumidos pelo desejo que até então os contivera. Isabelle tamborilou os dedos nas costas vigorosas de Mateus, antes de se lançar sobre ele, caindo juntos sobre uma poltrona próxima. Ela o envolveu com os braços delicados, enquanto suas mãos acariciavam o rosto do jovem, que, incapaz de conter-se, deixou escapar suaves gemidos de prazer. Sem demora, seus dedos hábeis desabotoaram a camisa dele, e seus beijos desceram da boca em direção ao pescoço. A língua de Isabelle dançava sobre a pele exposta de Mateus, que, ao toque, sentia-se arrepiar por inteiro.

A jovem, tomada pelo ímpeto de provocá-lo ainda mais, deixou escapar pequenas mordidas ao longo de seu pescoço, até que seus olhos arderam e os caninos revelaram-se. Sem resistir ao chamado de sua natureza, Isabelle cravou-lhe os dentes no pescoço, ansiosa por provar o sangue que corria em suas veias. Com a língua, saboreou o líquido rubro, de gosto metálico. Mateus, sentindo a estranheza do ato, interrompeu-a com um sobressalto, empurrando-a para trás enquanto levava a mão ao pescoço.

— Cautela, minha senhora! — exclamou ele, apalpando as pequenas feridas próximas à orelha

Isabelle o observava, ainda tomada pelo desejo incontrolável, mas logo seus olhos retomaram o brilho esmeralda de outrora.

— Perdão, meu amor... não era minha intenção. Deixei-me levar... — disse a jovem, recuando um pouco e ajustando sua veste.

— Não te preocupes... — respondeu Mateus, num tom brando e conciliador. — Talvez seja mais prudente aguardarmos até que esta questão com meu irmão esteja resolvida. — comentou, enquanto reabotoava a camisa com mãos trêmulas.

Mateus ergueu-se lentamente, mas sentiu uma súbita fraqueza percorrer-lhe o corpo.

— Estás bem? — perguntou Isabelle, agora com um olhar preocupado.

— Sim... foi apenas uma breve vertigem. Creio que me levantei depressa demais. — disse ele, tentando apaziguar as inquietações da moça. — Lucas e eu teremos aquela conversa... — murmurou para si, como se preparando-se para o que estava por vir.

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