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Capítulo 55 - Meu amor


Contém 3740 palavras.

Boa leitura💜

A incredulidade ainda me assombrava. Mesmo condenada, Perséfone se manteve impassível. Seus olhos, frios como o gelo do Tártaro, não mostraram um pingo de arrependimento. A arrogância petrificada em seu rosto, uma máscara de orgulho inabalável, mesmo diante da sua ruína. A lembrança daquela expressão me cortava como uma faca, daquela frieza glacial que emanava dela. Era como se ela estivesse acima de tudo. Até o último instante, ela se manteve altiva, uma estátua de orgulho, impassível, enquanto a levavam para o Flegetonte.

Um suspiro escapou dos meus lábios, carregado de um alívio tão profundo que quase me fez desmaiar. Olhei para meus gêmeos, Daemon e Raven, seus rostinhos rosados e serenos, dormindo tranquilamente em meus braços. Senti a maciez de seus cabelos contra a minha pele, uma sensação reconfortante que me ancorava na realidade. Aquele era o meu porto seguro, a minha vitória. Finalmente, depois de tanto tempo, estava segura. O medo, que foi meu companheiro constante, começou a se dissipar, substituído por uma onda de gratidão e paz.

Hades pegou Daemon com um cuidado quase reverente, seus dedos grandes e fortes envolvendo o corpo pequeno do nosso filho com uma delicadeza surpreendente. Seu olhar, enquanto me olhava, era sereno, quase impenetrável. Um leve aceno de cabeça, um sinal silencioso para partirmos.

Os passos ecoavam no corredor de mármore frio, um som que contrastava com o silêncio pesado que deixamos para trás na sala de reuniões. De repente, um suspiro profundo rompeu o silêncio, um som carregado de uma tristeza tão profunda que pareceu sacudir até o ar ao nosso redor. Era Poseidon. Hades, ao meu lado, esboçou um sorriso quase imperceptível, mas que denunciava uma compreensão silenciosa. Seus olhos roxos, porém, se mantiveram fixos em Poseidon.

— Bom... acredito que vocês vão ficar aqui já... — A voz de Poseidon, embora rouca, mantinha sua firmeza habitual.

Seus ombros estavam levemente curvados, uma postura que, embora não demonstrasse fraqueza, revelava um peso, uma contenção de emoções. O olhar que ele lançou para os gêmeos, ainda adormecidos em meus braços, era intenso, um olhar que transmitia uma afeição profunda, contida, mas inegável. A sua contenção, no entanto, era ainda mais tocante. A separação, percebi, seria difícil para ele, embora ele não o admitisse.

Adamanto, sempre o irreverente, surgiu de repente, sua risada ecoando pelo corredor.

— Oh, que bonitinho! Ele queria que morassem para sempre com ele! — Seu tom era zombeteiro, mas havia um toque de afeição em sua voz. Poseidon, no entanto, não se deixou abalar pela brincadeira. Seus olhos se estreitaram, sua mandíbula se tensionou.

Seu corpo inteiro emanava uma aura de imensa frustração.

— Depois tem a audácia de perguntar o motivo que me irrita! — A voz de Poseidon era um rosnado baixo e cortante, uma demonstração clara de sua irritação. Sua mandíbula estava tensa, seus olhos estreitos e seu corpo emanava uma aura de pura impaciência. Não havia espaço para sutilezas. Adamanto, em resposta, soltou uma gargalhada sonora e provocadora, um som alto e vibrante que contrastava com a fúria contida de Poseidon. A tensão entre os dois era palpável, uma mistura explosiva de rivalidade.

Com um movimento rápido e inesperado, Adamanto passou um braço pelos ombros de Poseidon. A reação dele foi instantânea. Seus ombros enrijeceram, seus músculos se tensionaram, e uma expressão de pura irritação se espalhou por seu rosto. Ele tentou se afastar, mas a força de Adamanto o impediu, e por um instante, ele permaneceu imóvel, preso no abraço incômodo do irmão. O olhar que Poseidon lançou para Adamanto era glacial, carregado de uma irritação pura e sem disfarces. Não havia um traço de afeição em seus olhos, apenas pura indignação.

— Pelo menos sente algo pelo seu irmão mais velho — Adamanto comentou, sua voz carregada de ironia.

Poseidon soltou um suspiro exasperado, como se o simples fato de Adamanto existir fosse uma irritação constante.

— Ficou feliz em saber que me irrita? — Poseidon perguntou, a sobrancelha erguida em um gesto que transbordava sarcasmo e desdém.

— Chega, vocês dois! Parecem crianças! — Hades resmungou, sua voz soando firme e autoritária, fazendo com que os irmãos parassem instantaneamente.

Era divertida a interação deles, uma dança de provocações e respostas rápidas. Mesmo que não soubessem demonstrar, havia uma certa união naquela rivalidade, um laço que se manifestava nas palavras cortantes e nos olhares desafiadores.

Hades olhou em minha direção, um brilho de expectativa em seus olhos. Ele fez um sinal para que o seguisse, e caminhamos juntos pelo extenso corredor, os passos ecoando suavemente contra as paredes de pedra. A atmosfera era carregada de uma expectativa silenciosa. Ao chegarmos em frente ao quarto situado em frente ao nosso, ele parou, seu olhar fixo na porta, revelando uma mistura de ansiedade e esperança.

Ao abrir a maçaneta, um sorriso espontâneo iluminou meu rosto. Diante de meus olhos, estendia-se um quarto que parecia ter saído de um sonho. O teto, um espetáculo à parte, lembrava um céu noturno salpicado de estrelas. Cada astro, minuciosamente esculpido, brilhava com uma luz suave, mágica e serena. As paredes, em um tom claro de branco perolado, refletiam a luz, amplificando a sensação de tranquilidade e elegância. Um friso de madeira escura, entalhado com delicados padrões de ramos de oliveira e detalhes dourados, percorria a base das paredes, adicionando um toque de sofisticação.

No centro do quarto, dois berços gêmeos, feitos de madeira escura polida, roubavam a cena. Eram peças de artesanato impecáveis, com cabeceiras e bordas entalhadas com precisão, adornadas com detalhes em ouro branco que formavam desenhos de constelações, folhas de louro e símbolos do sol e da lua, detalhes sutis que os diferenciavam. Pequenos móbiles, com miniaturas douradas de estrelas e luas que giravam suavemente, pendiam acima de cada berço, refletindo a luz mágica do teto estrelado.

Ao lado dos berços, duas cômodas de madeira escura, com puxadores delicadamente moldados em ouro branco representando ramos de oliveira, completavam o cenário. Sobre elas, pequenos objetos decorativos, como uma lira em miniatura e caixas de música que tocavam melodias suaves, acrescentavam um toque de charme e elegância.

Um tapete claro em tons de creme, com delicados bordados dourados em padrões de meandros gregos, cobria o centro do quarto, contrastando harmoniosamente com a madeira escura dos móveis. O piso de madeira polida, ao redor do tapete, refletia a luz e criava um ambiente acolhedor e harmonioso.

Cortinas de linho claro, com um caimento impecável e bordados dourados em padrões de estrelas e folhas de louro, emolduravam a luz natural que entrava pelas janelas. À noite, combinadas com o brilho mágico do teto estrelado, as cortinas transformariam o quarto em um verdadeiro santuário de tranquilidade.

— Que lindo! — exclamei, minha voz carregada de emoção.

— Enquanto eles são pequenos, pensei que ficariam melhor no mesmo quarto. Quando eles forem maiores, podemos mudar para quartos separados — Hades declarou, seu tom animado ecoando a minha própria alegria. Ele pegou Daemon com cuidado e o colocou em um dos berços.

A porta se abriu com um rangido suave, e Poseidon surgiu no vão, um sorriso quase imperceptível curvando seus lábios. Seus olhos brilhavam com um orgulho contido.

— Ajudei na decoração — anunciou ele, a voz carregada de uma satisfação quase infantil. Adentrou o quarto com passos firmes, seguido de perto por Zeus e Adamanto.

Adamanto parou bruscamente na entrada, seus olhos fixos em Poseidon, uma expressão de indignação evidente em seu rosto. Seus ombros se enrijeceram e ele lançou um olhar de reprovação para o irmão.

— Só escolheu a decoração e os móveis, além disso, só mandou!— resmungou Adamanto, revirando os olhos com um gesto de clara irritação. Seus dedos tamborilaram impacientemente contra a ombreira da porta.

Poseidon deu de ombros, um gesto elegante e esnobe, que apenas aumentou a irritação de Adamanto. Seu sorriso se alargou levemente.

— Fala como se isso não fosse ajuda, tenho bom gosto! — retrucou Poseidon, sua voz carregada de um tom desafiador. Ele se aproximou dos berços, seus olhos percorrendo os detalhes com um olhar de evidente satisfação.

— Também ajudei, esqueceu que, por conta do seu perfeccionismo, eu mesmo tive que achar a localização perfeita para ambos os berços, pois, de acordo com você, eles não poderiam ficar de qualquer jeito! — Adamanto replicou, sua voz carregada de irritação. Ele cruzou os braços sobre o peito, esperando a resposta de Poseidon.

— Meus sobrinhos não podem ficar num canto qualquer! — murmurou ele, sua voz baixa, mas firme. Adamanto suspirou, um som longo e irritado, e balançou a cabeça em descrença.

Uma veia latejou em minha testa, a tensão da discussão anterior me deixou exausta. A paciência, que já estava esgotada após um dia repleto de emoções, se esvaiu por completo.

— Chega por hoje, meninos! Me sinto num campo minado com vocês! — minha voz saiu mais firme do que pretendia, cortando o ar carregado de tensão. A irritação era palpável, e não me preocupei em disfarçá-la.

Ambos coraram levemente, a repreensão silenciosa, mas eficaz. O silêncio que se seguiu foi pesado, mas reconfortante.

Delicadamente, coloquei Raven em seu berço, observando a serenidade em seu rostinho, tão igual à do seu irmão. Ambos dormiam profundamente, tão tranquilos que me causavam uma inveja silenciosa. A paz que emanava deles era contagiante.

— Os berços deles continuaram lá, sabe, para quando eles quiserem me visitar — Poseidon declarou, a voz quase um sussurro, como se estivesse se despedindo de algo precioso. A casualidade em suas palavras não escondia a tristeza em seus olhos.

Percebi o peso da solidão que o aguardava, a ausência dos gêmeos em seu palácio. Sabíamos que era necessário voltar aos nossos afazeres, mas a imagem dele sozinho me deixou um pouco triste.

— Assim como também pode visitá-los aqui — pisquei para ele, um sorriso leve em meus lábios, na tentativa de aliviar o clima. Um gesto simples, mas que carregava a promessa de visitas frequentes, de uma ligação que a distância não conseguiria apagar.

A imagem de Perséfone, naquele estado lastimável, ainda me assombrava. A sombra da mulher que um dia conheci, consumida pela própria obsessão. Era surreal vê-la assim, destroçada, uma pontada de culpa me atingiu, uma adaga fria cravada no meu peito.

Poderia tê-la impedido? Deveria ter sido mais firme, mais implacável?

Sempre soube, em algum recanto obscuro da minha alma, que jamais poderia amá-la verdadeiramente. Seu amor era uma chama intensa, avassaladora, mas era também um fardo pesado demais para mim. E, no entanto, a mantive por perto, alimentando uma chama que nunca poderia se tornar um incêndio. Dei esperanças que jamais poderia cumprir, e essa omissão me assombrava agora, me corroía por dentro.

Ao vê-la naquele estado, esperava sentir raiva, um turbilhão de fúria que me purificasse. Mas o que senti foi apenas dor, uma angústia. Entretanto, ela cedeu espaço para uma resolução firme. Mataria qualquer sentimento que ainda restasse por ela. Ela havia provocado a própria ruína, e não a perdoaria por ter colocado minha família em risco.

Um suspiro escapou dos meus lábios, pesado como uma âncora. Senti Sarah se aconchegar ao meu lado, seu corpo quente contra o meu. Seus dedos acariciaram meu braço, seus olhos fixos nos meus, cheios de uma preocupação silenciosa.

— O que te incomoda? — perguntou ela, sua voz suave quebrando o silêncio.

A pergunta me deixou tenso, a culpa me apertou o peito. Não queria compartilhar esse peso com ela. Mas, ao mesmo tempo, não conseguia esconder nada de Sarah.

— Apenas me perguntando se... não poderia ter evitado tudo isso. Me sinto culpado pelo que Perséfone se tornou — admiti, minha voz baixa e rouca. A confissão me aliviou um pouco, mas também aumentou a minha angústia.

Sarah se sentou sobre minhas pernas, suas mãos delicadas envolvendo meu rosto. Seus olhos, cheios de compreensão, me transmitiram uma paz que não achava que pudesse encontrar.

— A culpa não foi sua. Sempre foi honesto com ela. Mas ela insistiu, mesmo sabendo que não a amava. Se tem alguém que talvez tenha culpa além dela mesma, é sua mãe, que não viu que a obsessão estava fazendo mal a Perséfone — disse ela, sua voz suave, mas firme. Suas palavras me trouxeram um conforto inesperado.

Sim. Deméter pecaria por toda a eternidade, separada de sua filha, pagando pelo seu erro.

— Obrigado por estar comigo — sussurrei, meus lábios encontrando os dela em um beijo delicado e suave. Senti o calor de seu corpo contra o meu, a maciez de sua pele sob meus dedos. Vi seu sorriso, um raio de sol em meio à escuridão que havia me assombrado por tanto tempo. — Amo você! — As palavras escaparam dos meus lábios como um suspiro, carregadas de uma intensidade que nunca senti antes.

— Sempre estarei ao seu lado, amo você, stella mea! — A voz de Sarah era um bálsamo para minha alma, suas palavras me envolvendo em um abraço quente e reconfortante.

Seus braços me rodearam, puxando-me para perto, e me afundei em seu calor, sentindo minha pele queimar com a intensidade do seu toque. A saudade, a angústia dos momentos perdidos, me atingiram com força, mas agora, finalmente, estávamos juntos, livres para viver o amor que sempre sonhamos. A realidade parecia quase irreal, um sonho que temia acordar.

Seu rosto se aproximou do meu e não resisti. Meus lábios encontraram os dela em um beijo apaixonado, profundo e avassalador. O gosto dos seus lábios, doce e familiar, me fez suspirar. Minhas mãos acariciavam sua pele, explorando cada curva, cada detalhe. A puxei para mais perto, nossos corpos se unindo em um abraço apertado, nossas pelves se encontrando em um movimento lento e sensual. Um suspiro escapou dos meus lábios, um gemido silencioso que expressava a intensidade do momento. O desejo, contido por tanto tempo, finalmente se libertava, me afogava na felicidade de tê-la em meus braços.

— Céus... não sabe a saudade que estou do teu corpo — a confissão escapou em um gemido rouco, carregado de desejo.

Meu corpo ansiava pelo seu toque, pela sensação da sua pele contra a minha.

Sarah agarrou meus cabelos com força, seus dedos deslizando pela minha nuca, arranhando levemente minha pele. Um gemido escapou de seus lábios, um som de entrega total, de puro prazer.

— Dois meses... apenas... — ela murmurou, sua voz quase um sussurro, enquanto seus lábios percorriam minha pele, deixando um rastro de fogo. No meu pescoço, uma singela mordida, um selo de posse, me fez arrepiar da cabeça aos pés.

Rosnei baixo, um som gutural que expressava a intensidade do meu desejo. Em um movimento rápido e decidido, envolvi seu corpo com minhas mãos, levantando-a e jogando-a suavemente sobre a cama. Seus olhos brilhavam intensamente, um reflexo da chama que ardia em meu interior. Coloquei-me sobre ela, dominando seu olhar, sentindo o meu corpo inteiro queimar em êxtase. Lentamente, retirei minha roupa, cada movimento prolongado, cada detalhe apreciado, enquanto a chama em seus olhos aumentava a cada segundo, alimentando o meu próprio desejo.

— Amor, estou esperando há muito tempo, então seja uma boa menina! — murmurei, minha voz rouca de desejo, e com um único puxão, rasguei seu vestido, o tecido se desfazendo sob minhas mãos, o som do rasgo ecoando como um grito silencioso. Seu ofegar foi uma resposta mais do que suficiente.

Tomei distância por um instante, contemplando a beleza do seu corpo, agora mais curvilíneo, mais voluptuoso com a gravidez. Seus quadris mais largos, os seios mais cheios, as coxas mais roliças, tudo isso contribuía para uma beleza que me deixava sem fôlego. Meu olhar vagou de sua cabeça aos seus pés, um leão faminto prestes a se alimentar. Ela sorriu, um sorriso malicioso, abrindo as pernas, mostrando sua excitação.

— Não deveria provocar alguém faminto! — sussurrei, meu sorriso malicioso respondendo ao dela. Me abaixei, meus lábios encontrando seus pés, beijando-os lentamente, cada toque me levando mais perto do clímax. Meus lábios subiam por suas pernas a cada suspiro dela, a cada gemido silencioso.

— Me fode logo! — a ordem saiu de seus lábios como um pedido urgente, um grito silencioso de desejo.

Sorri, um sorriso vitorioso, antes de morder levemente sua coxa, saboreando o seu gosto, sentindo a sua pele sob meus lábios.

— Uma refeição deve-se degustar com calma, amor! — sussurrei contra sua pele, minha voz rouca de desejo.

Seu corpo se contorceu sob o meu, um reflexo do desejo que a consumia. Meus lábios subiram por sua outra coxa, explorando cada curva, cada centímetro de sua pele. Cheguei à sua intimidade, o brilho úmido e quente me deixou completamente em êxtase. Minha língua traçou um caminho lento e sensual por toda a extensão, até encontrar seu ponto mais sensível. Prendi-o entre meus dentes, sentindo a sua pele macia e quente contra meus lábios. Um gemido alto escapou de seus lábios, um som melodioso e sensual que percorreu cada centímetro da minha pele.

O doce som de seus gemidos, cada vez mais intensos, ecoou como uma música quente e sensual, me envolvendo em uma onda de prazer. Seu corpo tremia violentamente, convulsionando-se sob meu toque, entregue ao prazer. Me deliciava com seu sabor, com a sua resposta, sentindo o seu corpo se aproximar do orgasmo. Então, abruptamente, parei, a minha retirada repentina a deixando incrédula, seu olhar fixo no meu, cheio de uma mistura de frustração e desejo.

Sorri, um sorriso safado e vitorioso, antes de virá-la de bruços. Minha entrada foi lenta, deliberada, cada movimento prolongado, cada centímetro explorado. Seus quadris se moveram contra os meus, numa dança frenética de desejo, uma ânsia por mais contato, por mais prazer. Ela se inclinou, sua intimidade me sugando, me envolvendo por completo.

Rosnei alto, um som gutural que expressava a intensidade do momento. Sentia-a contra mim, quente, macia, úmida. Seu corpo se moldava ao meu, uma união perfeita, uma entrega total. A sensação era tão intensa, tão avassaladora, que a única palavra que conseguia pronunciar era um gemido silencioso, um grito de prazer.

Porra!

Um sorriso travesso curvou seus lábios, antes que ela fechasse as pernas com firmeza, sua bunda empinada, oferecida a mim como um convite irresistível. Um arrepio percorreu meu corpo, me levando a agir por instinto, a empurrar com mais força, mais profundidade, contra ela. Uma de minhas mãos encontrou sua cintura, marcando sua pele com a força do meu toque, puxando-a contra mim, enquanto a outra se afogava em seus cabelos, inclinando seu corpo até que ela estivesse completamente entregue à minha mercê.

Ela rebolou contra mim, num movimento sensual e provocante que me fez gemer. Cada batida contra sua bunda, firme e quente, era uma explosão de prazer. Seu grito ecoou alto, um som selvagem e intenso que preencheu o quarto, um reflexo do prazer que a consumia. Senti a onda de prazer se espalhar por meu corpo, enquanto nossos corpos se moviam avidamente um contra o outro, numa dança frenética de desejo. O cheiro da nossa excitação, quente e intenso, permeou o ar, tornando-o mais denso, mais carregado de desejo.

O orgasmo se aproximou, avassalador e intenso como nunca antes. Ela gritou, seu corpo convulsionando-se em uma explosão de prazer, completamente mergulhada na onda de satisfação. A puxei para perto, colando suas costas contra o meu peito, meus lábios encontrando seu pescoço em uma mordida suave, um selo de posse.

— Meu amor, vou te foder a noite toda, ainda não me cansei de você! — rosnei contra seu ouvido, minha voz rouca de desejo. Continuei a empurrar meus quadris contra os seus, sentindo a sua resposta, seus gemidos de êxtase ecoando em meus ouvidos, me conduzindo a um orgasmo igualmente intenso.

Passou um mês desde o nosso retorno ao submundo. A rotina se instalou, suave e reconfortante. Retomei minhas tarefas ao lado de Hécate, meu trabalho fluindo com uma tranquilidade que não esperava encontrar tão cedo. Hades, por sua vez, mergulhou nos afazeres do submundo e, sob sua liderança firme e sábia, tudo parecia mais organizado.

Observei meus pequenos, aninhados em seus moisés ao meu lado, dormindo tranquilamente enquanto conversava com Hécate. A paz do momento era um bálsamo para minha alma, um refúgio de tranquilidade em meio à agitação do submundo. Então, o som abrupto da porta se abrindo rompeu a calma, me fazendo estremecer. Um arrepio percorreu minha espinha.

Um servo, pálido e ofegante, aguardava próximo à entrada, seus olhos cheios de uma mistura de nervosismo e urgência. Ele me chamou, sua voz baixa e hesitante, pedindo minha presença imediata na sala do trono. Meu coração acelerou. Olhei para meus bebês, seus rostos serenos em meio ao sono profundo, e uma onda de preocupação me invadiu.

Hécate, percebendo a minha aflição, sorriu gentilmente, sua mão cobrindo a minha. Seu toque suave me transmitiu uma calma reconfortante.

— Cuido deles, pode ir, querida — murmurou ela, sua voz suave como um bálsamo.

Segui o servo pelos corredores do palácio, meu coração batendo forte no peito. A cada passo, a ansiedade crescia, a incerteza me deixava tensa. Finalmente, cheguei à sala do trono, e a visão que se apresentou a mim me deixou sem fôlego. Hades estava lá, seu semblante sério e preocupado, mas o que realmente me chocou foi Zeus. O semblante dele era de uma aflição profunda, uma angústia que nunca vi em seus olhos. Ele parecia mais frágil e vulnerável.

— O que aconteceu? — perguntei, minha voz um pouco trêmula, enquanto me aproximava deles.

Os olhos de Zeus se arregalaram ainda mais, se isso fosse possível. Sua expressão era uma mistura de desespero e súplica. Ele parecia prestes a desabar.

— Preciso de vocês... sei que vão me achar um fraco por isso, e aceito que me vejam assim... mas preciso mesmo da sua ajuda! — A confissão de Zeus foi rápida, atropelada, carregada de uma urgência desesperada. Suas palavras me deixaram ainda mais preocupada.

— Não estou entendendo nada... fala com calma, por favor — a voz de Hades quebrou o silêncio, sua preocupação evidente em seu tom.

Zeus se deixou cair na cadeira, as mãos cobrindo o rosto, sua postura derrotada. Hades me lançou um olhar inquieto, seus olhos buscando alguma resposta que ele mesmo não conseguia encontrar. A tensão no ar era quase palpável, uma névoa densa que me envolvia, me deixando apreensiva.

As palavras de Zeus me atingiram como um golpe no estômago. "Helena, a mãe da Mel, morreu. Contraiu uma doença humana do pulmão... tinham razão, as condições em que as duas viviam não eram das melhores..." Sua voz, baixa e rouca, carregava o peso de uma tragédia imensa. Vi em seus olhos a dor, a impotência, a culpa. Meu coração se apertou. A perda de Helena era uma tragédia em si, mas a imagem da pequena Mel, sozinha e desamparada, me causou uma pontada de dor ainda maior. Tão pequena, tão vulnerável... A notícia me deixou sem palavras por um instante. A dor era palpável, uma presença física que me oprimia o peito.

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