Capítulo 52 - Combate pelo trono II
🚨🚨Contém cenas de luta, sangue e violência🚨🚨
Contém 3160 palavras.
Boa leitura💜
O grito de Perséfone retumbou pelo lugar, brutal e intenso, uma expressão de dor e agonia que parecia cortar o ar ao seu redor, um grito que ecoou em meus ouvidos, me deixando paralisado. Era uma súplica desesperada, um som que transpunha a dor física e atingia o próprio âmago da alma. As mãos de Sarah brilharam com uma luz ainda mais intensa, a lua à sua frente parecendo se mover em sincronia com seus movimentos, energizando o ataque, intensificando o poder. Com uma explosão de energia ainda mais poderosa, o ombro de Perséfone foi destruído, o braço esquerdo desintegrando-se em um pó fino e cintilante, como se fosse feito de vidro. Seu grito aumentou, a agonia foi tão intensa que pareceu ecoar pelo universo. Em desespero, Perséfone arrancou a pele e os pedaços de carne que sobraram, sua mão direita cobrindo a ferida aberta, tentando em vão estancar o sangue que jorrava, um sangue que manchava sua pele como uma pintura macabra. A imagem era horrível, brutal, mas, ao mesmo tempo, hipnótica.
— Invocação do demônio! — Perséfone ecoou, invocando um demônio de nível baixo.
O demônio surgiu à sua frente, uma figura sombria e grotesca, ajoelhando-se em servidão, seus olhos vermelhos brilhando com submissão. Perséfone nem ao menos olhou para ele, sua atenção estava tão focada na dor e na raiva que a consumia que o sacrifício parecia irrelevante. Ela esticou a mão sangrenta em sinal, e ele cortou o próprio braço, oferecendo-o a ela. Com um gesto mágico, Perséfone reposicionou o membro faltante.
— Você é uma maldita! — Perséfone rosnou, a fúria distorcendo seus traços, sua voz rouca e carregada de ódio, ecoando pela arena. Seus punhos se fecharam, as veias saltaram em seu pescoço, a raiva a consumindo como um fogo infernal.
— Está brava por apanhar em frente a todos? — Sarah riu, uma risada alta e cheia de sarcasmo, que ecoou pela arena, atingindo Perséfone como uma bofetada. — Foi você que se meteu em meu caminho! — Sarah acrescentou, sua voz firme e confiante, sem um pingo de medo.
— VOCÊ ROUBOU MEU DESTINO! — Perséfone gritou, a voz estridente, rasgando o ar como uma lâmina afiada. A raiva a consumia, a cegando, a distorcendo. Era um grito de dor, de frustração, de impotência.
Sarah revirou os olhos, em um gesto de descrença e impaciência, colocando as mãos na cintura em uma postura que transmitia incredulidade e superioridade.
— Você manipulou Eros para que ele fizesse o que queria, me matou quando estava em minha primeira vida, manipulou Hades e tentou fazer exatamente a mesma coisa! — Sarah suspirou, a irritação evidente em sua voz. — Se nada saiu como queria, era porque seu caminho era o errado!
Um rosnado baixo e ameaçador escapou dos lábios de Perséfone, era o rugido de uma fera ferida.
O ar estava pesado e denso no campo desolado da arena de Valhalla, como se a própria terra estivesse encolhida em expectativa. O céu avermelhado parecia arder em chamas, enquanto o chão rachado exalava vapor sufocante, criando um clima de opressão. Sarah permaneceu firme, sua postura inabalável irradiando uma determinação fria e feroz. Seus olhos faiscavam com uma intensidade que desafiava a escuridão ao seu redor, enquanto a névoa negra conjurada se enrolava ao redor de seus pés, como uma serpente aguardando o momento certo para atacar.
Do outro lado, Perséfone erguia-se, resplandecente e cruel, com a luz dourada irradiando de suas mãos. Vinhas pontiagudas emergiam ao seu redor, entrelaçando-se em formas de espadas e chicotes. A natureza parecia responder à sua raiva, enquanto pétalas de flores ensanguentadas flutuavam ao vento.
Os olhos de Perséfone tornaram-se luminosos, vívidos como duas esmeraldas em meio à escuridão. Caminhando lentamente até o centro da arena, seu corpo estava tenso e trêmulo. Seus braços se ergueram ao alto, enquanto ela proclamava, em palavras antigas, um cântico que reverberou pela arena, como se o próprio tempo tivesse parado para ouvir. O solo rachou sob seus pés, expelindo vapores de enxofre que se espalharam pelo local. A atmosfera mudou, a temperatura caiu drasticamente, como se todo o calor fosse sugado para um vazio. A cada respiração de Sarah, parecia sair com mais dificuldade, enquanto o vento ao redor de Perséfone começava a circulá-la, formando redemoinhos de poeira escura e cinzas.
A luminosidade foi se apagando lentamente, como se o dia estivesse sendo engolido pela noite, até que tudo ao redor fosse coberto por um denso manto de escuridão, como um véu que ocultava a luz. No centro, Perséfone permanecia serena, embora a energia ao seu redor parecesse prestes a explodir.
De repente, um som profundo e gutural rompeu o silêncio, como o eco distante de um trovão. Não era um rugido, mas uma vibração primordial que emanava das profundezas da terra, fazendo o solo tremer e as rachaduras se alargarem. Perséfone ergueu ambas as mãos, e uma rachadura no chão explodiu em uma coluna de sombras líquidas e escuras.
Do interior dessa coluna, Thanatos emergiu como uma sombra do próprio destino. Seus contornos indistintos começaram a se formar, revelando uma figura alta e imponente, envolta em uma aura de mistério e poder. Suas asas pareciam feitas de penugem negra misturada à fumaça, sua presença era etérea, como se estivesse entre o mundo dos vivos e o dos mortos.
Seus olhos eram abismos insondáveis, profundos e enigmáticos. Quem ousasse encará-los sentiria o peso esmagador da eternidade, a inevitável certeza do fim de todas as coisas. Quando ele respirou, o ar ao redor se tornou ainda mais pesado, quase impossível de inspirar. Cada movimento seu era deliberado e fluido, como se o tempo obedecesse à sua vontade.
A presença de Thanatos mudou completamente o campo de batalha. As rachaduras no solo começaram a expelir um líquido escuro, como sangue ancestral, e as plantas remanescentes se desintegraram em pó. As árvores ao redor enegreceram, como se fossem queimadas por dentro, e suas folhas caíram em cascatas cinzentas.
A atmosfera tornou-se sufocante, como se toda a esperança tivesse sido arrancada do mundo. Sarah, com a guarda elevada, sentia a pressão crescente no ar. Seus olhos mudaram para um lavanda intenso, fixando-se em Thanatos, percebendo que sua presença mortal não era comum, não era o Thanatos propriamente dito, mas a manifestação de seus poderes.
Perséfone sorriu maliciosa, absorvendo toda a energia advinda da presença dele, sugando-a até se transformar. Sua aura ficou mais intensa e perigosa, explodindo em uma nuvem negra. Sarah murmurou rapidamente um feitiço, se protegendo, e então uma luz intensa emergiu do solo, onde duas almas surgiram.
Sarah olhou, incrédula, diante de si estavam duas almas distintas do submundo. Sua respiração ficou mais intensa, seu corpo tremulou e ela caiu de joelhos, lágrimas caindo livremente.
Espere... esses são seus pais!
— Veja, querida, nossa filha tornou-se tão impura! — seu pai murmurou, o tom de desapontamento pesado em suas palavras.
Seus olhos eram vazios, sem vida, como se estivessem perdidos em um abismo profundo, mas ainda assim eram inconfundivelmente os olhos de seus pais.
— Ela tem o controle do submundo e não nos trouxe de volta. Esse é o amor que diz sentir por nós, querida? — sua mãe murmurou, inclinando a cabeça levemente, a decepção estampada em seu rosto.
Um grito de desespero irrompeu de Sarah, sua voz repleta de agonia enquanto ela segurava o peito, como se o peso da culpa a estivesse esmagando.
— Não! Eu não posso! Não se pode trazer os mortos à vida! — Sarah murmurou trêmula, a dor transbordando em suas palavras.
— Se nunca tivesse surgido em nossas vidas, ainda estaríamos vivos — o pai dela declarou, seu tom enojado cortando como uma lâmina, uma ferida aberta que Sarah não sabia se conseguiria suportar.
Sarah fechou os olhos em profunda dor, enquanto escutava que esse era o amor que ela retribuía, que não deveria ter nascido, que era um enorme desgosto para eles.
Aproveitando a distração de Sarah, Perséfone fez pequenas raízes surgirem do chão, serpenteando como cobras, envolvendo-se firmemente ao redor dos pés de Sarah, prendendo-a em seu lugar.
— Por que nos deixou morrer? Você podia ter feito algo e não fez! Para que serve uma filha bruxa, se não para salvar seus próprios pais? — seu pai murmurou, a mágoa clara em sua voz.
Que droga! No fundo da sua alma, uma culpa corrosiva a consumia, como se cada palavra deles fosse uma lâmina, reabrindo feridas antigas. Ela se sentia impotente, paralisada pela dor de não ter conseguido protegê-los.
Ver Sarah dominada pelas almas invocadas me deixou em um estado de desespero. Meu coração batia descompassado, e uma sensação de impotência me envolvia como uma neblina pesada. Olhei para os lados em busca de uma solução, mas a angústia se transformou em determinação, e não consegui me conter, levantei-me abruptamente.
— Droga! A Perséfone está usando manipulação da mente, colocando os medos de Sarah para que seus pais falem. Preciso ir até ela! — rosnei.
Adamanto suspirou, consternado.
— Pelos céus! Ela vai conseguir, confie nela! — Adamanto resmungou, segurando meu braço.
— Não consigo vê-la sofrer sem fazer nada! — retruquei, a frustração transparecendo em minha voz.
Olhei novamente em sua direção, vendo-a de olhos fechados, em profunda dor, enquanto os poderes de Perséfone a dominavam mais, prendendo-a em um espinho potente que machucava sua pele. De repente, uma sombra cobriu seu rosto. Aproveitei a deixa, manipulando-a, e sussurrei:
— Amor, não são seus pais, são espectros invocados pelos seus medos. As suas almas estão em um plano que ela não pode acessar! Olhe para eles, veja que seus rostos estão vazios!
Sarah abriu os olhos e a cor foi se tornando mais intensa, um orquídea-média que brilhava com força. A lua cheia emergiu diante dela, brilhante e poderosa, sua luz resplandecente preenchendo a arena com uma energia revigorante. Sua mente abriu-se para a verdade, e ela conseguiu vislumbrar que não eram seus pais ali.
— Concussio Blast — Sarah invocou, suas mãos se movimentando com precisão enquanto uma rajada de energia se formava, mirando os espectros e os destruindo em um brilho ofuscante.
Perséfone riu alto, mas seu riso morreu em seus lábios ao ver que as raízes ao redor de Sarah se transformaram em cinzas, seu semblante mudando para uma expressão de desprezo.
— Coisa feia, Sarah, matou mamãe e o papai novamente... Eles ficariam tão chateados por isso... — Perséfone murmurou maliciosa.
Os olhos de Sarah se tornaram completamente negros, um abismo de ódio e determinação que transparecia em seu semblante, como se a escuridão estivesse pronta para devorar tudo ao seu redor.
— Maldita! Você vai pagar caro por usar meus pais! — Sarah rosnou.
Ela ergueu-se no campo de batalha, as mãos firmes ao redor de sua arma de corrente, enquanto a tensão ao seu redor parecia se dissipar em um murmúrio distante. Ela inclinou levemente a cabeça, fechando os olhos por um breve momento, e começou a entoar palavras arcaicas, cada sílaba reverberando como um poderoso encantamento, como uma melodia sussurrada por ventos antigos. Cada palavra parecia um comando direto ao próprio tecido da realidade, como um portal entre dois mundos.
À medida que Sarah invocava o nome de Hipnos, o ar ao seu redor começou a se transformar. Primeiro, uma calma sobrenatural tomou conta do campo de batalha, como se a própria guerra hesitasse diante do chamado dela. Em seguida, uma neblina prateada começou a se espalhar pelo chão, rastejando como dedos suaves, envolvendo os pés de todos os presentes.
O céu perdeu sua definição, como se fosse coberto por um véu de névoa. As estrelas começaram a brilhar intensamente, mas seus contornos tremeluziram, desfocando como em um sonho. O tempo parecia desacelerar, movimentos que antes eram frenéticos agora aconteciam como em câmera lenta, mergulhados em uma atmosfera de torpor.
No momento em que Sarah ergueu a corrente, uma luz prateada desceu dos céus nebulosos, envolvendo-a completamente. De dentro dessa luz, uma figura majestosa emergiu: Hipnos, o Deus do Sono. Ele flutuava com uma leveza etérea, seus pés nunca tocavam o chão, como se estivesse em perfeita harmonia com o espaço ao seu redor. Seus cabelos, ondulados e metálicos, misturavam-se entre dourado e prateado, como se refletissem a luz de estrelas distantes. Suas asas negras, suaves como veludo, moviam-se com uma cadência tranquila, emitindo um brilho sutil que acalmava até os corações mais inquietos. Sarah absorveu toda a sua energia, adquirindo uma intensa luz.
O sorriso de Perséfone se desfez, dando lugar a uma expressão de incredulidade e raiva.
— Hades deu-lhe a cortesia do submundo, escolheu justo Hipnos... — Perséfone debochou, sua voz carregada de desprezo.
Sarah esboçou um sorriso frio, uma expressão que refletia sua determinação implacável. Suas mãos se ergueram e a corrente começou a balançar no ar em alta velocidade, enquanto os olhos de Perséfone começaram a ficar opacos, como se ela estivesse entrando no mundo dos sonhos. Então, os gritos de Perséfone começaram a ecoar, as visões de sua agonia emergindo, grotescas e perturbadoras, mostrando-a sendo torturada por uma Deméter furiosa.
A deusa da agricultura olhava para a filha com profundo desprezo, murmurando o quanto ela era inútil por ter me perdido. Perséfone chorava copiosamente, sua voz quebrada implorando por aceitação: Eu consigo! Eu o terei de volta! Mas Deméter apenas ria, cada gargalhada ecoando com uma crueldade impiedosa, torturando-a de maneira tão intensa que deixou os deuses ao redor tensos.
Então, os olhos de Perséfone se abriram e ela olhou irada para Sarah. Cambaleando, ainda invocou a escuridão mental, tentando desestabilizar Sarah com suas lembranças, mas Sarah rapidamente bloqueou.
Vendo que não estava conseguindo acertar seus golpes, Perséfone voltou seus olhos em minha direção e sussurrou um feitiço antigo. A cor dele era mais densa e potente, e arregalei os olhos, incrédulo, ao ver o ataque se dirigindo para Sarah. Um grito rasgou o ar e um desespero profundo se apoderou de mim, uma sensação de impotência esmagadora, enquanto percebia que ninguém escaparia vivo desse ataque.
A névoa cobriu seu corpo, e então ela me olhou triste, deixando-me completamente atordoado. Mas então, uma luz emergiu. Um espectro tomou o impacto, voltando-se sorridente para Sarah.
— Está devendo-me muitas vidas! — Daemon, seu lobo, resmungou.
A arena se desfez ao redor deles, transformando-se em um espaço etéreo de luz pura e branca, onde cada sombra e vestígio de dor desapareciam, deixando um ambiente de serenidade. Sarah se posicionou em frente ao lobo, sem conseguir ver mais nada além dele, enquanto todos os outros observavam.
— Onde estamos? — Sarah perguntou, a confusão evidente em sua voz ao olhar ao redor, vendo apenas a vastidão do vazio branco que a cercava.
— No além, diga-me como eles são — ele retrucou, a ansiedade em sua voz quase palpável, como se a expectativa o fizesse vibrar.
— Perfeitos! Um menino chamado Daemon e uma menina chamada Raven — ela respondeu ao lobo, que fechou os olhos, feliz.
Então, seus olhos vermelhos se voltaram para ela.
— Deu meu nome a ele? — Daemon perguntou, surpreso ao perceber o nome do nosso menino.
— Claro, ele precisa saber quem foi o valente lobo que se sacrificou por ele — ela declarou, a emoção transbordando em suas palavras.
Ele inclinou a cabeça em sua direção, e Sarah acariciou seu pelo macio.
— Desculpe por morrer para nos salvar... não merecia isso — Sarah murmurou, tristeza em sua voz, enquanto Daemon revirou os olhos de maneira brincalhona.
— Para isso que sirvo, fiquei completamente feliz em cumprir meu dever — ele respondeu, estufando o peito com orgulho. A luz ao redor começou a sumir, e então ele suspirou. — Mate a vadia e seja completamente feliz. Diga-lhes que eu os amo.
— Daemon... obrigada — Sarah murmurou ao lobo, que abaixou a cabeça em reverência. — Vamos nos ver novamente?
Ele piscou uma última vez e, com um êxtase silencioso, começou a se desvanecer em uma nuvem de fumaça prateada, como se fosse levado por uma brisa suave, deixando apenas a memória de sua bravura. Sarah emergiu sem nenhum dano, e suspirei aliviado, sorrindo ao vê-la completamente bem.
Um sorriso frio se espalhou pelo rosto de Sarah, uma expressão que refletia sua determinação implacável. Sua corrente começou a cintilar em um tom púrpura, enquanto a lua nova emergia, e ela invocou o mesmo demônio que Perséfone havia chamado antes. Seu corpo ainda não estava totalmente acostumado a esses poderes, mas ela soube controlá-los.
Perséfone sentiu uma onda de dor percorrer seu braço esquerdo, uma sensação de fraqueza que a fez hesitar. Com um movimento decisivo, Sarah arrancou a adaga de sua corrente e lançou-a com precisão mortal em direção à deusa, que a pegou contra sua vontade.
— O que irá fazer? — Perséfone perguntou, assustada, vendo seu braço erguer e apontar a adaga para seu coração.
— Sua punição será no inferno, vadia! — Sarah decretou, a determinação em sua voz ressoando como um trovão enquanto a deusa cravava a adaga em seu coração.
Perséfone arregalou os olhos, sentindo seu corpo se tornar dormente.
— V-veneno da m-minha m-mãe... — ela engasgou, a incredulidade e a dor refletidas em seus olhos enquanto o sangue escorria de seus lábios.
— Achei que devia devolver a cortesia. Nos vemos no inferno — Sarah piscou para a deusa, que caiu com um baque surdo no chão.
Os deuses ficaram paralisados, seus olhares fixos em Sarah, incapazes de acreditar no que estavam testemunhando enquanto o corpo de Perséfone jazia sem vida aos pés dela.
— A v-v-vitória é de Sarah! — Heimdall murmurou trêmulo, aproximando-se lentamente da deusa, como se estivesse em estado de choque.
Sem conseguir me controlar, lancei-me ao seu lado, meus braços envolvendo sua cintura com uma força que me surpreendeu. O calor de seu corpo contra o meu me atingiu como um choque, uma onda de desejo que me invadiu. Seu sorriso, em resposta ao meu gesto impulsivo, foi uma explosão de luz, um brilho que me deixou sem fôlego.
— Minha rainha!
— A punição dela agora é toda sua, meu rei — Sarah piscou marota, a confiança brilhando em seu olhar.
— Ela vai pagar pela eternidade! — minha voz soou gélida e mordaz, refletindo a determinação que ardia dentro de mim.
Sarah sorriu, um sorriso radiante que iluminou seu rosto, seus dedos longos e delicados entrelaçando-se em meus cabelos, puxando-me para perto com uma força suave, mas inegável, para um beijo que transcendeu a simples ternura. Foi um beijo intenso, cheio de paixão e desejo, uma explosão de sensações que me deixou sem fôlego. Seus lábios macios e quentes encontraram os meus, um encontro arrebatador que me incendiou por dentro. Senti o sabor de seus lábios, doce e intenso, o calor de sua respiração misturando-se à minha, a maciez de sua pele contra a minha, uma textura aveludada e irresistível.
A força do beijo era inegável, uma promessa de algo mais profundo, mais intenso, uma explosão de sensações que me consumiu. Era um beijo cheio de paixão, um beijo que me fez esquecer tudo ao meu redor, que me incendiava por dentro e que me consumia completamente. A língua dela encontrou a minha, um encontro arrebatador que me deixou completamente subjugado, perdido em um turbilhão de sensações. O calor de seu corpo contra o meu, a pulsação frenética de seu coração batendo contra o meu, intensificavam a experiência, criando uma sinfonia de sensações que me deixavam completamente entregue ao momento.
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