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Capítulo 5- Você enlouqueceu?

Contém 3630 palavras.

Boa leitura 💜

A euforia na sala vibrava até mesmo no corredor, meus irmãos estavam claramente em êxtase.

Aproximo-me da sala, confirmando meus pensamentos. Zeus e Adamantine estavam radiantes, enquanto Poseidon exibia uma carranca, como se julgasse os comportamentos dos dois.

Aposto que ele só está aqui por minha causa e quer ir embora logo!

Sorrio debochado ao entrar na sala, chamando a atenção dos três, mas foi Zeus quem pulou alegremente em mim.

— Que luta magnífica! — Zeus empolgou-se, passando o braço ao meu redor e sussurrando. — Não sabia que a bruxa era tão poderosa, você apanhou bastante!

Esperava um grande embate, mas jamais imaginei um poder daquela magnitude.

Ela é mais poderosa que muitos deuses.

— Ainda é estranho... — murmurou Poseidon, chamando a atenção.

Adamantine e Zeus olharam confusos em sua direção, fazendo Poseidon revirar os olhos, como se julgasse que eles eram burros demais para perceberem as entrelinhas.

Não consegui conter o riso ao ver a rixa, não importa a ocasião, eles sempre se provocam dessa maneira, como crianças.

Algumas coisas nunca mudam!

— Hades não poderia matá-la, no entanto, ela poderia tê-lo matado, mas não o fez. Pergunto-me o motivo disso, ainda mais ao ver aquele poder absurdo — Poseidon respondeu, franzindo o cenho.

Claro que Poseidon notou a aura divina que ela emitiu, somente um tolo não teria visto.

Concordo com ele sobre minha morte; não compreendo por que ela não o fez, já que imaginei, no auge da luta, que ela aproveitaria a situação para se livrar de mim. Por mais que me doa admitir, ela poderia ter feito isso no último feitiço, pois estava focado demais nela para me livrar de uma ameaça.

Mas ela não fez isso, preferiu me derrubar.

Por quê?

Se ela me matasse, estaria livre, pois nenhum deus conseguiria tocá-la.

E ela preferiu o modo pacífico, é realmente estranho... Ainda mais com toda a raiva que possui dos deuses...

Talvez isso não vá durar muito. Posso não a conhecer bem, mas sei que ela vai despertar uma fera comigo.

Solto uma risada sincera ao pensar nisso, atraindo olhares confusos dos meus irmãos.

— Talvez ela me mate assim que acordar — expliquei bem-humorado, fazendo Poseidon erguer as sobrancelhas em minha direção.

— De fato, você jogou sujo. Em termos de luta, você perdeu e ainda teve que apelar por puro orgulho! — Poseidon respondeu provocador, fazendo-me rir. — O final seria bem vergonhoso, se não tivesse tomado precauções.

Estou em algum universo paralelo, só assim para Poseidon falar sobre jogar limpo contra humanos!

Pelo visto, a bruxa despertou o interesse dele, ao menos o suficiente para que Poseidon admita sua força.

— Não era contra as regras. Ela devia se lembrar de que estava amarrada a mim com aquelas correntes, poderia tê-las usado desde o início, mas resolvi testar seus poderes — confessei, fazendo Poseidon sorrir maliciosamente em minha direção.

A luta estava ganha, não importa o que ela fizesse, estava apenas testando suas habilidades. Poseidon sabe disso, mas ainda assim ele está certo, apenas apelei por orgulho, não perderia para ela e nem ninguém, tenho minha dignidade em jogo. Claro que fiquei impressionado, pois, se fosse honesto, admitiria que perdi a luta, pois caí primeiro, o que aumentará a ira dela em minha direção.

Ela vai mesmo me matar quando acordar!

— Qual é seu veredicto? — perguntou Zeus, curioso.

Tive pouco tempo para analisar a situação, mas não é difícil adivinhar, ela não é páreo para nenhum Deus, nem mesmo para mim. Se não fossem as correntes nos ligando, meus poderes não significariam nada contra ela, e eu estaria morto a qualquer momento. Os outros seriam apenas meras poeiras diante dela.

Em resumo, sei que ela é perigosa e precisamos ficar de olho nela, mas não quero admitir isso em voz alta, pois a colocaria em evidência, e não quero que ninguém se meta com ela.

A bruxa é minha responsabilidade, ninguém pode tocá-la!

Mas preciso ser sincero e objetivo com meus irmãos, ao menos o suficiente para fazê-los perder o interesse nela.

— Os poderes dela são mais intensos do que os de uma bruxa comum. Apesar de ser filha de humanos, sua alma é divina, ou seja, como em outra vida ela foi uma deusa, é extremamente poderosa. Embora tenha apenas metade dessa alma, nenhum deus é páreo para ela — respondi, sincero, provocando o espanto deles.

— O que quer dizer exatamente? — perguntou Adamantine, sem conter o espanto.

— Os poderes dela equivalem aos dos deuses, em alguns casos, podem ser maiores que os de alguns deuses — respondi simplesmente.

Os irmãos se entreolham, sem conseguir esconder o choque. Uma simples humana possuir tanto poder assim é incomum, ainda mais se Hécate foi sincera no que disse e não lhe deu nenhum poder, apenas a bênção da imortalidade e proteção.

Os poderes já nasceram com Sarah, mas isso é por conta da sua alma divina ou algo à parte?

É bem estranho... ela não deveria possuir tanto...

— E o que vai fazer quanto a isso? — perguntou Poseidon, sem conter a curiosidade.

— Nada, ela continuará presa ao submundo sob minha responsabilidade — respondi maroto.

É um aviso: ela é minha responsabilidade, não permitirei que nenhum Deus se meta com ela.

O acordo é apenas entre nós. Ela não sairá do submundo, mas lá é livre para fazer o que quiser, desde que não cause problemas aos deuses.

Uma aura poderosa, assim como um enjoativo cheiro doce, cobriu o recinto. Não foi preciso me manter em alerta, pois a conheço bem demais; afinal, é exatamente o tipo de deusa de que vivo fugindo.

Olho para a porta e vejo Afrodite encostada no batente, com um sorriso malicioso, apesar da curiosidade evidente em seu olhar.

Obviamente, ela escutou a conversa atrás da porta.

Odeio essa face intrometida dela!

— Devia ficar com ela de outra maneira — Afrodite entrou no recinto, sorrindo em pura malícia.

O olhar dela em minha direção é puro deboche, fazendo-me fechar o semblante de imediato, como um aviso para que ela freasse a merda da língua.

Mas quando ela escutou alguém?

Sei que as provocações viriam. Meus irmãos não fizeram até o momento somente por terem coisas mais importantes para lidar antes de falar em besteira.

Não quero ouvir nada de Afrodite, pois sei que ela vai me irritar além do que posso suportar.

— Como assim? — perguntou Adamantine, confuso, fazendo a deusa sorrir maliciosamente em minha direção.

Nem mesmo meu olhar de aviso foi suficiente para que ela parasse. Sei bem o que ela vai dizer e não quero escutar, principalmente porque não sei explicar o que aconteceu.

— Não é um deus que ficaria hipnotizado por feromônios, no entanto, digo que ela causou algo a mais do que uma simples hipnose, não é mesmo, Hades? — a deusa concluiu, perguntando ardilosamente, fazendo-me olhar ferozmente em resposta.

Óbvio que não ficaria tentado com simples feromônios, se fosse o caso, já teria caído nos encantos da deusa à minha frente, pois ela não perde a oportunidade de tentar me seduzir. Muitas fizeram o mesmo.

Então, não entendo o motivo de estar assim, talvez sejam apenas os poderes da bruxa.

Pensar nisso me deixou puto, pois se os poderes dela fizeram isso, estou mais ferrado do que imaginei.

O riso de Afrodite preencheu o ambiente, aumentando minha carranca, senti a malícia dela em minha direção.

Se ela não parar de ser tão irritante, vou matá-la, e pouco me importa se ela é importante!

Senti os olhares curiosos dos meus irmãos, aumentando meu desconforto.

— Sem essa, Hades! Sou a deusa do amor, beleza, fertilidade e desejo. Sei reconhecer esses sentimentos quando os vejo. Por milênios, tentei induzi-lo a desejos carnais, no entanto, isso nunca funcionou, mas uma simples humana, apenas aumentando seu cheiro natural, conseguiu capturar sua atenção e, mais do que isso, encantar você. Deve significar algo, não?

— Significa que você está louca! — retruquei irritado, fazendo-a sorrir marotamente em minha direção.

— Hades, meu querido, ela vai ficar pela eternidade presa ao submundo, por que não ficar presa em matrimônio com você? — Afrodite perguntou melodiosa, aumentando minha irritação.

Já basta não entender o que aconteceu para ficar daquela maneira com ela, agora tenho que aguentar as brincadeiras!

— De fato, ter alguém como ela a favor dos deuses seria um ganho e tanto — concordou Zeus, animado.

Olho indignado em sua direção, mas o idiota apenas sorri, falando das vantagens em tê-la como cunhada.

Com licença?

Será que ninguém vai ouvir a porcaria da minha opinião sobre o assunto?

Adamantine e Zeus começaram a conversar animadamente, programando até mesmo a festa de casamento, me deixando completamente atônito.

Vale a pena retrucá-los?

Pois ambos são idiotas demais e somente gastarei minha energia com essas bestas.

— Se você diz que ela tem um poder equivalente aos dos deuses, significa que não foi contaminada por aqueles humanos imundos, ela também tem a imortalidade. Por qual motivo não poderia unir-se a ela? — perguntou Poseidon, interrompendo o falatório dos idiotas.

Olho indignado em sua direção.

Entre todos os desmiolados da sala, não esperei que ele concordasse com os idiotas nessa loucura.

— Ela tem nojo dos deuses! — repliquei furioso.

Será que eles não percebem até que ponto essa ideia é idiota?

A bruxa parece que vai morrer a cada vez que se dirige a mim, fora a raiva que ela tem dos deuses, não demonstrando nenhum respeito, somente Hécate é a exceção.

— Você pode conquistá-la, não acredito que será difícil para você — concluiu Adamantine, divertido, provocando risos dos irmãos.

Para minha surpresa, apesar do rosto fechado de Poseidon, consigo ver os olhos zombeteiros dele.

A história está se complicando, sinto minha cabeça latejar apenas ao pensar nisso, a vontade de matar Afrodite aumentou diante disso.

— O medo dele é ser rejeitado pela bruxa, Damas — retrucou Zeus, implicando comigo.

Minha aura sombria reagiu automaticamente, vibrando em sua direção, mas isso apenas fez Zeus sorrir como um idiota ao ver que conseguiu me irritar.

Porra!

Suspiro, balançando a cabeça para me acalmar, e me viro na direção oposta, saindo bufando do local.

— Aonde vai? — perguntou Adamantine, confuso.

— Ele encontrará sua futura esposa, claro — replicou Afrodite, divertida.

Mesmo no corredor, ainda consigo escutar os risos deles ecoando loucamente.

Se meus irmãos estão assim, como os demais pensam?

Estou ferrado...


Uma claridade intensa cobriu meu rosto. Não parecia o calor do sol, era tão incômoda que me fez abrir os olhos abruptamente, tentando me acostumar com a luz branca. Ainda grogue, sinto o aroma inconfundível da enfermaria. O aroma forte dos desinfetantes é o primeiro a me atingir, parece estar impregnado no ar. Conforme respiro mais fundo, percebo o odor dos medicamentos e o odor mais pungente de sangue no ar e me sento rapidamente. O movimento foi tortuoso, pois cada parte do meu corpo doía.

Gemi, sentindo uma dor absurda.

O que aconteceu?

A mão suave de Brunilde cobriu meu ombro, numa atitude apaziguadora, procurando me acalmar.

— Evite movimentar-se agora. Os remédios estão fazendo efeito gradualmente — Brunilde disse gentilmente, ajudando-me a sentar na cama.

Olhei rapidamente para meu corpo, não notando nada de anormal, mas a dor era inegável.

— O que aconteceu? — perguntei, confusa.

Estou na enfermaria, provavelmente com sérios machucados internos. A última coisa de que me lembro é algo me amarrando e a dor absurda em todo o corpo.

— O Senhor Hades usou as correntes que a prendiam a ele para amarrar todo seu corpo. No processo, sem querer, acabou esmagando alguns de seus órgãos — Brunilde suspirou, visivelmente irritada, e então me olhou com gentileza. — Você não pode morrer, mas desmaiou por causa da dor. Está se recuperando na enfermaria.

Olhei incrédula para Brunilde.

Ele não pode...

Não acredito que o idiota foi capaz de fazer isso!

Quando eu sair dessa merda de enfermaria, vou matá-lo com minhas próprias mãos, juro!

— Não creio que ele trapaceou! Ele não podia ter feito isso!

A Valquíria estava prestes a responder, quando uma presença calou-a. Ao olhar na direção em que ela olhou, minha raiva aumentou ao ver o Deus ali.

Hades exibia um sorriso maroto ao ver meu semblante, como se isso não o afetasse em nada.

Bastardo arrogante!

— Não me lembro de você ter dito algo sobre eu não usar as correntes em meu favor — Hades retrucou de forma esnobe e riu debochado. — Te disse que a luta estava ganha antes de começar, você que foi ingênua ao pensar que tinha chance.

Maldito!

Maldito!

Maldito!

Não consigo acreditar na audácia dele. Eu deveria tê-lo matado ao invés de ser benevolente!

Idiota presunçoso!

Tudo foi um plano dele, somente para me humilhar em público. Agora estou presa!

— Bruxinha, não faça essa cara. Tudo deve ser esclarecido antes da luta. Eu não limitei seus poderes, mas se quisesse ganhar, deveria ter feito isso comigo — Hades continuou, debochado.

— Não pensei que precisasse explicar tal fato! — respondi ríspida.

Um sorriso convencido surgiu no rosto dele, iluminando toda a face presunçosa do idiota.

Por Hécate!

Como eu queria estar sem nenhuma dor. Infelizmente, não posso fazer feitiços, já que meu corpo está ocupado se recuperando, mas se pudesse, o mataria agora!

— Claro que precisa especificar! — ele retrucou, olhando para mim com indignação. — Você trapaceou com o último feitiço e não estou fazendo uma tempestade sobre isso!

Trapacear?

Que idiota!

— Usei todas as armas e feitiços que são meus! Não trapaceei. Não tenho culpa se o simples fato de intensificar meu cheiro natural paralisou seu ataque, imbecil! — respondi, irada.

Os olhos dele brilharam em fúria. Mesmo assim, ele não retrucou, apenas suspirou, olhando para a Valquíria, que nos observava curiosamente.

— Como ela está? — Hades perguntou.

— Seus órgãos estão se recuperando. Ela não pode fazer movimentos bruscos durante alguns dias. Apesar de alguns terem sido completamente esmagados, sua vitalidade é extremamente forte. Está se recuperando em uma velocidade absurda. Diria que vai ficar de molho por, no mínimo, uma semana — Brunilde concluiu.

Hades assentiu, voltando-se para mim com um estúpido sorriso.

— Ótimo, então vamos voltar para casa — ele respondeu.

Casa?

Não vou voltar para a prisão!

— Não é minha casa! — retruquei.

O idiota apenas sorriu de forma marota.

— Perdeu a luta, ficará no submundo. Esqueceu? — Hades retrucou, ardiloso.

Hécate, me dê paciência com esse ser, pois vou esganá-lo na primeira oportunidade!

— Não deveria valer, já que você trapaceou. Não sabe perder, Senhor Hades? — resmunguei atrevida.

Os olhos dele dançavam em chamas em minha direção, me deixando momentaneamente atônita, até eu perceber que era exatamente o mesmo olhar de quando lutamos, quando usei o feitiço para intensificar meu perfume.

Ele estava me desejando?


O sentimento que preencheu cada célula do meu corpo foi pior que o maldito feitiço, pois não tenho desculpas para o que isso ocasionou em mim.

Simplesmente fiquei excitado ao escutá-la falar tão formalmente, com os olhos brilhando de raiva e a pele avermelhada por esse sentimento negativo. Meu corpo reagiu de forma positiva.

Qual é a porra do meu problema?

Não consigo desviar o olhar dela, mas ao menos percebo que ela está toda alvoroçada pela minha presença.

Interessante...

Isso é bom, pois os dois podem jogar!

— Quem não sabe perder é você, já que não para de reclamar, bruxinha — conclui bem-humorado, pegando-a no colo.

O grito surpreso dela me faz rir, tê-la ao meu lado seria divertido.

Senti uma euforia que há muito não experimentava. Talvez eu nunca tivesse estado tão pleno, mas o sentimento é, de certa forma, familiar.

Não escondi o sorriso ao vê-la furiosa. Não que fosse preciso muito, pois ela está constantemente irritada em minha presença, o que torna mais divertido vê-la brava, e eu sei exatamente como provocar isso. É um sentimento estranho, mas parece que conheço cada uma das reações dela.

Ao colocar os pés na entrada da enfermaria, meu sorriso morreu ao ver meus irmãos mais novos. Não consegui conter a carranca ao notar o brilho de divertimento e malícia em seus olhares.

Eles não vão ser idiotas!

Por favor!

— Estão indo para a lua de mel? — Zeus sorriu, divertido.

Merda!

Senti vontade de esganá-lo, especialmente ao ouvir Sarah arfar, percebendo o significado exato de suas palavras. Não quero que ela pense que eu a trataria como uma amante, certamente seria isso que ela pensaria após a fala do irmão.

O choque se estampou em seu rosto. Ela nos olhou, abismada, com os olhos arregalados. Se fosse em outra ocasião, eu até poderia rir, mas, naquele momento, só senti raiva dos meus irmãos.

Custa eles pararem de ser tão... eles?

Olhei irritado para cada um deles, mas o sorriso ainda estava estampado em seus rostos, como se fossem palhaços!

— Lua de mel? — Sarah tentou manter a voz neutra, mas, ao vê-la esganiçada, tossiu levemente e me olhou séria. — Como assim?

Senti-me totalmente sem graça diante de seu olhar, o que apenas aumentou seu espanto. Mesmo tentando esconder meu desconforto, ela parecia entender, como se compreendesse meus sentimentos.

— Isso é...

— Zeus está falando do seu casamento com Hades — interrompeu Poseidon. Apesar de sua voz tediosa de sempre, seus olhos brilhavam em malícia.

Que porra!

Não posso acreditar que ele teve a audácia de dizer essa porcaria na frente dela.

Sarah olhou espantada para Poseidon e, em seguida, para mim, aumentando minha vergonha.

Aposto que ela quer me matar!

Deve pensar que, por estar presa no submundo, poderia se tornar uma amante, pois certamente desconsidera o fator esposa.

Posso sentir os neurônios dela a mil, quase entrando em pane. Ela vai pirar!

— O QUÊ? QUEM DISSE QUE VOU CASAR COM ELE? — ela olhou furiosa para Poseidon.

A fúria dela atraiu os olhares de espanto dos meus irmãos, mas só consegui sentir mais desconforto.

Agora ela está pensando que vou ignorar suas vontades. Isso pode piorar?

— É uma honra se casar com um deus, ainda mais com o Imperador do Submundo, humana estúpida! — retrucou Poseidon, irritado.

Suspiro descontente. Agora só posso esperar pela explosão, pois eles vão se matar.

Sarah olhou com verdadeira fúria para Poseidon, e ele devolveu o olhar da mesma maneira, me deixando tenso ao vê-lo realmente olhá-la, coisa que ele só fazia quando alguém era digno ou quando ia matar. No caso da bruxa, aposto que é a última opção.

Por que tudo se tornou demais?

A aura de Poseidon vibrou em ódio absoluto, e Sarah correspondeu com a mesma intensidade. Ela não se importou se estava enfrentando um Deus ou se isso era mais uma afronta a Poseidon, ela só queria matá-lo. Não sei se isso é admirável ou estúpido, pois nunca vi alguém desafiando meu irmão dessa maneira.

— Humana estúpida? Quem você pensa que é, seu arrogante? — Sarah resmungou, irritada.

A mandíbula de Poseidon tremeu, fazendo-me suspirar descontente. Em resposta, Sarah intensificou sua aura, provocando um rosnado de Poseidon, que se aproximou perigosamente.

Afastei-me lentamente, inclinando o corpo ligeiramente para o lado, evitando que Sarah ficasse em contato com ele.

— Parem agora! — ordenei, sério.

Poseidon me lançou um olhar de relance, avaliando minha obstinação.

Afaste-se, não te perdoarei se encostar nela!

Minha ordem ecoou em sua mente, fazendo-o recuar levemente. Ele pode ser meu irmão mais novo, mas não deixarei que façam nada contra ela.

Ele olhou para Sarah por alguns instantes, com o olhar brilhando em pura raiva, mas acabou assentindo, carrancudo.

— Hades, me tira daqui, antes que eu mate seu irmão! — Sarah vociferou com raiva, olhando para Poseidon.

Adamantine sorriu junto a Zeus, como se estivesse maravilhado com a cena.

Zeus afastou mais Poseidon, sem tirar o sorriso idiota do rosto, me fazendo suspirar descontente.

Custa eles largarem o osso?

— Odeio admitir, mas Poseidon está certo. Seria uma honra casar-se com Hades — murmurou Adamantine, cuidadosamente.

Poseidon sorriu, cruzando os braços, como se tivesse ganhado o embate.

Esperei pela reação de Sarah, que foi exatamente um grito frustrado.

Olhei descontente para ela.

Certo que meus irmãos são exagerados, mas é o fim do mundo ser minha esposa?

— Hades quer trocar as correntes por alianças? — Sarah retrucou, furiosa.

O ódio dela por mim é tão grande?

Sarah tem uma personalidade forte, é destemida, poderosa e extremamente linda. Ou seja, é tudo o que posso imaginar para a Imperatriz do Submundo, mas parece que isso não é nada para ela.

Ela me fascina a cada instante, intrigando e instigando minha mente. Meus sentimentos são complexos e confusos perto dela, como nunca antes, mas consigo me imaginar ao lado dela. Surpreendentemente, isso é algo que desejo.

Tê-la para mim... como minha Imperatriz.

— Se eu quiser prendê-la a mim? — sussurrwi em seu ouvido.

Os pelos do seu pescoço se eriçaram, fazendo-me sorrir maroto.

Ela também sente isso, não está acontecendo apenas comigo. O desejo está nos consumindo.

A quero como nunca quis ninguém em minha vida.

— Nem se eu fosse louca! — Sarah respondeu com profunda raiva.

Um brilho perigoso surgiu em meus olhos. Meu sangue fervia ao vê-la me desafiar dessa maneira. Não gosto de ninguém petulante, muito menos de seres que não me respeitam. Mas vê-la com tanta garra para defender seus ideais me fascina.

— Você perdeu uma aposta contra mim uma vez, poderia perder outra... — retruquei, travesso, aumentando o brilho de raiva em seu olhar.

Tão linda!

Porra! Não posso acreditar que estou aos pés dessa bruxa!

— Difere, você roubou! Está pretendendo roubar para ganhar? — Sarah resmungou, fazendo-me rir.

Abaixei-me até a altura de seu ouvido, fazendo-a suspirar a contragosto.

— Bruxinha, a luta foi apenas uma formalidade para você mostrar seus poderes.

Ela rosnou, me empurrando.

— Maldito convencido!

Sorrio deliciado ao vê-la toda alvoroçada.

— Vou conquistá-la de maneira justa. Você implorará por mim, minha bruxinha!

— Nunca implorarei por você! — ela retrucou furiosa, batendo contra meu peitoral. — E não me chame de sua!

Bruxinha...

Você será minha. Vou dominá-la e a farei implorar por mim!

Não vai demorar. A julgar pela maneira como ela age comigo, sei que provoquei sentimentos intensos nela. Afinal, se ela não gostasse de mim, como acontece com os demais deuses, me trataria friamente. Mas ela nunca fez isso, e vou usar isso a meu favor.

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