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Capítulo 25 - Proposta do Amor

Contém 3533 palavras.

Boa leitura💜

Minhas emoções, um turbilhão à flor da pele, me corroíam. A irritação era um nó na garganta, apertando a cada batida do meu coração. Não podia ficar no submundo, o risco de encontrar Hades e discutir, principalmente por causa daquela mulher, era insuportável. Fugi, apesar do perigo de sair sem avisar ninguém. Não devia explicações, mas a segurança era crucial, pois Eros me cercava e não sabia quanto tempo sua paciência duraria. Um medo frio me percorria as veias, um pressentimento ruim que me deixava tensa.

Preciso pensar, decidi ir ao rio, ao jardim que criei em homenagem aos meus pais. A lembrança deles, a saudade lancinante, me atingiu como uma onda de tristeza. As flores, belas e vibrantes, eram um contraste cruel com a escuridão que me consumia. O aroma doce e familiar, no entanto, me trouxe um momento de paz, um breve respiro antes da tempestade.

— Mamãe, queria tanto que a senhora estivesse aqui — sussurrei, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, uma cascata de dor e saudade. — Saberia exatamente o que me dizer.

As lágrimas fluíam sem parar, um dilúvio de emoções. A dor pela perda dos meus pais, os sentimentos confusos por Hades, as lembranças turvas do passado, tudo se misturava em um turbilhão caótico. Minha mente era um campo de batalha, e estava perdida no meio da guerra.

— Parte-me o coração vê-la chorar desta maneira. — A voz aveludada de Eros cortou o silêncio, um fio de seda que penetrava a minha dor.

Estava tão imersa na minha tristeza que não o vi chegar. Um arrepio percorreu minha espinha, a sua presença me causava um pavor físico.

— E-eros! — exclamei, arregalando os olhos. Ele se aproximou lentamente, jogando as armas longe, mas a minha tensão não diminuiu. Seu sorriso me causava pânico.

— Estou desarmado — respondeu, virando-se completamente, mas a minha desconfiança permaneceu.

Por que sou tão teimosa? Agora estou sozinha com ele! A minha irritação era um vulcão prestes a entrar em erupção.

— O que quer aqui? — perguntei ríspida, vendo-o sentar-se ao meu lado, olhando para o rio. Por instinto, me afastei, atraindo sua atenção. Ele suspirou, cansado, mas a sua voz era suave, quase hipnótica.

— Desde o dia em que nos vimos aqui, cuido de suas flores — respondeu, olhando-me de soslaio, sua voz aveludada e insinuante.

Observei o jardim com atenção. Estava impecável, com novas flores que não havia notado antes, pois a minha mente estava em completo caos.

— Por quê? — perguntei em voz baixa, e ele sorriu, um sorriso que me deixava desconfortável.

— Quem ama cuida — retrucou, piscando, o que me fez revirar os olhos, irritada. A sua solicitude era tão exagerada que me deixava desconfiada.

— Para com isso! — resmunguei, irritada, e ele me olhou longamente, seus olhos penetrantes me analisando. Seu olhar me causava um desconforto físico.

Já não estava bem, não queria ouvir sobre seus sentimentos, aumentando ainda mais o caos na minha mente. Não queria mais confusões! Só queria paz.

— Certo, não falarei dos meus sentimentos — respondeu, após um tempo, sua voz suave e calma, mas sabia que ele estava me manipulando.

Revirei os olhos, mirando o lago. O sol iluminava o local, mas não conseguia sentir a sua beleza.

— Por que estava chorando? — sua pergunta me fez olhá-lo rapidamente, seus olhos cheios de uma compreensão que me deixava desconfortável.

Não queria falar sobre isso, menos ainda com ele. Sabia que ele usaria minhas palavras contra mim. O pior era seu poder sobre os sentimentos, ele provavelmente já sabia o que sentia, apenas queria que dissesse em voz alta.

— Nada — respondi, áspera, mas ele me olhou divertido, sabendo que estou mentindo.

— Vamos, minha bela bruxa, posso ser seu amigo — retrucou, com uma voz aveludada, ainda mais sugestiva que antes, me deixando ainda mais desconfiada.

Como posso confiar nele? Ele era o Deus do Amor, afinal.

— Se quisesse, poderia tentar ver se minhas flechas funcionam em você ou se os poderes do meu irmão conseguiram protegê-la, mas preferi me aproximar pacificamente. Então, confia em mim — retrucou, divertido, sua voz carregada de uma doçura que me deixava desconfiada.

Ele sabia! Esse tempo todo, ele soube do plano! A sua revelação me deixou em choque.

Eros riu alegremente, piscando em minha direção, sua voz suave e melodiosa, mas sentia um frio na espinha.

— Ouvi a conversa entre Zeus e Hera sobre o verdadeiro motivo da festa dos deuses, assim como Perséfone ouviu... — cantarolou, divertido, me exasperando. — Ela, no entanto, foi correndo dançar com seu marido para dar a falsa impressão de que estava o ajudando, fazendo com que Hera fosse em direção ao meu irmão antes de vocês e ela ficasse com a fama de boazinha.

Ela... sabia que ela não estava com boas intenções! A minha raiva por Perséfone aumentou.

Eros ergueu a sobrancelha em descrença ao ver minha expressão.

— Acredita mesmo que ela avisou Hades para ajudá-los? — perguntou, divertido.

Claro que não acreditava nela, meus instintos gritavam quando ela estava perto.

— Ela queria atrasá-lo. Se quisesse ajudar, não dançaria com ele. Vocês só conseguiram falar com meu irmão pelo simples motivo de... eu ter ajudado.

Minha mente deu um nó para a diversão de Eros. A sua revelação me deixou confusa e irritada.

— Me ajudou a falar com seu irmão sobre ficar imune a você?

Ele riu levemente, sua voz suave e tranquilizadora, mas sabia que ele estava me manipulando.

— Sarah, a quero para mim, sim, mas sem usar meus poderes para isso. Se fosse o caso, usaria minha flecha em você, poderia ter feito isso há tempos atrás — tocou suavemente minha mão, mas a puxei bruscamente. O seu toque me causou um arrepio de medo e nojo.

Não acreditava nele, não com minha mente insistindo em lembrar do passado, pior ainda eram os sentimentos controversos. Sabia que ele estava se aproveitando da minha vulnerabilidade, mas o fato de ele realmente dar ouvidos às minhas impressões sobre Perséfone me deixava completamente confusa.

— Se não manter suas mãos para si, vou embora! — retruquei, fazendo-o rir e levantar as mãos em rendição. A minha raiva era um escudo contra a sua manipulação.

— Prometo me comportar! — respondeu, sorrindo maroto, mas não confiava nele.

Olhei-o de soslaio, não acreditava em suas palavras, mas resolvi dar-lhe o benefício da dúvida. A minha desconfiança, no entanto, era um muro intransponível.

— Confia em mim, me conte o que a deixou tão infeliz hoje? — Eros perguntou, com voz suave.

O ciúme estava enraizado em mim, o sentimento de algo errado não me abandonava, mas não queria falar sobre isso, ao menos não com ele.

— Está com ciúmes de Perséfone, consigo sentir esse sentimento gritando em você — retrucou, sua voz suave e penetrante, como se ele pudesse ler meus pensamentos.

Olhei-o por longos segundos antes de assentir, confirmando. Não podia mais esconder os meus sentimentos. Eros inclinou a cabeça, esperando que verbalizasse, mas estava paralisada pelo medo e pela raiva.

— Hades não tem culpa de nada, apenas não a quero perto dele! — respondi furiosamente, evitando seu olhar, mas a minha voz tremia.

Eros riu alto, me deixando mais irritada. A sua reação me deixou ainda mais desconfiada.

— Será que não tem culpa? Para alguém que diz amá-la, passa muito tempo ao redor de Perséfone — retruca Eros, malicioso, a voz melodiosa e intensa, como um fio de mel escorrendo em meus ouvidos, mas me deixando ainda mais irritada. A sua doçura era uma faca afiada, cortando a minha alma.

Que droga! Por que fui desabafar com ele? Ele vai me deixar ainda mais irritada! Me amaldiçoei por ter confiado nele.

— Aposto que ele disse que terminou tudo com ela após pedi-la em casamento, mas duvido que ele tenha dito que até uns dias antes de você voltar para a vida dele... ele ainda se encontrava com ela.

As suas palavras eram veneno puro, penetrando na minha alma e me corroendo por dentro.

Olhei-o incrédula, meus olhos arregalados, incapazes de processar a informação. A minha mente se recusava a acreditar.

— O quê? — sussurrei, minha voz rouca e fraca, como se estivesse à beira do desespero.

Um sorriso malicioso surgiu em seu rosto, um sorriso cruel e calculista que me deixou petrificada. Ele se levantou suavemente, seu movimento fluido e elegante, como se ele estivesse flutuando.

— Se quer saber a relação que eles têm, deveria deixar que ela chegasse perto dele, assim veria como realmente é — Eros piscou em minha direção, sua voz suave e insinuante, antes de sair lentamente, deixando-me sozinha com a minha dor e a minha desconfiança. A sua partida me deixou em um turbilhão de emoções.

Não! Era mentira, tinha que ser! A minha mente se recusava a acreditar nas suas palavras, mas uma semente de dúvida já havia sido plantada.

Meu coração queimou com a lembrança do carinho de Hades por Perséfone, uma lembrança que me causava uma dor lancinante. As imagens que Eros plantou na minha mente eram como facas afiadas, cortando a minha alma.

Não! Agarrei-me a essa negação desesperadamente, mas a verdade, como um monstro faminto, me assombrava. A desconfiança, uma raiz profunda e venenosa, já havia se instalado em meu coração, corroendo lentamente a confiança que tanto nutria por Hades. Minha mente era um campo de batalha, um espaço dilacerado entre o amor e o medo, a esperança e a desconfiança.

Estava perdida em um mar de incertezas, um oceano turbulento onde a única certeza era a minha dor, uma dor lancinante que me esmagava. A raiva e o ciúme, como pesos insuportáveis, me sufocavam, me prendendo em um ciclo vicioso de angústia. Precisava de respostas, mas não sabia onde encontrá-las, em quem confiar. E a pior parte era essa incerteza cruel: não sabia se realmente queria encontrar essas respostas.

Mas se nunca for atrás da verdade, essa dúvida me assombrará para sempre? A pergunta ecoou na minha mente, uma voz insistente que me impulsionava para frente, mesmo contra a minha vontade.

Sabia que Eros queria me intrigar contra Hades, plantar a semente da desconfiança, mas não conseguia ignorar a verdade em algumas de suas palavras, por mais irritante que fosse admitir.

A proximidade entre Hades e Perséfone no baile, a maneira como eles se olhavam, a forma como se tocavam... tudo isso me assombrava. A imagem deles juntos, dançando, rindo, me queimava por dentro. A lembrança da mão de Hades entrelaçada à de Perséfone, e ele nem sequer percebendo a minha presença... isso me deixava ainda mais furiosa.

Como ele poderia não notar algo assim? A pergunta era um grito silencioso de dor e desespero. Era mais um sinal da intimidade que existia entre eles, uma intimidade que me excluía.

Droga! Eros conseguiu! Ele havia plantado a semente da dúvida, e ela estava crescendo rapidamente, se espalhando como uma erva daninha.

Não era que duvidasse do amor de Hades, mas não conseguia ignorar essas dúvidas, essas sombras que pairavam sobre o nosso relacionamento. A lembrança do seu carinho por Perséfone, a sua proximidade, tudo isso me deixava em um estado de confusão e angústia.

Era possível amar duas pessoas ao mesmo tempo? A pergunta ecoava na minha mente, uma pergunta sem resposta, uma pergunta que me torturava.

Não queria brigar novamente com Hades, nem insistir no assunto, pois toda vez que a conversa se voltava para Perséfone, perdia o controle, me transformava em uma fúria incontrolável.Tinha que admitir: parte da culpa era minha. Não conseguia controlar meus impulsos, minha raiva, e ele tinha todo o direito de se irritar comigo.

Se ao menos conseguisse agir com frieza, com a mesma frieza que ele demonstrava às vezes... O pensamento me causou uma pontada de tristeza.

Suspirei irritada, levantando-me, a minha decisão tomada. A única maneira de entender tudo, de silenciar as dúvidas que me corroíam, era aceitar a presença de Perséfone por perto, seguindo o conselho de Eros, por mais errado que fosse. Mesmo que isso significasse demonstrar a Hades que não confiava nele, que estava com ciúmes, precisava saber a verdade.

Mas como lidar com essas dúvidas? Como conviver com a incerteza? A pergunta ecoou na minha mente, um grito silencioso de desespero. Precisava encontrar uma forma de lidar com essa nova realidade, mesmo que isso significasse enfrentar a minha própria insegurança e a minha dor.

Não a encontrei durante o dia. A preocupação me corroeu, uma inquietação constante que me impedia de me concentrar em qualquer outra coisa. Embora Hécate tenha dito que era melhor deixá-la sozinha, meu coração batia forte no peito, um ritmo frenético que refletia a minha ansiedade. Ainda assim, segui seu conselho, pois não queria perturbá-la mais, não queria piorar as coisas.

A culpa por sugerir que ela treinasse com Perséfone me atormentou o dia inteiro. Não podia sequer julgá-la pelo ciúme, mesmo entendia seus sentimentos, afinal, também sentia, uma pontada de insegurança que me deixava desconcertado. Mas não queria que ela interpretasse meu desejo de vê-la mais forte como um desejo de aproximar Perséfone de mim. Só queria seu bem-estar, queria que ela se fortalecesse, e não conhecia ninguém mais adequada que Perséfone para ajudá-la.

Um alívio imenso, quase palpável, me preencheu ao vê-la entrar no quarto, caminhando lentamente em minha direção. Observei-a com apreensão, meu coração batendo forte no peito.

— Não deveria ter proposto aquilo a você, desculpa! — suspirei, rendido, sentindo o peso da culpa me esmagar. Sentei-me na poltrona, esperando sua reação.

Ela inclinou levemente a cabeça, um gesto sutil que me deixou ainda mais tenso, antes de vir sentar em meu colo. O seu toque me causou um arrepio de satisfação e medo ao mesmo tempo.

— Fiquei com ciúmes, não gosto dela perto de você — ela admitiu, deitando a cabeça em meu ombro, suspirando. — Mas agora, com a cabeça fria, vejo que você tem razão.

Olhei-a incrédulo, meus olhos arregalados em surpresa. A minha mente se recusava a processar a informação.

Eu... TENHO RAZÃO? A pergunta ecoou na minha mente, um absurdo que me deixava atordoado.

Estou em um universo paralelo, ou estou ficando louco! A minha confusão era tão grande que mal conseguia respirar.

Desde que a conheci, até na outra vida, quando ela estava errada, ela nunca havia admitido isso!

Meu semblante devia estar engraçado, pois ela me olhava marota, até perceber que estava realmente assustado.

— O quê? — ela perguntou, confusa, me fazendo erguer a sobrancelha em descrença.

— Primeiro você admitiu estar com ciúmes e depois me deu razão, você está bem? — a minha voz era um misto de surpresa e incredulidade.

Ela revirou os olhos, um gesto que me deixou ainda mais perplexo.

— Besta! — ela sorriu, dando um leve tapa em meu braço. — Conversei com Hécate, ela me disse o mesmo que você, então concordo em pedir ajuda à Perséfone.

Cerrei os olhos em sua direção, sentindo um frio na espinha. Algo estava errado. Essa não era a minha Sarah.

Aquela não era minha esposa! A minha confusão se transformou em um medo crescente.

Não era normal ela agir assim, ainda mais com aquele olhar focado e intenso, pela primeira vez não conseguia prever o que ela queria. Era ridículo, mas senti medo de sua atitude, principalmente por ver o brilho de malícia em seu olhar. A conhecia bem demais para achar aquela atitude normal. Um pressentimento ruim me invadiu, um medo que não conseguia explicar.

— Sarah, você não está pretendendo nada oculto com isso? — perguntei, observando-a cuidadosamente, um pressentimento ruim me apertando o peito. Seu comportamento era estranho, diferente do habitual, e isso me deixava desconfiado.

— Por quê? — ela retruca, brincalhona, mas o seu sorriso não alcançava seus olhos, e isso me deixou ainda mais desconfiado.

Ela estava planejando algo, sentia isso na pele. Pressentia que isso me daria uma enorme dor de cabeça, mas agora não poderia voltar atrás. Se tentasse mudar de ideia, ela usaria a desculpa de estar protegendo Perséfone.

Mulher complicada! O pensamento escapou dos meus lábios, um sussurro de frustração.

— Tudo isso é medo de que acidentalmente mate sua... doce amiga? — ela perguntou, maliciosamente, um sorriso travesso nos lábios, me fazendo revirar os olhos.

Gemi frustrado, sentindo a minha paciência se esgotando.

Será que ela não vai parar com isso? A minha irritação era um vulcão prestes a entrar em erupção.

— Sarah... não começa — resmunguei, encostando a cabeça contra a sua, buscando um pouco de conforto em seu corpo. — Sabe bem que amo você, não existe ninguém além de você, então sem confusão! A minha voz era um apelo desesperado, uma súplica silenciosa para que ela entendesse o meu sentimento.

Ela sorriu marota, um sorriso que me deixou ainda mais desconfiado. Um arrepio frio percorreu minha espinha, um pressentimento ruim me invadiu.

Não estou gostando disso... A sensação era de um perigo iminente.

— Se ela prometer manter as mãos onde possa ver, posso prometer não matá-la — ela retruca, sua voz carregada de um sarcasmo que me deixou ainda mais preocupado.

Balancei a cabeça em descrença, sentindo um peso na alma.

Ela não vai esquecer isso nunca... O pensamento ecoou na minha mente, uma profecia sombria.

— Vou falar com ela amanhã — murmurei, decidido, mas seu olhar afiado, penetrante, me fez hesitar levemente.

O que fiz agora? A pergunta ecoou na minha mente, um sinal de que havia cometido um erro. Um pressentimento ruim me dizia que estava entrando em uma armadilha.

— NÓS vamos! Eu sou a Imperatriz do Submundo, e é meu dever receber os convidados em MINHA CASA como eles merecem! — Ela segurou meu queixo, forçando-me a encará-la. Seus olhos, cinzentos como uma tempestade prestes a explodir, brilhavam com determinação inabalável, cada palavra era uma proclamação de poder.

Havia algo em sua força, em sua fúria protetora, não por ela mesma, mas por nós, que me incendiou. Um calor denso e inegável surgiu em meu peito, uma chama que se alimentava da sua paixão.

— Gosto de você assim... com ciúmes de mim — murmurei, minha voz baixa e rouca, envolvendo seus cabelos com firmeza, puxando-a para perto.

Ela não resistiu, seus olhos intensos encontrando os meus em um desafio silencioso. Senti o calor de sua respiração contra meus lábios, um frenesi crescendo em meu corpo como uma tempestade prestes a explodir. Inclinei-me, mordendo levemente seu lábio inferior, o som suave que ela emitiu reverberou em meu peito como um trovão.

— Está tão tentadora com essa camisola... Tire-a para mim. — Minha voz soou mais como um comando do que um pedido, o que a fez sorrir, maliciosa.

Com um sorriso desafiador, ela se afastou lentamente, o suficiente para que pudesse admirá-la completamente. Sua silhueta, iluminada pelo fogo crepitante da lareira, era um quadro perfeito. Permaneci na poltrona, observando cada movimento seu com a atenção de um predador. As alças da camisola escorregaram de seus ombros em um gesto quase imperceptível, o tecido deslizou por seu corpo, revelando sua pele alva e macia com uma sensualidade delicada e convidativa. Cada curva era um convite irresistível, a luz dançando em sua pele, a destacando como algo precioso, algo mais que mortal.

Inclinei-me para frente, sentindo um arrepio percorrer minha espinha enquanto meu olhar permanecia preso nela. O calor dentro de mim crescia, quase insuportável.

— Gosta do que vê, meu Imperador? — ela sussurrou, sua voz carregada de desejo, seus olhos brilhando como se me desafiassem a resistir.

— Mais do que posso descrever... — minha voz saiu rouca, quase um grunhido.

Quando abri o zíper das minhas calças, o som abafado ecoou no ar pesado de antecipação. Seu olhar acompanhou cada movimento meu, sua respiração se tornou mais rápida, seus lábios entreabertos em um pequeno ofegar.

— Vem — Minha voz era firme, quase animalesca, impulsionada pelo desejo.

Ela avançou com a mesma determinação feroz, sentando-se em meu colo sem hesitar. O impacto de nossos corpos juntos arrancou um grunhido de prazer de minha garganta, suas mãos seguraram meus ombros com força, como se quisessem me reivindicar por inteiro.

Meus dedos deslizaram por suas costas, até suas nádegas, firmes e convidativas. Puxei-a mais contra mim, a sensação de sua pele quente contra a minha sendo quase insuportável. Cada movimento dela era uma tortura sublime, cada arquejo uma melodia que inflamava meu desejo.

— Você é meu — ela declarou, puxando-me pela nuca para um beijo urgente e voraz, selando a nossa união.

O beijo era como fogo, sua língua encontrando a minha em movimentos precisos e profundos. A sensação me fez perder o controle, um turbilhão de prazer que me consumia. Ela parecia querer me devorar, me consumir completamente, e me entreguei sem hesitar. Minhas mãos exploravam seu corpo, aprendendo cada contorno, cada curva, enquanto ela arqueava levemente, pressionando-se contra mim.

Seu corpo movia-se sobre o meu, lento e provocante, os músculos dela tensionando e relaxando, me deixando à beira da loucura. Seus dedos se enredaram em meu cabelo, e ela mordeu meu pescoço, marcando-me sem pudor.

— Ciumenta... — comentei, o tom entre diversão e adoração, enquanto sua marca ardia contra minha pele.

Ela sorriu, mas não respondeu. Os movimentos de seus quadris aumentaram, a intensidade crescente nos levando ao abismo do prazer. Quando nossos corpos finalmente cederam ao êxtase, seguramo-nos um ao outro como se o mundo dependesse disso.

Sem dizer nada, levantei-me com ela ainda em meus braços. Seus olhos brilhavam, misturando luxúria e uma ternura inconfundível. Ela sorriu ao sentir-me beijando seu pescoço com avidez enquanto a levava em direção à cama.

— Acho que você ainda não me provou o suficiente o quanto sou seu — provoquei, minha voz baixa contra sua pele.

— Então deixe-me mostrar, meu Imperador — respondeu ela, puxando-me para um beijo que roubou o resto do fôlego que me restava.

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