Capítulo 23
Isabelle
Não sei, quantos segundos finquei ali parada. Tomás não havia notado minha presença,ali.
Eu não sabia, o que fazer.
Não éramos amigos. Ele nunca falou comigo e nem eu com ele.
Eu só o conhecia ele, como o irmão da minha amiga.
De repente, Tomás passa mal novamente. Vejo que ele está quase caído no chão.
Não sei, se foi por impulso. Só sei, que segui correndo em sua direção.
O segurei, de lado.
Tomás então me olha. Vejo surpresa em seus olhos.
_Você? -Falou com a voz embriagada.
Sinto minhas bochechas queimarem, de vergonha.
Na mesma, hora. Eu me afastei dele.
Ficamos em silêncio. Nos encarando, aquilo era tão sei lá estranho.
_O que você está fazendo,aqui?-Me perguntou Tomás me olhando.
_Eu estava no quarto da Paty. Então ouvi alguém passando mal, e vim ver quem era. -O expliquei. _Você não está bem.
_É claro, que não estou.-Falou meio irritado.
Respirou fundo.
_Olha me desculpa, tá. Eu estou bêbado demais. -Falou.
_Tudo bem.-Falo dando de ombros.
Eu já estava me levando para ir embora,quando Tomás passou mal novamente.
Então voltei,até ele. Segurei a cabeça dele.
_Acabou? -O perguntei.
_Sim.-Falou meio cansado.
_Vem. Eu vou te ajudar a se levantar.-Falo.
Tomás coloca um dos braços no meu ombro.
Seguimos para seu quarto. Ajudo Tomás a se deitar.
_Aí minha cabeça, vai explodir. -Falou Tomás com as mãos na cabeça.
_Você não deveria beber,tanto.-Falei sem ver.
Tomás me encara, e diz:
_Você está certa.-Falou sorrindo.
Eu nunca havia visto Tomás sorrindo. Ele era muito lindo.
_Eu vou buscar um remédio pra você.- Falei saindo o mais rápido.
Segui em direção ao quarto de Paty.
Peguei minha bolsa. Minha mãe sempre colocava remédios para caso eu precisasse.
Peguei uma cartela de remédio para dor de cabeça.
Segui novamente em direção ao quarto de Tomás.
Assim,que entrei vi que Tomás estava deitado do mesmo jeito de antes.
_Toma, é remédio para dor de cabeça. -Falei o entregando a cartela.
_Obrigado.-Falou o mesmo tomando o remédio.
_Eu vou deixar a cartela, aqui.-Falei colocando a cartela em cima do criado mudo._Caso, você precisar dela.-Falei me virando para sair.
De repente senti uma mão me segurando pelo pulso.
Então me virei novamente.
_Eu só queria, te agradecer. Obrigado,gata.- Falou Tomás sorrindo,e em seguida me soltando.
Acenei em positivo. E sai o mais rápido.
Senti meu coração batendo mais rápido.
E um sorriso bobo,surgiu no meu rosto.
Tomás me chamou de gata. Ele deve estar muito bêbado mesmo,rss.
Mas confesso, que eu gostei.
Para,Isabelle não se iluda!
Falei para mim, mesma.
E a realidade voltou com tudo.
Tirei os pensamentos da minha mente.
Segui de volta para o quarto de Paty.
Abri à porta devagarinho para não acordar as meninas.
Me deitei na cama. E logo o sono veio.
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