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Capítulo 7

A verdade dita naquele dia recheado de revelações deveria ter servido para amansar Thiago, o que de fato aconteceu, apenas naquela primeira noite. Assim que o dia despertou as correntes voltaria para os pés de Thiago o trazendo de volta para sua cela. Além de fechado como antes, Thiago se mostraria mais distante de Laura. Agora ela sabia do seu segredo mais terrível. Ela tinha ao seu poder toda a sua fragilidade como aquele homem teve. Além do ódio que sempre lhe acompanhou ele sentia repulsa e vergonha.

Laura por outro lado fazia de tudo para mantê-lo perto. E desejava mais. Queria o aproximar do outro. Algo dentro dela dizia que essa aproximação com o irmão perdido lhe faria bem, mesmo com toda a resistência de Thiago, Laura não descansaria de tentar unir os dois.

Bruno através de Silvia ficaria sabendo do conteúdo daquela carta.

— Então ele é realmente meu pai.

— É sim meu filho. Vocês dois são filhos dele.

— Não colocaria assim. Eu de fato fui. Ele foi descartado.

— Bernardo foi muito cruel.

— Ele fez o que achou correto naquele momento.

— Bruno!

— O que você faria?

Silvia estava atônita com aquela pergunta. Bruno por outro lado estava sendo racional ao seu favor.

— Como assim o que eu faria?

— A farsa já estava lá, escancarada e você foi cumplice dele, não podemos esquecer isso. A mulher o enganou e conhecendo meu pai da forma como conheci ele deve ter entrado em pânico quando viu os dois bebês.

— E aí ele pega um.

— Como ele pegaria os dois? Me responde?

Silvia não soube responder e também desconheceu o homem que viu crescer ao redor desde que era um recém-nascido. Foi quando constatou que pelo seu distanciamento não sabia nada daquele homem ali com cara de desdém a sua frente. Bruno não demonstrou e nem dava indícios que teria empatia pelo outro, o que demonstrava era exatamente o oposto, por ele nunca mais se veriam. Mas tinha algo que o outro possuía que merecia a sua atenção. Laura.

E por conta disso deixaria que ela acreditasse na ilusão de que ele queria contato com o outro, quando a verdade era que ele queria apenas o contato com ela. Havia passado apenas dois dias do encontro que tiveram na cafeteria para que ele a procurasse com a falsa intensão de se aproximar do irmão que lhe foi arrancado ainda no berço. Laura surpresa não lhe negou esse encontro, pelo contrário se mostrou muito feliz em poder lhe ajudar.

— Fico muito feliz que tenha aceitado meu convite, mais uma vez.

— Eu que agradeço Bruno. Fico muito feliz que deseje se aproximar dele, mas não tenho ainda boas notícias.

— Ele não quer me conhecer.

— Ainda está relutante. Com Thiago temos que ir com cautela.

— Eu só não quero te colocar em uma posição ruim, já que me disse que ele tem um temperamento explosivo.

— Ele tem seus dias ruins. A vida que teve.

— Eu posso imaginar.

— Ele foi muito injustiçado nessa história toda Bruno.

— E é por isso que desejo me aproximar, sei lá, como se através de mim, tentar amenizar todo o mal que meu fez.

— Não sabe como me deixa feliz saber disso.

Bruno sabia. Ele sabia muito bem jogar todas as cartas dos baralhos, e acima de tudo ele sabia o tempo certo do blefe, algo que Laura jamais conseguiu. Ela também desconhecia da história de vida daquele homem educado e elegante ali na sua frente. Ele sabia muito bem o que desejava e faria de tudo para conseguir.

E não muito distante dali outra pessoa deixava que a emoção a guiasse sobre a razão. A semana passou, mas as sensações sentidas dentro daquele carro no trajeto até lado obscuro da cidade não passou, na verdade intensificou e por conta desse anseio faria algo que há muito deixou de fazer.

Silvia entraria em um dos carros de Bernardo e seguiu de encontro àquela força de atração inexplicável que a cópia do seu filho exercia sobre a sua mente, ou melhor, sobre seu corpo. E essa força guiou sua memória até aquela oficia no fim do mundo.

Entraria sorrateira. Sentiu alívio ao constatar que ele estava sozinho. Ele estava concentrado com quase metade do seu corpo dentro do motor do carro. Podia observar o musculo de seus braços retraindo conforme mexia com afinco. Ela não parou por ali. Desceu seu olhar pelas aquelas costas largas que a camiseta branca um pouco curta que dependendo do movimento que ele fizesse revelava a pele de sua barriga malhada. A calça jeans um pouco mais baixa facilitava essa visão e não apenas essa. Ela deixava evidente a pernas torneadas e a sua bunda redonda e firme. Silvia nunca em momento algum viu o outro que vivia debaixo do seu teto dessa forma e por conta disso não repreendeu o suspiro que emitiu.

O som do desejo dela chegaria aos ouvidos de Thiago. Elevando um pouco seu corpo seus olhos encontrariam o dela sobre seu corpo. Ele conhecia aquele olhar, mais do que ele gostava de admitir. Durante muitos anos soube usá-lo ao seu favor. Foi com um assim que conseguiu sua oficina. A diferença dessa vez estava na retribuição do mesmo.

Thiago naqueles minutos que ficou confinado naquele carro sentiu-se atraído por ela. Não negava a beleza que aquela mulher ainda possuía e agora tendo a certeza de que ela sentiu o mesmo não ignorou mais seu desejo e avançou sobre ela reivindicando seus lábios.

— Não!

Silvia diz em um lampejo de consciência afastando Thiago.

— Não o que Sra. Salles?

Thiago a segura pela cintura levando seus lábios pelo seu pescoço deixando que a outra mão desvendasse aquele corpo convidativo para o seu deleite.

— Não me chame de Sra. Salles! — olhou dentro daqueles olhos cor de mar vendo o tanto que ele a desejava e seguiu: — Me chame de Silvia!

— Não é assim que gosta de ser chamada! — Thiago a provocou beijando seu queixo encaixando seu corpo excitado ao dela. — Gosta de ser chamada de Sra. Salles.

— Para! Para menino! Não devemos fazer isso! — Silvia espalmou suas duas mãos naquele peito duro e aquilo a excitou ainda mais. — Você é como se fosse meu filho praticamente.

— Primeiro! — Thiago a abraçou com as duas mãos a colocando entre suas pernas. Silvia sentia o pau dele contra o seu corpo. — Não tem nenhum menino aqui. Segundo nem eu e nem somos seu filho e terceiro sua boca diz uma coisa, mas esse corpo... — Thiago levaria seus lábios até a orelha de Silvia. — Delicioso diz exatamente o contrário. Cala a boca e vamos fazer o que veio buscar aqui.

— Olha como fala comigo.

— É assim que gosta que falem com você, apenas nunca tinha ouvido e é por isso que está quase gozando não é Sra. Salles. Se eu colocar minha mão dentro de sua calcinha... — Thiago levaria uma delas para interior das coxas de Silvia em um ato de provocação. — Vai sair toda molhadinha.

Silvia nada diz, apenas deixou que seu lábio respondesse o beijando ferozmente. Thiago em resposta a suspendeu colocando em cima de um capô de um dos carros que ali estavam à espera do conserto. Arrancou com força a calcinha que como ele mesmo havia previsto molhada com um sorriso vitorioso em seus lábios. Abaixou com urgência suas calças junto de sua cueca libertando seu pau completamente duro. A penetrou com intensidade. Entrando fundo na mulher que o ansiava. Com movimentos rápidos e constantes.

— Fala como ele era Sra. Salles? Era assim? Era com essa força?

Silvia nada respondia em palavras, as respostas que dava eram com as reações em seu corpo. Com a sua boceta molhada. Com suas unhas deixando rastros em suas costas. Com seus dentes serrados lhe causando dor no maxilar.

— Fala Sra. Salles! Era assim que ele metia em você?

Thiago entraria mais brusco dentro de Silvia a fazendo delirar de prazer. Bernardo jamais a tomou dessa forma, ou nenhum outro homem que teve antes dele. E por conta disso o mantinha preso em seu corpo com o laço de suas pernas.

— Faz tempo que ele não te comia, não é? Foram quantos anos? Uns cinco? Mais? — Thiago estocou fundo e Silvia liberou seus gemidos. — Coitada! Tempo demais para uma mulher tão gostosa ficar sem. Pode gemer!

Thiago desacelerou suas estocadas encarando o desespero no olhar da mulher. E em um gesto rápido rasgou o decote do vestido que ela usava em busca daqueles seios fartos abocanhando um após o outro.

— Você rasgou meu vestido.

— Gostosa! Você é muito gostosa!

— Então mete como tava metendo antes!

— Calma Sra. Salles! Para que pressa? Sei que está gostando, eu a sinto escorrendo em minhas pernas, mas entendi o que quer. Quer seja mais brutal não é? — E dizendo isso a vira de costas para si. — É assim? Me diz! É assim? Se você não falar Sra. Salles eu paro agora! Responde porra!

— Sim é assim que eu quero! — Silvia joga o corpo para traz. — Acabe logo com isso!

Thiago não ignora mais o desejo dela e muito menos o seu. Veio como ela queria, com força. Com brutalidade. Rápido a lambendo por todos os lados a deixando cravar suas unhas em seus braços. Gemendo alto em seu ouvido como um lobo no ato de acasalar com a fêmea no cio. E é assim com o seu urro de vitória abandona o corpo sedento da mulher.

Ele se afasta alguns passos suspendendo sua calça observando a mulher com a roupa rasgada e ainda aberta sobre o capô.

— Sra. Salles, olha para mim. — com dificuldade Silvia realiza o pedido. — Tá na hora de ir embora. Minha mulher deve estar chegando, entendeu? Vamos!

Thiago estende uma de suas mãos sujas de graça para Silvia se apoiar. Ele conhecia aquele olhar também. O do ódio tanto quanto o do desejo. E ele se alimentava dos dois e por conta disso sentiu duplamente realizado quando ela rejeitou a ajuda e cambaleando segurando como podia seu vestido rasgado deixou a oficina. O sorriso irônico em seus lábios só sumiria quando Laura chegou algumas horas após seu horário costumeiro.

— Thiago? O que faz aqui?

— Pelo que eu saiba eu moro aqui.

Thiago acomodado no sofá assistia distraído à televisão relembrando os momentos que havia passado no começo daquela noite em sua oficina.

— Não tinha jogo de cartas?

— Trocamos para sexta-feira. Você tinha razão. — Thiago deu um suspiro de derrota, não era fácil para ele admitir erros ou mesmo aceitar sugestões. — Essa reunião demorou mais do que havia me dito.

— Reunião? — Laura por um segundo quase se entrega. — Ah! Sim a reunião com os pais das crianças, foi tudo bem. Sabe como é imprevisível, eles sempre querem um atendimento isolado.

— Que porra é essa?

Thiago em um sobressalto aparece diante de Laura que seguia para o banheiro em busca de um banho relaxante para aquele dia longo que enfrentou.

— O que foi?

— Que porra de roupa é essa? Espera! — Thiago inclinou seu corpo para cheirar a boca de Laura. — Você bebeu? Laura! Onde você estava?

Laura deixou o choro de medo sair. Quando ela aceitou o convite de Bruno só o fez pela certeza que tinha que Thiago não estaria lá quando ela retornasse. Nas noites de carteado ele chegava de madrugada e Laura sempre estava dormindo e era assim que se imaginou. Dormindo. A realidade nunca é igual à imaginação e Laura estava aprendendo mais essa lição.

— Para de chorar e me fala onde estava!

Laura não parou.

— Vou ter de perguntar para ele.

— Ele quem?

— É assim Laura? Vamos seguir por esse caminho? Eu sei que você estava com aquele filho da puta. Só pode ser ele, afinal desde que aquela porra de leitura de testamento aconteceu é só daquele bosta que fala. Vai negar?

— Não faz isso Thiago.

— Fala!

Thiago a segura pelo braço com muita força comprimindo os músculos do braço fino de Laura em um aperto mortal.

— Me solta que eu falo! Está me machucando.

— Não estou nem perto disso!

— Você já passou disso.

Thiago estreia seu olhar a trazendo para mais perto e então a joga no chão. Laura pela primeira vez deixa a raiva sobrepor ao medo que sempre sentia.

— Eu estava com ele sim.

— Viu! Não é tão difícil falar a verdade.

— Não seria se você não fosse assim.

— Agora a culpa é minha. Quem tava lá com outro me fazendo de trouxa? Você!

— Não é nada do que está pensando. Como você pode pensar isso de mim?

— Então me fala o que estava fazendo com ele.

— Ele quer te conhecer.

— Tá. Se ele quer me conhecer porque se encontrar com você?

— Porque você é assim.

Laura ainda do chão apontou para Thiago. Nesse momento ele agachou ao seu lado a olhando dentro dos olhos.

— Vou te falar o que ele quer. Ele quer te foder Laura!

— Não!

— Sabe o que eu acho? Que vocês ficam na cama combinando como vão convencer esse idiota aqui a aceitar o outro. Deve ser bem divertido.

— Você está louco! Ele quer te conhecer só não sabe como!

— Porra nenhuma que ele não sabe! É só ele passar com aquele portão! Dizem que gêmeos idênticos gostam das mesmas coisas, está aí à prova. Eu só não esperava que você mentisse para mim.

— Eu não estou mentindo para você.

— Laura eu te conheço, você deu para mim na primeira noite!

O ardor veio rápido e quente do lado esquerdo do rosto de Thiago o deixando surpreso. Laura também estava assustada com o seu ato. Nunca em sua vida pensou em agredir quem quer fosse, muito menos a pessoa por quem julgava ser apaixonada.

— Vai pegar suas coisas e suma daqui!

Laura não esperava também por aquilo. A certeza que tinha era que ele revidaria aquele tapa com requintes de crueldade, afinal, já havia sentido o peso de sua mão diversas vezes por muito menos do que aconteceu ali.

— Thiago, desculpa, eu...

— Eu falei para você pegar a porra das suas coisas e sumir daqui! — Thiago a puxou do chão e a arrastou até o quarto. — Não quero mais ver a sua cara! — Ele a matinha contra a parede com o olhar cheio de faísca. — Se você for esperta vai fazer o que estou falando.

Thiago a solta e Laura mal consegue manter-se em pé. Ficou entre a porta e o quarto observando ele sumir de suas vistas, escutando primeiro a batida da porta e logo em seguida do portão da oficina e assim desaba no choro guardado em seu peito e ali aos prantos jogaria algumas roupas dentro de uma maleta para logo partir para o desconhecido. Ela não sabia para onde ir. O que sabia era que se ficasse ali ele a mataria. E não só ela sabia disso. Ele também sabia que era capaz de mata-la com as suas mãos. Da esquina aguardou ela sumir na escuridão da noite e assim retornou para o que sobrou. Para cama desarrumada e para as roupas descartadas na aflição de viver e com elas salvas em seus braços adormeceu. 

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