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(🥀) Hwang Hyunjin

A tarde estava ensolarada, no momento, o Reino de Ansam se encontrava próximo do fim do verão, os raios de sol não eram tão fortes ao ponto de incomodar, era na verdade uma boa companhia e às vezes o loiro só queria poder dar uma pequena pausa para aproveitar esse momento. Felix observava a enorme propriedade na torre Oeste do Castelo, havia outros guardas patrulhando, pareciam dividir do mesmo desejo do Lee, parar e aproveitar os deliciosos raios de sol.

Um pouco longe, afastado do castelo, mas ainda dentro da propriedade, havia um enorme jardim, fechado para os olhares curiosos, sinceramente, era como se fosse uma enorme mansão, porém, ao invés de móveis caros e vários criados, o que esperava lá dentro era uma grande quantidade de rosas, das mais variadas cores, mas o que mais chamava atenção em meio a todas as rosas, era a pessoa que lá habitava, Hwang Hyunjin.

Quando era mais novo, era fascinado por essa história e ansiava por encontrar Hyunjin uma vez, pelo menos conhecê-la. Seria Hwang Hyunjin uma mulher tão apaixonante para fazer o Príncipe chegar a esse nível? Já fazia onze anos desde que essa história toda começou, a jovem já deveria estar no auge dos seus vinte e oito anos, e vivia nesse Jardim, sem ter contato com as pessoas de fora, algo até mesmo melancólico de imaginar.

Hoje em dia, o loiro já não sabia se ainda acreditava tanto nesta história, já fazia quatro anos que trabalhava no castelo, tinha até mesmo trabalhado na vigia do jardim durante um tempo, e sequer tinha visto a silhueta da tão bela moça, talvez fosse uma pequena história que alguém começou e decidiram dar continuidade a ela, como as várias lendas contadas por todo o povo nas rodas de fábula que faziam para as crianças do reino, só mudava que essa história havia tido uma repercussão muito maior.

Hoje o castelo estava verdadeiramente movimentando, os criados corriam pelos corredores após receberem alguma ordem de um superior, a cozinha estava particularmente barulhenta hoje e havia alfaiates de alto nível no castelo. Todo esse alvoroço deixava os que observavam confusos. A razão por trás de tal comportamento tão incomum em um lugar tão recatado como o castelo era os preparativos finais para um grande baile que ocorreria à noite.

O baile teria dois objetivos, comemorar o aniversário de casamento dos atuais Reis de Ansam, e oficializar o noivado do Príncipe Herdeiro com uma Princesa do Reino vizinho, Kim Dahyun do Reino de Hamlin.

Esses dois motivos deixava o ambiente com um ar mais eufórico, ao mesmo tempo em que carregava uma forte ansiedade e nervosismo, todos queriam que isso ocorresse bem, iriam receber diversas famílias nobres durante a noite para tal festa grandiosa e nada poderia desagradá-los.

Mas infelizmente, para Felix isso significava trabalho extra. Todos os dias ele se lamentava por ter escolhido esta profissão, poderia somente ter aceitado trabalhar com seus pais no pequeno restaurante de comidas típicas de Ansam, ou com seu irmão mais velho em sua loja de tecidos recatados. No entanto, o jovem Lee Felix de somente quinze anos queria mais do que isso na época, a sua grande ambição da juventude era estar dentro do castelo e conseguir um feito que mais ninguém tinha conseguido, conhecer Hyunjin. Mas agora desgostava de tal decisão, ingressou na academia militar real, que lhe custou bons anos de treinos e diversos machucados que somente recordar já fazia com que sentisse uma dor repentina em seus músculos e seus ossos ficarem rígidos. Isso tudo sem contar a conduta que tinha que seguir, tudo para no final sequer ver a sombra da jovem.

As horas se passavam rapidamente, chegando próximo do fim da tarde, Felix conseguiu ter uma breve retorno à sua casa, odiava sentir-se sujo ou suado e com aqueles tipos de armaduras em dias quentes era quase impossível não ficar daquela maneira, por isso tomou um breve banho. Realmente, a profissão que tinha conseguido não combinava consigo, mais uma vez amaldiçoava seu eu passado que o fez viver tal infortúnio no presente.

Não pôde perder muito tempo, comeu alguma coisa rápida e improvisada que fez, seus pais deviam estar no restaurante e seu irmão na loja, sem contar que a pressa para voltar era grande o suficiente para não conseguir fazer uma coisa muito elaborada. Voltou para o castelo, se juntando a alguns guardas no portão de entrada ao comando do chefe da guarda.

Perto do pôr-do-sol, carruagens se aproximavam do castelo, todas eram bem feitas, com detalhes recatados entalhados profissionalmente na madeira cara e nobre, as cortinas continham as cores e os brasões de seus reinos. Os nobres que saíam dela esbanjavam riqueza e maioridade. Roupas pomposas, de tecidos caros, chapéu chamativos, sapatos caros, jóias de pedras preciosas, Felix via os nobres gabarem-se uns para os outros as suas grandes posses de forma indireta, todos tentavam competir para provar-se mais merecedor da atenção e o mais digno de receber olhares invejosos dos outros nobres.

Uma das últimas carruagens a chegar foi a da futura noiva do Príncipe Herdeiro. Algo que nunca poderia ser negado era a beleza que a Princesa Kim possuía, de todos os outros nobres, ela parecia ser um dos únicos a não se importar com a ridícula competição de riquezas, lançando olhares claros de desaprovação aos que ela claramente chamaria de pavões.

Após o fim do pôr-do-sol, chegando enfim a noite, os sons da música de orquestra que tocava dentro do castelo podia ser ouvido por vários metros a fora do castelo, o castelo estava incrivelmente iluminado, decorado e cheio.

As jovens damas andavam próximas à seus pais, ansiando por algum parceiro que as chamassem para uma dança, ou então, as cortejasse. Duquesas, Baronesas, Condessas e Rainhas conversavam felizes por se reencontrar, ou então fingiam estar felizes. Os Reis, Barões, Duques e Condes também se juntavam para conversar. Enquanto isso, o Lee encontrava-se em um canto separado do resto dos nobres, observando atentamente o que acontecia, alguns pares haviam se formado para começarem uma dança, tudo parecia bem calmo, não parecia que daria algum tipo de trabalho para o Lee.

Foi então que o loiro avistou algo, na verdade, alguém.

Um homem alto, de cabelos consideravelmente longos com duas mechas da frente amarradas de forma desleixada por uma fita branca de aparência desgastada, sem todo o esmero dos Príncipes ao seu redor. Trajava uma roupa mais simples do que todos os presentes, uma calça preta justa e lisa, sem detalhes, uma camisa branca folgada e com mangas longas, o tecido era um tanto fino. Apesar de estar com as roupas mais simples do que todos os nobres que trajavam roupas pomposas e caras de alfaiates famosos e chiques no círculo nobre, ele se destacou fortemente, como se com ele viesse uma forte presença que prendiam as atenções para si.

Este homem era uma verdadeira beldade.

Ele andava calmamente em meio aos pares dançantes, com uma taça de vinho presos em seus dedos, observando o seu arredor de forma curiosa e até um pouco divertida, ao mesmo tempo que parecia se divertir com a visão, também parecia extremamente julgador. Seus olhos varriam o local de forma contemplativa, e pararam no loiro que o observava sem sequer conseguir piscar, sua visão estava presa ao homem desconhecido, como se sua presença o atraísse para si de forma estranha, como um imã. O homem pareceu cogitar a ideia de ir até este guarda que o olhava de forma tão cobiçosa, dando até alguns passos em sua direção.

Quando Felix percebeu que o estranho ia até ele com um sorriso convidativo em seus lábios fartos, não soube bem como agir, parecia que sua mente havia sido lavada de qualquer outra preocupação e conseguia somente pensar nesse homem.

Mas então, de repente, o homem parou, olhando para onde estava o Rei e a Rainha de Ansam com seus filhos, mudando a direção dos seus passos para a parte de fora da propriedade com passos apressados e deixando a taça em sua mão em cima de uma das mesas. Felix olhou por uma das janelas próximas de si, observando a figura desse estranho ir diretamente para o Jardim fechado da propriedade, fazendo o Lee ir atrás de dele automaticamente.

Seria ele um desses aventureiros curiosos que desejavam ver Hyunjin? Ele estava aproveitando a oportunidade em que a maior parte da atenção estava na família Real para entrar no Jardim?

Seja qual fosse as respostas para essas perguntas, Felix precisava impedir o estranho de conseguir a façanha de entrar no Jardim especial do Castelo. Somente o Rei e o Príncipe mais novo entravam no local.

Diferente do Castelo, aquela parte em específico da propriedade real estava mais escura, quando a visão do Lee se acostumou com a escuridão, a silhueta do homem já estava bem longe de si, se dirigindo para a lateral do muro do Jardim. Felix o seguiu o mais rápido que conseguiu, mas ele já havia desaparecido, provavelmente encontrou um jeito de entrar.

O loiro se aproximou, a grossa parede de pedra escondida por ramificações de plantas pareciam impossíveis de se ultrapassar, ele não sabia como o outro havia entrado tão facilmente. Tateou a parede, a fim de encontrar uma entrada ou qualquer coisa que o ajudasse a entrar, até que em um dos pontos que tocou, percebeu que sua mão afundou mais do que o esperado, focando neste lugar, segurando nos vários ramos entrelaçados, abrindo um pequeno buraco, mostrando que naquele lugar havia uma rachadura grande o suficiente para alguém passar andando de lado enquanto prendia a respiração, e foi isso que Felix fez, com dificuldade por causa da camada extra de armadura que usava, acabando por abandoná-la, ficando somente com sua roupa comum de tecido bruto e com sua espada em mãos.

Quando finalmente conseguiu entrar, demorou para que ele entendesse que havia entrado no Jardim particular da dama Hwang, um lugar que ele não podia entrar de forma alguma. Mas estava lá por um bom motivo, estava lá para tirar um intruso que poderia ter más intenções. Aceitando sua presença no local pensando deste jeito, o loiro começou a dar pequenos passos pelo enorme Jardim.

Ele já imaginava que o lugar seria visualmente perfeito, mas as rosas de tão variadas cores e espécies, com ramificações nas paredes fazendo com que se sentisse em uma enorme caixa de flores e o cheiro que o local exalava era inexplicavelmente doce na medida certa, superava todas as suas expectativas. Havia uma pequena fonte de água no meio do local, que também tinha algumas ramificações de rosas enquanto a água corria, sendo levantada por jatos e caindo de volta na base, seguindo um ciclo interminável. Ao longe tinha uma pequena cabana com uma porta de madeira escura, a maçaneta continha uma bela rosa de coloração escura presa por seu caule. Havia também um caminho ao lado do Lee que continha paredes cobertas pelo verde e com arcos acima com rosas trepadeiras, não se podia ver ao certo onde ia, a única coisa visível era o verde misturado com as cores vivas das rosas.

Todo o lugar parecia ter saído de uma bela pintura feita por um pintor criativo e habilidoso, e também um belo cenário de um romance.

— Queria saber o porquê de ter um completo desconhecido no meu tão cobiçado jardim — uma voz masculina disse atrás do loiro.

Arrepiado e assustado, Felix se virou rapidamente na direção da voz encontrando o homem de mais cedo, não sorria, mas não parecia aborrecido, seus olhos demonstravam um claro interesse e provocação.

— Seu jardim?

Mais do que nunca, Felix estava confuso.

— Nunca ouviu falar de mim? — ele perguntou com um tom curioso, mas também desacreditado e perplexo. — Até onde me foi falado, espalharam pelo Reino inteiro a minha história, e até mesmo para além das fronteiras de Ansam.

— A tão famosa Amante das Rosas era você?

No momento, a quietude prevaleceu e o único som presente no ambiente era o som abafado da orquestra que vinha do castelo. Felix encarava o estranho, e então percebendo, a descrição da "Dama" casava perfeitamente com ele. Desde o início, ele que era o modelo da descrição por todos aqueles que trabalhavam no castelo, nunca havia sido uma dama, e sim esse elegante cavalheiro à sua frente.

E Felix tinha que admitir para si mesmo, ele era ainda mais atraente e fascinante do que imaginava. Seus olhos pareciam ver além de si, seu modo de agir era único e até mesmo delicado, o Lee não podia julgar os guardas e empregados, ele mesmo parecia ter caído completamente nos encantos dele, nos encantos de Hwang Hyunjin.

Hwang Hyunjin.

Felix pensou tanto nesse nome durante toda sua juventude até entrar na vida adulta, não esperava que ficaria cara a cara com o dono deste nome após simplesmente ter esquecido sua fascinação por ele. Mas algo não entrava em sua cabeça:

Por que falavam sobre ele como se fosse uma dama por todos esses anos?

Ele por si só já era magnífico, com certeza atrairia atenção de muitas pessoas e arrebataria mais corações de nobres, e isso não seria trabalhoso para ele. Por que sentiram a necessidade de mentir?

Perdido em seus próprios pensamentos, Felix não percebeu o momento da aproximação de Hyunjin, o encarando como se esperasse que o Lee dissesse alguma coisa.

— Você é Hwang Hyunjin, não é?

Isso fez com que um sorriso animado aparecesse no rosto do Hwang, substituindo a perplexidade.

— Está correto, jovem cavalheiro, eu teria a honra de saber o vosso nome também?

— Felix…

— Você sabe meu nome e sobrenome, por qual motivo não posso saber o seu também?

Felix hesitou por alguns segundos, não sabia porque, mas a presença do Hwang o deixava nervoso.

— Lee Felix Yongbok… — ele respondeu, tirando uma expressão satisfeita do Hwang.

— Lee Felix Yongbok… — Hyunjin repetiu pausadamente para si mesmo, como se precisasse disso para lembrar, Felix sentiu que seu nome dito pelo maior havia ganhado um tom especial. — Um nome um pouco diferente, porém, tão encantador e único quanto o seu dono.

Felix desviou seu olhar rapidamente, que acabou caindo em um dos vários emaranhados de rosas do lugar, mas esse tinha uma tonalidade diferente de todas que ouviu falar e sequer sabia ser possível uma rosa daquela coloração, azul. Ela era especialmente bonita e chamativa, as pontas das pétalas eram um azul tão escuro quanto o céu acima de suas cabeças e clareava vagamente chegando ao azul cobalto.

— Gostou dela? — Hyunjin perguntou se aproximando das rosas e tirando uma delas. — É uma espécie rara, segundo o Príncipe, está em extinção. — Ele se aproximou de Felix com a flor em sua mão, a segurando com delicadeza, Hyunjin pegou a mão direita do Lee e depositou um beijo calmo mas provocante em sua palma, onde colocou a flor logo depois. — É um pequeno presente de agradecimento pela sua visita.

As mãos de Hyunjin recuaram devagar, mantendo contato visual que mesmo deixando o Lee envergonhado, mantiveram por longos segundos que arrastavam-se ao ponto de parecer horas. O som dos violinos cessando foram o que trouxeram Felix de volta à realidade, percebendo que deveria estar no castelo antes que o chefe da guarda ou algum membro da família real desse falta de sua presença.

— Agradeço pelo seu generoso presente, mas acredito que necessito voltar para o castelo, Hwang — Felix disse após curvar-se, de maneira desengonçada por ainda estar surpreso, para o homem à sua frente.

— Não precisa ser tão cortês comigo, belo cavalheiro, — Hyunjin enunciou divertido — fico desanimado com a sua partida, infelizmente não recebo visitas e me sinto solitário. — Ele deu um longo suspiro. — Por isso ficaria eternamente agradecido se viesse me visitar mais vezes.

Felix não soube bem o que responder, que outra oportunidade ele teria de entrar no jardim para encontrá-lo? Isso não era algo tão simples.

— Sinto muito, mas penso que isso não seja possível.

— Por que não?

— Essa foi a única oportunidade que consegui para entrar neste jardim, não é algo tão fácil como aparenta.

— Eu sei que não é fácil, mas tem um horário verdadeiramente favorável para entrar e sair sem ser percebido, como fiz hoje. — Hyunjin aproximou seu rosto do loiro, murmurando em seu ouvido como se fosse um segredo que somente o Lee poderia ouvir. — À noite, após o jantar, os guardas se afastam da rachadura pela qual entramos. Se seguir o muro da propriedade de perto até chegar aqui, pode entrar sem muitos problemas, e durante a madrugada, eles ficam um pouco cansados e mudam de turno, outro momento favorável.

— Se sabe de tudo isso, por que não fugiu daqui? — Felix perguntou quando o maior se afastou de sua orelha, que agora se encontrava um pouco vermelha.

— Pensa que nunca tentei? Tentei várias vezes durante todos esses anos, mas para onde eu posso ir? — Hyunjin se afastou, aproximando-se da porta com a rosa presa na maçaneta. — Perdi tudo o que mais considerava e amava, não tenho mais um lar ou aqueles que me esperam lá, aqui é solitário, mas pelo menos não preciso me preocupar em não ter um lugar para chamar de lar.

— E este é realmente o seu lar?

Hyunjin não respondeu, sequer olhou para o guarda, manteve-se de costas, pousando sua mão na maçaneta.

— Espero que venha me visitar novamente em breve, Lee Felix Yongbok.

Sem se virar para ele, Hyunjin abriu a porta e entrou em um quarto escuro, sem dar oportunidade para Felix ver o que havia dentro. Se vendo sozinho no lugar, o Lee decidiu sair, procurando a pequena fenda do muro que usou para entrar, saindo por ela sem dificuldades, se encontrando novamente na enorme área aberta do castelo, correndo de volta para onde a festa ocorria, enquanto a pequena flor azul estava presa entre seus dedos.

(🥀)

Eis o primeiro capítulo! O que acharam?

Ah, e uma coisa que eu gostaria de dizer! A fic é Hyunlix? Sim, mas vocês me conhecem e sabem que amo casalzinho secundário, então vai ter um casalzinho secundário.

Só não digo qual é ainda.

O dia de att dessa fic ainda não foi escolhida, mas acredito que não será semanalmente pelos capítulos serem bem grandes, então preciso de mais tempo para escrever, editar e revisar do que as outras fics que atualizo semanalmente.

Beijinhos ♡

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