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(🥀) Fingimento Letal

A tropa caminhou em um ritmo incansável por um longo tempo até decidirem descansar em uma taberna. Seungmin deixou alguns guardas na porta de entrada da taberna e mais dois guardas na porta do quarto. Parecia uma segurança muito pesada para duas pessoas que já haviam passado da meia idade, no entanto, sua precaução era entendível.

Seungmin desceu as escadas, pedindo ao dono da taberna que o trouxesse algo para comer. Aproveitando sua ausência, Jisung, que havia sido colocado na guarda da porta dos pais de Hyunjin junto a Felix, abriu a porta com cuidado, fazendo um sinal com a cabeça para que o Lee entrasse. Assim que entrou, foi recebido por olhares assustados dos dois Hwang, que imediatamente se encolheram no canto do quarto, como se esperassem alguma reprimenda.

— Por favor, não façam barulho — pediu, fechando a porta atrás de si calmamente, querendo que os dois entendessem que não precisava ter medo de sua aproximação. — Vim ajudá-los a escapar.

— Na última vez que mentiram para nós dois espancaram o meu marido e o deixaram nesta situação — Suji acusou, ainda com sua guarda alta. — Como confiar em guardas do príncipe?

— Eu conheço Hyunjin — tentou explicar, dando alguns passos à frente — me chamo Lee Felix Yongbok e trabalho na guarda do castelo há alguns anos. Vim com outro guarda para ajudá-los a sair daqui, não viemos pelas ordens de Jeongin, mas sim de Bang Chan.

— Bang Chan? Ele não é o herdeiro? — Suji perguntou, ainda desconfiada. — Ele continua sendo da família real, por que iria nos ajudar?

— O Príncipe Herdeiro não apoia as ações de Jeongin. Recentemente, Hyunjin foi mandado para uma cela nas masmorras. E logo o reino passará pela mudança de poder, a coroação do herdeiro está próxima com o Rei doente. Se me deixarem, explicarei tudo, mas agora não temos muito tempo, o capitão dessa tropa está no andar de baixo.

Taemin apertou a mão de Suji, fazendo-a se acalmar um pouco mais.

— Disse que conheceu nosso filho, como ele está? — Taemin perguntou, esperançoso e emotivo.

Percebendo que os dois pareciam mais relaxados em sua presença, Felix deixou seu corpo tensionado relaxar também e sorriu.

— Ele está magnífico, no entanto, suas vivências no jardim viraram cicatrizes profundas. Ele tem muita saudades de vocês e também está se preparando para escapar.

— Vamos poder vê-lo?

— Esse é o nosso plano. Agora, deixem-me explicar o que devem fazer para sair daqui.

Os dois assentiram e sentaram-se na beirada da cama da pousada, enquanto Felix resolveu sentar em frente à pequena mesa próxima à cama. O Lee explicou rapidamente o que deveriam fazer e quem iria buscá-los durante aquela madrugada. Eles ouviram atentamente, parecendo nervosos, mas entenderam bem as ordens do loiro.

Felix, apesar de ser um desconhecido para ambos, conseguia trazer consigo um sentimento de proteção, como se fosse totalmente seguro confiar em suas palavras. Eles fizeram mais perguntas sobre Hyunjin, que foram respondidas e deixaram o coração dos dois mais quentes em saber que seu amado filho estava bem, pelo menos na medida que seria possível estando naquele castelo.

Duas batidas na porta chamaram a atenção do Lee, que se levantou rapidamente e saiu do quarto com pressa, se posicionando ao lado do Han. A voz do Kim parecia mais próxima e seus passos ressoavam nos degraus velhos da pousada. Ambos se curvaram para Seungmin enquanto ele entrava em seu quarto na pousada, ignorando-os. Após entrar, Jisung aproximou-se do Lee, perguntando em voz baixa:

— Conseguiu dizer tudo à eles?

— Sim, eles concordaram em ir com você.

— Ótimo. Agora vamos esperar a mudança de turno.

E Jisung ficou quieto mais uma vez, como se fosse uma completa estátua ao lado do Lee. Ao fim do turno, os dois seguiram para o primeiro andar da pousada, se juntando ao restante dos guardas que ainda não haviam se alimentado, ambos terminaram o mais rápido que conseguiram, saindo sem chamar atenção para o segundo andar novamente e entrando no quarto que dividiam. Antes de entrarem, olharam para a porta dos Hwang que já haviam outros dois guardas à postos.

— Prepare os cavalos e nos espere, irei levá-los para você — Jisung disse, baixo para evitar que alguém pudesse ouvi-los do lado de fora.

— Tome cuidado.

— Está tudo bem, não vim sozinho. O Príncipe Herdeiro mandou mais dois guardas nos apoiar aqui, eles estão agora na porta do quarto dos Hwang — garantiu, confortando o Lee. — Até porque precisamos limpar esse lugar completamente quando sairmos.

Felix evitou a última frase dita pelo Han. Sabia que não faria sentido algum somente fugir de lá com os dois, já que a notícia chegaria ao castelo imediatamente. Mas a ideia de limpar todos os rastros de vida que seguiram com ele durante os últimos dias não era algo simples, mas para o Han aquilo parecia algo habitual, e realmente deveria ser.

O loiro retirou a camada pesada de sua armadura, visando fazer o menor barulho possível, garantiu que sua espada estava devidamente presa em sua cintura e abriu a janela do seu quarto. Depois de observar se não havia guardas por perto, Felix se pendurou do lado de fora com cuidado e soltou seu aperto, caindo na grama macia do lado de fora em pé, quase perdendo o equilíbrio, mas logo se recuperou. Observou as janelas do segundo andar, se garantindo que poderia seguir para o estábulo velho nos fundos da pousada.

Já era madrugada, muitos dos guardas que terminaram seu jantar decidiram descansar antes da próxima mudança de turno. Felix preparou três cavalos rapidamente e aguardou a chegada do Han. Mas assim que saiu do estábulo, foi surpreendido com um ataque que o fez cair diretamente no chão e sentiu um pé fazer pressão em seu peito. Assim que se recuperou, Felix conseguiu ver a figura de quem havia o atacado na saída do estábulo, Kim Seungmin, que também apontava sua espada para seu rosto.

— Ainda bem que fiquei de olho em você — sibilou, com um semblante sério em seu rosto. — Por que está tirando os cavalos do estábulo? Pretende desertar? Ainda bem que tenho a permissão do meu Príncipe para me livrar de você, ele também deveria suspeitar de sua presença na tropa.

Felix não respondeu, permanecendo em silêncio. O Kim se aproximou para tirar a espada do Lee, mas Felix aproveitou essa oportunidade para segurar o punho da espada do capitão, a forçando a fincar no solo ao seu lado, no mesmo instante, o Lee sentiu gotículas caírem em seu rosto quando uma lâmina longa foi cravada no peito do Kim.

Ao sentir o corpo que o prendia enfraquecer e pender para o lado, caindo ao ter a lâmina retirada de seu peito, Felix rapidamente se levantou, ainda assustado e em choque. Han Jisung balançava a ponta de sua espada despreocupado, fazendo um pouco do sangue no fio da lâmina manchar a grama verde sobre os seus pés. Atrás do ruivo, Suji olhava a cena com espanto, segurando o braço do seu marido, que tentava entender a situação.

— Desculpa pela demora — Jisung disse, guardando sua espada na bainha novamente. — Vamos sair daqui logo, os outros dois cuidarão da situação aqui. Felix, volte para a capital e eu levarei os dois Hwang para o local combinado. Vá prestar assistência ao Príncipe Herdeiro. Quando chegar à cidade, vá ao endereço que lhe passei, é a casa do Capitão fora do castelo. O Capitão Seo estará aguardando a sua chegada.

O Han foi imediatamente atrás de dois cavalos que o Lee havia preparado, ajudando os dois Hwang a subir e prendendo a guia em seus próprios dedos, decidido a guiar o cavalo dos dois durante o trajeto e assim evitar acidentes ou desvios. Antes de subir em seu próprio cavalo, Felix puxou seu braço, com um semblante preocupado.

— Meus pais e meu irmão... Tem certeza que eles ficarão bem?

— Se seguiram todas as instruções do herdeiro, devem estar seguros e continuarão seguros até a coroação — garantiu. — Você sabe bem onde eles estão. Assim que pegar Hyunjin e o levar para o local combinado, poderá vê-los.

Felix assentiu, soltando o Han e deixando ele finalmente subir em seu cavalo e partir com os Hwang.

🥀

A morte do Rei só foi oficialmente compartilhada na tarde seguinte.

A morte do Rei não foi uma surpresa para o povo, que já esperava aquela notícia, mas para os residentes do castelo, sua morte foi um tanto perturbadora e chocante. Apesar de seu estado lamentável, ainda era previsto mais algumas semanas, ele ainda estaria vivo para ver seu herdeiro ser coroado e, talvez, até mesmo o seu casamento com a herdeira de Hamlin. No entanto, essa previsão foi completamente falha e, o homem que há poucas horas antes de sua morte ainda demonstrava estar bem consciente, repentinamente teve uma estranha crise que o levou à morte súbita.

Bang Chan não conseguiu aceitar aquilo, e aquele frasco que encontrou no quarto de seu irmão o deixou com dúvidas enormes. Assim como seu irmão mais novo, Bang Chan também tinha muitos olhos e muitos aliados pelo castelo e fora, então, decidiu usar isso ao seu favor durante os dias que Felix se encontrava longe. Mandou o conteúdo daquele frasco para ser analisado por um dos médicos do castelo, que compartilhou com o herdeiro alguns sinais de envenenamento presentes no cadáver do Rei. Informação essa que os outros médicos ocultaram propositalmente.

Quando o resultado da análise saiu, chegou a notícia de que Felix havia voltado para a capital, escondido na casa de Changbin. Com sua coroação próxima, Bang Chan precisava resolver todos os seus assuntos pendentes com os Hwang imediatamente e descobrir se sua suspeita sobre o seu irmão estava correta. Por isso, não poupou tempo em sair do castelo, indo em direção à casa do Seo.

— Espero que tudo tenha corrido bem e que os dois Hwang já estejam com Jisung em um lugar seguro — Bang Chan expressou, apertando a mão do loiro à sua frente.

— Eles partiram juntos, já devem estar lá — garantiu. — E Hyunjin? Como ele está?

— Foi mandado de volta ao jardim ontem.

— Eu gostaria de vê-lo, se não for um grande incômodo...

— No momento ainda não será possível, ele está aguardando notícias suas, mas o castelo não está em um momento favorável. — O príncipe suspirou e se sentou em frente à mesa da cozinha. — O Rei faleceu e tenho suspeitas de que foi por envenenamento. Só será mais seguro quando minha coroação se aproximar. Até lá, permaneça aqui.

— Hyunjin ficará sozinho durante todo esse tempo? Não consigo confiar em deixá-lo à mercê de Jeongin...

— Felix, Hyunjin aguentou estar sozinho por onze anos, ele pode aguentar por só mais uma semana. Sei que está preocupado, mas não podemos agir imediatamente dessa maneira.

— Eu entendo...

— Não se preocupe tanto, Hyunjin não está mais tão desprotegido. Antes de sua volta ao jardim, garanti que ele tivesse como se defender.

Felix realmente entendia a situação, no entanto, o estado frágil em que o Hwang se encontrava na última vez em que se encontraram não deixava seu coração se contentar em deixá-lo sozinho naquele jardim horrendo.

— Espere só mais um pouco e o deixarei entrar lá mais uma vez — garantiu, consolando o Lee. — A data da minha coroação oficial será marcada, ainda estou planejando uma forma segura de tirar Hyunjin da cidade. Assim que eu tiver um plano, mandarei através de Changbin. Hyunjin só precisa aguardar a sua chegada.

— O Capitão Seo irá compactuar com esse plano? Ele pode ter ajudado com os Hwang, mas tirar Hyunjin do castelo? Essa foi uma ordem dada pelo Rei, não só por Jeongin.

— Sim, foi uma ordem dada pelo Rei. Mas eu serei o Rei agora, Felix. Minha palavra terá mais peso que a do meu irmão, naturalmente.

Toda a relutância inicial de Changbin era por sua lealdade ao monarca de Ansam, agora, com a sua morte e com a coroa sendo passada adiante, havia um novo Rei e ele, tendo jurado servir ao Rei, iria prontamente virar o seu aliado no castelo. Essa era a posição de Changbin sendo o Capitão da Guarda Real e também o braço direito do Rei. Bang Chan nem mesmo cogitava a ideia de nomear outra pessoa para aquele cargo.

— Preciso voltar ao castelo, tenho alguns assuntos pendentes para resolver. Não poderei vir aqui com frequência, então creio que esse será nosso último encontro, pelo menos por enquanto. Changbin o manterá sempre informado.

— Obrigado por toda a sua ajuda, Alteza.

— Não precisa me agradecer, o ajudei porque isso traria benefícios mútuos, para nós dois e para Hyunjin.

— Mesmo que seja por seu próprio interesse, ainda assim protegeu minha família e ajudou a família de Hyunjin. Você foi como uma luz de esperança.

— E você foi um cavaleiro corajoso. Se não tivesse que partir, eu o traria para o meu lado, como Han Jisung.

— Não fiz muita coisa, na verdade. Jisung foi quem fez tudo dar certo com os Hwang. E eu prefiro seguir uma vida mais calma depois disso. A vida de cavaleiro nunca combinou muito comigo.

Bang Chan sorriu, como se não concordasse com as palavras de Felix, mas ao mesmo tempo o admirasse. O guarda se curvou ao Príncipe uma última vez, se despedindo.

— Parabéns por sua coroação antecipadamente e espero que na próxima vez que nos encontrarmos, seja de uma forma mais pacífica e alegre.

— Eu também desejo.

Bang Chan saiu da casa, se encontrando com o Capitão Seo aguardando sua volta ao castelo. Sem conversas, começaram a andar lentamente de volta.

— Seo Changbin, ainda confia em mim, nem que seja um pouco? — Bang Chan perguntou, hesitante.

— Nunca deixei de confiar, nem quando estava magoado — respondeu, sincero.

— Daqui em diante, você será o meu homem de confiança, logo, preciso compartilhar algo de extrema urgência.

— É relacionado ao jardim mais uma vez?

— Não, dessa vez é sobre a morte do meu pai... Acredito que minha família irá desmoronar mais uma vez.

Changbin cessou seus passos, virando-se para o mais velho, visivelmente confuso.

— A informação dada pelos médicos do castelo sobre a morte dele era falsa, ele morreu com sinais claros de envenenamento. No mesmo dia da morte dele, encontrei um frasco estranho no quarto de Jeongin e o mandei para análise com um médico de confiança. Meu irmão estava escondendo um frasco com veneno.

— Mas qual seria o motivo para ele cometer esse crime? O Rei era extremamente próximo dele, não à toa compactuou com tudo que ele fez nos últimos anos.

— Também não sei o motivo exato, por isso desejo investigar isso mais a fundo. Quero saber qual foi o motivo.

O Seo ficou em silêncio profundo, como se estivesse procurando por algo em sua memória, talvez algo que tivesse presenciado.

— Lembra-se do último baile que teve no castelo?

— Lembro perfeitamente.

Foi o baile em que seu noivado com Dahyun foi oficializado, claro que ele iria lembrar daquela noite.

— Uma vez, Jeongin me atrapalhou em uma reunião que estava tendo com o Rei, entrando no salão repentinamente e estava um pouco alterado.

— Qual foi o motivo? Ouviu algo?

Changbin pareceu desconfortável em compartilhar a informação, mas aquilo envolvia seu antigo monarca e um crime que poderia ter sido cometido pelo próprio filho.

— Jeongin pediu para o Rei liberar o acesso de Hyunjin aos bailes, ele havia encomendado alguns tecidos novos para o Hwang. Também pediu para que o Rei autorizasse o seu casamento com Hyunjin.

— Jeongin pretendia se casar com ele?

— Pelo que parece, sim. Mesmo sem a vontade do Hwang. Ele também pediu para que o pai reconsiderasse a herança do trono, já que ele estava tão doente, e passasse para ele, ao invés de você.

— Um casamento e o trono... Mas isso seria o suficiente para cometer um crime tão hediondo?

— Não sei. Mas, sinceramente, depois de tudo que ele já fez, não duvido nem um pouco. Jeongin já mostrou ser bastante cruel nos últimos anos.

— Mas matar o Rei não seria garantido que o trono iria para ele, pois eu ainda estou na linha de sucessão.

— Por esse exato motivo, você precisa estar atento, Alteza. Até seus planos serem descobertos, você precisa ter extremo cuidado com seu irmão.

— Conto com sua proteção, Seo Changbin.

— Você terá minha proteção, Alteza, esse é o meu trabalho.

Changbin voltou a andar na frente do Bang, pretendia ficar em silêncio pelo restante do caminho, mas o Bang não pretendia realmente pisar no castelo antes de finalizar o que queria.

— Também quero contar com você para mais do que somente o seu trabalho.

O Seo não se virou para ele novamente, permanecendo de costas.

— Alteza, seu casamento está marcado. Então, por favor, sem insinuações sobre nosso passado.

— Eu não pretendo me casar com a Princesa Dahyun. Depois da minha coroação, irei cancelar a cerimônia.

Você está maluco? — Changbin finalmente se virou abruptamente, em choque, mas logo se corrigiu, percebendo sua falta de respeito com o herdeiro. — Digo... Alteza, você está se precipitando.

— Eu nunca quis isso de qualquer maneira, nem mesmo a princesa queria. Só irei finalmente agir contra a união agora que terei mais poder do que antes. Changbin, percebe o motivo de eu estar fazendo isso?

— É egoísmo...

— Eu sei, serei egoísta desta vez, porque não quero te perder, Seo Changbin. A ideia de não tê-lo mais comigo da forma que eu sempre desejei me deixou aflito. Se romper essa união que não fará nenhum dos dois lados felizes seja o preço, que seja, eu aceito essa consequência.

Changbin o encarou, pela primeira vez, sem nenhuma reação. Suas palavras foram tão sinceras e determinadas que deixaram o coração desalentado do Seo, de certa forma, mais calmo. Os dois sofreram desde que o noivado havia sido oficializado. A forma do Seo de se livrar daquele sofrimento foi o afastamento, foi fazer o Bang ficar longe de si, como se nunca tivessem criado qualquer tipo de desejo ou sentimento um pelo outro. Foi sua forma de se fechar e garantir que seu coração frágil estaria protegido com camadas de uma falsa indiferença.

No entanto, Bang Chan foi completamente diferente. Ele resistiu por seus sentimentos conflitantes e não cogitou desistir de Changbin, mesmo que esse estivesse abrindo mão do que haviam passado juntos. E agora, mesmo sabendo que teria que lidar com o Rei de Hamlim furioso por cancelar uma cerimônia que estava sendo esperada há bastante tempo, ele ainda continuava resistindo.

— Eu odeio o fato de você ser o único que consegue fazer com que eu queira quebrar as regras desse maldito castelo... — Changbin confessou, com uma falsa irritação.

— Está tudo bem, não exigirei que siga as regras.

Um sorriso pequeno e satisfeito pintou os lábios de ambos, que finalmente entraram no território do castelo.

🥀

Os dias se passaram rapidamente para Bang Chan e arrastados para Felix e Hyunjin. Esperar por notícias não era animador, ainda mais preso na casa do seu capitão. Changbin era curto em suas falas, dizia o que precisava ser dito e então partia, sua presença não era uma companhia tão boa para o loiro e falhava igualmente em trazer tranquilidade. A aproximação da coroação do Bang foi o que o fez ainda mais ansioso para ver Hyunjin.

Em meio a isso, o Príncipe Herdeiro e o Capitão da Guarda investigavam o fornecedor do veneno de Jeongin, esse que passou a ser menos presente no dia a dia do castelo, passando mais tempo do que antes no jardim, com Hyunjin.

— Sabe, acho que em breve você poderá sair do jardim — Jeongin disse, observando algumas das roseiras próximas à fonte.

Hyunjin fixou seu olhar no mais novo, surpreso, mas ao mesmo tempo descrente. Jeongin deixá-lo partir por vontade própria era uma realidade extremamente distante e irreal, então, provavelmente, esse "sair" seria somente uma mudança de espaço, sua liberdade continuaria comprometida.

— Só precisa esperar até a coroação — garantiu. — Quando eu for coroado, minha primeira ordem será tirá-lo daqui e irei oficializar nossa relação. O que acha? Não é melhor assim?

— Acho que esqueceu que quem será coroado será Bang Chan e não você.

— Não será ele, eu não deixaria ele acabar com os nossos planos.

— "Nossos"? — Repetiu, desacreditado.

— Sim, nossos. É sobre o nosso futuro — explicou, pacientemente. — Eu estava pensando também em deixar seus pais comparecerem na nossa cerimônia, o que acha?

Hyunjin não respondeu, deixando Jeongin continuar divagando sozinho.

— Por que tem tanta certeza que não será Bang Chan a ser coroado?

Dessa vez, Jeongin ficou quieto, como se não tivesse entendido o que o Hwang havia falado.

— Jeongin, seja sincero pelo menos comigo. Não irei me surpreender com seus atos, sei bem do que é capaz de fazer. Pretende se livrar do seu irmão por causa do trono?

— Por que eu não pretenderia? É algo comum, não é? O Reino é a maior herança do meu pai, claro que eu desejo ter isso. Mereço mais do que Bang Chan, o papai nunca gostou tanto dele de qualquer forma.

— E como se livrará dele? Irá o prender como fez comigo ou você pode fazer atrocidades ainda piores?

— Eu nunca fiz nenhuma atrocidade, Hyunjin. Eu só sigo os meus desejos, isso não é errado, muito menos cruel.

— Quando será a coroação? — Hyunjin perguntou, ignorando a resposta no mínimo repugnante do Bang.

— Daqui há duas semanas. Não se preocupe, irei providenciar vestes novas a você, quero que esteja presente no meu grande dia.

Temos duas semanas. É melhor do que eu imaginei, pelo menos. Hyunjin pensou, voltando a ignorar a presença do Bang pelo restante de sua visita daquele dia.

Duas semanas era o suficiente.

(🥀)

Falta só mais um capítulo e o epílogo! Como se sentem sabendo que está chegando ao fim?

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