Redenção
Em seu castelo Leyak pensava somente em recuperar Celeste.
como conseguir alcançar o coração dela?
se nao a sentisse tão segura em seus braços, e tão ardente talvez pudesse esquece-la.
Porém, Celeste se entregava ainda que relutasse.
passou o dia pensando no que poderia fazer
e chegou a uma conclusão.
ele iria reconstruir o povoado.
o dia seguinte ele foi ate o reino de Celeste.
ela estava próxima a um rio que cortava o reino.
ela estava distraída, caminhando. Levava em suas mãos, uma cesta com algumas frutas que ela mesmo havia colhido.
ao vira-se viu Leyak, estava em seu cavalo.
_ o que esta fazendo aqui? _ ela o perguntou
_ quero te fazer um pedido. _ ele disse buscando o olhar de Celeste.
A observou, ela estava linda como sempre, com os cabelos em uma trança.
usava um vestido longo e branco com detalhes em renda.
ela o fitou.
_ nao deveria estar aqui Leyak.
ele desceu do cavalo e aproximou-se dela.
_ deixe-me tentar Celeste.
- pediu
ela ficou em silencio, e nem se quer olhou para ele.
_ por favor. _ ele pediu
Celeste o fitou, ele parecia abatido. Tinha barba por fazer, e seus olhos havia olheiras profundas.
ele parecia estar realmente arrependido.
mas isso nao livrava Celeste da dor que ele lhe havia causado.
_ nao pode chegar em meu reino quando quiser Leyak, nao depois do que nos fez!
_ eu sei Celeste, sei que nao posso, mas quero me redimir. Quero o seu perdão.
_ se ao menos merecesse isso Leyak.
_ ela iria deixa-lo ali, quando ele a puxou para si e sua cesta caiu sobre o chão
ela sentiu as mãos forte dele segurando-a.
_ eu apenas quero uma oportunidade, uma única prometo nao falhar.
_ solte-me Leyak. _ ela o fitou, ele tinha a respiração apressada.
mas ele nao a soltou, ainda com ela em seus braços, a apertou contra si, e a mantinha dentro de seus olhos.
queria beija-la, tanto que seus lábios roçaram um no outro levemente.
ele a sentiu estremecer.
sim. Ela queria que ele a beijasse, como fazia.
da mesma forma que o fazia.
com sua sagacidade que a deixava enlouquecida.
finalmente ele a beijou, lentamente no inicio, e ela o retribui deixando fora de si.
sentia tanta falta daqueles lábios, tanto que nao pode se conter.
o beijo tornou-se voraz e sensual.
as mãos dele seguiam o caminho da cintura dela, descendo lentamente ate chegar em suas coxas, quando ela despertou diante de um desejo que sentia, e sua total incapacidade de deter aquele sentimento.
ela o empurrou.
_ nao tem este direito! nao pode por as mãos em mim quando quer! _ ela gritou sentindo seu corpo tremer.
ele apenas a observava, ainda recuperando-se por ter beijado aqueles lábios que o deixava paralisado.
um silencio seguiu-se, ela entao começou a pegar as frutas que estavam sobre o chão.
totalmente desestabilizada.
ele agachou-se próximo a ela e a ajudava a pegar as frutas.
_ deixe que faço isso _ ele disse
_ nao o quero aqui. _ ela diz
_ preciso fazer isso, quando a toco sei o quanto nos queremos.
_ ainda que isso aconteça Leyak, nunca poderíamos.
ele pousou uma das mãos sobre a dela.
_ posso reverter tudo isso, se me der uma chance.
ela afastou as mãos das dele.
_ enquanto a mim Leyak? e o que me fez sentir?
ele fechou os olhos em agonia.
_ sei o que fiz e me arrependo Celeste, muito.
ela levantou-se apressada
_ já chega Leyak, volte para seu mundo.
_ o meu mundo agora é voce Celeste. Eu a amo.
novamente dissera.
ela estava de costas para ele.
_ não há nada que eu mais queira do que seu perdão.
_ busque conhecer a si mesmo Leyak.
_ nunca conheci algo mais forte do que este sentimento por voce.
_ mesmo quando me machucava Leyak?
_ eu nao queria admitir Celeste.
_ e o que mudou agora?
_ quando fugiu e a encontrei, a vi correr perigo, fiquei louco. Naquele momento senti que a amava, depois a forma com que se entregou me fez ter a certeza.
_ percebe o quanto eu tenho as mãos atadas? Não foi somente a mim quem afetou.
_ quero reconstruir todo o povoado.
Celeste se interessou pelo o que ele dissera, ele notou sentindo uma ponta de esperança surgir.
_ permita-me fazer isso.
ele pediu.
_ e o que pretende com isso?
_ me redimir diante de seu povo.
_ não posso garantir que meu povo aceitara sua ajuda.
_ eu posso garantir, vou construir um castelo para seus pais e dar ao teu povo um reinado.
ela o fitou muito surpresa
_ enquanto ao seu reinado?
_ lembra quando me disse que deveria unir os povos?
ele a viu sorrir, e seu coração se derreteu.
_ se cumprir sua palavra, eu posso tentar fazer o meu pai aceitar.
ele se aproximou de Celeste e tomou-lhe as mãos entre as suas
_ eu prometo.
Celeste sentiu uma ternura infinita no olhar de Leyak, algo que nunca imaginou sentir.
ela tirou as mãos das dele.
_ quero muito acreditar em voce Leyak. Preciso ir, adeus.
_ eu voltarei amanhã bem cedo, ao amanhecer, estarei aqui neste mesmo lugar.
Celeste não diz nada e com um ultimo olhar se afastou.
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