A Batalha
Ele sentiu o perfume dela assim que ela se aproximava.
_ esta linda my lady _ ele disse com um largo sorriso
_ voce é culpado.
ele estava a mesa e levantou-se apenas para ajuda-la a sentar-se
_ que cavalheiro. Obrigado
_ ao seu dispor minha princesa adorada.
Ela lhe sorri.
O sorriso dela iluminava seu mundo.
um dos servos aproximou-se
_ majestade.
_ o que acontece?
_ estão tentando invadir o palácio
Leyak observou por uma das janelas
_Leyak _ celeste o chamou apreensiva.
_ fique aqui.
Ela o alcançou _ nao vá!
_ gritou
_ é o seu pai.
_ deixe que irei.
_ não. Você fica.
Ele foi ate o telhado do castelo
Ela observa pela janela
_ o que desejam?
_ solte a minha filha!
- gritava o homem pai de Celeste
_ ela esta aqui por livre e espontânea vontade senhor.
_ solte-a, e lute como um homem!
Leyak suspirou.
_ não lutarei com o senhor, pois é o pai da mulher que amo.
Ao virar-se Celeste estava ao seu lado
_ eu disse para ficar onde estava.
_ nao. e este é um assunto de nos dois.
_ porque é tão teimosa?
_ desça Celeste!
_ papai não queremos lutar, pegue seus homens e vá para casa!
_ esta ofendendo a honra de seu pai ao lado deste homem!
_ eu o amo!
Leyak a encarou e segurou as mãos dela
_ deixe que resolvo isso.
_ não Leyak nao desça ate lá!
_ nao se preocupa meu amor.
- beijou-lhe as mãos.
ele fez um sinal para o servo nao deixa-la sair.
ele desceu
abriu os portões.
Estava sozinho e desarmado.
_ senhor, eu nao desejo lutar e nem ferir ninguém - Leyak levantou as mãos.
_ jamais o aceitaremos!
_ eu amo a sua filha e ela a mim.
_ nunca permitirei.
dois homens seguraram Leyak que não reagiu.
O pai de Celeste se aproximou
_ sabe quem matou o seu pai?
Leyak levantou os olhos.
_ meus homens.
_ o que esta dizendo senhor?
_ voce ouviu, e se os amava, nao iria querer unir-se ao meu povo, este ódio é mais antigo do que imagina.
Ele soltou-se rapidamente.
foi ate o pai de Celeste com fúria nos olhos.
A sua fúria.
_ saia do meu palácio.
_ assim que minha filha vir.
_ nao se preocupe com isso, ela nao ficara nem mais um segundo aqui.
o ódio agora o dominava.
_ se toca-la, eu juro que o matarei!
Leyak o ignorou.
Ele entra ao castelo.
Sentando-se a sua cadeira
Celeste surgiu
_ Leyak.
quando ele a fitou, ela viu o mesmo olhar da primeira vez que ele a olhou.
_ saia de meu castelo.
_ o que aconteceu?
_ saia, agora.
ela aproximou-se tentou toca-lo, mas ele a afastou bruscamente.
_ Leyak, diga-me o que esta acontecendo!
_ eu não quero ver você nunca mais! _ ele gritou assustando-a.
_ o que foi que meu pai disse a voce? - ele a fitou, ela tinha lágrimas nos olhos.
_ será que voce nao sabia? Me pergunto
_ Leyak, por favor o que esta acontecendo?
_ o seu pai matou o meu pai! Sera que você não sabia disto?
Ela desviou o rosto
_ voce sabia. Nao é?
_ eu nao conheço a historia e não tinha esta certeza.
_ saia do meu castelo, voce é medíocre como seu povo, suja como eles, voce é somente uma camponesa imprestável!
Pasma ela o encarou, suas lágrimas desciam copiosamente por sua face.
_ Leyak, eu nao poderia dize-lo, entenda eu...
- ele a interrompe com sangue nos olhos
_ como pude me arrepender por te-la violado? uma mulher como voce jamais deveria ser tocada por um homem como eu! Olhe para voce! Não passa de uma cretina sem lar!
Ela sentia as palavras de Leyak a chocarem como golpes em sua alma.
Ele estava fora de si.
_ Leyak eu o amo! O que aconteceu no passado não remete ao que sentimos agora!
Ele riu, e sua risada era como a do inicio... Diabólica.
_ sabe o que voce pode fazer com este amor? Enterra-lo junto ao meu pai! Agora saia de meu palácio, ou não respondo por mim!
ele virou-se de costas para ela.
_ não há justiça nisto! - ela gritou
_ nao desejo vê-la nunca mais._ virou-se para ela
_ talvez você nem mesmo me ame como diz, você me envolveu a você e a sua história, e o teu maldito povo somente para obter vantagens.
_ você sabe que nao é verdade!
_ cale-se! caçadora de dotes!
Ela fechou os olhos, e um tapa no rosto seria mais justo que aquelas duras palavras ditas por Leyak.
_ se é seu desejo que saia de sua vida eu o farei.
Ele suspirou fechando os olhos antes dela sair ele gritou
_ e me agradeça por não matar o seu pai!
Ela virou-se _ eu não matei o seu pai Leyak, mas você me matou.
Ela se retirou, saindo aos prantos do palácio.
Leyak socava tudo que havia sobre a mesa.
Tinha ódio e dor.
Estava frustrado e abalado terrivelmente.
Amava Celeste e suas famílias se odiavam em um passado ao qual ambos no estava.
Inferno! - Ele pensou.
Celeste não tivera culpa de nada, mas seu odio estava renascendo dentro dele em uma explosão de rancor.
Leyak havia ferido toda aquela gente, e a família de Celeste.
Seria então merecedor daquele sofrimento ao qual o sucumbia tão fortemente?
Enquanto ao amor que ele é Celeste sentia um pelo outro?
Leyak chorou. Suas emoções tomava conte se si de forma abrupta.
Queria nunca sentir aquela sensação de perda.
Estava perdendo o seu coração.
Estava perdendo Celeste.
Havias razões a isso depois de tantos anos?
O seu pai ele não conhecerá. Foi morto em batalha e agora Leyak sabia em qual batalha.
Teria sido ele um herói ou um vilão?
Leyak não sabia. Foi guardião apenas de seu castelo e terras deixadas de herança, e agora se via ali em total solidão exposta.
Temido, odiado.
Como a própria Celeste disse um demônio.
Mas seu coração estava partido ao meio com a maldição jogada sobre ele de amar a filha do homem que matou o seu pai.
E sua honra? Enquanto a tudo que acreditava?
Leyak tinha apenas que sentir odio.
Odio e nada mais.
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