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- P e r d o a r ? -

" 6 anos depois...

Encaro o grande muro do reformatório do lado de fora,havia se passado sete anos eu tinha chegado a maior idade,agora eu estava livre para fazer minhas escolhas e viver uma nova vida.

Ainda não tinha um lugar para ir,estava sem um lar ou alguém para me ajudar,e esse era os piores sentimentos,se sentir sozinha e perdida no mundo sem ninguém para segurar sua mão.

Respiro fundo caminhando em direção a Cidade,eram 50 quilômetros até eu chegar o suficiente para eu pensar.
A direção estudantil do reformatório havia me dado uma chance de fazer faculdade,devido meu desempenho durante todos esses anos eles acharam certo,me presentear com uma bolsa de estudos,dizendo uma das garotas do reformatório, que nas faculdades tem um campus onde se encontra também dormitórios.

O único problema é que você sempre divide esse cômodo com algum estudante,ainda sim já era um começo eu não me importava. Só rezava para que o endereço estivesse certo,assim eu teria um lugar para dormi e continuar recomeçando.

*****
Estava exausta e cansada de caminhar,mas havia conseguido chegar. Agora encaro a porta antes de bater duas vezes,não demora muito e sou recebida por uma garota japonesa,com uma pele surpreendente bonita

- Então você será minha colega de quarto!? Seja bem vinda!. - diz abrindo espaço para eu entrar.

- Sim. - sussurro retraída.

- Prazer Molly Yuze. - diz receptiva.

- Watson Seth prazer.

- Bem você não trouxe nenhuma mala,isso significa que você precisa de um emprego,mas por agora acho melhor você descansar vou fazer algo comestível. - diz pensativa.

- Obrigada. - digo sem jeito.

- Não se preocupe Wat seremos grandes amigas,já saiba que eu sou ciumenta não vou dividir você com ninguém. - diz me fazendo sorrir.

Aquela agora parecia de bem com a vida,seu modo de falar e até mesmo agir,tudo dizia que ela não era má pessoa,e no fundo eu realmente queria ser importante para alguém."

Estava decidido,eu teria que ir ao casamento da Molly,pela nossa amizade,não podia deixar a presença de Matt acabar com tudo. Isso seria muito injusto.

Por isso aqui estou dentro de um ônibus velho,sentindo náuseas enquanto voltamos para um lugar,que um dia eu cheguei a pensar ser meu lar.

- Qual é a sensação de ser amada? - digo tentando controlar meu desconforto devido às sessões de quimioterapia.

No dia anterior passei 18 horas em uma sessão de quimioterapia,para apenas garantir minha estadia enquanto estivesse longe daquele hospital. Tudo o que eu não quero é passar mal ou ir para algum hospital,na véspera do grande dia da minha melhor amiga.

- Sorri vinte quatros horas por dia eu acho. - diz Mercy enquanto encara a tela do seu celular.

- Sorrir? - digo confusa.

- É, se a pessoa te ama ela te faz sorrir até mesmo quando você quer ou estiver chorando,ela vai te da raiva mas depois você vai voltar a sorrir,por que ela vai voltar para você e aquelas cócegas no estômago,que só essa pessoa causa em você,é só mais um efeito que ela te ama,por que todas as vezes que ela te ver ela também vai sorrir aí você terá todas a sensações de ser amada e amar. - diz desligando o celular.

- Você merece ser amada Mercy. - digo pensativa.

- Talvez mas por agora acho que ninguém está disposto. - diz forçando um sorriso.

- Lembra aquele cara,o Marco?

- Sim.

- Será que vamos voltar a ver ele outra vez?- digo intrigada.

- Uou você tem o talento de mudar os assuntos,rápidos em? - diz rindo. - Eu não sei Wat,na maioria das vezes ele volta a ver a gente não nós. - diz desanimada.

- Entendi,mas por que ele foi embora da alcatéia? - digo confusa.

- Wat só o Matt saberá te explicar melhor sobre isso. - diz desconfortável.

- Certo então eu nunca vou saber,não estou disposta a me aproximar com o Matt,eu não quero que as coisas volte como eram antes. - digo rancorosa.

- Boa sorte,um Lincoln nunca desisti do seu amor. - diz provocadora.

- Hahaha mas ele vai te que aprender a desistir,espero que você esteja fadada a um Lincoln também. - digo emburrada.

- Impossível. - diz rindo.

*****

Quando chegamos na republica sinto todo meu ar falhar,não sei se Matt já chegou mas só de pensar,sinto me tonta e confusa.

- Não se preocupe você é resistente. - diz Mercy me reconfortando antes de abri a porta.

Vejo Molly descer as escadas rapidamente ao me ver.

- Wat! Todd, Wat e Mercy chegou venha! - grita animada correndo para me abraçar.

Ela se ajoelha antes de me dar aquele abraço esmagador,mas acolhedor como sempre.

- Ei carequinha. - brinca Todd se aproximando.

Ele beija minha cabeça e eu amo esse gesto,é como se acolhida por um irmão.

- Todd não fala assim,os seus cortes de cabelo também não é lá essas coisas. - diz Molly protetora.

- Sentir saudades. - digo chamando atenção dos dois.

Eles sorriem antes de me abraçar novamente.

- A gente também. - diz Molly com os olhos marejados.

- Vou levar suas malas para os quartos de hóspedes,Mol leva elas para cozinha devem estar famintas depois dessa viagem. - diz Todd atencioso.

- Claro,vou prepar minhas especialidades,pão com mortadela. - diz animada.

- É a única coisa que você sabe fazer sem colocar fogo na cozinha. - diz Todd lhe provocando.

- Olha aqui falta quatro dias para você ser meu marido,pense bem nas suas piadinhas e depois não reclame da lua de mel. - diz espertinha.

- Estou morrendo de medo.- diz Todd já levando as malas.

- Vamos meninas até eu estou faminta. - diz ansiosa.

Molly faz questão de empurrar a cadeira de rodas até a cozinha,depois eu fico observando ela e Mercy preparar alguns sanduíches e sucos.

- Lizzy disse se ia vim? - digo preocupada.

- Não já faz alguns meses que ela não me escreve cartas,estou até preocupada mas espero que ela tenha um bom motivo para não vim. - diz pensativa.

Ela tá esperando um filho,acho que isso há é motivo demais. Penso desanimada.

- Vou tentar entrar em contato com ela. - digo sincera.

Continuo observando as garotas a preparar os sanduíches,e me sinto uma inútil por não conseguir fazer nada a respeito,o balcão é mais alto do que eu,não posso alcançar nem para pegar um copo ou algo do tipo,o que é frustrante.

- O que foi? - diz Mercy observando minha expressão.

- Nada. - minto forçando um sorriso.

- Amanhã vamos fazer biscoitos caseiros,enquanto todos comentam uma lembrança sobre eu e Todd. O que acham? - diz Molly contente.

- Um dia de flashbacks, ótimo. - digo com falsa animação.

- É uma boa idéia. - diz Mercy terminando de servir os sucos em três copos.

- Estou pensando em outras dinâmicas antes do casamento.

- Despedida de solteiro tá garantido! - grita Todd do segundo andar da casa,havia me esquecido da sua boa audição.

- Veremos. - diz Molly ameaçadora.

Acabo rindo do casal,mas meu sorriso desaparece quando vejo Matt de costa para mim. Molly me leva para sala e então ele se vira nos encontrando,sua fisionomia continua a mesma mas sua presença não,sinto ódio e raiva por ainda amar ele depois de tudo,um ano foi pouco tempo para tirar Matt Lincoln do meu organismo.

- Matt! - diz Mercy contente em lhe ver.

- Você deve ser a Catarina. - diz Molly com seu ódio mortal.

Após Molly dizer isso,desvio meu olhar de Matt e reparo na mulher ao seu lado.

Então você seguiu em frente,Eu fui a única idiota que parou no tempo a sua espera. Penso entristecida.

Meus olhos ficam marejados e eu me odeio por isso,me sinto vulnerável e humilhada por ver os dois juntos.

- Eu estou cansada vou para o quarto. - digo desanimada.

Não quero continuar no mesmo ambiente que o Matt.

- Possso te levar. - diz se aproximando.

Como ele ousa depois de tudo!. Penso indignada.

O encaro com desdém e passo as rodas da cadeira em meus pés.

- Aiii até que em pouco tempo você aprendeu a dirigir essa coisa. - diz ainda sentindo a dor nos pés.

- Isso não é um automóvel idiota. - digo revirando os olhos.

- Ainda assim é um meio de se locomover. - diz voltando a se aproximar.

O jeito como ele me olha,é como se eu fosse a única coisa que ele se importava,o seu sorriso de canto de boca provoca cócegas idiotas no meu estômago,até esqueço de como é respirar fundo. Não posso deixar ele fazer uma bagunça novamente,pois no final ele vai embora,e esse pensamento já é o suficiente para eu querer distância.

- Fique longe de mim. - digo me afastando.

Ele se afasta e vai ao encontro de Todd,Mercy me leva para cima com dificuldade devido a cadeira de rodas e Molly continua interrogando a mulher de Matt,enquanto subimos para os quartos posso sentir o olhar dele me acompanhando. Não posso admitir que gosto desse gesto.

- Na próxima a gente pede ajuda ao Todd,isso é cansativo para você ficar subindo e descendo escadas comigo nos braços.- digo envergonhada.

- Não se preocupe. - diz me deitando na cama. - Você está com sono? - diz me ajeitando melhor.

- Estou. - minto para que ela possa descer e se divertir com os outros.

- Tudo bem,qualquer coisa grita, aqui todas as paredes tem ouvidos. - brinca enquanto saí do quarto.

Puxo o cobertor até os ombros e fechos os olhos tentando dormir,a verdade é que não estou com nenhum pingo de sono,depois de rever o Matt minha cabeça continua girando.
E quando vi ele com aquela mulher ao seu lado,não pude evitar a sensação de perda,ela é bonita,esbelta e, não está condenada a uma cadeira de rodas.

Durma Watson!Apenas Durma, amanhã é outro dia,um longo e torturoso dia. Penso fechando os olhos e tentando dormir.

*****

- Bom dia flor do dia!- diz Molly animada invadindo o quarto.

Resmungo quando ela puxa as cortinas para o lado,deixando o a luz do sol iluminar todo o cômodo,e enfim acaba me acordando.

- Péssimo dia,você me acordou. - resmungo sonolenta enquanto ela puxa as cobertas.

- Acorde você precisa se arrumar,as madrinhas vão experimentar os vestidos hoje,você precisa ir conosco. - diz apressada.

- Molly nãoooo. - choromingo com a idéia de sair. - Eu não estou me sentindo muito bem hoje,ainda estou com náusea devido a quimioterapia,faz assim,vocês vão e trás o vestido para mim. - digo em súplica.

Ela solta um suspiro, após me colocar sentada na cadeira de rodas.

- Certo Watson, você venceu dessa vez,mas na próxima sem desculpas. - diz me levando até o banheiro.

- Está bom aqui não precisa me ajudar. - digo me negando a deixar Molly me ajudar a tomar banho.

- Tem certeza? - diz preocupada.

- Só pegue a cadeira do banho,ela é a adequada. - digo ansiosa.

Molly volta com a cadeira e me troca de lugar.

- Obrigada. - digo sem jeito.

- Você não acha melhor eu te ajudar?  As garotas tudo estarão comigo,só vai ficar os caras aqui e então se você precisar ajuda...

- Molly pode ir. - digo determinada.

- Certo. - diz insegura.

Ela sai do banheiro e a escuto fechar a porta do quarto. Esse era o único cômodo da casa,que foi modificado para minhas necessidades.

Respiro fundo e começo a tirar minhas roupas com dificuldade,logo em seguida giro a maçaneta do chuveiro,deixando a água morna cair sobre meu corpo,sinto falta dos meus cabelos mas não gosto de admitir,quero demonstrar que sou forte mas me sinto fraca em continuar assim,a cada dia a leucemia toma posse do meu corpo,não adianta ter esperança em uma doação de medula óssea,a fila de espera é maior do que se imagina.

Paro de remoer minhas queixas das fatalidades,e continuo o banho mas no entanto o sabonete escorrega pelas minhas mãos e,ao tentar pegar deixo todo meu peso se inclinar para frente fazendo me cair de encontro ao chão molhado. Gemo um pouco de dor devido à queda brusca,tento ir até a cadeira mas não consigo me equilibrar,o que acaba gerando outra queda,lembro que não tem nenhuma garota em casa,apenas os meninos.

Não posso pedir ajuda a eles,seria muito constrangedor. Penso desanimada.

Então pela falta de escolhas,opto em ficar escorada na parede,escutando a água sair do chuveiro,não sei quanto tempo as garotas vão gastar mas posso esperar elas chegar.

Começo a mudar de idéia depois de se passar alguns minutos,estou batendo queixo de frio,minha respiração é falha e sinto minhas costelas doer,devido meus tremores de frio.
Fecho meus olhos tentando evitar as lágrimas,tudo isso é humilhante,me sinto incapaz e inútil.

- Ah minha nossa você não devia estar assim. - diz Matt preocupado entrando no banheiro.

- Fique longe. - digo irritada.

- E deixar você ter uma hipotermia!? - diz incrédulo.

- Eu não quero que você se aproxime. - digo limpando rapidamente meu rosto,que antes tinha lágrimas.

- Ah então você prefere outro homem te tocando? - diz surpreso.

- Sim,pode chamar outra pessoa para me ajudar. - digo séria.

- Não,nenhum homem vai tocar em você a não ser eu,você acha que eu sou louco em deixar um daqueles cara tocar em você??Mas é nunca. - diz indignado enquanto se aproxima.

- Me deixa em paz. - digo desanimada.

- Como você caiu?- diz se abaixando para me pegar no colo.

Sinto a vergonha tomar posse de mim quando lembro,que estou totalmente nua a sua frente,cubro meus seios com uma mão e a outra cubro minha parte íntima,vejo ele sorrir ao ver minha tentativa falha em esconder minha nudez.

- Eu tentei pegar o sabonete no chão e cair. - digo envergonhada.

- Se machucou?  - diz preocupado.

- Não,só estou dolorida.

- Ah então você não tomou banho,só molhou o corpo. - diz me avaliando.

- O que quer dizer? - digo confusa.

- Quero dizer que vou dar banho em você e depois te esquentar,antes que fique gripada. - diz me pagando em seus.

Infelizmente seguro em seus ombros com medo de cair novamente,nosso olhar se encontra e sinto o ar ser arrancado dos meus pulmões fracos,ele continua mais bonito desde a última vez que o vi,sua boca é convidativa mas contenho esse desejo adormecido,não quero demonstrar a necessidade de lhe beijar.

- Você não precisa me ajudar a tomar banho,pode só me deixar na cama está ótimo. - digo inquieta.

- Não,agora passe seus braço ao redor do meu pescoço,vou te deixar em pé para lavar seu corpo,não se preocupe eu vou te segurar. - diz determinado.

Faço o que ele pede,e pela primeira vez em muito tempo estou de pé,mas é doloroso não sentir a água sobre seus pés. Matt segura minha cintura firme,estamos debaixo do chuveiro e ele não parece se importar,por está se molhando usando sapatos e tudo mais. Apoio minha cabeça em seu ombro,estou envergonhada demais para poder lhe encarar,ele pega o sabonete e me entrega.

- Quer ajuda? - sussurra contra meu pescoço.

- Não. - resmungo.

Passo o sabonete pelo corpo com uma enquanto a outra,segura em seu ombro como apoio,ele não desvia o olhar do meu corpo.

- Sabe é feio ficar encarando desse jeito,ainda você que nem tem o direito de ficar me perturbando. - digo irritada.

Ele solta uma risada e me empurra até a parede,nossos corpos estão mais proximos.

- Eu sei que é feio ficar encarando,mas não vou resistir,eu sei também que fiz muita merda mas não vamos discutir agora,você precisa de ajuda. - diz enquanto pega a bucha.

Ele se abaixa mas ainda mantém uma mão em minha cintura,o que faz segurar meu corpo contra a parede,ele fica de joelhos e começa a lavar minhas pernas,lentamente sua mão sobe até minha virilha e seu olhar se encontra ao meu,ele sorrir malicioso e se levanta lentamente.

- Você fica bonita assim. - diz voltando a ficar de pé.

- Olha pro outro lado. - digo corada.

- Por quê você não quer que eu veja você lavar sua parte íntima? - diz provocador.

- Só olha pra lá. - digo zangada.

Ele sorri e faz o que eu pedi. Termino de ensaboar todo meu corpo e limpo minha parte íntima.

- Pronto. - digo e ele volta a me encarar.

Ele liga o chuveiro deixando a água molhar nossos corpos,não consigo desviar meu olhar da sua boca.

- Você está bem? - diz preocupado.

Volto a encarar seu rosto, estamos tão próximos que sinto sua respiração contra minha boca.

- Até parece que se preocupa realmente. - digo séria.

- Eu me importo com você mais do que imagina. - diz sincero.

- Se importasse de verdade não teria fugido. - digo receosa.

- Fugido!? Para você foi uma fuga? Eu me fastei por que era o melhor para você...

- Você era o meu melhor então se afastar não me ajudou,nunca foi a melhor escolha,pra você foi,mas não para mim que esperei feito tola,que me afoguei em bebidas e drogas tentando superar sua falta,até que me restou a cadeira de rodas como consequência das minhas escolhas. - digo com olhos marejados. - Você viu o estado que me encontrou,agora sou dependente de ajuda dos outros,não sou capaz de fazer nada por conta própria,por que sou incapaz,frágil e malditamente fraca,eu odeio o fato de que estou morrendo lentamente,eu odeio o que eu me tornei,odeio o que eu ainda sinto por você,estou péssima Matt,estou quebrada desde o momento em que você se foi,eu me sinto vazia,eu odeio tudo que está acontecendo comigo. - digo deixando as lágrimas cair e os soluços sufocar minha voz.

Matt me abraça apertado enquanto eu tento lhe afastar.

- Sinto tanto por não ter cuidado e protegido você Watson,todos os dias eu me culpo por não ter sido o suficiente para você,eu errei e continuo errando mas o que eu sinto por você,é maior que o ar que eu respiro,é mais forte que meus batimentos cardíacos,é mais puro do que meu ser,é a minha vida que pertence à você,eu te amo.

- Não Ama! - grito indignada. - Se me amava não tinha me deixado,eu odeio...

Não consigo terminar a frase,a boca de Matt se apodera da minha arrancando um gemido,sua língua se encontra com a minha travando uma batalha,meu corpo me traí quando eu sinto prazer só com um beijo,a saudade que eu sentia tomou posse dos meus pensamentos.

- Me diga para parar que eu te deixo. - sussurra contra meu pescoço.

Ele morde levemente e beija a carne amostra,seus beijos descem para os ombros e vai até a clavícula.

- Isso é jogo baixo. - resmungo enquanto fecho meus olhos ao sentir prazer.

Seus beijos passam para os meus seios mas ele para me torturando.

- Diga que me odeia. - diz contra meus lábios.

- Eu te odeio. - digo zangada.

Ele sorrir travesso e confesso que amava seus sorrisos.

- Não odeia não. - diz me pegando nos braços.

Ele me leva até a cama e me deita cuidadosamente,logo se afasta somente para tirar suas roupas,vejo sua camisa molhada cair no canto do cômodo,e aprecio seu corpo definido,ele tira as calças e volta para cama,seu sorriso faz meu coração bater descompassado.

- Eu te amo. - diz antes de voltar a me beijar.

Nos beijamos com aquela saudade interminável,me permito sentir tudo e esquecer minha mente barulhenta que diz que estou me rendendo,apenas quero sentir seu corpo contra o meu,sua boca contra a minha,só quero sentir seu amor,pois é a única coisa que me faz sentir viva.

*****

O que posso dizer é foi tudo um erro mas um erro que cometeria várias vezes,era a minha primeira vez e não me arrependo por Matt ter sido meu primeiro homem,me arrependo por não termos feito isso antes,agora lhe observo a dormir tranquilo e percebi sua perda de peso e suas olheiras,sua mão é possessiva em minha cintura,mordo o lábio inferior ao me lembrar de algumas horas atrás.

- Você sente dor? - diz sonolento.

Seu rosto está descansando em meu ombro.

- Um pouco desconfortável. - admito.

- Vou fazer isso passar. - diz se abaixando até a minha parte íntima.

- Você não vai fazer isso...oh minha nossa isso é bom. - digo esquecendo tudo em minha mente.

Se ele continuasse assim seria difícil não perdoar. Era fato o que já tínhamos feitos,era um erro mas eu estava farta de tudo eu só queria ele,desde o momento em que nos reencontramos mas ainda assim,não quero lhe perdoar facilmente.

- Wat! Chegamos!. - grita Mercy nas escadas enquanto sobe.

- Você tem que sair Matt. - digo apressada cobrindo meu corpo com os lençóis.

- Mas que droga. - resmunga se vestindo rapidamente.  - Você vai ficar bem ? - diz atencioso.

- Não é por que eu tive uns 6 orgamos nessa manhã,que eu vou te perdoar,Matt não vamos agir como se você não tivesse sumido por um ano,e que tudo ainda é como antes. - digo seriamente.

- Ah então vamos fingir que eu não tirei sua virgindade!? E que nada aconteceu!? - diz incrédulo.

- Sim,por que isso não significa nada. - digo friamente. - Você alguma vez ouviu eu dizer "Matt eu te amo" não  né? Então Matt isso não significa nada,eu não sou mais a sua "Cachinhos". - digo severa. - Então o melhor que você faça é que me deixei em paz,você já teve o que queria. - digo engolindo a vontade de desmentir.

- Ou então é assim que você pensa,que eu sou uma merda que só queria prazer,você tá certa você não nunca disse essas três palavras,mas não significa que não vai dizer agora,se prepare Watson o que você teve hoje terá muito mais,vou fazer gemer as palavras "eu te amo",não vou desistir do que é meu baby. - diz saindo do quarto.

Eu deixo um suspiro sair ao imaginar como ele vai me provocar agora.

- Se o Matt e eu não tivéssemos sido criados como irmãos,eu juro que já teria derretido com essa ameaça sexual dele. - diz Mercy entrando no quarto.

- Aaaaah você ouviu tudo. - digo com o travesseiro no rosto.

- Um pouco. - diz rindo. - Pelo visto vamos ter uma tensão sexual no ar. - diz provocadora.

- Para Mercy,eu só quero esquecer essa manhã. - resmungo sentindo latejar entre minhas pernas.

Esquecer estava fora de questão. Penso desanimada.

- O que você disse foi cruel,mas isso não abala a determinação dele de fazer você voltar a amar ele. - diz pensativa.

- Como eu vou voltar amar ele,se eu nunca deixei de amar. - digo com a voz abafada pelo travesseiro.

- Vamos se animar ainda tem um dia longo e muitos outros. - diz animada.

Esses dias seriam em pé de guerra com Matt e eu.

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Então o que acham que a Watson irá fazer? Ela vai perdoar ou não? Uma leitora no capítulo anterior, entendeu quem era aquele cara,muitas acharam ser o Marco mas ainda não rsrsr ele vai demorar um pouquinho aparecer,queria avisar também que falta uns dez capítulos no máximo para acabar a história então se prepara por que as altas emoções só estão começando.
Bjs até breve ♡
P.s.: Não postei antes devido a uma alergia que estou tendo,Os antialérgicos me deixa sonolenta por isso não consegui finalizar antes me desculpem.

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