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- G u e r r a p a r t.II -

FINAL

Marco

Saio do local ainda sujo de sangue da luta,pelo menos agora são menos dois na minha lista. Admitir e assumir a posição de supremo Alfa,foi um sacrifício no qual em um momento vou ter que encarar,ser supremo não significa só ter uma dominância elevada ao máximo,isso te faz aceitar o preço das trevas em seu sangue,seu poder é mais forte e sua ira é sua cegueira. É por isso que só existe um Supremo,ninguém está disposto a deixar tudo ou até mesmo sua companheira para ter tal poder,mas sacrifícios são feitos em nome de um bem maior e esse é a família.

Um dia a Mercy vai entender.  Penso esperançoso.

Eu sei que estou burlando as regras,mas eu nunca iria matar aquela tampinha cheia de tatuagens,que consegue mexer com meu psicológico.  Fiz a Mercy sofrer e mentir para as pessoas que ela ama,e ainda vou fazer ela me odiar mais ainda.

Tento não pensar nos problemas futuros e vou a procura da pequena criança,a encontro no corredor fazendo alguns desenhos com giz cera,sorrio aliviado de que ele esteja bem e se pareça tanto com o pai.

Seus olhos bicolores é uma afirmação de sua legitimidade de híbrido,ele sorrir ao me ver se aproximar, tão inocente,nem imagina o que tive que fazer para chegar até aqui.

- Vamos para casa?. - digo oferecendo minha mão para ele segurar.

Sem dizer nada ele apenas afirma, com um leve manejar de cabeça e segura minha mão.

Vamos para casa em segurança salvar nossa família.

*****
Mercy

Olho a velha fotografia que sempre carrego comigo,nela está Matt me abraçando enquanto Mark faz caretas engraçadas para eu sorrir e, Marco revirando os olhos, naquele dia era a primeira vez que eu passaria a morar com os Lincoln,meus pais haviam sido mortos e eu não parava de chorar,mas então fui acolhida por eles. Suspiro guardando a foto em meu bolso.

- Você está bem?. - diz Garrett se aproximando.

- Eu vou ficar bem. - digo sincera.

- Em outras circunstâncias podíamos ter sido amigos. - diz pensativo.

- Eca vampiros são chatos e extremamente bonitos, minha carne é fraca para isso. - digo fazendo careta enquanto ele rir.

- Você não precisa se arriscar tanto. - diz preocupado.

- Lizzy disse que Lofobru só vai durar 13 minutos,tempo suficiente de tirarem a Watson daqui em segurança,eu só preciso salvar o filho da Liz e garantir a segurança de todos. - digo insegura.

- É por isso que eu vou intervir também junto com você. - diz determinado.

- Você não precisa se arriscar tanto. - digo repetindo sua frase.

- Eu sei o que você tá querendo Mercy mas vai por mim,ele não quer você morta. - diz se referindo ao Marco.

- Não tem outra maneira para ele assumir a supremacia. - digo pensativa.

- Você acha que alguém aqui gosta de cumprir regras? Veja onde viemos parar Mercy,tudo por causa de não seguir essas regras,essa luta é em nome do amor, amizade e principalmente companheirismo. - diz sério me o observando.

- Você falou tudo companheirismo,onde ele está agora?. - digo irritada. - Ah deixa eu adivinhar acompanhado daquela linda ruiva corpulenta, enquanto a magricela tampinha tá aqui como segunda opção. - digo indignada falhando miseravelmente para disfarçar o ciúmes.

- Você tá falando da Hannah?. - diz surpreso.

- Ah não você também conhece ela!? Chega saí daqui Garrett antes que eu me transforme e arranque seu traseiro. - digo irritada me afastando dele.

Observo Matt e Mark conversarem sobre o Lofobru e,vou até Lizzy que está abatida e angustiada pela falta do seu filho.

- Você sabe que eu não quebro minhas promessas?. - digo me aproximando. - Vou trazer o Denzel de volta em segurança,eu prometo. - digo sincera.

- Mercy eu não posso te perder...

- E quem disse que vou morrer? Lizzy vamos ficar bem. - digo esperançosa.

- Já está acontecendo o crepúsculo, agora é a hora do Lofobru. - diz Garret chamando a atenção de todos.

Abraço Lizzy rapidamente e pego algumas armas do Garrett.

- Mercy..

- Matt eu não vou mudar de ideia. - digo determinada.

- Só tenta não morrer tá. - diz preocupado.

- Ok.

- Vamos?. - diz Garrett.

Tínhamos que ficar longe do Lofobru.

*****
Matt

Vejo Mercy e Garrett se afastarem, eles teriam que arriscar para garantir a segurança da Watson e salvar Denzel.

Sinto um tremor do chão e observo corvos voando ao redor da floresta.

- Eles estão aqui. - diz Mark sério .

- Vamos começar então. - diz Lizzy determinada.

Lizzy usa sua adaga e faz um corte em sua mão,logo em seguida ela faz o mesmo com a mão de Mark e depois faz o mesmo comigo, deixamos o sangue pingar na terra se misturando.

- Vocês vão sentir náuseas mas não parem de repetir o que eu vou falar,concentre-se e o Lofobru funcionará. - diz séria.

Deixamos as mãos com corte juntos e então Lizzy começa o feitiço.

- Inter lupos sagae sanguinis ignesque torque protegere.

- Inter lupos sagae sanguinis ignesque torque protegere.

- Inter lupos sagae sanguinis ignesque torque protegere.

Sinto uma forte tontura acompanhado de náusea,mas inspiro fundo não querendo desistir.

- Non lamia, veneficas lupi potest, sanguinem Lofobru coniungantur.

- Non lamia, veneficas lupi potest, sanguinem Lofobru coniungantur.

- Non lamia, veneficas lupi potest, sanguinem Lofobru coniungantur.

Tradução do feitiço:  Entre lobos e bruxas,o sangue derramará e o fogo das áureas os protegerá.
Nem vampiros,bruxas ou lobos poderá quebrar a junção do sangue e fogo do Lofobru.

Ao terminar de dizer as últimas palavras do feitiço,vejo a floresta ser cercada por chamas de fogo azul. As chamas são enigmáticas mas fatais.

- Você precisa tirar a Watson daqui agora! Não vai durar por muito tempo o feitiço. - diz Lizzy preocupada.

- E vocês?

- Não vou sair daqui sem meu filho. - diz Lizzy determinada.

Mark segura sua mão demonstrando apoio.

- Eu queria..

- Você precisa salvar sua filha e a Watson. - diz Mark compreensivo.

- Vai agora. - diz Lizzy séria.

Sem dizer mais nada vou em busca da Watson.

****
Corro o mais rápido que posso,e tento não ver a Mercy e o Garrett,na linha de frente para impedir os ataques, assim que chego nem bato na porta, já entro sem ser convidado a procura da Watson.

- Matt? Você tá bem?. - diz me observando ofegante.

- Precisamos ir agora, não temos muito tempo. - digo angustiado.

Não espera ela similar tudo apenas seguro sua mão,e guio para fora da cabana, tentamos andar o mais rápido possível,mas parece que ela não está tentando ir.

- Onde está o Garret? - diz confusa.

- Com a Mercy.

- Quem é Mercy? - diz intrigada.

- Uma vez vocês foram amigas. - digo um pouco ansioso.

- Não me lembro dela,na verdade tudo é um borra branco, minhas lembranças é uma incógnita. - diz entristecida.

Então ela para de andar e me encara.

- Precisamos ir Watson, não podemos arriscar sua gravidez. - digo preocupado.

- Não posso fazer isso, não posso fugir, Garret me treinou para esse momento. - diz determinada.

- Garret disse isso mesmo?. - digo desconfiado.

- Ele não disse com essas palavras,mas foi com esse intuito. - diz pensativa.

- Não posso deixar você fazer isso. - digo apertando um pouco seu pulso.

- Não é você que decide minhas escolhas. - diz mudando seu tom de voz.

Seus olhos ganha uma cor mais obscura,e estranhamente escuto sussurros entre o vento.

- Ainda bem que você está certa,mas esse bebê, você não fez sozinha, portanto eu também decido o futuro dele. - digo sério.

- Não me obrigue a lutar com você. - diz irritada.

- Seria uma honra você tentar me vencer.- digo convencido.

Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa,ambos encaramos suas pernas ficando molhadas.

- Você fez xixi ? - digo confuso.

- É você foi super ameaçador Matt. - diz revirando os olhos. - Minha bolsa estourou. - diz como se fosse óbvio.

- Merda!.

****
Mercy

- Qual é o plano exatamente?. - digo ansiosa tentando controlar meus nervos.

- Assim que o primeiro exército da linha de frente, surgir no horizonte vamos acionar as bombas terrenas,uma parte do solo vai se "afundar". - diz Garrett observando o Lofobru acabar.

- E isso é para ganhar tempo até a outra parte dos inimigos contra atacar. - digo pensativa.

- Isso mesmo.

- Devo evitar os seus irmãos?

- Com certeza,pode deixar que com eles eu mesmo lido, você destrói o resto, quando suas munições acabar por favor se transforme em lupina.

- Não sei se tô totalmente preparada para me transformar,eu perco o controle da situação. - digo preocupada tentando não me lembrar do passado.

- Ora ora temos uma versão lupina do Incrível Hulk. - diz Garrett rindo.

- Haha não teve graça babaca. - digo revirando os olhos.

- Vocês falam demais. - diz uma voz forte vindo da floresta.

- Oh my God. - digo incrédula.

Fico extasiada ao ver o guardião da Lizzy,em sua forma original.

- Quando você passou a ter asas?. - digo confusa.

- Quando é preciso enfrentar uma guerra. - diz sério.

Seu tamanho também é impressionante e suas asas pretas é igual a sua pelagem,parece uma fera das noites de eclipses.

- Lizzy ficará grata por isso, afinal ela se recusou a ir embora. - diz Garrett observando Mark e Lizzy .

- Romeu vamos arrasar. - digo animada para ver ele em ação.

Sem mais conversas observamos os primeiros lobos e vampiros surgirem. Inspiro fundo me preparando para o contra ataque,vejo Garrett acionar as bombas terrenas o que causa um for tremor no solo,em seguida só conseguimos ver a poeira ganhar proporção.

- É agora. - diz Romeu indo na frente.

Solto um gritinho de animação e vou em direção aos nossos adversários.

- Sabe eu gostaria de uma carona até lá em cima. - digo para o Romeu apontando para o céu.

- Vamos nessa.

Está em cima de uma pantera negra é muito diferente de montar em um cavalo, confesso que tenho um certo medo. Antes que dissesse mais alguma coisa, já estávamos sob algumas nuvens,a vista era ideal para saber o que iríamos enfrentar.

- Você procura o Denzel e eu deixo eles ocupados. - digo para Romeu.

- Certo mas você vai pular dessa altura?. - diz incrédulo.

- Por que não?.

- É suicídio. - diz intrigado.

- Não tenho medo da morte. - digo antes de me deixar cair.

Sinto a pressão do ar,e fecho os olhos para apreciar algunss segundos de paz.

****
Uso as bombas áreas e as jogos para os pontos principais já ativadas, para evitar o impacto da minha queda uso uma das armas que Garrett me deu.

**
Já em solo terrestre não perco a chance de atacar os lobos,a arma que estou usando é uma espécie de metralhadora pequena e letal, com balas de prata, prontas para exterminar alguns lupinos.

Sou atacada por dois vampiros,um deles me enforca, enquanto o outro vem com um machado de prata,para me parti literalmente ao meio. Penso.

Fecho os olhos preparada para dor,mas de repente escuto seu grito de pânico, ele está em chamas. Ao cair inconsciente vejo Lizzy.

- Gostei desse truque. - digo animada.

Ela faz outro "truque" e o que estava me segurando vira um bloco de gelo.

- Vocês não deveriam estar aqui. - digo me aproximando dela.

- Não vou abandonar meu filho. - diz determinada.

- Aquele ali é o Mark em forma lupina?. - digo observando ele e o Romeu acabando com vários lobos.

- É. - diz orgulhosa.

Reviro os olhos e volto a lutar.

- Você se recuperou rápido para está aqui. - digo intrigada enquanto quebro o pescoço de um vampiro.

- Garrett me fez tomar sangue de vampiro direto na veia.

- Tá explicado.

Antes de voltarmos a conversar levo um soco de uma vampira,sem me  recuperar ela me derruba.

- Traidores devem morrer. - diz a vampira, revoltada.

Ela crava uma adaga em minhas costelas,como se fosse um gatilho tenho um presságio. Abro os determinada a destruir qualquer obstáculo.

- Fique longe do meu caminho. - digo segurando seu rosto. - Conheça os seus piores pesadelos. - digo usando meu poder.

Ela se afasta norteada e então começa a querer se suicidar.

Era por isso que eu nunca podia usar meus poderes. Pensei insatisfeita.

- Mercy!. - grita Lizzy desesperada. - Você está bem?. - diz preocupada.

Me levanto sem tirar a adaga das minhas costelas.

- Oh não, por que suas tatuagens e seus olhos estão com essa cor?. - diz confusa.

- Preciso encontrar o Garrett. - digo determinada.

Sem dizer mais nada vou em busca do Garrett,tento ser rápida mas estamos em meio a uma guerra,em que as chances de sobreviver são mínimas.

Vejo ele lutando contra seus dois"irmãos", não posso esperar essa luta entre eles acabar.

- Garret! - grito chamando sua atenção.

- Mercy ?. - diz confuso. - Mas..o que... minha nossa você tá..- diz se aproximando.

- Watson precisa de você, ela está em trabalho de parto, o bebê vai nascer aqui,não vão conseguir sair dessa guerra. - digo desesperada.

- Você teve um presságio. - diz intrigado.

- Você precisa ir agora. - digo exigente.

- Ok. - diz indo em direção a floresta.

- Ei!eu vou manter vocês ocupados. - digo chamando atenção dos vampiros.

Tiro adaga da minha costela e inspiro fundo,e cravo ela na minha perna.

"Sem dor não a glória." Penso determinada.

- Tenham bons pesadelos. - sussurro invocando as trevas.

****
Matt

Deito a Watson no chão escorada em uma árvore,sua respiração está ofegante e ela faz caretas de dor.

- Nunca mais vou ter um bebê,isso dói muito. - diz desesperada.

- Eu não sei o que fazer. - digo confuso.

- MATT EU ESTOU EM TRABALHO DE PARTO! VOCÊ PRECISA ME AJUDAR! - diz irritada.

- Ela não pode ter esse bebê no meio da floresta,ainda mais sem recursos higiênicos. - diz Garrett se aproximando.

- O que você está fazendo aqui? - digo intrigado.

- Vim ajudar. - diz segurando Watson em seus braços.

- Como soube que ela estaria..

- Longa história, agora precisamos voltar para a cabana.

Sem esperar minha resposta ele se vai rapidamente,tento fazer o mesmo.

***
Ao chegar na cabana encontro eles no quarto,a cama com lençóis brancos agora estão manchados com sangue. Watson grita alguns xingamentos enquanto Garrett diz "força,mais força".

- Matt pegue algumas toalhas brancas no guarda roupa. - diz sem desviar sua atenção.

- Ok. - digo indo rapidamente.

- Pegue uma tesoura,que está na cozinha,e faça a esterilização com qualquer bebida alcoólica que você encontrar.

Deixo as toalhas com ele e vou direto para cozinha, começo a procurar a bendita tesoura,mas quando estou preste abrir uma gaveta do armário,escuto o choro de bebê,sinto minhas pernas fraquejar e uma emoção indescritível invadir meu organismo.

****
Mercy

"- Por que eu tenho que sentir dor?. - digo segurando a mão do Marco.

- Por que você é rara. - diz pensativo.

- Pessoas raras tem que sentir dor ?. - digo confusa.

- Eu.. não..

- Já pode ir Marco.

- Senhor Lincoln. - digo em cumprimento

Vejo Marco fechar a porta nos deixando a sós.

- Por que eu tenho que sentir dor ?. - insisto novamente em perguntar.

- Porque você consegue ver o passado e o futuro,de qualquer um,e ao descobri isso, quando você for ferida ou se sentir ameaçada vai criar uma prisão mental dos seus oponentes, você consegue usar o medo ao seu favor. Não quer deixar o Marco, Matt e Mark loucos, é por isso que a dor não deve jamais ser o seu gatilho. - diz seriamente.

- Não quero deixar ninguém louco.- digo amedrontada.

- Então vamos começar."

- Mercy! Mercy!Marcy Para!. - diz aos gritos.

Sinto meu corpo colidir no chão e volto a realidade.

- Por que você fez isso!?. - digo tentando me levantar.

- Olhe ao seu redor, estamos cercados, não vemos sair daqui vivas.- diz preocupada.

- Romeu e o Mark onde estão? E o Denzel?. - digo atordoada.

- Romeu não encontrou o Denzel e o Mark está tentando nos proteger.

Antes que eu possa similar tudo, ocorre um forte tremor na terra,e rajadas de vento,o céu começa a ficar nublado como se uma tempestade estivesse prestes acontecer.

- Aquele ali é o Marco?. - diz Lizzy confusa.

Estamos muito longe para distinguir quem é quem,mas posso perceber que é um homem com casaco preto segurando a mão de uma criança.

- Ah minha nossa é o Denzel!. - digo incrédula.

Lizzy e eu nos entre olhamos e começamos a correr o mais rápido, tentando chegar até a pequena criança.

Só quando já estamos próximos que percebo que é Marco, que está segurando a mão de Denzel, não consigo mais mover minhas pernas a sua expressão sombria,me faz questionar o que vai acontecer agora, Lizzy se apressa mais e abraça seu filho, Marco continua andando lentamente para o encontro dos quatros herdeiros do trono vampírico.

- Esse é o fim do conflito,essa é a última chance de todos vocês recuarem. - diz sério para os líderes do conselho lupino e vampírico.

- Você acha que é capaz de nos derrotar?. - diz um herdeiro do trono, de forma cínica.

- Eu não,mas eles sim. - diz confiante.

Ao terminar de dizer isso,vejo pessoas se aproximar,todas diferentes,os olhos bicolores predominava em todos, alguns usando grandes casacos outros com cabelos tão brancos igual a neve.

- Conheçam todos os híbridos existentes, todos que resistiram as caça e as torturas,a minha sobrinha que está nascendo agora, não é a única híbrida. Já chega de perseguição, aceitem que os híbridos também são seres sobrenaturais, portanto tem os mesmo direitos que nós. - diz seriamente. - Então vão encarar?. - diz desafiador.

Olho ao redor deve ter mais de 100 híbridos pelo campo, enquanto vampiros e lobos estão incrédulos por tamanha audácia, pela primeira vez é possível ver tantos híbridos reunidos.

Mas agora o que chama atenção não é eles,e sim uma certa garota ruiva na qual não tenho muita empatia,ela segura algumas folhas velhas e vai em direção aos herdeiros do trono e do "ex supremo".

- É evidente que vocês não querem perder um exército tão competente,por uma guerra tão desnecessária, sendo assim essas páginas que um dia foram arrancadas do livro Blunavu, consta a verdadeira aprovação dos híbridos e a consequência disso.

- Quando nasceu o primeiro híbrido,foi de um vampiro com uma bruxa,esses foram então condenados por traição, porém a consequência dos híbridos é que nenhum consegue gerar um filho, nascem todos inférteis seja homem ou mulher, quando descobriram isso,foi tudo registrado no livro,aparti dali foi permitido a união de seres distintos por que sabiam que os híbridos não poderiam gerar outros seres.- diz Marco ficando lado a lado da Hannah.

- Mas esses registros foram arrancados do livro Blunavu,por que isso seria uma dor de cabeça para os conselhos, afinal esses seres seriam mais fortes e propícios a supremacia. - diz Hannah pensativa. - E como encontramos a verdade e as páginas "perdidas", temos direito a um pedido, exceto pedir uma ressurreição por que isso não é possível.

- E qual é o pedido?. - indaga um lorde do conselho vampírico.

- Que Jasper Todd Lincoln tenha outra chance para encontrar uma companheira. - diz ansiosa.

Eles ponderam como se tivesse avaliando se era mesmo merecedor realizar tal ato.

- Faremos o possível quanto a isso.

- Obrigada lordes. - diz Hannah fazendo uma reverência.

Como uma tempestade de areia no deserto,foi assim que todos se foram, deixando a incerteza se Todd realmente teria outra chance ou não.

Tento evitar meu sorriso quando observo todos aqueles híbridos reunidos,estou contente e feliz que tudo ficou bem.

Será que vou ficar parecendo uma louca, se eu pedir uma selfie com cada híbrido?. Penso inquieta.

- Mercy temos que encontrar a Watson e o Matt. - diz Lizzy me tirando dos meus devaneios.

- Claro eles devem ter voltado para a cabana. - digo apressada.

- Ah minha nossa, isso é uma adaga dentro da sua perna!?. - diz Lizzy horrorizada.

- Ah eu esqueci de tirar. - digo distraída retirando a lâmina de prata.

- Não vai caminhar assim até a cabana. - diz Marco se aproximando como uma maldita sombra.

- Você por acaso está segurando minhas pernas? Não né. - digo rude.

- Mercy...

- Vamos Lizzy. - digo apressada antes que de alguma forma terrível,eu esteja nos braços desse babaca.

****
Matt

Escuto o som de uma risada abafada então abro os olhos meio atordoado.

- Cara ainda não acredito que você desmaiou, só de olhar sua filha nascer. - diz Garrett aos risos. - Eu pensava que os lobisomens eram mais resistentes. - diz ainda entre risos.

- Quando você tiver um filho e ver ele todo ensanguentado, você vai entender por que desmaiei. - digo me levantando.

Garrett segura o pequeno pacotinho de gente,que agora está limpa e bem vestida,vejo Watson ainda adormecida,ela havia perdido muito sangue e agora demoraria mais ainda em acordar, afinal suas memórias está voltando.

- Quanto tempo acha que vai demorar, para ela acordar já se lembrando de tudo?. - digo preocupado.

- Sinceramente uns dois dias. - diz observando o estado da Watson. - Ela vai ficar bem não se preocupe.

Antes de voltarmos a conversar alguém bate na porta. Vou até a sala e ao abrir a porta vejo Lizzy, Denzel, Mercy, Hannah e Marco por estranho que pareça mais centenas de pessoas com rostos desconhecidos.

- Eai Matt. - diz Mercy "quebrando o gelo".

Ela entra já indo para a cozinha e gritando pelo Garrett, Lizzy pergunta sobre a Watson mas não consigo responder, minha atenção está toda voltada para o Marco, Hannah entra junto com a Lizzy e Denzel,e Mark chega ofegante com alguns arranhão na face.

- Precisamos conversar. - diz Marco iniciando.

Não quero conversar, só quero fazer ele passar tudo que passamos depois que ele se foi. Sem me conter o empurrão para fora do batente da porta,e soco seu rosto duas vezes,ele tenta me derrubar,mas em luta corporal sem venci.

- VOCÊ SABE O QUANTO A NOSSO MÃE SOFREU?? ELA PENSOU QUE VOCÊ ESTAVA MORTE SEU MERDA! MORTO!. - grito enquanto o enforco.

Mark tenta nos separar mas estou enfurecido demais para parar.

- NÃO CUSTAVA NADA MANDAR UM SINAL DE VIDA. - digo indignado.

Ele acerta um soco no meu queixo conseguindo me afastar.

- VOCÊ É UM BASTARDO.- diz ofegante .

- CALA A BOCA. - digo o empurrando novamente e dessa vez acertando um soco no seu estômago.

Antes que a gente continuasse brigando, Mercy interrompe.

- SUA FILHA PRECISA E QUER  DORMIR,SE VOCÊS CONTINUAREM VÃO TODOS TROCAR FRALDAS. - grita irritada ficando entre nós dois.

Ela entra de volta para a cabana como se nada tivesse acontecido.

- Agora você vai me escutar?. - diz cansado.

- Que tal uma caminhada pela floresta?- diz Mark sugerindo.

- Ótimo. - digo indo na frente.

- Preciso contar uma coisa..

- Fala logo. - digo impaciente.

- Eu sou companheiro da Mercy. - diz cauteloso.

- O QUE VOCÊ DISSE!?. - grito irritada já voltando atacar.

- Não, não, não vão brigar de novo chega!. - diz Mark apressado ficando entre nós.

- Eu disse que sou..

- Eu já escutei!.

- Já imaginava isso. - diz Mark tranquilamente.

- VOCÊ O QUÊ!?. - digo incrédulo.

- Qual é Matt? Você nunca percebeu ? Mercy sempre teve um amor platônico pelo Marco. - diz como fosse óbvio.

- Ela era uma criança tendo seu primeiro amor.

- Mas ela é minha companheira. - diz Marco.

- Para de falar isso por um segundo, obrigado. Por que ela nunca disse isso?. - digo confuso

-

Vergonha não é óbvio? Sempre a consideramos como nossa irmã, aí quando ela faz dezesseis anos descobre que seu companheiro é o nosso irmão mais velho. - diz Mark me encarando.

Marco limpa o canto da boca sujo ainda de sangue.

- Faz sentido. - digo pensativo. - Mas é só que.. é a Marcy sabe? É nossa tampinha.

- O que você disse?. - diz Marco com um tom de voz sombria. - Não existe esse "nossa tampinha" ela é minha. - diz determinado.

- Ah não, vocês não vão começar a discutir por causa de um apelido carinhoso. - diz Mark apressado.

- Ele que não entende ou melhor não aceita . - diz Marco na defensiva.

- Você a deixou e agora que ser o bom menino? Você nunca foi bom moço.- digo desconfiado.

- Se você ainda não percebeu,eu passei esse tempo todo fora de casa, longe de vocês para ajudar todos,para evitar a guerra podia ter acontecido.- diz sincero. - Você ótimo para julgar mas não sabe das escolhas que tive que fazer, não sabe das coisas que tive que abrir mão. - diz desanimado. Você não sabe nada do que eu me tornei.

- E agora você está pronto para contar a verdade?.

Continua ..

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