- F a t a l i d a d e s -
" Perdida. Confusa.Atordoada.
Eu não tinha mais para onde ir,me sentia um monstro, aquelas imagens nunca me abandonaria. Mesmo assim era preciso eu voltar, minha mãe merecia descansar em paz, e aquele casa deveria está sem nenhum vestígio de sangue ou algo do tipo.
Já estava anestesiada pelas perdas, voltar novamente para aquele lugar não me afetaria mais.
*****
Mesmo com o anoitecer e o fedor do sangue,eu limpava o chão,as lágrimas já não molhava mais meu rosto,meu ser estava consumido pela minha frieza.
Após terminar de arrumar a casa de forma que a polícia, acreditasse que apenas tínhamos nos mudado de cidade, levo o corpo de minha mãe enrolado em um lençol, até o local em que vou enterra-la.
Meus braços são fracos mas não desisto de tentar fazer uma cova decente,tento de todas as maneiras a cavar até que escuto um barulho de folhas secas sendo pisadas, levanto meu olhar que se encontra com o lobo que mamãe havia salvado,era incrível a maneira como se comportava não pareceria ser um lobo selvagem,os seus olhos eram mais expressivos que o normal, podia jurar que ele sentia a perda tanto quanto eu.
Lentamente ele se aproxima e,começa a me ajudar a cavar, rapidamente terminamos devido sua ajuda. Eu puxo o corpo de mamãe e deixo cair na cova, enquanto vou jogando a terra,o lobo misterioso o mesmo que havia me ajudado antes e que brincava comigo, uivava agora em memória a minha mãe, lamentando tanto quanto eu e compartilhando a mesma dor da perda.
*****
Após o enterro vejo que eu e o lobo, seguimos caminhos distintos, deixando tudo no passado,agora eu buscava o presente,mesmo não fazendo ideia para onde ir, afinal foram tantos anos sendo criada em uma floresta, estou bem longe de chegar a maior idade,mas agora estou livre não vai ser o mundo que irá me assustar ou a vida me abalar."
- Ei acorda, já chegamos. - diz Mercy me despertando.
- Ok. - digo sonolenta me levantando com dificuldade.
- Você está bem? - diz preocupada enquanto saímos do trem.
- Estou,por quê?
- O seu nariz estava sangrando,e você disse que era mudança de clima,agora essas manchas na pele,o meu instinto lupino sente que há algo de errado com seu organismo. - diz seriamente preocupada.
- Essas manchinhas devem ser as picadas dos insetos, esqueceu que ficamos uma semana na floresta. - digo sincera. - Não se preocupe eu estou bem, só estou um pouco cansada da viagem é só isso.
- Então para onde você quer ir agora? - pergunta ansiosa.
- Para república,eu preciso muito encontrar o Matt. - digo inquieta. - Liga pra Lizzy para mim e,diga para me encontrar na república.
- Pode deixar. - diz saindo com celular em mãos.
Me sento por um momento,estou tonta e sentindo calafrios, não é possivel que eu esteja gripada,para ter uma febre de repente assim. Engoli a saliva com dificuldade, devido as náuseas no momento. Me levanto novamente e vejo Mercy se aproximar.
- Vamos ?
- Sim. - respondo ansiosa, ignorando meu mal estar.
*****
Não demorou muito e o táxi já estava em frente a grande casa rústica,fui a primeira a sair do carro, enquanto Mercy pagava o homem pelo seu trabalho,respirei fundo quando estava prestes a bater na porta.
- Parece que enfim vai se permitir amar. - diz Mercy contente.
Sorrio para ela antes de dizer.
- Sim, não vejo a hora de dizer ao Matt que realmente o amo,e que não importa esse lance de lobisomens ou mundo sobrenatural,eu só me importo se tiver ele ao meu lado. - digo sincero.
Bato duas vezes na porta e escuto,um abafado "pode entrar",empurro a pesada porta amadeirada. Encontro Todd, Molly e Lizzy em pés na sala a minha espera.
Respiro fundo e forço meu melhor sorriso.
- Primeiramente,eu peço desculpas pelas barbaridades que disse,eu estava com raiva,disse coisas horríveis e julguei vocês, eu sinto muito. - digo com os olhos marejados.
- Na hora da raiva a gente diz coisas da boca pra fora. - diz Lizzy se aproximando para me abraçar.
- Só aceito as desculpas,se você for a madrinha do meu casamento. - diz Molly se juntando ao abraço.
- Acho justo. - zomba Todd bagunçando meus cabelos.
Era tão bom tê-los por perto,seus abraços acolhedores, sentir tanta saudades,eu tinha uma família só não sabia reconhecer essa sorte que tive,mas Matt me fez enxergar, que minha família não é só mãe,pai, irmãos ou tio e sim aqueles que estão sempre dispostos,a estar ao seu lado mesmo quando você surte e acaba magoando eles,ainda sim eles te perdoam. Eu amo meus amigos,eles são a melhor família que eu poderia ter.
Assim que o abraço termina sinto falta de outras três pessoas.
- Onde estão Hannah, Mark e Matt? - digo curiosa.
- Hannah está viajando,ela e seu companheiro estão juntos. - diz Molly.
- Mark e eu nos afastamos para o bem de todos. - diz Lizzy entristecida.
- Matt e Mark foram embora. - diz Todd. - Sinto muito Wat, Matt não
teve escolha. - diz sincero.
Meu sorriso se desaparece ao dizer isso, sinto um tremor no peito,e a necessidade de gritar "não", lágrimas involuntárias molham meu rosto,sinto Molly, Lizzy e Mercy me abraçarem. No fundo eu sentia que não veria mais o Matt, não como era antes.
*****
Me olho no espelho,estou em uma bagunça doentia,que tem nome e sobrenome Matt Lincoln.
A duas semanas atrás que voltei de Phoenix,fui direto para republica na esperança de encontra-lo e dizer que finalmente, estava livre do meu passado, que estava pronta para lhe contar tudo que quisesse saber,mas quando Todd me contou que ele havia ido embora,foi como se tivesse levado um soco no estômago.
Desde então vinha tentando entrar em contato com ele,mas Matt parece querer me evitar e ignorar todas minhas tentativas de conversar com ele. E por causa disso mais uma vez chego em casa, bêbada e fedendo a nicotina,nos últimos dias minha vida tem se resumindo a álcool e cigarros.
Mercy teve que viajar para outros recitais que foi convidada a realizar,de início recusou duas turnês por mim,para não me deixar sozinha,mas depois de muito esforço para convencer a mudar de ideia,ela aceitou a realizar alguns recitais. Lizzy está prestes a se mudar,e tal ideia já faz meu coração se quebrar ainda mais, Molly está preparando as últimas coisas para o seu casamento.
E bem eu acabei parando no tempo, após saber que Matt foi embora,ao menos dizer o motivo ou apenas um adeus,me sinto usada e uma boba,por ainda ter esperanças. Por isso às vezes acabo bebendo demais e fumo maconha,para enfim perder minha consciência e esquecer da saudade. Mas volta e meia,estou vomitando e limpando meu nariz,estou pálida,magra e bem desgrenhada.
Todd fica insistindo que eu faça alguns exames,mas apenas ignoro seus pedidos, pois penso em apenas me afogar em um uísque ou experimentar cocaína.
*****
Tomo uma ducha gelada e,junto com água algumas lágrimas se misturam,me sinto tão vazia e culpada,por ter sido um problema para Matt, não me sinto útil ou capaz de ajudar ele.
Após o demorado banho para voltar a ficar sóbria,vou até a secretária eletrônica ver as inúmeras mensagens deles.
- Watson eu sei que você está nesse apartamento,e provavelmente mofando ou já virando um móvel,mas apareça eu não vou ficar muito tempo na cidade,e sinto falta daquela "Watson" das suas visitas e até das nossas danças malucas. Eu preciso de você amiga. - diz entre lágrimas. - Eu também estou quebrada e não quero deixar esta cidade e não consigo superar a falta que tenho do Mark. - diz encerrando a mensagem.
- Oi,sou eu a Molly,estou com saudades Wat,e tô preocupada com você eu te conheço bem,sei que deve estar bebendo e se drogando,por que você não sabe lidar com perdas ou desamores,e sei que o que o Matt fez foi uma fodida covardia da parte dele,mas entenda nosso mundo sobrenatural é feito de escolhas, em que devemos fazer certos sacrifícios, não se sinta culpada por que demorou admitir que o ama,mas se quer saber,ele não resisti a você não desista persista,mesmo que seja errado, saiba que se for pelo amor vamos lutar e enfrentar a guerra, você nunca está sozinha. - diz determinada.
- Ei teimosa venha me ver no hospital, você ainda me deve alguns exames de rotina, Molly e eu estamos com saudades. - diz Todd apressado.
- Wat estou voltando amanhã, você está bem ? Provavelmente não,mas saiba que vamos dá um jeito nisso,vou ficar uns dias com você no seu apartamento se não for muito incômodo, não estou preparada para lidar com os sermões de Molly. - diz Mercy sem jeito.
Após ouvir as mensagens,me surpreendo por sorri ao mesmo tempo,em que minhas lágrimas descem,mais uma vez fui egoísta em esquecer que eles também estão sofrendo,e que se preocupam comigo.
Mudo de ideia em continuar nessa fossa de confusões,e me visto rapidamente vou até a cozinha pego o necessário,e saio rapidamente do apartamento só paro para trancar a porta,e vou direto em direção a casa de Lizzy.
No decorrer do caminho penso nas coisas que devo fazer,mandar mensagens ou ligações para Matt não sútil muito efeito,por isso devo ir atrás dele e assim saber o que ele irá escolher. Não posso viver com essa espera, não posso continuar com essas dúvidas, não posso continuar assim sem saber o que vai ser daqui adianta.
Eu o amo,mas ainda preciso saber se ele ainda me ama. Penso inquieta.
É doloroso imaginar ele dizer, que tudo não passou de uma aventura, é doloroso saber que talvez ele só invadiu minha vida,por deixar-la em mar de confusões. Lobos, vampiros, Dexters, conselho Lupino e mundo sobrenatural,tudo isso é bem confuso e difícil de acreditar.
Mas aqui estou eu,disposta a aceitar tudo para continuar ao lado de Matt,sei que foi tarde demais para reconhecer o que sentia,mas ainda tenho esperança que temos tempo para mudar as circunstâncias.
Saio da minha linha de pensamento, quando paro em frente a porta da casa de Lizzy, inspiro fundo e bato duas vezes na porta. Se passa alguns segundos e ela abre,sua expressão de surpresa me alegra e abraço apertado,logo ela retribuiu o ato repentino.
- Me desculpe por ter sido uma idiota outra vez. - digo acabando com o abraço.
- Não se preocupe é normal ser idiota na maior parte do tempo. - diz rindo fraca. - Entre! - diz abrindo espaço.
- Obrigada,eu trouxe ingredientes para fazer brigadeiro,agora só falta as dancinhas malucas. - digo indo direto para a cozinha.
- Que honra você vai me fazer um agrado. - diz animada enquanto me observava.
- Sim, nós merecemos. - digo preparando o brigadeiro de panela.
- Acho que Mark não irá me perdoar por ir embora. - diz entristecida.
- Sabe eu estive muito ocupada enchendo a cara e me drogando,para entender melhor todos esses problemas,agora acho que estou pronta para entender tudo que está acontecendo. - digo sincera. - Sinta se a vontade para me contar tudo. - digo ansiosa.
- Mercy já deve ter te explicado como é o mundo sobrenatural e suas regras.
- Mais ou menos. - respondo pensativa.
- Bem o mundo sobrenatural é sub dividido em partes,por exemplo bruxas, vampiros, lobisomens, fadas, gnomos e entre outros é bem vasto essas criaturas,mas o que engloba todos é a principal regra jamais envolver um humano,pois pode colocar em risco todo o mundo sobrenatural,e é devido essa regra que se alguma criatura chega a quebra-la,eles recebem a carta de oteía, é uma carta que declara que todo o mundo sobrenatural, está ciente de seu envolvimento com um humano,e que perante a isso ele tem que garantir, que nunca mais irá se envolver caso contrário não só sua espécie será massacrada como também todos entraram em guerra devido o medo de serem descobertos pelos humanos. - diz seriamente. - Watson a pior espécie é os humanos, não importa os nossos poderes ou nossa força,ainda sim não seremos capazes de derrotar sua espécie, ela está além de nós. - diz sincera.
- Por quê? - digo confusa.
- Existem mundos,dizemos mais como entre mundos,o seu mundo,o mundo sobrenatural e o espiritual – esse defende sua criação,os humanos a origem de todos os entre mundos,por que um lobisomem é metade homem e metade lobo,uma bruxa tem aparência humana e poderes anormais,e assim por diante,se caso o mundo sobrenatural entrasse em conflito com seu mundo,seria como um mundo se voltar contra o seu próprio criador, então ocorreria a maior guerra mundial da história, conhecida como Esmanbre, dizem que anjos e estrelas começam a cair dos céus, são guerreiros celestiais, farejadores começam a caça às bruxas, Dexters também começam a atacar,assim começam a maior guerra que se pode imaginar, que arrisca a extinção de todas as espécies. - diz pensativa.
- Uau não sabia disso. - digo desligando a chama do fogão,e lhe entrego uma colher para atacamos direto na panela do brigadeiro.
- Mercy me ligou ontem dizendo que, parece que o pai de Matt recebeu algum tempo a carta de oteía,o que indica que o supremo não está muito contente em saber, que sua espécie corre riscos devido seu envolvimento com Matt. - diz preocupada.
- E quanto a você por que não pode ficar com o Mark? - digo intrigada.
- Isso está fora do nosso alcance,essa união ameaça o poder dos nossos superiores,os híbridos já foram extintos a mil anos atrás por conter mais de um poder,o mundo sobrenatural entrou em acordo com os líderes de cada criatura,para que todos híbridos fosse caçados e executados,para que não houvesse maiores poderes,assim foram proibidos qualquer união que fosse de criaturas diferentes.- diz com suspiro desanimado.
- Então se você tiver um filho do Mark, significa que eles podem matar o seu filho?
- Sim.
- Oh minha nossa. - digo incrédula. - Isso é injusto. - digo indignada.
- Não é só o bebê que é executado,mas também o casal é decapitado e esquartejado,cada pedaço de seu corpo é enviado,para uma casta para servir de exemplo para aqueles que ousam,quebrar as regras.
- Que horror.
Antes que eu pudesse mudar de assunto, escutamos uma batida na porta.
- Eu enviei uma mensagem, para Molly sobre você estar aqui,me desculpa. - diz sem jeito.
- Tudo bem,estou com saudades dela e do Todd. - digo sincera.
Ela sai da cozinha apressada e vai abrir a porta.
- Eeeeee noite das garotas! - grita Molly animada.
Fico escorada no batente da porta da cozinha e acabo rindo.
- Só vai ser noite das garotas,caso Todd tenha assumido sua nova sexualidade. - digo ainda rindo.
- Ah por essa japa doida,posso ser uma mocinha.- diz bagunçando os cabelos da sua noiva.
- Ei entram logo. - diz Lizzy animada. - Molly eu preciso te mostrar a nova coleção,de cuecas da Calvin Klein!. - diz puxando a amiga até às escadas para ir até o quarto.
Estava contente que as coisas pareciam voltar ao normal,mas ainda sentia falta de algo,ai eu me lembro que falta Mark com sua carranca, Matt com seu sorriso fácil, Hannah com sua timidez e até Mercy com seu jeito astuta.
- Ou não deixa esse sorriso morrer. - diz Todd me tirando dos meus devaneios.
- Não vou deixar. - digo sorrindo esperançosa.
Volto para cozinha e pego uma colher de brigadeiro para me distrair.
- Sei que não é um bom momento,mas queria te falar mais sobre o Matt.- diz Todd se aproximando.
- Sabe eu não estou muito afim de escutar sobre isso,nesses dias ele me respondeu,disse que eu era um fardo na vida dele,e eu apenas comecei a desistir de tudo que um dia cheguei acreditar, depois da sua resposta,eu bebi muito e usei drogas,me sentir um pedaço de merda,perdida, confusa e indecisa sobre o que ainda sinto por ele.
- Compreendo, só quero que saiba que Matt pode ter inúmeros defeitos,mas todas suas escolhas, são em prol aqueles que ele ama, Matt é imprevisível. - diz pensativo.
- Como vão as coisas do casamento? - digo mudando de assunto.
- Estamos pensando em adiar, não temos tempo para comemorar nada por agora, ainda mais que vamos realizar a cerimônia de união no mundo dos humanos,no mundo sobrenatural é outro nome que temos para esse matrimônio. - diz sincero.
- Vocês precisavam ver a nova coleção da Calvin Klein. - diz Molly entrando na cozinha acompanhada por Lizzy.
As duas estão eufóricas e animadas.
- Sobre o que estavam conversando? - diz Lizzy roubando minha colher.
- Sobre o nosso casamento. - diz Todd dando um selinho em Molly.
- Por falar em casamento, não acredito naquele noivado do Matt... Oh merda!eu falei demais. - diz Molly sem jeito.
- Noivado?- digo sem ar.
Minha visão fica turva devido as lágrimas,me sinto tonta sem equilíbrio.
- Quando vocês iam me contar sobre isso? - digo incrédula.
- Não queríamos contar por agora, você estava bebendo demais e ficamos com medo de você piorar, semana passada você beijou um cara no bar pensando que era o Matt, você estava muito bêbada e arrasada. - diz Molly sincera.
Ela estava certa,eu tinha mudado meu comportamento desde que cheguei,e descobrir que Matt havia ido embora.
- Eu preciso de ar. - digo saindo apressada.
- Wat! Espera. - diz Lizzy.
- Não se preocupa não vou encher a cara no álcool,eu só preciso digerir isso tudo. - digo frustada saída da sua calça.
Noivado. Quando Matt mudou tanto em pouco tempo, ele vai se casar com outra mulher,vai formar uma família,e eu serei esquecida com o tempo,serei apenas aquela Cachinhos boba apaixonada, inexperiente aos efeitos de Matt Lincoln, enquanto ele será marido, pai de família. Penso incrédula.
Eu esperava a distância mas não um matrimônio.
Ele já amava outra pessoa?
Estava tudo planejado?
Quando isso aconteceu?
Ainda a tempo de impedir isso?
Ele ainda me ama ?
Ainda temos tempo ?
A outra escolha?
Por que você fez isso comigo?
Por que Matt?
Por que?
- Meus pensamentos são um turbilhão.
Estou atordoada com a informação de seu noivado, é difícil de respirar,meus pulmões queimam e minhas lágrimas me sufocam,a dor inunda meu organismo,estou tão perdida enquanto cominho pelas ruas, apenas quero esquecer de tudo.
Atravesso a rua de cabeça baixa, tentando ignorar meus pensamentos,mas então tudo é tão rápido uma luz forte deixa minha visão mais turva,escuto um som forte e logo apenas uma forte dor,perco o chão sob meus pés e não consigo mais distinguir o que estou sentindo, apenas sinto meu corpo se encontrar ao chão,o cheiro de sangue me atingi e começo a querer, me entregar a escuridão que minha visão vai se tornando.
- WAT! - grita uma voz familiar.
- WAT! não fecha os olhos por favor. - grita desesperada.
- Fica comigo! - diz preocupada.
Lizzy ou Molly?. Penso confusa.
Sinto gosto de sangue em minha boca,minhas pálpebras ficam pesadas,quero apenas me entregar, não creio que tenho forças para continuar.
*****
Não consigo descrever o que aconteceu, minha mente está uma confusão e sinto náuseas com o leve cheiro de álcool em gel, forço minha visão e tudo que vejo são paredes brancas e rostos embaçados. Pisco mais algumas vezes até conseguir, estabilizar minha visão,vejo Molly e Lizzy sujas de sangue e Todd de jaleco,eles me observam atenciosamente, Liz chora como se eu tivesse muito mais ferida.
Um senhor de meia idade entra,e observa minha pulsação e depois verifica minhas pernas.
- Como se chama? - pergunta atencioso.
- Watson Seth. - digo com dificuldade.
- Quantos anos?
- 18 fiz alguns dias atrás. - admito confusa.
- Consegue sentir. - diz apertando meus pés.
Nego com a cabeça, ainda sentindo todo meu corpo explodir em dor.
- Watson, você foi atropelada por um caminhão teve poucas chances de sobrevivência,fraturou quatro costelas,quebrou um braço e perdeu muito sangue,mas também teve uma lesão grave aparti da sétima vértebra cervical. E depois de alguns exames descobrimos que você está com câncer.
- O quê quer dizer ? - digo confusa e atordoada.
- Você ficou paraplégica e foi diagnosticada com leucemia.
Continua...
______________________________________
Obs.: Na imagem é a Watson,me desculpem pelos erros ortográficos do capítulo, não tive muito tempo de corrigir;
Então o que será da Watson agora?
Matt irá atrás dela?
ENTÃO QUE TAL UMA BRINCADEIRA RSRSR
QUEM SERÁ A MÃE DESSE BEBÊ???
CATARINA OU WATSON?
FAÇAM SUAS APOSTAS GAROTAS!!! POR QUE VÃO TER QUE FICAR ESPERTAS PARA DESCOBRI.
★Dica está na observação,agora depende de vocês ♥
Obs.: Essa imagem é o Matt com seu primeiro filho.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro