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- E u , v o c ê , n ó s ... -

Saio do quarto de Watson,furioso pelo seu jeito de me tratar,suas palavras me atingiram em cheio,ainda tento esquecer seu olhar de rancor,é doloroso lidar com seu ódio.

Eu posso jurar que ela nunca chegou a me amar,pela forma que ela disse tão friamente,Watson estava certa eu nunca ouvir as essas três palavras sair de sua boca,o que me faz sentir insuficiente para estar ao seu lado. Talvez deixa-la seguir em frente seja melhor,não posso conviver com seu desprezo,eu sei que cometi erros mas todos foram por motivos maiores que eu. Se eu tivesse uma escolha estável que não envolvesse,pessoas inocentes morrendo em um fogo cruzado,nunca teria hasitado em ficar ao seu lado.

Respiro fundo e volto para meu quarto,troco as roupas molhadas e desço até a cozinha,para o café da manhã onde se encontra todos,até Watson. Só de lhe encarar sinto a raiva ressurgir,ainda não consigo digerir suas palavras após tudo que aconteceu.

- Minha nossa que carranca não bateu umas pela manhã. - diz Catarina se aproximando para pegar uma xícara de café.

- Não precisei bater umas,eu tive uma foda casual de acordo com o chute na bunda que ganhe da Watson. - resmungo enquanto Cat engasga com o café.

- Uau vocês são rápidos,não perde tempo em. - diz sorrindo satisfeita.

- Foi um ano longe dessa mulher,você acha mesmo que eu ia resistir a ter distância dela. - digo observando a loira conversar com Mercy.

- Não,já era de se esperar que isso acontecesse,mas parece que não teve um final feliz. - diz bebendo seu café quente.

- Não,ela praticamente fingiu indiferença. - digo rancoroso.

Catarina apenas solta um suspiro desanimado.

- Espero que vocês não acabem contudo,por que os dois parecem orgulhosos,ter esses lances não vai adiantar Matt,você e ela só vão desgastar esse sentimento entre vocês,parem de agir como dois adolescentes cheios de hormônios,e começam a ter uma conversa séria caso contrário essa guerra entre vocês,não vai acabar por agora e nem nunca. - diz saindo da cozinha.

- Ei espera onde você vai. - digo acompanhando Catarina.

- Vou sair um pouco dessa casa,os olhares acusadores deles me sufocam. - diz apressada enquanto saímos da casa.

- Me desculpa por isso,eu já tentei esclarecer as coisas para todos. - digo sincero.

- Então é melhor você parar de andar comigo,antes que eu fique sem minha cabeça. - diz desanimada.

- Queria te pedir um favor. - digo ansioso.

- Mais um ? Você é muito abusado,já estou fazendo o favor de ter vindo com você,e agora mais um,qual é o nível da merda ? - diz frustrada.

- Um nível bem complicado,acho que você vai querer chutar minhas bolas. - digo fazendo careta só de imaginar o chute. - Mark vai chegar hoje,ele esteve na Pensilvânia a procura da Lizzy e,não a encontrou ele tema que algo de ruim possa ter acontecido,afinal eles quebraram a carta de oteía,mas eu acho que sumiço de Lizzy não quer dizer que os farejadores e dexters tenha pegado ela,pois isso também significa que já era para o Mark também ser levado. Então eu lembrei que você já foi uma farejadora,precisa saber se Lizzy ao menos está viva. - digo angustiado.

- Matt mexer com os Baker,é uma grande merda fodida,se Lizzy desapareceu de repente,é por que seu clã está lhe ajudando,vai por mim eu quase perdi minha vida tentando capturar um deles,os Baker usam portais para suas fugas e também conseguem se camuflar entre a realidade e a ilusão. - diz sincera. - Eu posso tentar até encontrar seus sinais vitais,mas encontrar a Lizzy não é possível. - diz desanimada.

- Entendo,desde já agradeço pelo seu esforço. - digo lhe abraçando.

Por sobre o ombro de Catarina,vejo Watson do lado de fora da casa ela aproveita o sol leve da manhã,enquanto Mercy e Todd brinca de beisebol,seu olhar está de encontro ao meu e confesso que fazer ciúmes não é má idéia.

- Bem agora eu preciso acatar uma ameaça que fiz hoje. - digo bagunçando os cabelos de Catarina.

- Você devia parar de correr em círculos,vocês já deviam ter conversado bem antes das preliminares começar. - diz revirando os olhos.

- Relaxa Cat. - digo me afastando.

Me aproximo lentamente de Watson,que tenta ignorar minha presença,sorrio satisfeito em ver seu ciúmes estampado em seu rosto,então fico de joelhos em sua frente e deito minha cabeça em seu colo.

- Você realmente é um tremendo chato grudento. - resmunga tentando me afastar.

- Você está zangada por causa da Catarina e eu? - digo lhe encarando.

Suas bochechas ganham tons rosados como se eu tivesse a pegado no flagra.

- Você acha que eu me importo? - diz com indiferença. - Sou diferente de você,que mesmo sabendo o que passei por sua causa,ainda teve a audácia de trazer sua mulher,o que você quer? Me fazer sentir quebrada?mostrar o quão fácil foi pra você seguir frente? -diz indignada.

- Minha mulher? Pelo que eu sei,estou de joelhos perante a minha mulher agora,e eu to apreciando o quanto ela fica bonita corada. - digo sorrindo calmo. - Você já devia saber que eu e Catarina não ficamos juntos,eu sei que é difícil acreditar afinal se passou um ano longe de você,mas eu nunca deixei de te amar ou se quer parar de pensar em você. - digo sincero.

- Ótimas palavras Matt,imagino que você deve ter ensaiado essas falas por um bom tempo. - diz com desdém.

- Foda-se. - resmungo puxando seu rosto de encontro ao meu.

Mordo seu lábio inferior abrindo passagem para minha língua,ela geme baixinho quando aprofundo o beijo,ela se debate contra meus ombros mas eu não me importo.

Até que ela me derruba com sua cadeira de rodas,acabo caindo de bunda no chão no gramado. Ela limpa a boca furiosa.

- Não haja como se um ano fosse apenas um dia,não haja como se nada tivesse mudado,não pensei que eu te perdoei por que isso está fora de questão,desde o momento em que você me fez esperar por algo que não aconteceu. - diz irritada.

Vejo seus olhos marejados e sinto como se tivesse levado um soco no estômago,nunca tive a intenção de lhe machucar mas sei que eu acabei a machucando sem perceber.

Levanto minhas mãos em redenção.

- Certo,eu não tenho nenhum direito de voltar a me aproximar,não vou mais te beijar ou te agarrar,a não ser que você peça. - digo sincero engolindo meu orgulho.

- Ótimo. - diz se afastando.

Escuto as risadas de Todd e Mercy.

- Parem de rir da minha desgraça. - resmungo me jogando no chão derrotado.

- Você merece o que está acontecendo. - diz Mercy se aproximando. - Sua sorte é que ela só te derrubou imagina se ela estivesse com o taco de beisebol. - diz rindo.

- Mas enquanto esse lance de aceitar se afastar,você vai fazer isso? - diz Todd intrigado.

Suspiro desanimado.

- Por enquanto sim,mas eu não sei se vou aguentar a ficar longe dela. - digo pensativo.

******

Amanhã inteira Watson me evitou e, até ignorou o fato que dividimos o mesmo oxigênio,ela está determinada a mostrar que não se importa ou se quer o que tivemos a algumas horas atrás,ela apenas demonstra desdém e desprezo por mim.

A casa está meio vazia no momento, devido a correria para arrumar as coisas todas do casamento,afinal só falta dois dias para o grande e esperado dia chegar,confesso que não estou nem um pouco ansioso.

Escuto um barulho vindo da cozinha e logo em seguida escuto resmungos,vou direto para a cozinha e me deparo com a Watson molhada e extremamente vermelha.

- O que aconteceu? - digo preocupado me aproximando.

- A vasilha com água quente derramou em mim,eu estava tentando fazer um chá. - diz envergonhada.

- Ah minha nossa você é maluca ou suicida? - digo lhe afastando do fogão. - Você se queimou feio,olha isso é queimaduras de segundo grau,eu pensei que você estivesse com as garotas,por que não pediu alguém pra fazer esse maldito chá? - digo indignado.

- Por que eu não sou uma incapaz! - diz irritada. - Você acha que não tá doendo essa merda,você acha que fiz isso de propósito!? - diz frustrada.

- Você não tem jeito mesmo. - digo lhe pegando no colo.

- O que você está fazendo? - resmunga confusa.

- Estou te levando para o meu quarto,a gente precisa da um jeito nessas queimaduras,Todd deve ter alguma pomada. - digo sério enquanto a levo até meu quarto.

- Não preciso da sua ajuda. - diz zangada.

- Ah então vou deixar você pegar uma infecção e, ainda todos vão ficar sabendo que você se queimou.

- Tudo bem ninguém precisa saber desse incidente. - sussurra envergonhada.

- Por que não pediu ajuda. - digo enquanto a deixo sentada na cama.

- Pensei que todos estavam ocupados. - diz sincera.

- Eu não. - digo encostando sua cadeira de rodas no canto do quarto.

- Ah você eu achei que estivesse com a Catarina,vocês estão sempre juntos. - diz revirando os olhos.

- Ela se tornou uma grande amiga,no momento ela está ocupada fazendo um favor. - digo pensativo. - Vou procurar a pomada no quarto do Todd me espere. - digo saindo do cômodo.

- Como se eu fosse a algum lugar com essas pernas. - diz desanimada.

- Você entendeu o que eu quis dizer. - digo antes de ir atrás dos medicamentos necessários.

Não demorou muito e voltei com uma pomada e uns analgésicos,caso ela estivesse sentindo alguma dor ou desconforto.

- Você sabe que tem que tirar a blusa para eu cuidar dessa queimadura. - digo como se fosse óbvio.

Ela suspira e revira os olhos mas tira a blusa,e vejo sua barriga e peitos avermelhados.

- Você acha que vai ficar cicatriz? - diz observando o pequeno estrago na pele.

- Não se você cuidar direito. - digo sincero. - Precisamos de um banho primeiro. - digo animado.

- O quê!? Nós precisamos??

- Ei não surta antes de acabar a frase toda,é banho na banheira você não vai precisar muito da minha ajuda. - digo com um sorriso amarelo.

- Mudou muita coisa. - diz revirando os olhos.

- Vou preparar o banho. - digo indo até a banheira e a preparando para se encher.

Se passa alguns minutos até que a água esteja boa para ela.

- Não tem necessidade de um banho. - resmungo enquanto a levo até a banheira.

Retiro as poucas roupas que lhe restava no corpo e,cuidadosamente a coloco dentro da banheira.

- Sinta se a vontade. - brinco a observando fazer caretas zangadas.

- Não podemos demorar,daqui a pouco começa o momento dos flashback do casal. - diz preocupada.

- Ah aquilo meio tosco,Molly não sabe mais o que inventar. - digo revirando os olhos.

- Não acho tosco,parece ser legal saber que todos tem boas memórias do casal. - diz pensativa.

- Também temos boas memórias. - digo convencido.

- O quê disse? - diz distraída.

- Esquece. - digo desanimado. - Vou buscar roupas limpas,daqui você já vai para a sala. - digo saindo do banheiro.

*****

Após o banho eu cuidei das suas queimaduras e lhe ajudei a se vestir,confesso que me doeu observar seus braços marcados por agulhas que já perfurou sua pele.

- Obrigada mesmo que não precisasse disso tudo.

- Gosto de ficar com você o máximo que eu puder. - digo sincero.

- Por quê? Por que eu vou morrer. - diz me observando a colocá-la na cadeira de rodas.

- Não você não vai morrer,você está condenada a ficar comigo para sempre. - digo sério. - Eu não vou lhe entregar para morte fácil assim. - digo deixando um beijo em sua testa.

- Acho que já estou pronta para ir. - diz se referindo ir para a sala.

- Certo.

Antes que ela começasse com seus ataques de raiva contra mim,eu a deixei na sala que logo estaria cheia de amigos do casal.

A noite tinha chegado rápido e Mark havia chegado desanimado e entristecido,Lizzy realmente não iria comparecer ao casamento.

- Não fica assim cara. - digo entregando uma cerveja ao Mark.

- É fácil falar,sua mulher está logo ali a sua frente. - diz observando Watson e Mercy conversar. - Eu não faço idéia do que possa ter acontecido com ela,e se for algo de errado que fiz com ela ou se ela se machucou...

- Ei Mark se você continuar assim só vai chegar a conclusão de muitos "se",tenha pensamentos positivos a Lizzy é bruxa Baker,ela sabe se cuidar. - digo tentando lhe acalmar. - Agora beba alguma coisa e para de pensar no pior. - digo sério.

- Matt você acha que vai demorar muito para eles atacar? Você ainda não percebeu que algo está estranho?acorda a gente quebrou as regras e a punição está demorando demais,algo está errado e sinceramente vem uma grande merda por aí. - diz preocupado.

- Eu sei,você acha que eu tenho maracujá na veia?? Não né imbecil,mas agora não é o momento de brincar de batalha naval,falta só dois dias para o casamento depois desse dois dias,a gente pode ir até um inferno fazer dancinhas para resolver nossos malditos problemas,agora não exija algo que não podemos fazer. E vê se sorrir mais,é seus amigos que estão contando com sua presença e esse sorriso feio. - digo irritado.

- Você não mudou nada. - resmunga pegando a cerveja.

- Continuo sendo seu irmão mais velho. - digo implicando.

- Por alguns minutos . - diz revirando os olhos.

- Já é uma diferença. - digo convencido. - Senti sua falta babaca. - digo lhe abraçando.

- Também,mas isso tá muito fora do comum vamos fingir que não teve abraço.

- Concordo. - digo me afastando.

- Ei pessoal vai começar as memórias do casal. - grita Molly chamando a atenção de todos.

- Vamos sortear os nomes,o nome de quem sair vai nos contar a melhor memória que teve conosco. - diz Todd mostrando uma caixinha em que contém os nomes.

Ao lado deles Mercy toca violão,deixando o ambiente mais agradável,uma das garotas apaga as luzes e o cômodo fica iluminado apenas com a luz da lareira.

- Aqui vamos nós. - diz Molly mexendo na pequena caixa. - E a primeira pessoa é a Liv! - diz animada.

- Uh! Bem tenho bastante memórias com Todd e Molly,mas o melhor foi quando eles me levaram para las Vegas,para mim esquecer meu ex,na época eu havia acabado de me formar no ensino médio outra desculpa perfeita para eles me levaram para Vegas,o que posso dizer foi os melhores quatro dias que eu já tive,bebemos demais e dançamos até as pernas doer,e no fim acabamos ganhando alguns sermões devido a viagem imprudente mas valeu a pena cada segundo. - diz sincera.

- Ah Liv você é demais. - diz Molly grata pela amizade.

- Agora o próximo é o Mark. - diz Todd animado.

- Fala sério eu sou um fodido azarado. - resmunga. - Ah o que dizer do meu casal favorito,me lembro que uma vez nas férias de verão a gente havia ido para uma alcatéia aliada,bem a Molly era amiga da garota e eu não pude ficar sem dormi com ela,o problema era que a garota é filha do alfa,eu me lembro que para eu sair daquela confusão Molly me fez vestir de mulher e Todd fingiu ser meu namorado,mas o que importa é que eu conseguir sair de lá vivo mesmo com o orgulho ferido,afinal ser namorado do Todd é uma tortura só a Molly que aguenta,e também perdemos um aliado depois que o alfa descobriu que eu havia corrompido sua filha. - diz pensativo.

- Obrigada Mark,graças às suas piranhagens eu tive poucas amigas,mas as que eu tive são amigas que vale mais que mil amigas. - diz orgulhosa.

- Felicidades ao casal. - diz Mark sincero.

- A próxima é a Mercy. - diz Todd lendo o pequeno papel.

- Ah Todd e Molly foram bem presentes na minha infância então eu tenho inúmeras lembranças,mas a inesquecível foi quando eles me levou pela primeira vez no parque de diversões, me lembro que eles me encheram de algodão doce e pipoca e no fim eles passou horas e horas na roda gigante,eu havia me cansado de esperar por eles e fui brincar no carrossel,Todd e Molly me procuraram feito loucos pensaram que eu havia sido sequestrada ou algo do tipo,mas naquele dia a gente foi os último a sair do parque eu tive a sorte de apreciar as luzes daqueles brinquedos,e também foi a minha primeira vez ficando de vela. - diz fazendo todos rir. - Mas eu sou grata por cada momento que eles me proporcionou. - diz sincera.

- Ah Mercy você é meu bebê tatuado. - diz Molly lhe agarrando em um abraço apertado.

- E você é minha japa favorita. - diz retribuindo o abraço.

Alguns nomes foram sorteados e escutamos aquelas memórias,não demorou muito para chegar no meu nome.

- Ah Todd e Molly sempre foram meus heróis. - digo fazendo todos rir. - Eu era um nerd fracote quando nos conhecemos melhor na Inglaterra,me tornei amigo da Molly e conheci melhor o Todd,depois que ele procurou pedindo ajuda devido a descoberta de Molly ser sua companheira,durante aquela temporada eu banquei o cupido dos dois,e foi divertido eles são um casal foda. - digo sincero. - Felicidades ao casal. - digo em um brinde com as bebidas.

A brincadeira continuo e logo em seguida o nome da Watson é o sorteado.

- Tenho muitas memórias com esse casal,principalmente com as noites mal dormidas que eu tinha,quando Todd ia dormir no nosso dormitório a cama da Molly não parava de ranger,acabava com sono de todos. - diz rindo com a lembrança. - Mas os melhores momentos foram, quando vocês me levava para aquelas festas em irmandades,vocês nunca me deixava só apesar que eu acabava com a diversão,vocês estavam lá do meu lado,Molly nem se quer bebia e Todd só tentava nos interagir. Nunca vou esquecer a maneira que vocês alegavam os meus dias ruins. - diz emocionada.

- Ah Wat! Eu te amo!. - diz Molly lhe abraçando apertado.

- Eu também te amo encrenqueira. - diz retribuindo o abraço.

A noite seguiu acompanhada de risos e boas recordações do casal,Mercy cantou algumas canções sileciando alguns sentimentos,aquela sensação de paz e união estão acontecendo mesmo que seja por um breve momento,Watson estava serena enquanto observava a lareira queimar aos poucos a madeira,eu apreciava a presença de todos e lamentava por Lizzy não estar aqui.

Me sentindo um pouco cansado vou para o meu quarto,estava ficando difícil e torturante evitar Watson.

Tomo um banho rápido para voltar e aproveitar um pouco mais o pessoal,mas acabo encontrando a loira teimosa no corredor.

- Se perdeu? - digo sarcástico.

- Não. - resmunga distraída.

- Então você sentiu saudade e veio verificar. - digo provocador me abaixando para ficar a sua altura.

- Eu só fui no quarto da Molly,pegar as amostras do buquê ela ainda não se decidiu. - diz revirando os olhos.- Mas você deve tá com a noite animada com a Catarina. - diz se referindo a falta de uma camisa em meu corpo.

Acabo sorrindo com sua expressão enciumada.

- Você pode conferir, não tem nenhuma Catarina no meu quarto,eu só acabei de sair do banho. - digo sincero lhe encarando.

Ela solta um suspiro desanimador,como se tivesse usando todas suas forças,para não se deixar vencer pelo que sente,posso escutar seus batimentos cardíacos,é forte e intenso,isso me faz sentir um primitivo por saber o efeito que lhe causo. Sem desviar o meu olhar do seu,pego sua mão e coloco no meu peitoral,exatamente no local em que ela possa sentir meus batimentos cardíacos.

- Ele também fica descompassado quanto fico perto de você,o que você sente não é diferente do que eu sinto por você,meus batimentos cardíacos pertence a você Watson,meus pensamentos só me leva a você,pedi perdão não é justo agora,mas não fui embora por questão de covardia,eu precisava te proteger,você acha que seu acidente foi mesmo uma fatalidade? Não Watson,tudo de ruim que aconteceu foi minha culpa,eu não podia ficar,você merece o melhor não um lobisomem. - digo indignado.

Ela afasta a mão e me encara decepcionada.

- Você não tinha o direito de escolher o que era o melhor para mim. - diz irritada.

- Eu não tive escolha! - grito angustiado. - Você também foi embora,e nem por isso eu fiquei magoado ou algo do tipo,você se quer deu notícias,todos procurou por você e você ao menos se importou?- digo irritado.

- Ah! agora é minha culpa!? - diz incrédula. - Eu tinha acabado de descobrir que tudo,que um dia cheguei acreditar era mentira,minhas amigas não era o que eu pensava e tudo aqui era demais para absorver. - diz indignada.

- Foi assim que eu me sentir quando também fui embora,era demais saber que tudo que eu fizesse te colocaria em perigo,não tive muitas opções. - digo sincero.

- Matt você não disse adeus simplesmente,não me esperou,sabe por que eu tinha desaparecido de repente? Por que eu queria acabar com meu passado,eu estava disposta a contar tudo que eu passei,eu queria que você fosse o primeiro saber,Mas você não estava lá quando eu voltei. - diz amargurada. - Eu havia chegado a conclusão que eu estava te amando,que você era a primeira pessoa que eu cheguei a amar com todas as minhas forças,eu só queria ter falado "Eu te amo Matt Lincoln,nunca desista de nós ". - diz entre lágrimas.

Não me contenho,seguro seu rosto entre minhas mãos e aproximo meus lábios do seu.

- Eu te amo Watson,chega a doer minhas entranhas,por você eu morreria, só para virar seu anjo da guarda. - digo antes de lhe beijar.

Ela morde meu lábio inferior ao ponto de sair sangue e me afasta furiosa.

- Você acha que só palavras vão mudar Matt,foi um ano,um ano sem você ao meu lado,eu senti medo Matt senti dor e desespero,mas e você ? Ah esqueci você devia tá por aí pouco se importando. - diz irritada. - Não haja como se tudo tivesse bem! - grita indignada. - Eu não estou bem! Você acabou com tudo que eu sentia,você me fez esperar,você me quebrou em várias maneiras,não posso esquecer de tudo,por que você nem chegou a segurar a minha mão quando eu só queria morrer,Matt você acabou com tudo. - diz entre lágrimas.

- Eu sinto muito. - digo sincero.

- O QUÊ ADIANTA SENTIR MUITO! - grita furiosa. - Se lamentar agora quando podia muito bem,ter mudado no passado. - diz rancorosa.

- Você fala como se eu fosse o único errado,mas eu não sou! - digo indignado. - Eu estou tentando mostrar concertar as coisas,mas você apenas ignora tudo como uma garota mimada,você não sabe do que eu tive que abrir mão,eu me afastei por vocês, caso contrário todos seriam condenados a morte,só por causa da gente,você acha que foi fácil ignorar suas mensagem ou suas ligações? Não foi,eu perdi a vontade de me alimentar, tudo havia se tornado sem graça,por que você não estava mais ao meu lado,e aquela esperança de que ainda ia voltar a te ver,me consumia e torturava minha alma,saber do seu estado de saúde e não poder cuidar de você,aquilo foi um gatilho para eu perder todos meus sentidos. - digo sincero.

- Você foi egoísta de não querer ajuda dos seus amigos Matt,você agiu como se estivesse sozinho nisso tudo. - diz indignada.

- Eu errei,você errou,nós erramos,você pensou que não estava quebrado?pensou que eu estava lidando com tudo?Eu não estava! Sabe porquê !?por que eu não sei lidar com o fato de que eu posso te perder a qualquer momento,isso me mata aos poucos então não julgue meus sentimentos,você não foi a única que sofreu durante esse tempo. - digo desanimado.

- Você não me amou o suficiente!me deixou Matt! - diz entre lágrimas. - Você me deixou te esperar naquele hospital,você me fez parar no tempo eu me afundei e ainda sim,eu não conseguia entender o que eu tinha feito de errado,para você ter ido embora! - diz indignada. - Eu precisava de você.

- Você nunca disse que me amava,nunca chegou a demonstrar esse amor,como eu poderia ter ficado? Você só precisava ter falado naquele dia que me amava Watson,e eu nunca mais teria te deixado. - digo amargurado. - Você me ama!? Ama o suficiente para aceitar o que eu sou? Você se sacrificaria? - digo angustiado.

- Eu errei! Admito que errei ao menosprezar seus sentimentos,mas eu estava confusa e perdida,eu não sabia que te amava até te perder. - diz sincera. - Matt eu implorei e cheguei a ansiar pela sua volta,então aos poucos sua perda me fez desacreditar em tudo que cheguei a sentir por você,mas eu odeio você,odeio quando você me faz rir e até quando me faz chorar,odeio quando você não retornou minhas ligações ou mensagens,odeio você por ter feito eu te esperar,odeio não conseguir parar de te amar. - diz angustiada.

- Não adianta mais,fizemos nossas escolhas e seguimos em frente,ganhar seu perdão não era algo que eu já esperava. - digo desanimado.

- Ainda bem que você sabe disso,não posso te perdoar,não posso conviver com o sentimento, de que a qualquer momento você pode ir embora,estou cansada,frustrada e totalmente desanimada a recomeçar tudo novamente. - diz limpando as lágrimas. - Eu,você,nós,isso não tem mais chances de dar certo,estamos fadados ao fracasso,Adeus Matt.

Continua...

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Desculpem pelos erros ortográficos esse capítulo teve 4 mil palavras,então ficou meio cansativo corrigir os erros básicos,e também se eu forcorrigir significaria mais um dia sem capítulo rsrsr
Desculpem a demora tava organizando um aniversário surpresa.
Mas então falta só mais um capítulo,para acontecer a grande reviravolta,espero que vocês não enlouqueça rsrsr
Bjs até breve ♡

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