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- E s p e c i a l d e N a t a l -

Watson

  Desde que me tornei vampira,pude perceber o quanto os pequenos detalhes são intensos, minha audição e visão são mais apurados, posso ouvir os batimentos cardíacos de qualquer ser e,o paladar foi o mais prejudicado nessa transformação,nem mesmo a carne cura me satisfaz,a batata frita se tornou sem graça, hambúrguer ficaram enjoativos,toda a comida que um dia considerei ser favorita virou horrível.

Mas agora isso já não importava mais,com o tempo conseguir me adaptar, agora Matt e eu tentamos nos ajustar,ele é de sangue quente enquanto eu sou de sangue frio, pareço quase um cadáver,o importante é que nossa pequena filha é o nosso melhor "ajuste".

- Como vai esse drink sangrento. - diz Lizzy entrando na cozinha e me tirando dos devaneios.

Hoje às crianças imploraram para comemorar o natal, uma festividade famosa dos humanos e,imaginar que quando era uma humana nunca cheguei a comemorar o natal.

- Tô tentando aperfeiçoar,esse é de fígado de alce,tô pensando em trabalhar em um necrotério assim posso ter direito a sangue e órgãos humanos sem matar ninguém. - digo pensativa.

Essa noite o natal seria na casa de Lizzy e Mark, por que tinha espaço suficiente para os convidados, só de pensar em minha casa tenho vontade de decapitar o Matt.

- Isso é bom,acho que tenho um amigo que trabalha no necrotério da cidade vizinha. - diz me ajudando a colocar os drinks nos copos.

- Você acha que a Mercy vem hoje?. - digo preocupada.

Desde que Molly crescia rapidamente, não parava de perguntar quando iria conhecer sua outra Tia, não queria criar expectativas porém já estava desejando sua chegada.

- Quem foi a vítima dessa vez?. - diz Hannah entrando na cozinha.

Ela estava grávida de poucos meses,mas já conseguia ouvir os batimentos cardíacos do bebê.

- O fígado de um pobre alce. - diz Lizzy me ajudando a limpar a bagunça.

Hannah apenas faz careta ao ver meus drinks.

- Por que o Matt e o Mark estão tão ansiosos para caçada de liorco?. - diz Hannah observando pela janela a animação deles.

- Os liorcos só aparecem no inverno, são muito selvagem, então torna um desafio para os lupinos. - diz Lizzy.

- Onde está o Marco, por que ele não está se preparando para caçada?. - diz Hannah abrindo a geladeira e pegando uma garrafa com água.

- Cuidando da fogueira,fui até a floresta buscar mais lenha. - diz tentando experimentar meu drink.

O sangue fresco com um leve azedo de limão,que havia acrescentado,me sacia levemente, é como se ainda não fosse suficiente.

- Como você e o Matt estão lidando com as diferenças, você sabe que são o primeiro casal entre vampiro e lobisomem. - diz Hannah preocupada.

- Eu sei, estamos lidando bem e,sua gravidez como está?. - digo tentando mudar de assunto.

Quando voltamos para alcatéia de Matt,a primeira reação das pessoas foram rejeição comigo,eu era a intrusa e minha filha foi o único motivo maior por terem me aceitado, Matt ficou irritado inúmeras vezes e até ameaçou realizar execuções caso continuasse,a verdade é que nada foi fácil depois do nascimento da Molly.
E agora tinha medo que Matt se cansasse do nosso relacionamento, que talvez ele só continuasse comigo por causa da nossa filha, não queria viver uma relação de pena.

- Está bem, tirando os enjôo,o Olfara da nossa alcatéia disse que a gravidez é de risco, devido aquela última vez, então só me liberou hoje porque fiz chantagem emocional. - diz sincera.

Lizzy e Hannah vão para sala conversando sobre gravidez, tirando dúvidas e medos, enquanto eu fico parada observando pela janela a neve cair, Denzel ensina a Molly como fazer bonecos de neve, Mark conversa com o companheiro da Hannah e Matt bebe uma cerveja enquanto observa as crianças. Tudo estava bem,mas tinha medo que essa tranquilidade não fosse duradoura, prometi que encontraria minha e desde então tudo que eu faço parece errado.

- Credo você tem parar de suspirar tanto. - diz uma voz familiar.

Me viro para encarar Mercy. Seus ombros estão sujos de neve,a ponta de seu nariz e orelhas estão vermelhas e,seu cabelo está mais curto quase igual a um corte masculino,seu pescoço ganhou uma nova tatuagem.

- Ah você veio. - digo aliviada enquanto a abraço.

- Depois de umas mil ligações e fotos das crianças, impossível negar e não vim. - diz retribuindo o abraço. - Trouxe alguns presentes para as crianças,acha que é muito cedo para da uma adaga a Molly e uma lança ao Denzel?. - diz pensativa.

- Acho muito cedo,eles ainda não são guerreiros. - digo rindo.

Lizzy percebe a chegada de Mercy e corre até ela para um abraço apertado, Hannah levanta sem jeito para cumprimentar.

- Uau quantos meses?. - Mercy supresa observando Hannah.

- Sei o que está pensando,mas o Marco e eu nunca dividimos nem mesmo a cama. - diz Hannah preocupada.

- Quem não deve,não teme. - diz Mercy friamente.

Acho que meu pedido de Natal,seria que elas se dessem bem pelo menos uma vez. Penso esperançosa.

Matt

Esse seria o primeiro Natal, após a volta de Marco, não queria admitir mas estava feliz em ter meus dois irmãos aqui, juntos,ainda que Jasper tenha se afastado, não iria desistir dele, pois também era como irmão.

Estou feliz de ver todos seguros, quando Molly me chama de "pai" sinto que nunca mais vou ser o mesmo Matt de antes, é como se ela fosse a maior razão de está ainda respirando, é como se o mundo não tivesse mais importância, apenas ela é o centro do meu mundo. Não consigo ver uma vida,sem Molly e Watson, nunca amei nada com tanta intensidade igual as amo.

- Mark fica de olho nas crianças,vou ver se as meninas precisam de alguma coisa antes da caçada. - digo entrando na casa.

Ouço vozes animadas e vou até a sala encontrando Mercy,cercada de abraços.

- Ei. - digo fazendo todas notar minha presença.

- Matt. - diz Mercy me abraçando.

- Que bom que veio. - digo sincero retribuindo o abraço. - As crianças estão lá fora, vão adorar conhecer a nova tia. - digo bagunçando seus cabelos curtos.

- Pode deixar,eu vou ser a tia favorita deles. - diz convencida indo direto para o quintal encontrar as crianças.

- Animado para caçada?. - diz Watson se aproximando.

Antes de responder,a beijo com intensidade como se estivesse com saudades da sua boca.

- Gosto de sangue. - sussurro após o beijo.

- É de alce. - diz sorrindo. - Com limão. - diz segurando meus ombros. - Toma cuidado e não demora muito,as crianças querem assar marshmallow na fogueira e esperam que Mercy cante. - diz me encarando.

- Como sabem que a Mercy canta?. - digo curioso.

- Mostrei um vídeo dela cantando, quando ainda estávamos na faculdade,longa história. - diz voltando para a cozinha.

- O que vão fazer?. - digo acompanhando seus passos.

- Vamos assar pernil com batatas e,comprei sorvete, também testei um milk shake de vampiros para Watson. - diz Lizzy entrando na cozinha.

- Sério!? vou ter uma sobremesa especialmente para mim. - diz animada.

- Vai mas eu não quero ninguém na cozinha enquanto eu estiver cozinhando. - diz Lizzy autoritária.

- Sim senhora. - diz Watson ainda contente.

- E o Romeu vai vim ? - digo curioso.

- Vai chegar junto com minha tia,ele está tentando convencer a mudarem sua forma,sabe dessa vez ele quer virar um dragão dá para acreditar?. - diz Lizzy e quando tira alguns legumes da geladeira.

- Não duvido,ele gosta de lutar. - digo me lembrando da história que Mercy me contou.

****
Marco

Sinceramente estou feliz em passar esse tempo,com meus irmãos e a família que formaram, sabia que esse seria nosso último momento antes de assumir a Supremacia,ainda havia um segredo que não tinha contado a eles,mas sabia que se contasse eles não me apoiariam.

Jogo os pedaços de madeira e, começo a organizar tudo antes da fogueira,escuto risadas de crianças e uma voz familiar, então observo Mercy brincando com meus sobrinhos, ela canta uma música infantil e as crianças tentam acompanhar,a minha vida toda foi assim, sempre a observando de longe, nunca perto o suficiente. A distância criada seria difícil de quebrar, mas se ela mesma havia desistido de nós, porque continuar insistindo.

Tento não pensar muito em Mercy e, volto minha atenção para a preparação da fogueira.

- Precisa de ajuda?. - diz Watson se aproximando.

- Não, obrigado. - digo sincero.

- Por que nunca me disse diretamente, que havia ajudado minha irmã e de onde conhecia minha mãe. - diz intrigada me observando.

Se tinha uma coisa que aprendi era que Watson não era mais uma humana e,que tinha treinado e aperfeiçoado o seu poder vampirico,ou seja tinha duas opções dizer por bem ou mal, aquela versão de Watson não negava uma luta ou desafio.

- Por que isso agora?. - digo confuso.

- Esperei você tentar me contar, quando contei ao Matt sobre meu passado, não citei a ajuda que tive, então pensei que em algum momento,a gente teria essa conversa,mas você parece que gosta de esconder as verdades. - diz me analisando.

Paro de mexer na lenha e penso nas palavras certas.

- Sua mãe era uma bruxa,que foi expulsa do clã após se envolver com um homem,esse cara não era seu pai e,sua irmã fiz questão de que ela seria adotada por alguém que sabia sobre os sobrenaturais. - digo sincero.

- Se minha mãe era bruxa,por que eu nunca tive nenhuma poder?. - diz inquieta.

- Quando você nasceu é bem provável que ela tenha feito um feitiço de contenção, só tem efeito quando se é um bebê, é como se ela tivesse tirado todo seu poder e guardado em outro recipiente. - digo observando sua expressão.

- Obrigada por ter me contado, agora vamos aproveitar o Natal. - diz voltando para a casa.- Ei Marco vamos tentar não ter mais segredos. - diz antes de entrar na casa.

Após terminar a fogueira, ajudo a levar a grande mesa para o quintal,onde a Lizzy vai montar a ceia.

****
Watson

- Não demora e toma cuidado. - digo preocupada.

- Relaxa vai ser rápido,volto antes da Molly querer ir dormir. - diz bagunçando meus cabelos.

Vejo Matt, Mark e Marco junto com o companheiro da Hannah,irem para floresta,a Tia da Lizzy solta um assobio
e eles começam a correr.

- Espero que quando eles voltarem estejam com roupas. - diz Lizzy ao meu lado.

- Tomara que não começa nevar. - diz Mercy observando o céu nublado,sem nenhuma estrela.

- Tia Mercy vamos fazer anjos de neve. - diz Molly puxando a mão da Mercy.

- Claro,mas já vou logo avisando o meu anjo de neve é o melhor. - diz seguindo as crianças.

- Minha tia e a Mercy vão deixar essas crianças cansadas.- diz Lizzy rindo.

- E o Romeu vai vim ?. - digo observando ao redor.

- Ah sem chances, eles está na convenção das bruxas, tentando convencer a mudarem sua forma, parece que ele não quer ser mais um gato. - diz pensativa. - Pensei que ele viria com minha tia,mas não veio e pediu para avisar o motivo.

- Espero que ele consiga mudar de forma. - digo sincera.

- Ei vamos levar os presentes para a árvore de natal. - diz Hannah se aproximando.

Sigo Hannah com caixas de presente até a sala,onde tem uma grande árvore decorada, alguns enfeites foram feitos pelas próprias crianças. 
Deixo os presentes em baixo da árvore e,vou até a lareira onde tem algumas meias,deixo alguns doces, já imaginando a reação das crianças, eles viram muito filmes natalinos para desejar algo igual, não podia decepcionar.

- Eles vão amar. - diz Hannah observando os presentes. - Ano que vem vai crescer o número de crianças para o Natal. - diz acariciando sua barriga.

- Com certeza. - digo animada.

*****
Quando a mesa já está cheia de comidas feitas por Lizzy e sua tia, Hannah ficou responsável por algumas sobremesas e eu fiquei por conta das bebidas,uma lástima não serem todas de sangue.

- Estou faminto só de ver tanta coisa. - diz Mercy observando a mesa.

- Ótimo agora você e as crianças, vão lavar as mãos. - diz Lizzy focada na decoração da mesa.

- Pode deixar Chefa. - diz Mercy levando as crianças para dentro da casa.

Não demora muito e vejo Matt e os demais chegarem,eles estão sujos de sangues e suas roupas rasgadas, Marco tem alguns arranhões no braço e Mark está sorrindo enquanto segura um saco que está gotejando sangue.

- Precisamos de cerveja. - diz Mark animado.

- Vocês precisam de um banho isso sim. - diz Lizzy irritada.

- Cachinhos não se importaria de ver sujo, não é meu amor. - diz se aproximando.

Ele então me entrega o coração do liorco enrolado em um pano rasgado, provavelmente o pedaço de pano era da sua camisa.

- Obrigada. - digo sorrindo, dando um selinho de agradecimento.

- Viu Lizzy,a Cachinhos não é frescurenta. - diz Matt provocativo.

- Vai para o banheiro ou você vai ficar sem comida.

****
  Após toda demora e os garotos já limpos, enfim sentamos ao redor da mesa, Molly está ao meu lado bebericando seu suco de morango e, Matt as vezes cutuca sua costela para fazer cócegas.

Estou feliz em está aqui,ver minha filha sorrir. Matt me transmite paz e confiança, Mark é gentil com Lizzy e carinhoso com seu filho,vejo os dois fazerem caretas para Lizzy enquanto ela serve vinho para todos exceto para Molly e Denzel.
Mercy está sorrindo nervosamente, porque Marco está ao seu lado, Hannah e seu companheiro estão animados em uma conversa com a tia da Lizzy.

- Antes da gente devorar tudo, queria brindar. - diz erguendo sua taça. - Um brinde às pessoas que temos,aos que estão aqui hoje e um brinde para aqueles que perdemos pelo caminho.

O som das taças se encontrando levemente ao brinde.
Após isso todos comeram elogiando a comida da Lizzy e, contando histórias e planos para o futuro.

- Não está com fome mamãe ?. - diz Molly observando meu prato vazio.

- Estou pensando ainda o que vou comer. - digo tentando tranquilizar.

Ela sorrir e volta atenção ao seu prato.

Encho minha taça com meu próprio drink e volto a beber.

*****
Após o jantar Mercy anunciou a chegada dos presentes e,as crianças correram para dentro da casa.

- Eu fiz a comida agora você tira a mesa. - diz Lizzy.

- Isso não pode deixar para amanhã. - resmunga Mark.

- Claro você também pode dormir aqui fora também junto com a mesa. - diz séria.

- Bruxinha não precisa ser assim, já mudei de ideia. - diz apressado.

- Tenho um presente para você. - diz Matt.

- Pensei que a gente tivesse combinado de presentear só a Molly e o Denzel. - digo confusa.

- É mas não resistir. - diz segurando minha mão.

Então ele me entrega um pedaço graveto.

- Antes que você me pergunte, não é um simples graveto, é um pedaço de uma varinha de condão. - diz me observando.

- Espera como você conseguiu isso,dizem que só as fadas possuem varinhas de condão, você não matou uma fada ou matou?. - digo preocupada.

- O que!? não eu não matei,como eu conseguir é uma longa história,Mark e Marco me ajudaram,na verdade combinamos em presentear você, Lizzy e Mercy,com os pedaços da varinha de condão. - diz sincero.

- Por que ?.- digo curiosa.

- Dizem que quando uma varinha se quebra ou é destruída, ela perde a magia,mas isso é apenas um mito,o condão continua tendo magia,esse graveto ainda tem magia, porém seu poder é realizar um único desejo, depois de tudo que passamos, ainda tenho medo de a qualquer momento alguém ou guerras,separe você e a Molly de mim. Não quero perder vocês,por isso faça seu desejo quando realmente,se sentir preparada. - diz me abraçando. - Amo você Cachinhos.

- Também amo você. - digo retribuindo o abraço. - Obrigada pelo presente.

****
Mercy

Estou ajudando Mark com a limpeza após o jantar, quando sinto uma bola de neve acertar minha cabeça,viro para ver que a foi Lizzy que jogou.

- Ah Mercy sinto muito,era para acertar no Mark. - diz com falso arrependimento.

- Claro. - digo jogando uma bola de neve de volta.

Ela se abaixa e acaba acertando no casal que estava se beijando.

- Ei!  - diz Watson zangada.

Matt sorrir fazendo algumas bolinhas de neve.

- Cachinhos vamos mostrar para eles,como se vence uma guerra de bolas de neve. - diz determinado.

Watson joga uma que acerta Mark em cheio,ele até cambaleia quase caindo na neve.

- Vocês vão ter o que o merece. - diz jogando de volta mas acaba acertando as costas do Marco.

- Agora vocês vão senti minha ira. - diz Marco entrando na guerrinha.

Corremos pelo grande quintal jogando bolinhas de neve ,as crianças logo se juntaram a nós.

- Molly é do meu time. - digo enquanto acertava a cabeça da Lizzy.

- Nem pensar,ela é minha filha obviamente já é do meu time, nem pense roubar Mercy. - diz Watson colocando a pequena nos ombros de Matt.

- Ela será nossa metralhadora da neve. - diz Matt correndo com a Molly em seus ombros.

- Isso que é um roubo,voltem aqui, estão levando minha arma secreta. - digo jogando várias bolas de neve na Watson.

A brincadeira continua até o Marco me derrubar e ficar por cima do meu corpo.

- O que está fazendo?. - digo confusa.

- Sendo seu escudo temporário,contra o ataque dos adversários.- diz me observando.

- Não preciso disso. - digo tentando me livrar dele.

- Toma um presente,espero que realmente aceite, é um pedaço de varinha de condão, pode realizar um desejo, qualquer desejo até mesmo ir para outro lugar. - diz sincero.

- Obrigada,mas não tenho nenhum presente para você. - digo ainda confusa.

- Não tem problema, você já é meu presente. - diz sorrindo antes de me beijar.

Por que eu ainda abaixava minha guarda para esse bastardo. Penso irritada.

Aquele provavelmente seria o último contato que teríamos, não queria ceder mas era difícil dizer "não", quando você já está desejando isso.
Com um suspiro puxo Marco para mais perto, não querendo terminar o beijo, pois quando acabasse aquele momento eu estaria eternamente arrependida.

*****
Sierra

- Leve essa cesta para nossa Omega, hoje é Natal e não sabemos se ele comeu algo decente. - diz mamãe preocupada.

- Mãe não é necessário, é bem provável que ele jantou na casa do Alfa,ouvi dizer que George pretendo casar o Omega com sua filha,para fortalecer a alcatéia. - digo sincera.

- Sie não seja teimosa, apenas vá e entregue , só estamos sendo gentis. - diz me empurrando para fora de casa.

- Tenta não ficar muito na nevasca,ou pode ficar resfriada. - diz beijando minha bochecha. - Vá com cuidado.

Na alcatéia não sou muito aceitada,por isso moramos numa cabana afastada de todos e até agora nosso único vizinho era Jasper, que havia chegado alguns meses, ninguém sabia muito sobre ele, apenas o fato que estava se tornando um lobo solitário, que em breve aquele alcatéia não seria mais suficiente para ele.

Ótimo só de pensar nele ir embora,eu ficava triste sem motivo,nem conversava ou via ele e,ainda assim parecia ser importante.

Posso deixar a cesta na porta e ir embora correndo,ele não vai nem perceber,ou posso deixar na portar bater duas vezes e fugir ou posso esperar ele abrir a porta,dizer "oi" desejar um feliz Natal e,ir embora correndo,ou melhor ele não está em casa. Penso preocupada.

Na melhor das hipóteses,vou apenas deixar na porta e ir embora, ele não precisa saber que estive ali,vai achar que sou mais outra garotinha curiosa e apaixonada, querendo chamar sua atenção. Tudo que eu não quero é chamar atenção.

Chego até sua cabana e inspiro fundo, está fazendo mais frio que o normal, minha capa está suja de neve e estou tremendo levemente. Deixo a cesta com comida e doces que minha mãe havia feito,me afasto lentamente pronta para ir embora até que ouço a porta se abrir.

- Estava fugindo?. - diz uma voz rouca.

Me viro devagar sentindo meus rosto queimar de vergonha. Ele continuava bonito, seu cabelo estava grande e sua barba sem fazer,apesar da aparência cansada, isso não afetava fato de ser atraente.

- N-não e-eu a minha mãe pediu para deixar isso para você. - digo tentando não gaguejar. - Ela pensou que você ainda não tivesse jantado. - digo sincera.

- Obrigado. - diz segurando a cesta. - Você podia ter batido na porta. - diz me observando.

Agora ele via a garota mais estranha da alcatéia, meus cabelos estavam bagunçados dentro da capa,meu rosto estava vermelho igual tomate. Talvez eu não queria assustar ele.

- Ah estou com pressa. - minto.

- Está nevando muito para você ficar andando por aí. - diz preocupado.

- Eu estou bem, feliz Natal Jasper. - digo apressada.

Antes que eu pudesse fugir com sucesso e ele me chama.

- Espera Sie. - diz entrando na cabana,logo em seguida volta segurando um moletom.

- Não é necessário...

- Está muito frio para você. - diz se aproximando.

Agora estava muito quente isso sim. Penso desesperada com sua aproximação.

Ele me ajuda a tirar a capa e a usar o moletom,meus cabelos cacheados preto soltam seu volume sem capa,me sinto envergonhada pela minha aparência,ele sorrir enquanto tira um cacho, do meu rosto e coloca atrás da minha orelha e quase eu tenho uma parada respiratória.

- Você me lembra a uma amiga. - diz analisando meu rosto.

Volto a usar a capa por cima do moletom.

- Obrigada, agora tenho que ir. - digo ainda tonta com sua aproximação.

- Tenho cuidado. - diz se afastando.

Quase corro mas a neve impede isso, talvez seja melhor não sair de casa por um tempo ou então vou precisar de um cardiologista em breve. Penso enquanto volto para casa.

****
Matt

Enquanto todos se divertem na guerrinha de neve, abraço Watson por trás e apoio meu queixo em sua cabeça.

- Esse é nosso primeiro Natal juntos. - diz observando todos se divertirem.

- Eu prometo que vamos ter muitos outros natais. - digo bagunçando seus cabelos.

Ela se vira para me encarar, todos os dias eu me apaixono por ela e me pergunto como isso é possível.

- Amo você. - diz me beijando.

- Eu amo você muito mais. - digo voltando a beijar-la.

Então Molly corre até nos.

- Feliz Natal!  - diz ofegante por correr.

- Feliz Natal meu amor. - diz Watson segurando ela no colo.

- Amo vocês. - digo abraçando elas.

- Amo vocês mais que a neve. - diz Molly fazendo a gente rir.

Feliz Natal ♥️

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