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- D i s t â n c i a s -

Uma vez me disseram que quem ama deixa ir e, então espero que um dia Watson me entenda que não desisti,apenas a amei a ponto de aceitar que para o seu bem,o melhor era deixar-la ir. Não quero que corra riscos por minha causa, já causei problemas demais em sua vida.

Agora estou de volta na alcatéia, esperando um sermão do meu pai,sobre o quanto sou um fodido de merda.

- Matt! Que saudades meu amor! - diz minha mãe animada ao me ver.

Seu jeito ainda era o mesmo, nunca se cansou de nos tratar como seus bebês,o que só faz isso, para provocar meu pai.

- Também sentir saudades mãe. - digo lhe abraçando.

Com um beliscão em minha barriga,ela se afasta me encarando irritada.

- Mentiroso! Não sentiu saudades porra nenhuma! - diz indignada.

- Mãe!? - digo incrédulo pelo seu palavrão e ela também percebe e, fica envergonhada.

- Desculpe,mas aprendi com vocês. - diz empinando o nariz. - Não muda de assunto Matt Lincoln, você não me ligou como havia prometido e não respondeu minhas cartas!

- Mãe não existe mais esse lance de cartas,a não ser de cobranças. - digo revirando os olhos.

- Que seja, então que me enviasse um SMS,para saber que você ainda está vivo. - diz emburrada.

Rio da sua expressão e volto lhe abraçar.

- Me desculpe dona Leny, não vou deixar isso acontecer mais. - digo beijando o topo de sua cabeça.

Sinceramente eu estava com saudades dela,do seu colo e até mesmo das suas canções bregas, minha mãe era um pilar essencial na minha vida,ela podia pensar que eu não sentia sua falta,mas eu sentia a todo momento como uma criança perdida no parquinho. Penso enquanto acaba o abraço.

- Matt o pai quer te ver no escritório,mandou você o aguardar lá. - diz Mark carrancudo.

Pelo visto não foi só eu que teve que tomar distâncias. Penso desanimado.

- Certo. - digo já subindo as escadas.

Quando eu era criança,amava ficar no escritório com meu pai,para mim aquele era o único jeito de me aproximar dele,mas acho que no fim isso nunca foi suficiente. Ele não nos via como seus filhos e,sim como um trio de lobisomens "blindados",que deveriam treinar sempre para superar qualquer obstáculos.

Por um lado eu gostava de pensar,que isso era para nosso bem mas com o decorrer,percebi que isso era apenas para o ego dele,ter três soldados do que três filhos inúteis.

Ainda de cabeça cheia,entro no escritório já imaginando o que possa ser o assunto,mas quando olho novamente para o cômodo paro em frente a mesa do escritório,onde vejo alguns porta retratos, automaticamente pego o meu retrato favorito, nele está eu,Marco e Mark na época da adolescência,nesse dia fugimos do treinamento e fomos pescar foi o primeiro dia,em que nós três fizemos algo juntos sem brigar.

"- Vocês tem certeza que o papai não vai brigar, quando não nos encontrar treinando ? - digo preocupado.

- Relaxa Matt apenas tiramos um dia de folga. - diz Marco indo na frente com as varas de pesca.

- Eu não sei porque você veio, bebezinho da mamãe,vai lá contar para o papai o que a gente tá fazendo. - diz Mark irritado.

- Eu não vou contar! E você nem sabe pescar também,o que veio fazer aqui !? - retruco indignado.

- A chega os dois!.- grita Marco já longe de nós. - Mark pega as minhocas e Matt me ajuda aqui. - diz enquanto chegamos no rio.

Mark resmunga alguns palavrões mas faz o que foi pedido e,eu vou até o Marco ajudá-lo com os anzóis.

- Me desculpe por ter vindo. - digo sem jeito.

- Por quê? - diz confuso. - Matt não dê ouvidos para o pirralho do Mark. - diz sincero.

- Mas ele está certo. - digo desanimado.

- Ele só está certo, porque acha que você conta às coisas para o pai porque quer,mas ele não sabe o que você passa para não contar, Matt eu tenho orgulho e inveja de você. - diz pensativo.

- Por quê!? - digo incrédulo.


- Porque você é resistente, consegue aguentar as torturas e os treinos e,por mais que isso seja tudo uma grande merda, você continua sorrindo e sendo o mesmo Matt,eu não consigo ser assim,eu tenho raiva,rancor e mágoa,coisas que você nunca imaginou ter.- admite envergonhado.

- Você também é Marco, apenas não percebeu isso ainda. - digo sincero.

- Não Matt, minha alma já se perdeu, me sinto como um brinquedo estragado,sem salvação, apenas me restou vocês, prometa que independente das minhas escolhas vamos continuar sempre unidos,como um trio imbatível. - diz esperançoso.

- Prometo!. - digo animado.

- Promete o quê? - diz Mark se aproximando.

- Que independente de nossas escolhas vamos continuar unidos,como um trio imbatível. - digo entusiasmado.

- Mesmo que isso signifique te aturar pelo resto da minha vida,eu prometo que vamos continuar sendo um trio unido. - diz Mark revirando os olhos.

- É assim que se fala! - diz Marco animado. - Agora vamos pescar. - diz ansioso."

Um trio imbatível. Você foi o primeiro a inventar a promessa e,o primeiro a quebrar-la. Penso decepcionado.

-Um bom filho sempre retorna. - diz fechando a porta atrás de si.

- É ele sempre retorna, quando não tem mais volta. - digo agora lhe encarando melhor.

- Senti saudades Matt. - diz me observando.

- Não posso dizer o mesmo pai. - digo sincero.

Ele solta uma risada de escárnio e volta a me encarar.

- Temos negócios a tratar. - diz assumindo seriedade. - Por quanto tempo você esperava, que eu não soubesse sobre sua companheira Matthew, você tem noção do quanto colocou todos em risco,só por um mero luxo de viver entre os humanos e esquecer sua origem, suas regras e seus deveres, não foi para isso que eu o treinei tanto. - diz irritado.

Solto um riso de escárnio e volto lhe encarar.

- Está certo, não foi para isso que você me treinou,seus treinamentos foram pra me ensinar a nunca descobrir razões para ser feliz, e só lutar,sabe por que eu voltei para essa merda,por que ela é importante demais para que eu possa por em risco, não quero que ela se machuque graças a minha origem, já que ela descobriu que sou um monstro. - digo sincero.

- O conselho licantropo já enviou a carta de oteía,caso quebre o acordo, sofrerá as consequências, será julgado e todos envolvidos serão decapitados. - diz sério.

- O que quer que eu faça, para não envolver mais ninguém nessa história? - digo direto ao ponto,em que ele tanto esperava.

Se conheço bem meu pai,sei que para tudo tem seu preço ou sacrifícios.
As cartas de oteía, são sempre claras,exigentes e sabem quando um acordo é quebrado.

- Quero que se case,e faça uma reivindicação a sua nova companheira,tenha um filho Matt.

Ao dizer isso fico pasmo com tamanha exigência.

Não posso fazer isso, Watson nunca me perdoaria. Penso preocupado.

-

O que você está falando é demais, não me peça algo do tipo,eu não vou ter um filho com uma mulher que se quer conheço. - digo indignado.

- Você deve se casar,assim o conselho irá garantir total segurança para seus amigos e aquela garota, você precisa assumir suas verdadeiras responsabilidades, Matt com o tempo ela vai te esquecer e vai seguir em frente, enquanto você tenta alimentar esses falsos sentimentos..

- CALA A BOCA! - grito irritado. - Não fale o que acha o que eu sinto, você não sabe de nada, você não sabe sobre o que ela sente,se é um casamento que você quer é um casamento que você vai ter, só deixe ela em paz e todos que ficaram entre os humanos, eles merecem a liberdade dessa merda.

- Então temos um acordo?

- Sim, você tem um maldito acordo. - digo saindo de seu escritório.

*****
Duas semanas depois...

Voltar para a alcatéia tinha sido como voltar para uma caixinha de memórias boas e ruins,a diferença é que toda caixa tem uma abertura e a alcatéia não,todos dependem da minha liderança e de minhas escolhas,por isso não posso arriscar inúmeras vidas por apenas uma vida em questão, mas todos dias peço que um dia Watson me perdoe e não ache que fui egoísta devido minhas escolhas.

Suspiro novamente ao olhar pela janela do meu quarto,a duas semanas eu não durmo direito, não me alimento bem,e não tenho vontade de se quer sair dessa casa, todos meus pensamentos estão presos a Watson,meu instinto anseia por ela,pela sua voz,seu cheiro,sua presença. Todas as noites meu lobo súplica para voltar para ela,mas agora não tem mais volta, entre uma semana já devo me casar.

Tal pensamento me causa repulsa,mas se for pelo bem dos que eu amo,vale a pena cada sacrifício.

Volto observar a paisagem e vejo Mark fumando, escorado em uma árvore,ele está indo de mal a pior, ficou sabendo que Lizzy vai se mudar,e não a nada que possa impedir,os Bakers receberam a carta de oteía,por isso entendo o que a morena deve está passando.

- Vai continuar assim até quando? - diz minha mãe entrando no quarto.

- Eu não sei,quem sabe até às quatro estações. - brinco me afastando da janela.

- Mark fede a álcool e nicotina, está um pedaço de merda,mas você ainda não mostrou o seu caos, só se fechou nesse quarto. - diz preocupada.

- Eu estou bem. - digo forçando um sorriso fraco.

Meu celular está com 290 mensagens de voz da Watson,todos dias a qualquer hora ela me liga, provavelmente querendo respostas,algo que não posso lhe dar,sua voz me tortura por isso optei por ignorar tudo que ela mandava.

- Matt!? - diz chamando minha atenção.

- Oi?

- Você não estava me escutando?

- Desculpa mãe, não estava ouvindo. - digo desviando meu olhar do celular com mais uma ligação perdida.

- Hoje a noite será seu noivado, com a Catarina Lancaster. - diz seriamente preocupada.

Uau tão rápido assim!?. Penso frustado.

Com um suspiro desanimado,volto a encarar a janela novamente, tentando ignorar a informação da minha mãe.

- Tudo bem. - digo sem animação.


Escuto o barulho da porta se fechar, então me jogo na cama e observo o tempo passar, encarando o teto do meu velho quarto. Imagino como Watson deve estar,ao saber sobre meu noivado, Molly se recusou a comparecer enquanto Todd irá vir, só para me interrogar sobre as merdas que estou fazendo, Mercy disse que também vem mas não tenho muita certeza disso,e Hannah sumiu já faz algumas semanas,desde o seu aborto espontâneo, segundo seu companheiro ela está viajando.

O que me restou foi apenas a saudade, daquela garota atrevida,com cachos rebeldes que me faz ter vontade impróprias,para lhe agradar, é difícil me recusar a parar de pensar nela, quando sei que em poucas horas devo realizar a reivindicação da minha suposta companheira.

Catarina Lancaster,me lembro de uma vez ter a conhecido na Inglaterra, quando ainda estávamos na universidade, isso já faz um tempo,mas sei que Catarina é uma bela mulher recém formada e bem sucedida,vinda de uma família nobre e muito reconhecida pelo mundo sobrenatural,os Lancaster são respeitados pela enorme riqueza e origem. Penso que ela devia ter perdido seu companheiro,para está disposto a esse noivado.

Saio dos meus pensamentos, quando a voz embargada de Watson me atinge, durante mais uma mensagem de voz.

- Matt! Fala comigo por favor! Me diga o que houve? Por que foi embora assim ? Eu sei que não fui a melhor pessoa com você,errei,te magoei inúmeras vezes e fui uma idiota na maior parte do tempo,mas volte,volta para casa,estou com saudades. Já nem tenho mais a noção do tempo, só estou a sua espera,eu te quero Matt,eu preciso de você comigo. - diz com a voz em súplica.

Antes que ela encerra a mensagem,resolvo responder desde a muito tempo, tentando lhe ignorar.

- Watson não tenho tempo para suas mensagens ou ligações, você está virando um fardo na minha vida, então não me procure mais e me deixe em paz de uma vez por toda. - digo severo, segurando a vontade de ir até ela e dizer tudo o contrário.

Fecho meus olhos quando escuto seu arfar pela linha da ligação, ela fica em silêncio por um tempo,o que é suficiente para ouvir as batidas de seu coração,e saber que a cada pulsar ela também me anseia.

- Tudo bem, que assim seja. - diz magoada com minhas palavras e encerra a ligação.

Lanço meu celular no chão, soltando os mais possíveis xingamentos, agora eu me odiava por isso, fiz ela chorar e ainda acabei com suas esperanças.
Tudo isso estava deixando minha vida em um inferno.

*****

Escuto duas batidas na porta,e logo vejo Mark invadir meu quarto, já vestido de terno preto sem gravata e com os cabelos bagunçados.

- Não me diga que a docinho,precisa da minha ajuda para arrumar a gravata. - brinco enquanto termino de ajustar o terno em meu corpo.

- Hahaha não quero usar gravata,mas já a bonequinha da mamãe parece,que vai virar a noiva ao invés de ser o noivo. - diz fazendo careta. - Cara você demora demais a garota já está lá embaixo,te esperando a uma hora. - diz impaciente.

- Entendi, já estou indo. - digo desanimado mas antes que eu possa sair do quarto, Mark segura pelo braço.

- Antes que você saía daqui,para pedi aquela mulher em casamento, você precisa saber o que o Todd vem tentando te dizer, enquanto você ignora a existência deles. - diz sério.

- O quê eu preciso saber?

- Watson, ela sofreu um acidente.

Continua...

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Nome da música é : Lauv-The Other;
A primeira imagem é o pai do Matt,a segunda foto é o Matt e a terceira é a Catarina;
Obs.: Capítulo sem correção desculpe, assim for possivel irei corrigir.

Eai Matt vai noivar ou não? E a Watson será que foi embora?
Bem deixei nos comentários,as suspeitas de vocês rsrs ♥
Vocês são o Sherlock Holmes da Watson rsrs estão sempre atentos com a história,para descobrir como será o fim desta história.
Muito obrigada por tudo,pela atenção, compreensão e participação na obra ♥
Bjs até breve ♥

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