- B ô n u s -
Garret
Um mês atrás...
Vou até a sala de reuniões pensando qual é minha missão agora,não estou tão ansioso para descobrir o que os lordes querem,tive uma viagem corrida e estou faminto. Romênia não é tão boa como a Pensilvânia.
Empurro as grandes portas e todos ao redor da grande mesa me encaram,engulo em seco ao perceber que chamei atenção.
Faço a reverência e vejo os meus "irmãos" Zero está com seu típico óculos escuros,ninguém nunca ousou a saber o que seu olhar pode provocar,ele é cego mas seus sentidos superam a perca da visão, Sam não deixa de fumar, ele é o Um
,quem o vê pensa que é um cara despojado e engraçado,mas nem imagina o estrago que ele faz em um inimigo,ouve rumores que ele estava ficando com o quarto filho do trono,faz sentindo ele protege o garoto mais do que o necessário.
Fecho a porta e volto minha atenção para eles, Dois ou melhor Jason,não gosta muito da minha pessoa,ele tenta ignorar o fato que também faço parte desse ranking do poder,acho que ele as vezes tem medo de se tornar o Três,Quatro é o mais amigável mas nunca confie demais nele sua capacidade de mutação, pode sempre causar algumas brigas principalmente quando ele se transforma em uma mulher,sorrio com a lembrança dele e o seis brigando por causa disso,Cinco é o Sean,cheio de tatuagens,ele tem um estilo próprio,suas mãos sempre com luvas,nunca o toque se não quiser ficar em coma sofrendo alucinações,Seis é o mais nervosinho Clash não gosta de muita conversa ou amizade,ele é sempre o apressado e doido para brigar e causar algumas confusões junto com o Quatro, Sete e Oito são irmãos gêmeos,Park e Jessie são os únicos que não dão a mínima para o ranking dos Dráculas,gosto da maneira como são francos e decididos,Jessie é a única vampira soldada do trono,ela é famosa por ser a mais nova e habilidosa.
Todos tem sua numeração como uma marca,cada um usa o brasão de seu clã.
- Seja bem vindo Três. - diz o lorde Edgar.
Não me sento com meus "irmãos" fico a espera de saber qual é o objetivo da reunião.
- Acho que todos já sabem o que o Conselho lupino vem enfrentando,a família Lincoln está com problemas com uma garota,o supremo fez uma proposta tentadora para nós. - diz o lorde nos observando.
Suspiro desanimado já me sentando,essa reunião duraria mais do que o esperado.
- Qual é a proposta ? - Jason pregunta intrigado.
- Odeio esses cachorros sarnentos. - Clash resmunga irritado já com ideia de alguma parceria com os lupinos.
- Iremos receber um terço das propriedades dos lobisomens,em troca da transformação da humana que pode colocar em risco nossa origem. - diz o lorde Tristan.
- Por que eles fariam isso se podem muito bem matar a garota ? - Quatro pergunta desconfiado.
- Digamos que a Supremacia gosta dos seus cachorrinhos obedientes e,eles fizeram seus acordos com os Lincoln. - diz lorde Hector.
- Eles não vão cumprir com a proposta sabemos disso. - diz Zero indignado.
- Eles não tem opção,não é Três? - diz lorde Hector.
Eu sabia o que ele estava querendo dizer,sou o maior fornecedor de armamentos do mundo sobrenatural,se parasse de fornecer armas ao lobisomens ele não teriam muitos recursos para lutar.
- Sim. - concordo observando Sam fumar seu quarto cigarro.
- O que vai acontecer com a garota após ser renascida? . - Jessie pergunta já temendo perder sua fama por ser a única soldada feminina.
- Ah essa é a melhor parte. - diz lorde Jasen.
- Ela será a mulher do Arsenal. - diz o lorde Edgar.
Ao dizer todos os olhares se voltam em minha direção.
- Por que ele ? - diz Jason irritado.
- Porque chegamos a uma conclusão,em que o melhor para ela é ficar com o Arsenal,os irmãos Buganvílias são um exemplo,que ele é adequado a cuidar dela e,a ter como sua concubina. - diz lorde Tristan nos observando seriamente.
Os irmãos Buganvílias são Jessie e Park,há anos eu os treinei da melhor maneira possível e hoje se tornaram os mais novos soldados do trono.
- Eu não preciso de uma concubina - protesto frustrado.
- Arsenal todos acham que já é hora de você ter uma família,você é um dos vampiros mais velho do seu clã,você precisa de uma mulher ao seu lado. - diz lorde Hector.
- Os meus irmãos também precisam. - digo tentando evitar ser a babá da garota.
Os lorde soltam risadas enquanto eu permaneço de cabeça baixa encarando minhas próprias mãos.
- Eles se mantêm ocupados quando podem,mas você já faz um século que não voltou a ter ninguém ao seu lado e,você também não iria querer que ela ficasse com o Seis ou o Quatro. - diz lorde Edgar.
- Tudo bem ela fica comigo,mas não vou prometer nada. - digo desanimado.
- Ótimo!. - comemora Jensen.
- Mas antes que a garota fique com você vamos esclarecer as coisas,não irá contar nada a respeito do seu passado e,quando ela acordar você vai dizer a garota que ela é sua noiva,que teve leucemia e sem opção você a transformou em vampira. Minta afinal ela irá se lembrar do passado mesmo. - diz Tristan me observando.
- Estão dispensados por hoje. - diz Hector encerrando a reunião.
Suspiro aliviado que enfim acabou e me levanto rapidamente,antes que possa ir,Park segura meu braço.
- Garret,não se apaixone por essa garota,não repita a mesma história. - diz preocupado.
- Não se preocupe,a Lauren foi a única. - digo sincero.
Me afasto deles e vou direto para os quartos de hóspedes.
Atualmente...
Manter Watson longe do bosque foi um desafio,a garota deixou tudo um caos,quando vi a capacidade do seu poder soube que estávamos em problemas sérios,eles não podem descobrir sobre seus treinamentos ou se quer que estou a ajudando aperfeiçoar seu poder.
- Posso beber agora?. - Watson pergunta ansiosa para matar sua sede por sangue.
Estamos no porão arrumando a bagunça,hoje dê uma folga para ela.
- Pode. - digo sem prestar atenção.
Ele coloca todo o sangue que estava na jarra e,mistura dentro do copo com cappuccino,faço careta ao ver ela beber com alegria como se fosse uma criança que tinha acabado de ganhar seu doce favorito.
- Cappuccino e sangue? - digo incrédulo com a mistura.
- É! Quer experimentar ? É muito bom. - diz voltando a beber.
- Não,obrigado. - digo desanimado.
- Por que estamos aqui ?. - diz se referindo ao porão bagunçado.
- Passando tempo. - digo sincero.
Escuto ela soltar um suspiro entediado.
- Preferia ir correr ou escalar montanhas. - diz mexendo em umas caixas velhas.
- Não vai ser dessa vez. - digo jogando uma bolinha de papel em sua direção.
- Você podia me falar mais sobre você. - diz pensativa.
- Não tem muito para se falar. - digo enquanto vejo alguns livros velhos empoeirados.
- Seus "irmãos"? - sugere curiosa.
- São uns babacas. - digo revirando os olhos.
- São tão ruins assim ?
- Um tem quinze concubinas,outro é gay mas não assumiu seu relacionamento,tem o irritado com tudo,o cego mas que ver coisas que a gente dúvida,tem os gêmeos mau amados e competitivos,o calado que é um tatuador quando não tá matando ninguém,o encrenqueiro que pode te enganar a todo momento acho que é só isso. - digo pensativo para vê se não perdi as contas. - Ah e o implicante que não gosta muito de mim.
- Uau são bastante. - diz incrédula.
- São um pé no saco. - digo revirando os olhos.
- Você acha que é possível eu ter um irmão ou irmã? - diz incerta com o pensamento de ter algum parente vivo.
Me aproximo dela,seu cabelo cacheado está solto deixando a com um ar de anjo selvagem,ela ainda tá usando pijama,gosto do modo como se adaptou antes eu sentia o seu desconforto em até conversar comigo,agora ela sorrir mais e faz inúmeras perguntas.
- Sinceramente eu não sei. - digo e vejo ela ficar entristecida.
Puxo ela para um abraço demorado.
- Eu acho que amo você Garret. - sussurra contra meu pescoço.
- Você não ama,não do jeito que eu gostaria que fosse. - digo afagando seu cabelo.
*****
Mercy
- Cadê o meu bebê ?. - digo pegando o pequeno pedacinho de gente.
Na semana passada Lizzy teve complicações,foi preciso antecipar o nascimento do pequeno,por ele ser um sobrenatural,não sofreu nenhuma consequência por nascer antes do esperado.
Enquanto pego o pedacinho,foi assim que o apelidei,enquanto seus pais brigam para decidir o nome,estou tentando não morrer de amor por ele,seu fino cabelo loiro o deixa mais angelical. Tento me afastar com ele para longe do quarto do seus pais,desde o nascimento do pedacinho,Lizzy e Mark estão em pé de guerra para decidir o nome dele,estão praticamente gritando um com outro.
- Ele é lindo. - diz Matt observando seu sobrinho em meus braços.
- Sim. - concordo.
- Todd se foi ontem a noite,ele nem quis dizer para onde iria. - diz ressentido.
- Ele vai ficar bem,só precisa encontrar um recomeço. - digo sincera.
- Tem razão. - diz se jogando no pequeno sofá da cabana. - Não podemos ficar aqui por muito tempo,já entrei em contato com a tia da Lizzy,ela vai vim buscar eles e levar para um lugar seguro. - diz enquanto me observa a ninar o pedacinho.
- Vamos encontrar a Watson?. - digo esperançosa.
- Eu não sei. - diz inseguro.
- Matt..
- Eu sei Mercy,mas é difícil imaginar como vai ser quando eu a encontrar,ela nem sabe meu nome ou se quer sabe quem somos. - diz desanimado. - Catarina me ligou,ela convidou para ir ao México passar o verão lá,talvez seja melhor eu ir. - diz pensativo.
- Matt eu vou fingir que não ouvir você. - digo decepcionada.
- Ela deve tá melhor sem mim,Mercy vampiros odeiam lobisomens,ela praticamente não vai suportar meu cheiro ou ficar perto. - diz desanimado.
- Não tire conclusões precipitadas. - digo irritada pelo seu modo de pensar.
- Que seja,quando Lizzy e Mark forem embora vou seguir outras direções. - diz pensativo.
- Eu vou encontrar a Watson e,você vai continuar com a bunda longe do México. - digo determinada.
- Você vai entrar em confusão se tentar encontra - la. - diz preocupado.
- É por isso que você vai comigo. - digo confiante.
Antes que ele possa contestar,Lizzy e Mark descem as escadas ainda discutindo o bendito nome do bebê.
- Ele já tem um nome! - grita Lizzy indignada.
- Ele não vai se chamar Malcolm!. - diz Mark irritado.
- Eu gerei,eu tenho mais direito de escolher o nome. - diz Lizzy convencida.
- Eu sou a fábrica,também tenho direito de escolher. - diz indignado.
Ah minha nossa,que discussão podre. Penso desanimada.
- Então que tal Jonh?
- Muito velho.
- Por que não Malcolm? - diz Lizzy confusa.
- Meu filho não merece ser perseguido,pelo clã da inicial "M". - diz Mark dramático.
- Mas..
- Sem M. - diz determinado.
- Christopher ? É bonito. - diz esperançosa.
- Muito grande, Benjamin?
- O mesmo tamanho,Nash ?
- Talvez,Lucky?
- Sem graça,Sean?
- Muito usado, Adam ?
- Também é muito usado,Josh?
- Sem graça,Alex?
- Talvez..
- CHEGA!. - grito cansada de ouvir tantos nomes.
O pedacinho começa a chorar e,ganho olhares de reprovação,entrego cuidadosamente o pedacinho chorão para sua mãe indecisa de nomes.
O casal volta para o quarto agora com o filho,agora briga pelo nome poderia acontecer depois.
- Você deveria ter gritado antes. - diz Matt aliviado.
- Vou me lembrar disso. - digo contente.
- Então se você tivesse um pedacinho,qual nome seria ? - diz me observando a mexer no meu celular.
Penso por um momento,nunca me imaginei ser mãe,talvez eu nunca seja.
- Denzel e você?
- Thomas.
- São nomes legais. - digo pensativa.
- Talvez um dia iremos ter a oportunidade de ter filhos. - diz entristecido.
- Vamos encontrar a Watson,tô gostando desse lance de ser tia e quero ser tia de algum pedacinho seu e da Watson. - digo fazendo ele sorrir.
*****
Marco
- Seu sobrinho nasceu. - diz Hannah se aproximando.
- Que bom. - digo sem me importar. - Mas como você soube? - digo confuso.
- Matt ligou para meu companheiro,é fofo saber que ele ainda lembra de mim. - diz pensativa. - E esse convite chique de quem é? - diz curiosa.
- Fui convidado ao baile anual dos Vladimir na Romênia. - digo observando o convite.
- Ui! Devo escolher um vestido para ocasião? - diz ansiosa.
- Vá em frente. - digo sem me importar.
- Ah recebemos alguns voluntários,mas ainda não encontraram o que você tanto queria. - diz pensativa.
- Tudo bem,ainda temos tempo.
- Quanto a Mercy vocês ainda...
- Não tem "Quanto a Mercy" ela vai continuar fora do meu caminho,não preciso de mais problemas. - digo irritado.
- Tá bem.
*****
Mercy
Observo o pedacinho de gente dormir após se alimentar,ele está dormindo ao lado de Mark por que ainda não compraram um berço,é lindo ver eles juntos ambos estão em um sono profundo,enquanto Lizzy parece exausta.
- Desculpa incomodar mas preciso da sua ajuda. - digo baixinho para não acordar eles.
- Claro,vamos para sala. - diz fechando a porta do quarto.
- Não é arriscado deixar o Mark dormindo com o bebê? - digo preocupada.
- Não,ele tem uma boa audição qualquer ruído que o bebê fazer ele vai acordar. - diz orgulhosa do Mark.
- Se você diz,então eu queria saber se você consegue fazer um feitiço de localização. - digo ansiosa.
- Mercy é preciso do sangue da pessoa ou um fio de cabelo,mas se é para a Watson não vou arriscar,assim que se faz o feitiço eles iram saber da nossa localização e agora eu sou mãe,não posso deixar meu filho órfão. - diz sincera e preocupada.
- Entendo. - digo desanimada.
- Mas eu sei algo que irá te ajudar. - diz animada.
Continua...
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A foto abaixo mostra como os olhos dos inimigos ficam quando a Watson usa seu poder.
Bjs até o próximo capítulo ♡
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