Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

~ Capítulo 4 ~


Felizmente, o incidente da noite passada não foi o suficiente para me fazer acordar de mal humor. Tomaria um banho decente, um café da manhã decente e então encontraria com o meu futuro marido e as outras nove concorrentes.

Mas sabe quando o universo parece meio que a fim de brincar com você? De banho tomado, roupinha fresquinha e tomando café, o universo decide que eu preciso sofrer da mesma moeda que o riquinho babaca – deve ser mandinga dele, só pode – e me tasca um incidente com copo de laranja e outro turista como eu!

Ótimo! Além de molhada, a blusa novinha que eu comprei não vai servir para nada! Na verdade, nem ela, nem a calça jeans. Vou ser obrigada a trocar de roupa, para variar o desastre do dia. Isso porque eu não estava preparada para ter que lidar com o tempo de escolher uma roupa nova!

Vasculho a minha mala procurando uma roupa decente. Ótimo! Agora vou ter que ir atrás de um vestido, porque aparentemente, na calada da noite, minha mãe fez o favor de trocar as minhas roupas mais bonitas para sair por vestidos! O resto é tudo mais ou menos. Argh. Escolho um vestido que parece menos brilhante que minha mãe colocou no meio das minhas coisas, de cor azul marinho. Vai servir. Ou, pelo menos, vai ter que servir, porque já estou em cima da hora!

Outro dilema foi conseguir um táxi que me levasse no tal restaurante chique. Um tal de Nakhat. Nenhum táxi parava, talvez por que era horário de rush, vai saber, e quando finalmente consegui um, tinha certeza que chegaria uns dez minutos atrasada do horário combinado.

Agora além de ter certeza de que eu era pobre por causa do vestido não tão chique como da estirpe dele, o tal árabe ia achar que eu seria uma péssima candidata por ser atrasada. Já tinha começado com o pé esquerdo! Mas que maravilha! Dubai definitivamente não estava querendo me dar sorte.

Respirei fundo. Ia dar tudo certo. Só ser charmosa. Não que eu fosse boa com isso. Por papai, poderia tentar convencer o cara, mas minha mãe mesmo disse que acha que não foi ele que leu as histórias das possíveis candidatas. Afinal, era rico. Tinha gente para fazer isso por ele. Era por isso que ele queria inovar e escolher entre dez meninas. Por que ele era tão rico que não tinha o que fazer, ou queria que os trabalhadores para ele tivessem algo para fazer enquanto ele provavelmente ficava comprando carros cromados em ouro. Eu tinha ouvido falar de algo assim. Uma vez eu vi uma reportagem. Claro que podia ser Fake News. Mas também falava que o tal ricaço não só cromou a carruagem, vulgo carro, como também havia cromado um trem.

É não ter o que gastar o dinheiro para ser tão babaca a esse ponto.

Mas também acho que o meu possível pretendente não era rico a esse ponto.

Acho pelo menos. Vai saber. Espero que não. Odeio pessoas idiotas e mesquinhas.

Corro da calçada até a entrada do restaurante parando apenas para ajeitar o vestido e recuperar o ar. Pergunto ao garçom qual é a mesa do Senhor Hamzaf Riaz e ele me aponta para uma das maiores mesas do local, de fato, com nove meninas ali. Faltando apenas eu, é claro.

O tal Senhor Hamzaf está de costas, mas parece ser realmente riquinho chique. De costas dá para ver que ele está usando um terno cinza feito sob medida. Os cabelos são bem negros parecendo uma pedra ônix. De repente, me sinto envergonhada. Não só porque estou chegando atrasada, mas porque todas as meninas ali parecem realmente bonitas e boas candidatas para a vaga.

As que consigo ver que não estão de costas para mim enquanto caminho até a mesa tem cores variadas de cabelo e de pele. Há morenas, ruivas, loiras, cabelos sem cor definida que parece castanho cor de madeira desbotada como a minha – na verdade acho que sou a única com essa cor que inventei de cabelo – mas há uma com cabelo castanho claro quase loiro também. Há brancas, morenas, negras, bronzeadas. E todas estão bem vestidas. Provavelmente a mãe delas pensou igual a minha mãe. É uma pena que só comigo isso não tenha dado lá muito certo.

― Com licença. ― Pedi baixinho enquanto sentava ao lado de uma ruiva sem coragem de olhar para o Senhor Hamzaf. A verdade é que estava com medo de logo já levar uma bronca ou ser a primeira a receber um tchau, vai para casa do árabe.

― Pensei que seu marido não ligasse para o fato de você ser desastrada. ― Congelei imediatamente na cadeira e arregalei os olhos olhando o Senhor Hamzaf.

Dubai me dando sorte? Rá! Nunca, nunquinha. Os Emirados Árabes havia desistido de mim. Porque de todas as pessoas que eu devia mentir sobre meu marido não ligar para eu ser desastrada tinha que ser justamente o pretendente a marido com quem eu gritei? Porque diabos o universo decidiu brincar com minha cara?

Minhas bochechas coraram sem que eu quisesse, um misto de vergonha e raiva. Raiva porque o senhor Hamzaf tinha um sorriso largo no rosto, muito diferente da cara fechada do dia anterior, como se debochasse de mim. Provavelmente era o que estava fazendo, percebi logo em seguida.

― Pensei que vocês daqui de Dubai fossem mais tolerantes. ― Hamzaf sorriu ainda mais como se pensasse em alguma coisa.

― Então como forma de tolerância devo apenas anotar que a candidata... ― Ele fez um gesto com a mão como se esperasse que eu me apresentasse. Arqueei uma sobrancelha. Ótimo! Ele não tinha nem se dado ao trabalho de saber qual era os nomes das candidatas. Bufei.

― Pâmela. Mas me chamam de Pam.

― Devo apenas anotar então que a candidata Pâmela ― Ele me ignorou completamente quanto ao fato de eu preferir Pam. ― é não somente desastrada, mas também atrasada? ― Mais deboche. Mas se ele queria entrar nesse joguinho, não precisava se preocupar, eu sabia jogá-lo também.

― Exatamente, quando me convém. Mas olhe pelo lado bom, você não precisou nem me perguntar e já me conhece. Duvido que as outras candidatas serão tão sinceras com os defeitos delas como eu estou sendo agora. Deveria considerar isso, Hamzaf. ― Disse com um mini sorriso de canto, o que fez Hamzaf relaxar na cadeira, encostando as costas na mesma e parecendo pensativo sobre o que eu havia dito. Depois de alguns segundos, ele voltou a falar:

― Algum outro defeito seu que eu deveria saber já de antemão?

― Só que eu gosto de falar. E não desisto fácil. E minha mãe me chama de teimosa. ― Confessei, o que fez Hamzaf gargalhar, tirando o foco das meninas que me encaravam estupefatas apenas para encararem Hamzaf mais estupefatas ainda por vê-lo rir. É, até que parecia que toda a minha onda de azar estava ajudando em alguma coisa no fim.

Hamzaf pareceu se recuperar da risada espontânea depois de alguns segundos e bebericou do copo com vinho ― acho que era vinho, parecia muito, na verdade ― sem sorrisos dessa vez.

― A sua teimosia então não conseguiu ser domada pelos seus pais. ― Ele parecia mais refletir do que de fato perguntar-me. Ainda assim, respondi:

― Acho que não. ― E então voltei minha atenção para as outras meninas que soltavam "Oh" seguidos de "ela não disse isso", como se fosse uma afronta. ― Eu prefiro ser sincera com você. Isso, com certeza, terá de mim.

― E a sua teimosia não domada. Seria interessante domá-la. ― Ele ponderou. Sorri.

― Igualmente, tal como a sua rudeza em pessoa. Aliás, você precisa ter mais amor no coração e não sair xingando todo mundo na rua por causa de um maldito sorvete. ― Quando eu disse que eu tinha tido azar em Dubai, eu não estava mentindo. Toda a possível onda de sorte pareceu se esvair no momento que eu lembrei a cena ocorrida no dia anterior.

― Não sair xingando? ― Ele parecia se controlar para não gritar no restaurante. Aparentemente, ele também estourava como eu. ― Maldito sorvete! Nisso tens razão! Um maldito sorvete que estragou o meu terno para sempre! Eu tive que jogá-lo no lixo! Lixo! Você tem noção de quanto gastei naquele terno?

― Não sei não, Hamzaf. Mas provavelmente foi muito para uma máquina não conseguir resolver o ocorrido. ― Se havia uma veia estourando em algum lugar, ela estaria exatamente ali, na testa de Hamzaf, os olhos castanhos amendoados me encarando como se eu fosse lunática. Fazer o que, Hamzaf tinha despertado o pior de mim e esse meu pior queria discutir com ele e fazê-lo entender coisas que pareciam difíceis de ele entender. Talvez porque fosse riquinho, vai saber.

Sua ingrata, seu pai...

A frase veio numa velocidade avassaladora me fazendo respirar fundo e sentir como se todo o ar de repente estivesse saturado de gás carbônico prestes a me sufocar. Buscar o ar parecia difícil. Eu devia parar de discutir com Hamzaf e não provocá-lo. Eu disse que tentaria pelo meu pai, mas estava ali mais parecendo uma louca varrida do que realmente uma candidata tentando alguma coisa.

― Não vai falar nada? ― Hamzaf me perguntou. Ele estava vermelho e havia me feito uma pergunta, provavelmente no calor da raiva, mas eu não fazia ideia de que pergunta era. Se eu tinha certeza de alguma coisa era que estava mais perto de ser a primeira excluída do que qualquer outra coisa. Eu devia me calar e parecer centrada e não uma brasileira barraqueira ou qualquer coisa parecida.

― Eu deveria? ― Perguntei fazendo Hamzaf desistir de mim e começar a conversar com as outras meninas.

Pois é, a minha possível chance de ser escolhida havia ido por água abaixo.

Eita que lá vem treta! Kkkk
E esse gif do Ham? Esse ator representa muito as caras e bocas do Ham! Hahaha

Agora... tem um capítulo que é de 1000 palavras, consideravelmente pequeno, na minha opinião... e gostaria de saber o que vocês acham de postá-lo amanhã? Curiosas para as novas tretas que virão? Hahaha

Alguém se divertindo com essas duas cabeças duras que juntas vão ter que abaixar a crista para viverem bem? Rsrs

E o que foi isso né não? Pam mostrou que não veio para ficar submissa! Alguém sentiu a mocinha forte que temos? 🥰

Espero que estejam gostando! Não esqueçam os comentários e estrelinhas! Vamos que vamos para mais uma história da escritora louquinha aqui hahaha

Bjinhoos
Diana

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro