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Capítulo 01


— Espero que entenda, Vivian. — Disse o homem loiro na frente dela, com uma cara falsamente preocupada. Ela odiava aquilo. Condescendência era algo que Vivian Charlotte Astley odiava.

— Há algo que eu possa fazer para mudar sua mente, Lorde Barless?— Ela perguntou, tentando manter o rosto impassível.

Ele balançou a cabeça de um lado para o outro e franziu os lábios.

— Não. Eu só... eu a amo e não posso me casar com você. — Ele olhou para baixo por um momento, antes de olhar novamente nos olhos de Vivian. — Sinto muito.

Ele se levantou e saiu, sem cortesia.

Vivian continuou sentada na cadeira dentro da sala, onde seu agora ex-noivo havia acabado de romper o futuro noivado, prestes a ser oficialmente anunciado.

"Como vou contar aos meus pais?", ela pensou nervosamente.

Vivian estava apaixonada por Uriel Barless há muitos anos. Desde que ela conseguia se lembrar de ter olhado para um garoto, aquele garoto era definitivamente Uriel. Quando seus pais a informaram que ela se casaria com o homem dos seus sonhos, em um casamento convencional, ela ficou absolutamente extasiada.

O sonho não durou muito. Quatro meses, para ser exato. Agora, Vivian conseguia entender por que ele estava tão ansioso para visitar a Mansão Astley. Ele estava lá para ver Cecil Gilling, a prima venenosa dela.

Uriel nunca demonstrou interesse por Vivian, e ela sabia disso, mas acreditava que ele seria pelo menos um pouco mais cavalheiro. Por que terminar com ela naquele dia? Não era apenas o dia do Grande Baile em comemoração ao Aniversário do Rei, mas também o aniversário dela própria.

— O que diabos está acontecendo? — sua mãe, Lady Aleena, perguntou, entrando na sala e olhando para sua filha pálida. — Como isso aconteceu? — Ela estava, definitivamente, mais do que infeliz com a notícia. Mas é claro, Vivian tinha apenas uma tarefa para ela: casar bem. E a garota falhou.

Depois de ouvir repreensões intermináveis ​​por algo que não era culpa dela, Vivian nem teve a oportunidade de chorar, pois precisava estar pronta para a celebração do Rei.

— Vamos torcer para que você encontre outro marido logo! — Disse sua mãe dentro da carruagem, e Vivian nem estava prestando atenção. Ela olhou pela janela, tentando conter as lágrimas. Aquele não era o aniversário que ela pensava que teria.

Normalmente, ela era muito educada e seria uma ótima companhia, mas não naquele dia, não — ela estava mais do que triste.

Depois de conversar com algumas pessoas, ela encontrou uma brecha e foi para os jardins, onde se sentou em um banco e se deixou chorar até não poder mais. Ela nunca tinha chorado na frente dos outros, ela odiava parecer que estava se auto-vitimizando. Ela odiava olhares de pena. E as pessoas olharam para ela daquele jeito, durante toda aquela noite. Todo mundo sabia que ela tinha sido abandonada pelo Marquês, antes mesmo do compromisso ser dado como certo.

— É realmente uma pena, — uma voz profunda ecoou atrás dela, e quando Vivian virou a cabeça, a primeira coisa que viu foi um lenço com as iniciais B.H. bordadas em linhas douradas. Ela podia admirar um bom trabalho de bordado, muito melhor do que fazer um.

Levantando o olhar, ela viu um par de olhos azuis gelados olhando diretamente para ela. O homem era tão bonito e charmoso que ela não conseguia desviar os olhos — ou mesmo pronunciar uma palavra, para falar a verdade. A noite estava um pouco abafada, mas, incrivelmente, uma rajada de brisa passou, como se para adicionar um efeito mais estupendo ao homem, movendo sedutoramente os fios mais longos de seu cabelo escuro.

— A senhorita não está inclinada a falar comigo? — Ele perguntou com curiosidade em sua voz, sorrindo, e ela podia ver que ele estava se divertindo.

Vivian franziu a testa.

— Você está... zombando de mim, senhor? — Ela perguntou, franzindo os lábios. Naquele dia, parecia que tudo o que acontecia Vivian odiava. Ser objeto de zombaria e desprezo pelos outros definitivamente não estava na lista das coisas favoritas dela.

— Eu? De jeito nenhum, minha senhora! Eu nunca faria isso! — Ele disse, com um sorriso de escárnio, e deu um passo na direção dela. — Por favor, estou aqui apenas para lhe oferecer meu apoio.

— Seu apoio? — Ela perguntou, estreitando os olhos. Vivian não era de confiar em estranhos, especialmente em homens com sorrisos como aquele. Não que ela realmente tivesse alguma experiência, mas era algo que a mãe dela sempre a advertiu contra.

— Sim. A senhorita estava chorando. De todo o coração, eu diria. E, claro, eu não poderia fingir que não vi. Posso saber a causa do seu sofrimento?

Vivian lambeu os lábios e fungou. Ela não percebeu, mas o homem tinha visto aquele breve movimento dela, e sua atenção agora estava direcionada para sua boca.

— Eu só...— ela disse e parou. Ele era um estranho. Ela não podia simplesmente choramingar sobre suas tristezas para um estranho! Ela nem deveria estar falando com ele, ali, sozinha! Vivian se levantou do banco, pronta para voltar ao salão de baile.

"Tão inconveniente!" ela pensou.

— Por favor... Eu sou um bom ouvinte. E... você não me conhece. Eu não sou daqui, o que significa que não estarei por aqui por muito tempo. Você não terá que se preocupar comigo olhando para você no futuro e a julgando, se é isso que você teme, ou espalhando o que quer que esteja te incomodando.

Fazia sentido, mas ainda assim...

— Senhor, me desculpe por atrapalhar sua noite. — Ela se curvou. — Eu preciso ir embora.

—Por favor... não me faça voltar para aquele salão de baile, — ele disse e ela levantou os olhos para ele. — Eu falo sério. Por favor. A senhorita fica, eu fico... Todos ganham!

Vivian mordeu os lábios e se sentou no banco. Ele se aproximou e sentou-se ao lado dela. Ela ignorou o fato de que isso era mais do que inapropriado.

— Ah... bem... — ela começou. — Meu noivo terminou nosso noivado. Eu o amava muito. E é meu aniversário. — Ela estava olhando para as próprias mãos, que estavam apoiadas em seu colo.

Ele ofereceu o lenço a ela novamente e, dessa vez, ela o aceitou.

— Case-se com outra pessoa, — ele disse sem rodeios e ela teve que olhar para ele com espanto.

— As coisas não são assim, meu senhor.

Ele sorriu.

— Por que não? Você é, com todo o respeito, uma mulher bonita. Jovem. Posso ver que tem uma boa linhagem. Por que não é assim?

Vivian corou. Receber um elogio sobre sua aparência de um homem como ele... Mas então, ele provavelmente estava apenas sendo gentil. Vivian suspirou.

— Eu não posso escolher um marido. Uma mulher não pede a mão de um homem. Essas são as regras.

— Então, torne-se desejável para esses homens.

— Meu senhor, isso não é algo para dizer a uma dama! — Vivian teve que se controlar para não bater o pé no chão.

— Não estou dizendo para que a senhorita se ofereça como um prato de carne suculenta. Apenas... Se faça ser vista, deixe os outros homens saberem que a senhorita está aberta a propostas.

—Hm... aposto que eles já sabem disso. Só não ligam.

O rosto do desconhecido pareceu ficar pensativo.

— Entendo... Talvez um pouco de competição seja o que esteja faltando...— Ele estreitou os olhos. — Poderíamos fazer um acordo.

— Um a-acordo? — Ela perguntou. — Que tipo de acordo?

— Caso de ajuda mútua. Como eu ajudaria? Ficarei aqui por algumas semanas e estou procurando uma distração. Essa distração pode ser ajudar uma pobre alma. — Vivian revirou os olhos internamente. Então, os olhos dele brilharam. — Vou fingir que estou cortejando a senhorita. Tenho uma boa posição, senhorita. Os outros homens a verão como alguém de valor, afinal, se eu estou disposto a casar, significa que eles têm uma joia preciosa ao alcance.

— Mas... isso não seria inconveniente? Quero dizer, digamos que eu aceite a sua "ajuda". E depois?

— Quando a senhorita encontrar o homem do seu gosto, que lhe proponha, eu me retirarei. Claro, com a senhorita tomando a iniciativa, perante os outros, de me rejeitar.

Vivian franziu o cenho.

— O senhor mencionou que tem uma posição boa. Qual seria? Desculpe se pareço indelicada.

Eles se encararam brevemente e ele ergueu as sobrancelhas, sorrindo.

— Estou atordoado porque a senhorita realmente não sabe. Pelas minhas roupas... não consegue dizer?

Na verdade, Vivian não olhou para o corpo dele, pois seu rosto era encantador demais. Quando o fez, não precisou se afastar muito dos ombros dele, já que ali havia o símbolo da linhagem dele, uma estrela com duas espadas. Ele era da realeza. Vivian sentiu o ar sendo tirado dela.

— De onde o senhor é? — Ela perguntou. Todos os membros da realeza do Império usavam aquele símbolo, como forma de serem identificados facilmente, mesmo que estivessem fora de seus reinos.

Ele riu, divertido.

— A senhorita é realmente formidável! . Espero mesmo que aceite o acordo. — Ele se levantou e então se curvou para ela. — Eu sou Brian Hakoon Baskerville, Príncipe Herdeiro de Weatus. À sua disposição, senhorita.

Príncipe Herdeiro. De Weatus. Vivian congelou no lugar. Ele não era apenas um nobre ou filho de algum Rei, ele era... O sobrinho do próprio Imperador!

— Sua Alteza Real! — Ela disse e se levantou para se curvar ao homem bonito, mas ele segurou seu braço, em um movimento muito ousado. Vivian arregalou os olhos com seu toque caloroso.

Brian e ela se encararam. Ele a soltou.

— Sinto muito. Eu não deveria ter...— ele disse.

— Não, é... Eu sou quem deveria estar pedindo perdão, por não reconhecê-lo, Sua Alteza Real.

— Não faça isso, — ele pediu, e quando ela olhou para ele novamente, ele estava mais sério. — Não me trate diferente. Estávamos tendo uma conversa muito agradável aqui.

— Eu...— Ela parou e assentiu. —Certo.

— Você não está esquecendo de nada? — Enquanto ela franzia a testa, ele voltou a sorrir.

— Seu nome e sua resposta.

— Oh! — Ela sorriu sem jeito. — Meu nome é Vivian Charlotte Astley.

— E sua resposta?

— Primeiro, diga-me, senhor: o que o senhor ganha com isso?

— Como eu disse, entretenimento, — ele disse, mas como ela continuou olhando para ele, ele decidiu dizer a verdade. — Tudo bem. Meus pais não param de falar sobre eu me casar. Eu não quero. Então, enquanto tivermos esse acordo, estou a salvo de suas reclamações e tentativas de achar uma noiva que eu, francamente, não acho ideal.

— Hmmm... — os sentimentos de Vivian estavam confusos, afinal, desde a hora que acordou e recebeu a visita de Uriel, não teve um momento de paz. E agora, parecia que ela mesma conseguiria "cumprir com o papel dela na sociedade" e se ver livre das chateações diárias da mãe.

— Então, o que a senhorita me diz?

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