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Capítulo 33

There's no time for us

There's no place for us

What is this thing that builds our dreams

And slips away from us?

Who wants to live forever?

Who wants to live forever?

There's no chance for us

It's all decided for us

This world has only one sweet moment

Set aside for us

Who wants to live forever?

Who wants to live forever?

Who Wants To Live Forever - Queen

— Muito bem. — Dominick bocejou. — O que você tem de tão importante para dizer que deva ser necessariamente dito às oito da madrugada de um sábado?

Leonardo corria de um lado para o outro. Não sabia como introduzir esse assunto; Embora não tivesse pregado os olhos aquela noite, estava mais elétrico do que jamais estivera.

— Dominick... — E respirou fundo, numa tentativa falha de se acalmar. — Você promete manter segredo?

— Não tenho muitos amigos. — O rapaz puxou um cigarro do bolso e o acendeu. — E, mesmo que tivesse, não sou um fofoqueiro. Vamos lá, me diga o que te apavora.

— Minha mãe... Ela... — Leonardo pensou algumas vezes se ia realmente deixar aquela informação sair de dentro da família; Contudo, ele precisava compartilhar o peso com alguém. — Foi assassinada.

Dominick arregalou os olhos. Deu um outro trago no cigarro.

— Assassinada? — Seu rosto transparecia incredulidade. — Você tem certeza? Ela não teve uma parada cardíaca?

— É, mas não foi natural! — Leonardo se sentia apavorado. — Alguém envenenou ela.

Dominick ergueu uma sobrancelha. Ele precisaria de um tempo para digerir a informação, assim como Leonardo precisara.

— Isso é realmente um bom motivo para acordar alguém às oito da manhã de um sábado. — E assoprou a fumaça. — Como você está com isso?

— Como você acha que eu estou? — Bradou Leonardo, percebendo meio segundo depois que havia se excedido. — Desculpe. Eu só sei que tem alguém muito ruim andando por aí, e essa pessoa precisa pagar por isso. Então, eu te chamei aqui para...

— Ah, não. — Dominick fez uma careta. — Você não quer dar uma de Sherlock Holmes e tentar resolver esse crime sozinho, quer?

Leonardo piscou incessantemente por quase meio minuto.

— Era o meu plano. — Disse, um pouco chateado. — Você não...?

— De jeito nenhum. — E voltou ao seu cigarro, tão plácido quanto havia chegado. De todos os momentos que havia compartilhado com o melhor amigo, aquele era o mais decepcionante.

— Pensei que era meu amigo. — Havia amargor na voz de Leonardo.

— Eu sou, Léo, mas você não está sendo razoável. — Dominick tentou apresentar seu ponto de vista de maneira sensata. — Você não é detetive e nem policial. Tentar encontrar o seu pai é uma coisa, tentar encontrar o assassino da sua mãe é algo muito diferente. Estamos mexendo com gente perigosa aqui, não percebe? Você não é o James Bond, você é um menino de dezoito anos que mal terminou o ensino médio. Eu não queria ser quem vai dizer isso para você, mas não somos as pessoas mais qualificadas do mundo para resolver esse crime. Eu sinto muito.

Leonardo estava chocado. Todas as palavras de Dominick faziam sentido, mas ele não queria deixar o crime passar em branco. Era a sua mãe! A pessoa que esteve com ele durante todos os momentos de sua vida! Como o amigo queria que ele fosse tão frio quanto a tudo isso?

— Dominick, era a minha mãe... — Seus olhos se encheram de lágrimas. — Se acontecesse isso com a sua, você não iria querer ir atrás?

— Provavelmente. — Admitiu o rapaz. — Isso não significa que seria a decisão mais sensata a ser tomada. Esquece isso, Léo, vai jogar videogame. A polícia provavelmente já está investigando esse caso para você.

— E você acha mesmo que a polícia é preparada para exercer a sua função? — Respondeu Leonardo, com raiva.

— Bom, ela certamente é mais preparada que nós. — E deu de ombros. Um fio de fumaça deixou sua boca. — Eu não vou arriscar minha integridade física nessa missão, garoto, eu sinto muito.

— Você não entende! — Leonardo espalmou as mãos nas próprias pernas. — E se quem matou ela foi alguém importante? Você acha que prenderiam o seu pai por um assassinato?

Dominick pareceu confuso; Franziu o cenho e rodopiou o cigarro em mãos.

— Você não está achando que o meu pai matou a sua mãe, está? — E parecia, agora, bastante sério. — Ele é um babaca, mas não é um assassino.

— Bom, — Fora apenas um exemplo, mas Leonardo estava irritado o suficiente com Dominick para insinuar aquilo de fato. — Não conheço mais ninguém que odeie veementemente a minha mãe.

Muita gente odiava sua mãe. — Dominick estava, agora, mais ríspido. — Principalmente porque ela matou o marido.

— NÃO MATOU. — Rugiu Leonardo, totalmente fora de controle. — ISSO É INTRIGA DO SEU PAI. E VOCÊ SABE DISSO.

— Se é verdade ou não, não foi o meu pai quem criou. — Impôs-se o amigo.

— MINHA MÃE NÃO É UMA ASSASSINA. — Devolveu Leonardo, fora de si.

— E nem o meu pai. — Dominick tragou o cigarro mais uma vez. — Podemos partir daí?

Leonardo ofegava, com raiva. Jamais havia se estressado com Dominick dessa maneira.

— Não sei por que você o defende, já que ele te chama de "bichona", mas, se é nesses termos, então por mim tudo bem. Não quero brigar com você. — E tentou se acalmar. — Quem você acha que matou minha mãe, então?

— Não faço ideia, Léo. — Respondeu Dominick. — E, para o nosso bem, é melhor que a gente não saiba, lembra?

Leonardo tentou relaxar. Todos os seus músculos estavam tensos; Ele realmente havia se desgastado naquela discussão.

— Olha, se você quer saber, eu não acho que foi meu pai porque... — Dominick pensou um pouco se deveria dizer aquilo. — Ele não exprimiria ódio por ela se assim fosse, principalmente para o filho de Clara. Ele não deixaria pistas que o tornassem suspeito. Não, seria algo muito amador a se fazer.

— Talvez ele não seja tão esperto quanto você pensa que ele é. — Por alguma razão, Leonardo continuava insistindo na hipótese de Lourenço. Parte porque o odiava, parte porque não tinha mais nenhuma. — Ele pode ter deixado pontas soltas.

— Tudo bem, eu estou errado, meu pai é suspeito, estou tentando proteger ele sem motivo. — Dominick ergueu as mãos. — Mas, já que quer ir por esse caminho, por que meu pai matou sua mãe? Não faria sentido. Ódio por ódio, ele odeia muita gente.

— Eu... — Leonardo tentou pensar em uma razão. — Minha mãe estava grávida quando morreu. Pode ser por isso.

— Meu pai engravidou a sua mãe, então? — Dominick seguia questionador.

— NÃO! — Pôs-se a negar Leonardo. — Ela jamais se envolveria com ele.

— A sua teoria não faz sentido, nesse caso. — Tornou a dizer Dominick. — Meu pai não matou a sua mãe.

— Não estou dizendo que isso aconteceu... Mas e se... — Leonardo abaixou o tom de voz. — Ele tiver engravidado?

— Daí isso é trabalho para a polícia e não para nós. — Respondeu Dominick, irritado. — Esquece esse assunto, Léo. É melhor para você.

— Eu não consigo. — Ele admitiu, tristonho. — É a minha mãe, Dominick! E se não encontrarem o assassino?

— Se isso acontecer, é porque ele é perigoso o suficiente para que a gente se mantenha longe. — Disse. — Vem, vamos para a minha casa jogar videogame. Eu sei que te ajuda a relaxar.

Leonardo, derrotado, fez que sim. Estava quase se levantando do sofá quando Leonor apareceu pela porta da sala com uma bandeja de biscoitos e café.

— Olá, meninos! Vi que estavam conversando, e resolvi trazer um agrado para vocês! — Ela poderia ser assim sempre, pensou Leonardo. — Quem é este moço tão bonito e arrumado, meu neto?

— É o Dominick, vovó. — Disse o garoto. — Eu já te falei sobre ele. Filho do Lourenço de Castro.

— Oh, sim, sei quem é. — E deixou a bandeja na mesa da sala. — É um prazer conhecê-lo.

Dominick tomou a mão de Leonor e a beijou, polidamente.

— O prazer é todo meu, senhora. — Um verdadeiro gentleman.

— Que moço educado! — Exclamou Leonor, animada. — Fico feliz que esteja com companhias melhores, meu neto, e não mais com aquela moça grotesca. Você fica melhor sem ela.

E Leonardo sentiu uma pontada no coração ao se lembrar de Helena.

Há muito tempo não falava com ela, o contato dela seguia em seu celular; Ela não o havia bloqueado, provavelmente por não querer dar o braço à torcer, e ele também não fizera isso. Se arrependia amargamente de sua decisão da última vez que trocara mensagens com ela, porque ainda a amava. Muito. Gostaria de poder voltar no tempo e fazer tudo de novo.

Por onde andaria sua amada?

***

Era pouco mais de dez da manhã quando Raquel abriu seu tímido olhar. Ao seu lado, não apenas o abajur de luz fraca e seus desenhos de muito tempo, mas também a sua ruiva dos lábios de sangue.

Helena entretinha-se no celular, jogando tetris. Provavelmente ainda não havia notado o despertar de Raquel. Quando a morena se ajeitou ao seu lado e esfregou seus cachos negros no peito da moça, Helena deixou o celular na mesinha de cabeceira.

— Bom dia mais uma vez. — E afagou os cabelos da moça. — Você estava num sono tão gostoso que eu não quis te despertar. Mas, pelo visto, acordou rápido.

— Eu gosto de dormir ao seu lado porque os pesadelos que me assombram não voltam. — Raquel passou as costas da mão pelo rosto de Helena. — É como se você me trouxesse energias boas. Eu não sei o porquê.

Helena sorriu serenamente. Deu um beijinho na testa da amante, carinhosa. Raquel fechou os olhos e se permitiu sentir aquele afeto; Ela jamais havia provado nada igual.

— Foi bom para você? — Ela já sabia a resposta, mas ainda assim perguntou; Raquel não conseguiu ver outra coisa além de perfeição em seu sorriso travesso.

— É claro. — A garota lembrava-se dos deliciosos orgasmos que tivera algumas horas antes. Um dos muitos superpoderes de Helena. — Eu nunca senti nada igual. Deus, você me tem na palma da sua mão!

— Bobagem. — Respondeu Helena. — Eu sou apenas a sua primeira. Virão outras depois.

— Eu não quero que venham outras. — E apertou-se contra o corpo de sua ruiva dos lábios de sangue.

— Isso é coisa de momento. Eu não sou tão insubstituível assim. — Brincou. — Mas também gostei de ficar com você. Foi uma delícia.

— Eu queria sentir isso de novo. E de novo. E de novo. — Confessou Raquel. — Foi tão incrível...

— Isso é fácil de resolver. — Helena brincou com as ondas do cabelo da garota. — Você se toca?

Raquel corou no mesmo momento, sentindo o sangue subir. Falar suas experiências sexuais solitárias jamais seria fácil.

— Não. — Admitiu. — Eu tinha medo. Medo de descobrir que... Você sabe.

— Mas agora você já sabe. — Sorriu Helena. — Está claro e cristalino. E é maravilhoso. Você precisa se conhecer mais, garota. É um dos presentes mais incríveis que a gente pode dar a si mesma.

Raquel assentiu com a cabeça.

— Eu meio que... — E coçou a própria nuca, envergonhada. — Gosto de você.

— Eu também gosto de você. — E beijou-lhe a testa. — Por trás da casca grossa que você construiu, há uma pessoa muito fofa e delicada. E eu gosto disso.

— Não, eu digo... — Raquel respirou fundo. — Realmente gosto. Queria viver coisas bonitinhas contigo, ser verdadeiramente sua. Não sei se você me entende...

— Não, você não gosta de mim assim. — Negou Helena, mas Raquel estava plenamente convencida de que não queria outra pessoa em sua vida. — Eu só te fiz gozar. Não sou ninguém especial ou memorável. É apenas uma euforia inicial, você vai ver. Vai passar.

— Mas... — Ela duvidava um pouco. — Eu realmente quero que dê certo...

— Podemos tentar fazer dar. — Helena esboçou um sorriso. — Eu terminei um namoro há pouquíssimo tempo. Meu coração ainda está machucado. Talvez eu ainda precise de um tempo.

— Quanto quiser. — Raquel sorriu. — Nesse meio tempo, nós podemos ser amigas?

— Amigas coloridas. — Helena piscou.

E ambas caíram na gargalhada juntas. Poucas coisas faziam tão bem à Raquel do que estar com Helena; Ela não se lembrava de ter um momento tão genuíno de prazer antes.

— Você pode ficar parada nessa posição por um instante? — E se levantou abruptamente. — Eu quero te desenhar.

Helena ergueu uma sobrancelha.

— Nua? — Questionou, sem tirar o sorriso do rosto.

— Seu corpo é quase tão belo quanto seu rosto. Eu quero capturar cada centímetro da sua perfeição. — Explicou-se. — Algum problema, minha ruiva dos lábios de sangue?

— Nenhum. — E fez uma pose, exibindo-se para a garota. — Espero que você faça um excelente uso de uma representação minha pelada.

Raquel sorriu. Beijou Helena de leve em seus lindos lábios vermelhos.

— Nesse caso... — E passou os dedos pelas curvas do corpo de Helena. — Mãos à obra.

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