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Capítulo 22

Fear of the dark, fear of the dark

I have constant fear that something's always near

Fear of the dark, fear of the dark

I have a phobia that someone's always there

Have you run your fingers down the wall

And have you felt your neck skin crawl

When you're searching for the light?

Sometimes when you're scared to take a look

At the corner at the room

You've sensed something's watching you

Fear Of The Dark - Iron Maiden

— Mais um pouco pra cima... Isso... Ah, não para... Não... Para... Hmmmm... — Helena gemia lentamente, mordendo o lábio inferior, enquanto Leonardo estava com o rosto entre suas pernas. A garota sentia-se num êxtase crescente, e o rapaz se divertia fazendo-a feliz. Ela já começava a perder o controle do corpo e esmagava o rosto de Leonardo entre suas coxas. — Ah... Continua... Eu vou... Eu vou...

E, com um guincho agudo, Helena chegou ao seu auge. Leonardo finalmente pôde separar seus lábios da parte mais sensível de sua namorada, e a encarou com um sorriso triunfante. Ambos tinham seus cabelos desarrumados e bagunçados, tendo acabado de se levantar.

Leonardo subiu pelo corpo de Helena com beijinhos curtos e molhados. Pelo seu monte de vênus, em seguida a barriga, os seios, o pescoço, e logo chegou à boca; Dela, arrancou um demorado beijo, selando sua união com a moça.

— Bom dia, Maria-Mole. — Ela disse, com a boca colada ao ouvido do garoto. Ele sorriu.

— Bom dia, amor. — Leonardo estava se acostumando a chamá-la assim. — Dormiu bem?

— Tive sonhos quentes com você. — Ela passou o dedo pelo torso nu de Leonardo. Ele estava apenas de cuecas. — Foi uma delícia receber o seu oral. Aliás, você é bom nisso.

— Me sinto lisonjeado. — O garoto sorriu. — Você não tem ideia do tanto que eu gosto de sentir suas coxonas apertando as minhas bochechas. Você é muito gostosa.

Helena sabia o quão bonita era, certamente. Mas lhe aprazia ouvir isso da boca do próprio Leonardo.

— Hum, eu sou, é? — E deu um selinho nele.

— Demais. — Ele devolveu o selinho. — Me sinto muito sortudo por ser seu namorado. Eu sou tão magrelo e sem graça, e você é tão... Uau.

— Que bobagem. — Helena abriu o sorriso. — Eu adoro você, o seu corpo, o seu rosto, seu cheiro, sua personalidade... Leonardo, você é o meu ponto fraco.

— Eu não acho que você tenha um ponto fraco, mas obrigado pelo elogio. — Ele riu. — E, só para que eu não me esqueça... Você sabe rebolar?

— É claro que eu sei. — Disse. — Você quer que eu rebole para você?

Com um sorriso safado no rosto, Leonardo assentiu.

— Seria um desperdício não botar essa bunda grandona pra mexer, né? — Piscou. Ela riu.

Helena levantou-se da cama, ainda nua, e se pôs de costas para ele.

Quando ela estava quase começando, a voz de Leonor invadiu o quarto:

— Leo, meu querido? — Ela estava atrás da porta. — Já está na hora de acordar, não acha? Eu fiz café para você!

O coração do garoto quase escapuliu pela boca quando se lembrou de que a avó ainda estava em casa. Helena parou, virou-se de frente e sustentou um sorriso sereno no rosto.

— Acho que essa é a hora em que eu me visto e vou embora. — Ela se abaixou para dar um selinho em seu namorado.

— Eu preciso contar para a minha avó que estou namorando. — Leonardo suspirou. — Já faz dois meses...

— Precisa. Mas eu não acho que ela vá gostar de saber disso agora, de uma maneira tão invasiva. — Helena já havia posto a calcinha e o sutiã e estava prestes a colocar uma calça. — Eu estou indo embora, tudo bem? Foi ótimo passar a noite com você.

E puxou o rosto dele para mais um ávido beijo, no qual ela depositou todos os seus sentimentos. Estar vivendo um romance com ele era, para Helena, simplesmente incrível.

— Leonardo? — A avó estava, agora, mais apreensiva. — Eu ouvi vozes. Tem alguém aí com você? Você está bem? Eu vou chamar a polícia!

Foi a deixa para que Helena se separasse dele e terminasse de vestir sua calça. Leonardo murmurou para que ela abrisse a janela, e assim a garota fez.

— Estou vendo um vídeo no youtube, vó! — Ele tentou tranquilizá-la. — Não é ninguém!

Helena conseguiu abrir a vidraça sem fazer muito barulho e, acenando para Leonardo uma última vez, se pôs para fora do quarto. Alegre como jamais havia estado, ela correu até o ponto de ônibus e sacou seu celular, pronta para contar a Júlia como havia sido a noite.

Estar com Leonardo despertava a sua parte sensível e apaixonada, fazendo Helena ter certeza de que sua parte durona jamais voltaria à tona.

***

Quando Helena chegou, eram pouco mais de nove da manhã. Francisco estava, como sempre, esparramado em seu sofá, assistindo a um filme ruim que ela sequer reconheceu. Provavelmente nem mesmo o próprio Francisco conseguiria reconhecê-la, visto que parecia mais compenetrado em sua lata de cerveja.

— Ah, você tá aí. — Ele grunhiu, tal como um porco. — Achei que tivesse sido sequestrada. Já aviso que, se isso acontecer, não vou pagar para te devolverem.

— Eu nunca pedi para que você fizesse isso. — Ela respondeu, com desprazer.

— Onde você estava, afinal? — Francisco atirou a lata de cerveja vazia para o canto da sala. — Dando?

O desrespeito dele fazia Helena querer vomitar.

— Eu estava com o meu namorado. — E não deu mais detalhes. Em seguida, se dirigiu à geladeira para pegar uma fruta. — Seu porco, que porcaria de pia é essa? Você não sabe lavar um prato?

— Então eu acertei, você estava dando. — Ele abriu outra latinha. — E desde quando você tem um namorado? Quem iria querer namorar você?

— Não te interessa. — Pegando esponja e detergente, Helena começou a lavar a pilha de pratos que estava à sua frente.

— É mentira, não tem namorado nenhum. — Francisco achava que sabia de tudo. — É apenas um playboyzinho com quem você transou por uma noite.

Embora a insinuação fizesse o sangue de Helena ferver, ela não iria responder. Não devia satisfações a Francisco.

— Claro que é. Não existem motivos para que alguém assuma um compromisso contigo. — E arrotou. — Você é uma vadiazinha de merda. Assim como a sua mãe.

Helena deixou um prato cair e se espatifar no chão.

— Não fale assim da minha mãe. — E estreitou o olhar.

— Sua mãe esfregava a buceta em qualquer vagabundo que encontrava por aí. — Ele não conseguia deixar de ser grotescamente nojento. — Foi quando ela encontrou seu pai. Engravidou dele e ele, esperto, caiu fora. Burro fui eu que quis ficar.

— Se odiava tanto a minha mãe, por que se casou com ela? — Helena se enfureceu. — Você odeia João Lucas, você odiava minha mãe. Você batia nela, pensa que eu não sei? Eu via as marcas. Anda, me diz, por que você se casou com a minha mãe?

— Minha família me obrigou, porque eu estava velho e solteiro. — Lançou. — Acredite, eu não queria ter que me casar com essa vagabunda. Mas eu fui obrigado.

Helena não nutria nada por Francisco além do mais intenso ódio. Anos sendo rebaixada por este homem, anos vendo sua mãe sofrer na mão daquele canalha e não podendo fazer nada, anos vendo João Lucas chorando por conta do pai desprezível que tinha. Ela só queria uma solução, mas não via nenhuma.

— Você diz isso porque ela era uma pessoa muito melhor do que você, que jamais se casaria com um velho porco e fracassado se não estivesse desamparada.

Francisco ergueu uma sobrancelha.

— Como é?

— Você é um fracassado, Francisco. — Helena continuou a disparar. — Fracassou como marceneiro, fracassou como mecânico, e fracassou como traficante também. Era para estar nadando em dinheiro agora, mas as suas drogas mequetrefes só te dão dinheiro suficiente para beber mais que um opala e para as suas prostitutas. Você é péssimo em tudo que se propõe a fazer, não apenas em ser pai e marido. Eu teria vergonha de ser você.

Francisco não gostou da insinuação. Levantou-se, com a ira nos olhos, e dirigiu-se a Helena com sua mão pesada cerrada.

— Isso é para você aprender... — E levou o punho em direção a ela. — A me respeitar.

Mas, ao contrário de João Lucas e Sabrina, Helena não seria uma vítima tão fácil. A garota se lembrava das aulas de artes marciais de Douglas, desviou-se do golpe com facilidade e aplicou um chute certeiro na região íntima de Francisco. O homem gemeu de dor.

— SUA FILHA DA P... — E levou as mãos ao local. Helena se armou em posição de ataque.

— Eu não sou uma garotinha indefesa. — Ela reforçou. — Se tentar me bater, vai levar a pior.

Ainda mancando, Francisco caminhou em direção à televisão. Suas intimidades doíam, mas ele não iria deixar isso freá-lo do que tinha de fazer. O padrasto de Helena tateou por trás da velha TV de tubo que estava na sala e a garota franziu o cenho, confusa.

Foi quando ele tirou de lá uma arma que ela se deu conta do que estava lidando; Gritou. Era o seu fim. Francisco atirou duas vezes, mirando a garota.

Para a sua sorte, as duas balas passaram raspando pelos ombros de Helena e acertaram a vidraça atrás de si, espatifando-a em milhares de pedacinhos. Boquiaberta, a moça voltou suas atenções para o padrasto, que assoprava a fumaça do revólver.

— Isso foi só um aviso. — Ele disse, sério. — Para você saber quem manda aqui. Vou te dizer novamente: Me respeite. Ou sofrerá as consequências.

E, após aquela demonstração patética de poder, Francisco voltou ao sofá. Helena tremia, em choque; Jamais havia visto nenhuma das armas do padrasto na vida. Com o jantar se revirando em seu estômago, a garota cambaleou em direção ao quarto.

Encontrou João Lucas no caminho.

— Helena? — Com seus olhinhos grandes e brilhosos, o menino encarava a irmã. — Aconteceu alguma coisa? Eu ouvi tiros.

— Não foi nada. — Ela tentou tranquilizá-lo.

— Foi, sim. — Insistiu o garoto. — Helena, ele te machucou?

A moça suspirou fundo. Ainda sentia o arrepio que a bala passando por cima de seu ombro lhe causou.

— Nós vamos sair dessa casa. — Disse. — Eu prometo.

E beijou João na testa, fraternalmente. O mocinho sorriu, deu um abraço em Helena e naquele momento ela soube que eram apenas eles dois. Ela tinha a responsabilidade de trazer para o pequeno um lar melhor.

Foi quando seu celular vibrou. Era uma mensagem de Leonardo.

Leo

Ei, minha vó quer te conhecer

Que tal a gente combinar um dia para vcs se verem?

E, embora seu coração estivesse a mil, Helena se lembrou de que tinha um motivo para sorrir.

Gastou todas as suas energias respondendo Leonardo, porque, embora ele não soubesse, o garoto era o seu maior porto seguro.   

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