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Castelo de Vidro - Capítulo 1

Nota da autora:

Estou ansiosa para postar, acho que todas estamos.

Estou amando a Georgia e mais ainda que vocês também tenham gostado dela.

Mas vamos ao capitulo, sim?

Enjoy!


Planilha de gastos, pedidos de clientes, email de fornecedores.. Quando minha vida virou essa rotina irritante? São sete da manhã e eu estou atrás de uma mesa de escritório, analisando documentos pelos quais eu mal sabia que existiam.

Eu nunca quis isso para minha vida. Nunca quis comandar o império de meu pai. Mas agora, estou trancada nesse castelo de vidro, correndo contra o tempo para aprender o mínimo para não levar a DigZone a falência.

Não adiantou eu reclamar, protestar ou fazer drama contra essa ideia maluca de meu pai. Quando ele põe algo em sua cabeça, ninguém tira.

Eu podia simplesmente dar as costas e sair, mas preciso mostrar que sou capaz, ou não terei meus cartões de crédito de volta.

Tirei os olhos do computador por pelo menos um instante, levando as duas mãos a eles, nem maquiagem tive tempo de passar. Isso tudo é muito mais difícil do que pensava.

Olhei para fora, eu estava na sala que antes pertencia ao meu pai e seu sócio, na cobertura do prédio. Pelo menos tenho isso de bom. Isso, e o Victor. Ele é o filho do sócio do meu pai. Mas diferente de mim, Victor não chegou até aqui por ficar de castigo, ele sempre batalhou para isso. Nos conhecemos desde sempre, costumávamos ser inseparáveis quando criança, mas a puberdade nos afastou de forma rápida. Sempre o achei muito bonito, mas parece me odiar, principalmente agora, que cai de paraquedas na presidência. Bom, ele não tem ideia do que está perdendo.

Agora estamos trabalhando juntos, porque nossos pais dizem que tudo aquilo será nosso um dia, e precisamos aprender a nos gostar. Mas somos tão opostos, que estou começando a achar que será impossível. Ele é tão certinho, eu sou tão livre.

Enquanto observava a cidade, pela janela panorâmica de vidro, ouvi a porta da minha sala se abrir. Pela brutalidade que a porta de fechou, soube na mesma hora que se tratava de Victor.

- Bom dia - falei, sem olhar para trás.

Ouvi ele bufar, mas também desejou bom dia. Fui novamente para minha mesa, que ficava ao lado da dele.

- Recebi um email de um fornecedor - falei, me ajustando na cadeira.

- Por que está me falando isso? - ele perguntou.

- Apenas puxando assunto - falei, dando de ombros.

- Não estou interessado em papo hoje Georgia.

- Quando você está Vic?

- Pare de me chamar assim, já te pedi.

- Sempre te chamei dessa forma - reclamei.

- Quando éramos crianças, temos vinte e cinco anos agora e estamos no meu local de trabalho.

- Agora é meu também. Pare de ignorar isso.

- Você está aqui temporariamente.

- Mas estou. Somos um time. Temos que nos ajudar e trabalhar juntos.

- Desde quando você se importa? - ele perguntou, mas tive a impressão que não se tratava da empresa.

- Do que você..

Fui subitamente interrompida pela voz da secretária no telefone.

"Senhor Victor, Senhorita Georgia, o cliente chegou" - Melissa disse.

- Mande os para a sala de reuniões - Victor disse, apertando botão da linha dele.

- Por que temos a linha de telefone conjunta? - perguntei.

Victor se limitou a revirar os olhos enquanto levantava e abotoava seu terno. Levantei apressada, alisando minha saia e fui atrás dele.

Sempre achei que fosse preciso ser arquiteto para administrar uma empresa de arquitetura, mas não é bem assim, meu pai é arquiteto e o sócio dele administrador. Victor também cursou arquitetura, mas nunca vi algum projeto dele aqui, pois a Digzone possui uma equipe de arquitetos e designers.

Tem sido realmente muito chato aqui. Principalmente tendo que lidar com o mau humor do meu parceiro. Eu agora tenho uma nova vida, um novo começo. Dentro desse castelo de vidro, eu tenho muito mais a provar do que meu pai acha. Vou mostrar que não sou só mais uma jovem inconsequente.

Vou provar para o meu pai que sou responsável, provar para a sociedade que não sou uma inútil. Mas principalmente, vou provar ao Victor que ele está errado em me tratar tão mau.

Claro que eu não entendia nem metade do que foi dito naquela reunião. O cliente queria um edifício corporativo que transmitisse a cultura local ou algo assim. Victor conduziu a reunião sozinho, e não me incluiu em nenhuma das vezes que o cliente perguntava ou pedia sugestões.

De todos os projetos que eu via ali, os que menos me dava tédio, eram os internos. Eu gostava de decoração. Tanto que vivia mudando o meu quarto. Para o meu azar, a DigZone não trabalhava com isso, então menos um ponto para mim.

Quando a reunião chegou ao fim, os acompanhamos até o elevador e voltamos para a sala. Enquanto Victor ficava digitando em seu computador, resolvi pesquisar um pouco mais. Eu não sei quantas páginas de pesquisas eu já imprimi. Mas nada parece me tirar dessa alienação.

- Correndo o risco de ouvir o que não quero, vou perguntar de novo - falei, virando a cadeira para Victor - não vai mesmo me ajudar?

Ele suspirou e virou a cadeira para mim, ele se recostou em sua cadeira e massageou sua têmpora.

- O que quer saber Georgia? - ele disse, depois de um longo suspiro.

- Quero fazer as coisas direito. Me ensina um pouco do que você aprendeu ao longo dos anos - pedi.

- Quer que eu te ensine em cinco minutos tudo o que aprendi em cinco anos.

- Não tudo, mas alguma coisa.

- Georgia, eu.. - ele bufou mais uma vez - impossível.

Sentado de forma relaxada pela primeira vez desde que cheguei aqui, Victor me olhava. Senti uma onda de calor me percorrer, ao finalmente vê-lo daquele jeito que tanto me lembrava o Vic da minha infância.

Eu não sabia mais como lidar com ele. Dei de ombros e levantei, indo até a impressora para buscar tudo o que eu havia imprimido. Eu tinha uma pasta na minha gaveta, onde eu organizei toda a minha pesquisa. Outra coisa que eu gosto de fazer, organizar coisas.

O dia se arrastou, mais uma vez. E quando o expediente acabou, fiquei muito feliz por finalmente ir para casa.

Peguei meu carro na garagem e fui embora o mais rápido possível. Quando entrei em casa, papai estava jogado no sofá, lendo um livro. Olhei torto para ele e subi para meu quarto. Ainda não o perdoei pelo que fez comigo. Entrei em meu quarto e tranquei a porta. Tirei a roupa e tomei um banho demorado de banheira.

Fiquei pensando em Victor e no que ele tinha dito hoje. Não importa o quanto eu quebre a cabeça, eu nunca vou saber o motivo do nosso afastamento. Já relembrei cada momento nosso buscando uma resposta. Mas isso tudo só serviu para me fazer sentir sozinha e carente.

Sai do banho, coloquei meu pijama de caveirinhas e fui para meu quarto. Sentei em meu sofá e voltei as minhas pesquisas. Pesquise tudo sobre a DigZone, projetos já feitos, perfil dos clientes. E tudo mais que pude encontrar.

Aquele site da DigZone era muito mal formulado. Eu não estava entendendo nada nele, não encontrava nada. Peguei um caderno e fiquei anotando tudo o que eu via de errado nele e como eu achava que deveria ser.

Perdida nas minhas pesquisas, acabei me assustando quando bateram em minha porta. Levantei correndo e abri, dando de cara com minha mãe.

- Você não desceu para jantar - ela disse, me estendendo uma bandeja com meu prato preferido.

Peguei de sua mão e voltei para a cama, sabendo que ela viria atrás de mim.

- Filha, querida - ela disse, sentando na beira da minha cama - perdoe seu pai. Ele só quer seu bem.

- Eu sei mãe - falei, colocando um pouco de comida na boca - nossa, isso está delicioso.

Ela sorriu e acariciou meu rosto. Deitei minha cabeça em sua mão, esboçando um sorriso. Ela sorriu d volta e levantou, me deixando a sós novamente.

Terminei de comer e voltei as minhas pesquisas. Acabei dormindo em cima de tudo, acordando no meio da madrugada toda dolorida. Coloquei tudo sobre o criado mudo e voltei a dormir.

O despertador do meu celular tocou, me tirando do meu maravilhoso sonho onde eu estava na França, curtindo. Levantei e tomei um banho. Escolhi uma roupa confortável, já que hoje era sexta. Um vestido até o joelho e manga curta, exibindo pela primeira vez no trabalho minhas tatuagens no braço. Passei uma maquiagem leve e prendi o cabelo em um rabo de cavalo

Resolvi não ir de carro hoje, afinal, tinha planos de encher a cara. E também porque não tem condição de eu sozinha pagar a gasolina, já que meu bebê consome mais do que os outros carros. Mas como pagar o taxi sem dinheiro? Não posso pedir ao meu pai, isso me obrigaria a dar o braço a torcer e eu já estou cedendo demais. Tenho meu orgulho.

O único jeito é ir de ônibus. Não deve ser tão ruim. Procurei no Google onde era o ponto mais perto e que ônibus pegar. Andei até o ponto de ônibus que ficava próximo ao portão do condomínio que eu moro, amaldiçoando o momento que resolvi usar salto.

Quando ele chegou, entrei sem prestar muita atenção. Erro gravíssimo. Só depois que as portas se fecharam que eu vi o quão cheio ele estava. Olhei para todos os lados, pensando em como sair. Merda, estou presa. O motorista parou no ponto seguinte. Minha oportunidade de fugir, mas um montante de pessoas entraram, me empurrando mais para dentro e me impedindo de sair.

Tentei me mexer, mas era impossível, tinha gente me apertando de todos os lados. Que situação mais desconfortável. Como as pessoas toleram isso? E como pode ter gente fedorenta a essa hora da manhã?

Respirei o menos possível. Quando vi o prédio da DigZone, senti que era uma luz no fim do túnel. Agora era conseguir sair dessa lata de sardinha. Entreguei o dinheiro ao trocador e comecei a me esgueirar para o final do ônibus.

- Com licença. Ops. Nossa. Com licença - eu ia falando, atravessando o mar de pessoas que não conhecem o querido amigo sabonete - Eu preciso chegar. Opa, desculpe.

O prédio se aproximava, mas eu mal conseguia sair do lugar. Tentei, tentei e tentei, mas avancei apenas alguns passos. Eu não vou conseguir. Essa não. Empurrei mais. Nada feito.

Vi o prédio passar e começar a se afastar, mas só consegui descer dois pontos depois, porque um grande número de pessoas desceu e eu acabei indo da mesma forma que entrei. Sendo arrastada.

Tive que andar muito para finalmente me ver dentro da DigZone. Entrei no elevador e vi meu reflexo no espelho. Nossa, que coisa mais feia. Tentei ao máximo me recompor, mas eu estava exausta só da viajem.

Quando finalmente entrei na sala, Victor estava lendo algo em seu computador.

- Está atrasada - ele disse, sem me olhar.

- Não é para menos. Ninguém me deixava descer do ônibus. Fui parar lá no outro quarteirão e.. - desatei a reclamar, mas quando Victor olhou para mim, segurando o sorriso, eu fiquei ainda mais furiosa - não tem graça! Foi horrível!

- Bem vinda ao mundo real - ele disse dando de ombros - agora se arrume, temos uma reunião.

- Outra? - perguntei, me jogando no sofá.

- Levante - ele disse, passando por mim.

Bufei e fui atrás dele, como sempre. Enquanto andávamos, ele me olhou de cima a baixo. Me senti incomodada.

- O que foi? - perguntei.

- Precisava usar um vestido de manga curta? - ele perguntou.

- Qual o problema?

- Suas tatuagens Georgia. Elas transmitem uma péssima imagem.

- Não concordo - falei, cruzando s braços - e quando éramos mais novos..

- Quando tivermos uma reunião com algum cliente - ele disse, me interrompendo - eu agradeceria se você não viesse assim.

Rolei os olhos e resolvi fingir que não tinha ouvido aquilo.

Fiquei apenas como ouvinte na reunião com a equipe de marketing. Eu me perguntei varias vezes se devia falar sobre o que achei do site, mas resolvi que ainda não era o momento.

Voltamos da muito útil e proveitosa reunião, depois de chegar a conclusão nenhuma. Victor insistia com sua mania de fingir que eu não estava ali.

A única pessoa ali que me tratava bem era Melissa, a nossa secretária. Sempre que eu olhava para fora, ela tinha um sorriso acolhedor para mim. Melissa tem os cabelos bem loiros, quase brancos e olhos de um azul cinzento muito diferente de tudo que já tinha visto. É baixinha e muito sorridente. Tenho certeza que não precisa daquela beleza toda para conquistar alguém, não com aquela personalidade incrível.

- Pesquisei mais coisas - falei, sentando na beira de sua mesa.

- Eu também - ela disse, me entregando alguns papeis - eu foquei em administração de empresas dessa vez.

- Ah, boa ideia.

- Uma prima minha cursou administração - ela disse, abrindo a gaveta - pedi a ela uma copia do material dela.

Melissa estendeu para mim algumas apostilas. Fiquei surpresa ao ver aquilo.

- Nossa Melissa - arquejei, folheando a primeira - muito obrigada. O que seria de mim sem você?

- Ah Georgia.

- Não. É sério. Estou tão perdida, e o Victor não ajuda.

- Fala com o Cristiano.

- Quem é esse?

- É o amigo do Victor - Melissa respondeu - ele é do setor criativo.

- Será que ele vai conseguir me ajudar?

- Isso eu não sei, mas ele pode te ajudar a se aproximar do Victor.

- Vou procurar ele.

- Vamos, eu te levo lá.

- Ótimo.

Peguei sua mão e a puxei para o elevador. Melissa apertou o botão do andar de baixo e ficou retorcendo a barra de sua blusa. Porque ela está assim? Quando saímos do elevador, depois de alguns corredores e muitos olhares tortos, finalmente ela parou diante de uma sala. Bati e abri.

- Pois não? - um homem loiro e bem branco, olhando para mim.

- Cristiano? - perguntei, entrando.

- Sim. E você? - ele disse, mas olhou além de mim e sorriu - Melissa.

Olhei para trás, e ela estava corada. Melissa também era bem branca, o que era uma desvantagem nesse momento. Então esse é o motivo dela estar tão ansiosa. Rolei os olhos e virei novamente para Cristiano.

- Sou a Georgia - falei, estendendo a mão.

- Georgia? Você é a Georgia? Quanta honra finalmente conhecê-la - ele disse, levantando e apertando minha mão.

Cristiano tem um sotaque bem carregado, o que me fez deduzir que era do sul. E suas características físicas confirmavam isso.

- Preciso subir - Melissa disse - até mais.

- Já subo também - falei, mais para conforta-la do que me explicar. Estava claro que ela estava interessada no Cristiano.

- Ouvi muito falar de você - ele disse, indicando a cadeira a frente de sua mesa.

- Mesmo? - perguntei, me acomodando.

- Ah, com certeza. Victor reclama muito de tudo, sabia?

- Imaginei - falei, rindo - não sei porque ele tem essa mágoa toda.

- Não sou eu que vou falar.

- Você sabe?

- Claro.

- Me conta!

- Não vou me meter nisso Georgia - ele disse, ajeitando o terno - mas me diga, a que devo a honra de sua visita, majestade?

Sorri diante da brincadeira e me endireitei na cadeira.

- Primeiramente vim reclamar do mau comportamento dos funcionários desse andar - falei, de queixo erguido - acredita que nenhum deles me reverenciou quando cheguei?

Cristiano deu uma gargalhada.

- Irei reportar a guarda real para que puna todos esse rebeldes - ele disse, forçando para ficar sério.

- Muito bem - falei, assentindo.

- O que mais posso fazer por você?

- Bom, você deve saber que estou tendo dificuldades para me adaptar. Mas Victor não alivia para o meu lado. Vim lhe pedir que tente falar com ele. Melissa disse que vocês são amigos.

- Verei o que posso fazer por você. Mas já aviso que não garanto nada. Victor é uma pessoa difícil, de cabeça dura.

- Ele sempre foi assim. Eu fui a única amiga dele durante muitos anos.

- Porque a gente não combina um happy hour hoje? - Cristiano sugeriu.

- Você leva o Victor e eu levo alguma amiga minha? - falei, o olhando desconfiada.

- Sim - ele disse.

- Melissa, pode ser?

- Ah, isso fica a seu critério.

- Cínico - falei em voz baixa.

- Perdão?

- Nos vemos mais tarde então? - perguntei, sorrindo inocentemente.

- Claro.

Levantei e voltei para minha sala. Quando cheguei a mesa de Melissa, pisquei para ela e debrucei em sua mesa.

- Tenho novidades - falei.

- Descobriu algo interessante? - perguntou, animada.

- Sim.

- Me conte!

- Cristiano está super interessado em você - falei, apoiando os cotovelos em sua mesa e o queixo em meus punhos.

Melissa arregalou os olhos, corando violentamente.

- Ah, olhe só para você - falei, fingindo emoção - com os olhinhos brilhando e o rosto todo coradinho. Poderia estar mais na dele?

- Vai à merda Georgia! - ela reclamou, segurado o riso.

Ri alto e corri para minha sala quando ela ameaçou jogar uma bolinha de papel em mim.

A parede de vidro da sala estava opaca, por isso só vi o Victor quando entrei, ainda rindo da brincadeira com Melissa. Ele me olhou, com ar de reprovação.

- Onde você estava? - perguntou, irritado.

- Como se isso fosse da sua conta - falei, dando de ombros e me jogando no sofá.

- Esta quase na hora da reunião com o setor criativo - ele grunhiu.

- Eu cheguei a tempo não é mesmo? Não sei o porquê desse estresse todo.

- E eu pensei que você estivesse mudando - ele disse, dando as costas - continuo o mesmo otário de sempre.

- Vic. Victor - gritei, levantando e indo atrás dele - me espere!

Ele parou, de cabeça baixa. Assim que o alcancei, voltou a andar a passos largos. Precisei quase correr para acompanhá-lo. Entramos na sala de reunião, onde toda a equipe criativa, inclusive Cristiano, nos esperavam. Acenei para ele com a cabeça, que me cumprimentou de volta com um sorriso. Victor olhou para ele e depois para mim, com o cenho franzido.

Ficamos discutindo, ou menor, eles ficaram discutindo sobre o cliente de ontem. O maluco que queria a identidade do local da arquitetura. Fiquei vendo cada um deles apresentar uma proposta mais doida do que a outra.

- Posso fazer uma pergunta? - perguntei, levantando a mão como se tivesse na escola - de onde veio isso tudo?

- Nós fizemos. Cada um teve uma ideia e estamos escolhendo quais iremos desenvolver - Cristiano disse.

- E porque nós dois estamos aqui? - perguntei, apontando para Victor e eu - não devíamos ser incluídos apenas no processo final?

- Georgia.. - Victor falou, baixando a cabeça.

- O que? - perguntei - é uma pergunta válida. Estamos aqui apenas ouvindo o setor criativo discutir.

- Temos que participar - ele disse, massageando as têmporas.

- Podíamos estar fazendo alguma outra coisa, enquanto eles decidem o querem fazer da vida - falei.

- Se está tão entediada..

- Isso não é sobre eu estar entediada ou não - o interrompi - É sobre saber utilizar melhor seu tempo. Não tem motivo nós dois estarmos aqui.

- Quer saber Georgia? Pode ir. Eu resolvo tudo sozinho, como tenho feito desde que você chegou.

- Ser grosso nunca irá resolver nossos problemas. Encarar tudo sim.

- Você querendo me dar lição de moral sobre encarar problemas? - ele perguntou, debochado - você?

- O que quer dizer com isso? - perguntei, ficando de pé.

- Eu acho que você entendeu - ele respondeu, ficando de pé também.

- Quer saber? Cansei de olhar para essa sua cara Victor - falei, me dirigindo para a porta - tenham todos um bom dia.

Abri a porta e olhei para Victor.

- Ranzinza - grunhi.

- Mimada - ele grunhiu de volta.

Bati a porta, indo para minha sala.


Nota da autora:

Aaah, esses dois. haha

Georgia sofrendo e o Victor não alivia pro lado dela.

Então? O que acharam?

Não se esqueçam que amanhã é dia de Castelo de Água.

Bjoos :3

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