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Capítulo 1 - Drah Senóriah


     Num final de tarde, na grande sala formada por paredes de pedra, o corpo de elite do Comando de Defesa de Drah Senóriah — os Guardiões — escutava o seu líder, Dom Wull, cujo propósito era manter seguro todo o planeta pelo qual era responsável, frente aos dias de tormenta que, conforme a profecia, teriam de enfrentar.

— O momento para o qual temos nos preparado há tempos — disse o pequeno e imponente ser — está se aproximando. Sabemos que não será fácil, mas temos condições de passar por tudo isso, protegendo nossos irmãos — seus olhos escuros perscrutavam a todos que o ouviam. Yan, o líder dos Guardiões, Farym, Guardião responsável pelas terras de Drah; Nillys, pelas águas; Anuhar, pelo ar e Rhol, pelo fogo.

Matriahrca, também presente, era a principal conselheira de Dom Wull e muitos acreditavam que a maioria das decisões tomadas no planeta sofria a sua influência, dado seu grau de lucidez e poder de discernimento.

Eles se complementavam. A liderança dele representava a força e a racionalidade e a dela, o equilíbrio e a sensatez.

— Como sabem, chegou até nós a última mensagem de Ross. Ele nos deixou e o modo como aconteceu ainda é um enigma. — A calvície de Dom Wull, em contraste com a túnica preta que vestia, acentuava-se cada vez que caminhava pela sala com as mãos para trás, ato que lhe era peculiar sempre que estava concentrado. — Quando nos enviou a mensagem, estava sozinho na nave e não temos informações sobre qual era o seu destino. Logo depois, ele ingeriu a pílula, fez a passagem e a nave sumiu. Sua equipe também não sabia sobre seu paradeiro, mas informou que ele havia deixado Brakt cerca de uma hora antes do ocorrido.

Os senóriahn não usavam o termo "morte", mas passagem, por entenderem que, mesmo quando se deixava a matéria física, prosseguia-se na continuidade do seu viver em outro local que podia ser mais, ou menos evoluído de acordo com a vida que se tenha conduzido.

— Ele não informou ninguém para onde estava indo? — perguntou Anuhar.

— Não. — respondeu Dom Wull. — Desde que se separou da família que formou na Terra, nunca mais foi o mesmo. Seu comportamento estava altamente anômalo, agindo fora de seus padrões habituais.

— Entretanto, nada que comprometesse as pesquisas, ou Drah, até então — complementou Matriahrca.

— Na mensagem que nos enviou, ele informou que Drah estava sendo espionada — lembrou Yan.

— E qual o protocolo que se segue numa situação como esta, senão guardar as informações em local apropriado e com o nível adequado de segurança, comunicando a base para que se iniciem os procedimentos de investigação? — perguntou Dom Wull.

— De certo modo, ele fez isso, mas não seguindo o protocolo normal — respondeu o líder dos Guardiões. — Ele deixou as informações com a filha, na Terra.

— A pergunta é: por quê? — indagou Farym.

— Talvez desconfiasse de algum dos nossos...

— Minha aposta vai mais para alguém de Wolfar, já que seu líder, Dhrons, está sempre correndo atrás dos resultados das nossas pesquisas, do que para alguém de nós — comentou Nillys. — Além disso, o planeta está sofrendo a falta de X-ul 432 tanto quanto Drah.

— Não temos nem a nave para checar as coordenadas — disse Anuhar — Vou tentar rastrear seus últimos movimentos a partir das coordenadas que temos e ver se conseguimos refazer os passos que ele deu.

— Perfeito. — afirmou Yan.

— Enquanto isso, vamos fazer o que Ross nos pediu — continuou Matriahrca. — Buscar o que nos foi confiado.

— A ação é perigosa por si só, ainda mais acrescida do risco de espionagem que estamos correndo — complementou Dom Wull. — A moça, embora seja híbrida, nasceu na Terra e vive lá até hoje, obedecendo ao programa incutido nos humanos, ou seja, ela não deve nem imaginar do que o seu pai lhe incumbiu. Dessa forma, é muito provável que sem um preparo adequado, não consiga responder às nossas perguntas. Além disso, desconhecemos quem mais sabe sobre ela. Então, temos de nos apressar. Já podem estar atrás da jovem, colocando em risco o sigilo das informações.

— Assim como a própria existência da moça, Dom Wull — acrescentou de forma delicada Matriahrca, que pronunciava o "dom" com mais ênfase do que os demais.

— Ross não arriscaria a existência da filha — afirmou Yan. — A mensagem que nos foi enviada classificava-se como nível três de segurança máxima. Impossível de ser interceptada com a tecnologia em uso atualmente. E foi o melhor cientista que tivemos. Se houvesse alguma chance de alguém indesejado acessar a mensagem, ele encontraria outro meio de se comunicar.

— Lembre-se que ele estava em perigo e não tinha muito tempo.

— De algum modo, teve tempo suficiente para passar as informações para a filha.

— A orientação da Grammda é para que a busquemos na Terra, visto que é parte Senóriahn — lembrou Matriahrca. — Pode ser este o caminho que estamos procurando, mesmo que ainda esteja inexplorado.

— Não temos outra alternativa. — Dom Wull argumentou — O fato da nossa mentora reiterar que esse é o próximo passo não nos traz garantia de sucesso, mas ela vê algo que ignoramos. Matriahrca, por favor. — Fez um gesto indicando para que se aproximasse e tomasse a palavra.

Matriahrca era uma mulher alta e magra, com traços finos. Vestia túnica branca e longa, levemente acinturada com mangas compridas e largas a partir dos cotovelos. Por onde passava deixava um perfume natural beirando ao cítrico. Usava um coque na nuca com um topete alto, aparência esta que lhe era característica.

Encaminhou-se para a frente da sala onde os guerreiros estavam sentados. Com a expressão terna e ao mesmo tempo determinada, começou a explanar a missão da busca da filha de Ross, sob os olhares atentos dos mais imponentes e corajosos militantes de Drah.

— A missão é ir até a Terra e trazer a moça até nós, em segurança. Se ganharmos sua confiança, convencendo-a a vir por sua própria vontade, tudo será mais fácil. Caso contrário, teremos de utilizar os meios de persuasão que forem necessários. Não sabemos qual será sua reação. Além de viver num mundo carente de conhecimento, não foi preparada para o destino que a espera. Contamos apenas com as informações que lhe foram transmitidas por Ross, por meio do seu subconsciente.

Todos sabiam que não seria uma missão fácil. Teriam que correr contra o tempo, pois podiam não estar sozinhos nesta busca. Mais cedo ou mais tarde, a informação poderia ser captada por quem quer que já estivesse os espreitando e, se fosse de Wolfar, pior ainda.

Wolfar era um planeta próximo, porém menos evoluído, cujo líder Dhrons almejava desenfreadamente posição de visibilidade na Federação Intergaláctica, já alcançada pelos senóriahn. Para isso, era necessário se sobressair, inovar em soluções que pudessem auxiliar o maior número possível de planetas. Fazer a diferença. Entretanto, como Dhrons sempre buscava meios ilícitos para conseguir o que ansiava, Drah era constante alvo das suas tentativas até então fracassadas de mudar esse quadro.

Matriahrca observava a expressão de cada Guardião, que formava o escudo de Drah. Eram seres preparados para defender seu planeta arriscando a própria existência, se preciso fosse. Estavam todos atentos como de costume.

— Esta é Alessandra. — ela continuou.

A sala foi preenchida com um holograma gigantesco multidimensional de uma jovem com traços humanos, e com a fragrância floral que ela usava no instante do registro da imagem.

Absorvendo o perfume e olhando a reprodução com seus sensores aguçados, ninguém diria tratar-se de uma híbrida.

— A sua casa. — A conselheira apresentou a sequência dos hologramas — Seu local de trabalho. O rapaz de óculos é o Rick e esta ao seu lado, a Marian, seus melhores amigos. Felizmente, ela não está se relacionando com ninguém. Sua mãe, Alyssa, fez a passagem há alguns meses e elas não tinham muito contato com a família da mãe. Tem vários amigos, mas não íntimos o suficiente para causar problemas quando ela se ausentar, exceto os dois, com quem talvez tenhamos que lidar. A madrinha, sra. Rose, é o nosso contato e ponto de apoio na Terra. Ela irá nos ajudar.

— Quem é ela? — perguntou Nillys.

—Alguém que deixou Drah há muito tempo. Uma das nossas que fazem seu trabalho na Terra.

— Uma externa?

— Sim. Ela vem acompanhando Alessandra desde o nascimento e viu a menina crescer. É ela quem nos fornece as informações que necessitamos.

Na imagem seguinte, a morena de cabelos compridos e olhos castanho-claros olhava para frente como se estivesse posando para a câmera, com um leve sorriso nos lábios. Matriahrca voltou a fitar os guerreiros, que gracejavam por ela ser híbrida e filha do Ross, e mesmo assim ser detentora de grande beleza. Yan, o líder, estava mais atento que os demais observando-a, alheio aos comentários.

Matriahrca olhou para Dom Wull.

— Yan, quanto tempo precisa para planejar a ação?

— Já sei o que é preciso fazer, Dom Wull.

— E quem você vai indicar para buscá-la?

— Eu mesmo irei.

O silêncio instaurou-se na sala e todos se entreolharam, mas permaneceram calados.

— Você sabe o que está fazendo, filho?

— Sim, estou convicto de que é a melhor maneira.

— E posso saber de onde vem esta convicção?

— Já estive com esta jovem.

— Pode ser mais claro?

— Eu já a conheço e penso que isso se deve a Ross, em suas investidas pelos nossos subconscientes. Então, sei que será mais fácil para convencê-la se eu for e, além disso, posso trazê-la em segurança. Partirei o mais breve possível. Farym assumirá a liderança da Guarda durante minha ausência.

— Meus jovens, a conversa terminou. Vocês estão liberados — disse Dom Wull. — Exceto você, Yan, por favor.

Após todos se retirarem, salvo Matriahrca, Dom Wull continuou.

— Não pode estar falando sério, filho. Você, mais do que qualquer outro ser em Drah Senóriah, está ciente do perigo desta operação.

— Tenho pleno conhecimento de todos os riscos, o que me dá total vantagem para me prevenir e nos manter em segurança. A mim e à filha do Ross — apontou para o holograma ainda ativo na sala.

— Yan, não há nada que queira nos contar?

— Por alguma razão, Ross queria que ela estivesse sob minha proteção direta e eu devo esse favor a ele. Drah deve isso a ele. Vou trazê-la em segurança, prometo.

Dom Wull e a Matriahrca se entreolharam e não disseram mais nada.


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Estou apresentando aqui, a história com uma roupagem diferente.

Não posso republicá-la por completo devido ao contrato com a Amazon, mas nesse início já dá para ter uma sensibilidade do que mudou. No todo, ela ficou mais sucinta e mais caracterizada como de outro mundo, afinal o romance se desenrola em outro planeta, não é? Além de algumas pequenas surpresinhas.

Fique bem à vontade para dar a sua opinião.

Abçs

E. E. Soviersovski

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