1.

Jungkook acreditou que depois daquela noite na varanda as coisas iam voltar a ser como antes, mas Taehyung continuou agindo friamente na frente das câmeras e, como elas estavam ligadas o tempo inteiro, isso implicava num Taehyung amuado e sério em tempo integral. Jungkook não entendia qual era o código de conduta entre eles agora, se ignorarem mutuamente ou fazerem fanservice?

Já deveria estar acostumado. Não era nenhuma novidade esconderem o que tinham ao mesmo tempo em que fingiam ser o que eram, mas que não podiam de fato ser. Só que, conforme o tempo passava e eles ficavam mais íntimos, os limites entre ilusão e realidade se misturavam. Era difícil separá-los e Jungkook e Taehyung acabavam sendo exageradamente distantes ou excessivamente apegados, o que só tornava a coisa toda ainda mais gritante.

Nem os hyungs sabiam como lidar. Numa brincadeira em que estavam na beira da praia e tinham que entrar no mar, Jimin tentou convencer Jungkook a participar, mas Jungkook enrolou, dizendo que a água estava fria. Então, Jimin apelou:

"Taehyungie, se você entrar, o Jungkook entra."

"Eu não vou entrar", Taehyung rebateu secamente no mesmo segundo e se afastou do grupo.

Jimin e Jin se entreolharam, sem graça, e Jungkook encarou o chão.

"O romance acabou", Jimin tentou fazer graça para aliviar a tensão, mas ela só ficou pior quando Jungkook murmurou, numa mistura de raiva e embaraço:

"É, o romance acabou completamente."

O que diabos estava acontecendo? Jungkook começou a desconfiar que não era só por causa do sermão de Sejin. Já tinham levado sermões bem piores, inclusive de Bang PD nim, e Taehyung não reagira assim. Ele estava com um mau humor raro e azedo, do tipo que os garotos só costumavam lidar quando Taehyung estava tão no limite que não conseguia esconder.

Jungkook queria entender, mas sentia que estava sendo deliberadamente afastado.

No último dia da viagem, deviam escrever cartas para os outros membros. Um sorteio definiu quem escreveria carta para quem, e Taehyung deveria escrever uma carta para Jimin, ao passo que Jungkook escreveria uma para Namjoon. O maknae não era muito bom em escrever cartas, mas esforçou-se e achou que estava razoável, então guardou sua carta e andou pela casa, procurando o que fazer. Encontrou Taehyung no quarto que dividia com Hoseok, deitado na cama, escrevendo a carta num bloquinho sobre o apoio de uma almofada.

"Está escrevendo uma carta para o Jimin?" Jungkook perguntou, mesmo sabendo a resposta. Taehyung ergueu o olhar, sério, e o encarou com um bico de contrariedade.

"Estou."

"E a do Jungkook?", o maknae provocou. Hoseok, que estava sentado ao pé da cama escrevendo sua carta para Yoongi, virou-se e riu, observando a cena. Instigado, Jungkook se aproximou de Taehyung e esticou o pescoço para tentar ler a carta. Queria arrancar alguma reação de Taehyung, não importava qual fosse, só precisava ter algo dele.

"Sai", Taehyung o empurrou com o pé.

"Me deixa ver?"

"Não, Jungkook, sai!", o mais velho atirou a almofada em sua direção.

Jungkook riu nervosamente. Porque diabos Taehyung estava agindo assim, tão arisco consigo? Não era normal. Ele avançou de novo, decidido a provocá-lo, no que Taehyung perdeu a paciência e levantou, enfurecido. Jungkook correu porta afora, praticamente escorraçado, e Taehyung a bateu atrás de si sem nem lhe dar as horas.

Mas o que diabos...?

Aquele comportamento esquisito estava deixando Jungkook realmente agoniado. Voltou para a sala e sentou ao lado de Jin hyung, cujo bom humor sempre o aliviava e o distraia. Passaram o resto da tarde rindo em volta da mesa enquanto os outros membros terminavam suas cartas, e então foi anunciado que eles teriam uma despedida em grande estilo, numa lancha alugada que os levaria para um passeio no mar. Deveriam levar as cartas, pois as leriam lá, uns para os outros, e logicamente seria tudo gravado.

Quando chegaram na lancha, realmente relaxaram. Todos pareciam se divertir e Taehyung até mesmo subiu para pilotar, acelerando a embarcação e fazendo todo mundo rir. Jungkook, no entanto, não estava na mesma vibe. Sentia uma coisa estranha no peito, uma sensação sufocante. Queria beber para relaxar, mas as câmeras estavam ligadas e ele não podia dar mau exemplo na frente delas. E, para piorar, nem podia ouvir música, pois tinha perdido seus fones de ouvido. Ficou deitado na parte interna da lancha, frustrado, o peito pesado de aflição.

Ficou ainda pior quando assistiram a um vídeo editado mostrando a trajetória de todos eles juntos, uma espécie de melhores momentos do grupo. Jungkook, que estava sensibilizado por tudo de bom e esquisito que havia acontecido naquela viagem, sentiu os olhos arderem. A amizade que tinham, a história que compartilhavam, o que tinham passado juntos, era mesmo um filme retrocedendo diante dos olhos deles. Jungkook sentia-se sobrecarregado de emoções. Taehyung estava quieto ao seu lado, mas a distância que impusera era formal. Queria se aproximar mais de seu hyung, procurar o calor e o cheiro reconfortante de Taehyung, mas não se sentia à vontade.

Jungkook não estava acostumado com o desamparo. Desde que podia lembrar, Taehyung estava perto, o escorando, o cercando com seu corpo e sua voz e sua energia inesgotável.

Enfim foram todos para o lado de fora ler as cartas. Jungkook escolheu um canto entre Taehyung e Jin. Quando começaram a ler, as emoções que já estavam presas na garganta de Jungkook afloraram aos poucos e ele abaixou a cabeça. Sentia os olhos embaçando. E então, Taehyung leu sua carta para Jimin e Jungkook não conseguiu mais disfarçar, começou a chorar, as lágrimas vindo numa mistura de dor e culpa. Taehyung praticamente confessou na carta para Jimin o quanto era grato pelo amigo ter ajudado nos momentos mais difíceis.

Jungkook sabia que Taehyung tinha passado por uma fase ruim no ano anterior e ela ainda perdurava. Achava que tinha ajudado Taehyung da forma como podia, rindo com ele, e que Taehyung estava se saindo bem e superando seus problemas, porque eles se divertiam juntos e estavam juntos praticamente vinte e quatro horas por dia, e Taehyung não falava de coisas sérias com Jungkook, então não podia ser tão grave, certo?

Mas estivera errado esse tempo todo. Fora bem pior, porque Taehyung estava chorando abertamente na frente de todos eles e Jungkook não podia lembrar de uma única vez em que ele tivesse feito isso.

Fora tão, tão idiota em pensar que estava tudo bem, que estava ajudando Taehyung. Deus, ele até mesmo comentou na carta que Jimin havia chorando com ele no banheiro – onde infernos Jungkook estava quando isso aconteceu? Onde estava, que não era do lado de Taehyung? Sabia o quanto Jimin era um bom amigo e ficava grato por tê-lo no grupo, mas... Taehyung precisou de alguém. E deveria ter sido Jungkook.

Tinha que ter sido ele.

Apoiou os cotovelos nos joelhos e escondeu a cabeça entre os braços. Agora, a sensação na boca de seu estômago era amarga. Nem ao menos sentia vontade de chorar – queria vomitar. Taehyung terminou de ler a carta, os outros leram as suas, o clima amenizando conforme iam rindo e fazendo piadinhas uns com os outros, então, sem saber muito bem como, todos estavam se divertindo e dançando e Taehyung subira outra vez para pilotar o barco. Um microfone surgiu em sua mão e ele cantou uma música apop agitada com os garotos.

Jungkook piscava, olhando ao redor sem entender como tudo aquilo tinha acontecido. Hoseok percebeu que ele estava distraído na lateral do barco e tentou animá-lo, mas Jungkook sentia-se amortecido por dentro. O mundo parecia ter sido dobrado em dois, e ele tinha a sensação de ter vivido num universo paralelo esse tempo todo, trancado em seu quarto, jogando o dia inteiro enquanto a vida acontecia lá fora.

Não fora um bom amigo.

Não fora nem ao menos um bom idol, levando em conta o quanto tinha se afastado dos fãs, vivendo em seu mundo fechado enquanto todos trabalhavam e se esforçavam para fazer mais e melhor.

Acreditou que estava tudo bem, que ia ficar tudo bem, mas tudo que fizera foi ver de longe seus hyungs passando por momentos horríveis enquanto fazia o que? Saia para beber? Jogava dia e noite?

Olhou para cima e viu Taehyung. Ele cantava no microfone apontando para os outros garotos, o céu atrás dele tingido com as cores vibrantes do pôr-do-sol e o vento agitando as mechas sedosas para longe da bandana que ele usava. Seu rosto sempre expressivo estava emocionado, os olhos brilhando de alegria, e Jungkook enfim entendeu.

Era tão claro agora o comportamento de Taehyung, não só na viagem, mas durante aqueles meses inteiros – desde que liberara o cover de Fools praticamente em cima do aniversário dele. Tudo havia mudado entre eles depois disso e não foi para a melhor.

Jungkook não podia acreditar no quão cego e egoísta tinha sido. Não se deu conta do quanto estivera pressionando Taehyung para lhe arrancar uma resposta que ele não podia dar, não estava pronto. Tinha que lidar com emoções fortes demais, caóticas demais, coisas que Jungkook nem fazia ideia, porque não foi ele que chorou com Taehyung no banheiro. Foi Jimin.

Não tinha mesmo nada a ver com Sejin ou terem que fingir diante das câmeras. As situações magicamente se encaixavam agora, linhas coloridas de um cubo mágico se alinhando na mente de Jungkook. Taehyung o afastava porque ainda não sabia como responder a pergunta de Jungkook, explícita no cover: Apesar de toda essa merda, eu quero você. Você também quer? Quando ficavam íntimos demais, Taehyung imediatamente esfriava, uma reação clara de quem está sob pressão.

Jungkook só podia imaginar o quanto estivera sendo tortuoso para Taehyung esse tempo todo. Em vez de ajudá-lo, só andara piorando a situação.

A noite caiu e a temperatura esfriou. Os garotos entraram e Jungkook ficou do lado de fora da lancha, melancólico, quebrado. Filmou a paisagem cintilante da cidade brilhando no horizonte sob o céu rasgado em roxo e rosa vibrante.  Queria guardar aquele momento que estava sendo tão precioso e ao mesmo tempo tão difícil de digerir.

Quando chegaram em casa, tomou um banho demorado. Chorou baixinho debaixo da água quente, mas nem mesmo isso parecia ser o suficiente para aliviá-lo.

Ajudou Jin e Jimin com o jantar. Observou Taehyung sair do banho e vagar pela casa, procurando o que fazer. O passeio de lancha e as bebidas enfim os relaxou e eles estavam felizes e rindo, até mesmo Tae. Jungkook ficou grato por isso, porque apesar de Taehyung ter chorado lendo a carta para Jimin, isso pareceu aliviá-lo de um peso, finalmente. Jungkook queria abraçá-lo, mas sentia que o momento havia passado. Todos estavam em outra vibe agora.

Jantaram e liquidaram a garrafa de vodka que restara no armário embaixo da pia. Estavam tão cansados e felizes que a bebida agiu depressa e menos de uma hora depois, todos tinham se arrastado para suas camas para dormir. A equipe de filmagem desligou os aparelhos e se retirou também. Jungkook se viu sozinho na sala, zonzo e quente, a euforia do fim da viagem misturada ao calor do álcool queimando como gasolina em seu peito.

Resolveu ligar a câmera nova que acabara de comprar na viagem. Filmou aleatoriamente a porta dos quartos dos outros garotos e, quando mostrou a porta do quarto que Hoseok e Taehyung dividiam, teve a ideia louca de abri-la, entrar e puxar um Taehyung sonolento pelo pulso para a piscina. Olhariam as estrelas. Talvez se deixasse se empurrado na água gelada, só para fazer Taehyung rir. Sentia falta de fazer coisas loucas com ele, como quando eram mais novos e saiam pela cidade bebendo e tirando fotos sem enquadramento, borradas com o brilho das luzes da cidade. Postavam nas redes sociais e gargalhavam dos comentários dos fãs.

Jungkook sentia falta dessa época, quando se beijavam sem nem saber o que estavam fazendo, os dentes se batendo e se beliscando, e faziam o que queria sem se preocupar com nada. A vida corria em suas veias e eles se sentiam vivos juntos, atravessando a noite de Seoul como flechas acesas.

Andou pelo deck da piscina e sentou num canto, apoiou a câmera numa das espreguiçadeiras e cantou. A primeira música que lhe veio na cabeça foi Nothing Like Us, um cover que ele havia gravado a algum tempo para Taehyung, mesmo que jamais tivesse confessado.

Teve a ideia como uma forma de agradecer a Taehyung por tudo que tinha feito por ele, mesmo sem se dar conta. Quando entrou no grupo, Jungkook era um garoto tão fechado, sério e tímido. A amizade de Taehyung o libertou de muitas formas, não apenas em relação à sexualidade. Jungkook tinha se encontrado com Taehyung. Sentia-se completo com ele, vivo, eletrizado, ninguém podia substitui-lo. Era uma química perfeita e rara, completamente compatível.

Mas, claro, Jungkook não teve coragem de admitir para Taehyung na época, nem agora. Toda coragem que tinha ele havia reunido para liberar o cover de fools no aniversário de Taehyung, porque julgava ser uma mensagem mais... direta. E definitiva.

Engoliu o amargor que se formou em sua garganta.

Taehyung nunca lhe respondeu.

Era como se o cover não existisse.

Jungkook recitou o refrão de Nothing Like Us devagar, a língua meio enrolada por causa do álcool, os olhos ardendo sem parar.

Taehyung... desde o começo até o fim, existia Taehyung. Jungkook não conseguia imaginar o futuro sem ele. Também não conseguia parar de pensar em como tinha falhado não só com Taehyung, mas com todo mundo. Só queria voltar no tempo e viver de novo o começo de tudo, a leveza de quando eram só dois garotos descobrindo o amor juntos.

There's nothing like us
There's nothing like you for me
Together through the storm

There's nothing like us
There's nothing like you for me, together...

Não se importava se estava sendo muito óbvio. Entregaria aquela gravação para a edição num ato de rebeldia, quase deboche, e pagaria para ver se iam cortar ou inclui-la no episódio. Talvez nem entendessem a referência. Jungkook não podia se importar menos.

O que ele realmente queria era olhar as estrelas.

Puxou o colchão de uma das espreguiçadeiras e deitou sobre ele. Tentou gravar mais alguma coisa, mas estava zonzo demais e quase deixou a câmera cair na própria testa. Decidiu desligá-la de uma vez, a deixou de lado e olhou para o céu. As estrelas giravam lá no alto, embora ele achasse que parte disso era efeito do álcool.

Fechou os olhos e ferrou no sono.

2.

Acordou com uma mão o sacudindo. Engoliu saliva e sentiu o gosto amargo dela, o céu da boca ressecado e pegajoso.

"Jeongguk, o que está fazendo aqui?"

Revirou-se no acolchoado e olhou ao redor. O céu se coloria de um anil suave, anunciado o início da manhã. O colchão embaixo de si estava úmido e escorregadio, coberto de orvalho, e ele tremia de frio. Olhou para cima e viu o rosto sonolento de Jimin pairando acima do seu, os cabelos castanho claros do amigo revirados em todas as direções e os olhos apertados de sono.

Ah, é verdade. Dividia o quarto com Jimin. O hyung provavelmente acordou e deu falta do maknae.

"Jimin-ssi...", murmurou, perdido. "O que você... o que eu...?"

"Você dormiu aqui do lado de fora", Jimin coçou a cabeça, pensando no que fazer. "Você está bem?"

Jungkook assentiu automaticamente, sem nem pensar sobre a pergunta. Jimin o ajudou a levantar, jogou o colchonete de volta na espreguiçadeira e pegou a câmera desligada de Jungkook no chão. Cambalearam de volta para o quarto, Jungkook desabou por cima das cobertas, mas Jimin o cutucou novamente e empurrou um copo com água diante de seu rosto, junto com um comprimido.

"Tome isso, ou vai acordar com uma puta ressaca mais tarde."

Jungkook obedeceu. Jimin enfiou-se de volta em sua cama, virado para o maknae e o olhando com preocupação.

"Jungkook, você está bem mesmo?"

"Obrigado."

"Aish, não me agradeça. Qualquer um de nós teria te trazido para dentro, mas estão todos muito apagados. Sou mais resistente para bebida."

"Não só por isso. Por tudo. Por ser um bom amigo, o melhor que existe."

Esperou que Jimin risse e ficasse sem graça, mas ele ficou estranhamente quieto.

"Você também é um bom amigo, Jungkook", murmurou confidente.

Jungkook engoliu em seco, sem conseguir falar mais nada. Sabia que era mentira. Não era um bom amigo, não era bom o suficiente.

Mas ele seria.

Ele consertaria tudo.

Faria as coisas serem como eram antes, mesmo que não soubesse por onde começar.

Ele faria.

***

POR FAVOR LEIAM:

Sugiro que assistam de novo o Bon Voyage 2, especialmente o último episódio e o Behind the Cam dele, para entender tudo que escrevi aqui. Eu percebi muito da personalidade do Jungkook assistindo esses vídeos, o quanto ele é sensível e puro e o quanto ele se cobra MUITO, o quanto a sensação de não ter feito o bastante pelos outros o abala. Eu não inventei nada disso, gente, está tudo nos vídeos e é bem óbvio, vejam por favor, até a parte em que ele canta Nothing Like Us bem emocionado na piscina, tá tudo lá, eu só fiz ligar os pontos pela ótica taekook. Jungkook fica realmente desestabilizado quando alguém que ele ama está triste, o Namjoon já disse isso, e tem as fancams do dia em que o Tae disse para os fãs, num show, que a vó dele havia falecido, o Jungkook chora demais tadinho, ele não consegue lidar com a dor dos outros e isso é precioso demais nesse menino meu deus do céu PROTEGER MODE ON

E eu NUNCA vi o Jungkook tão frágil e abalado quanto nesse dia das cartas. Ele ficou MUITO perdido, assistam, só assistam e comprovem. Não estou dizendo que ele ficou mal por causa do Taehyung, foi a coisa toda, entendem? Tudo que eles passaram, a amizade deles todos, e foi muita coisa pro menino lidar, mexeu muito com ele, e depois que o Taehyung leu a carta foi a gota d'água, dá pra ver o quanto o Jungkook se emociona nessa parte =(
Sobre o Jungkook beber, eu nunca tive a ilusão de que ele não bebia sendo menor de idade, mas cada um acredita no que quer =) lembrando que isso não o torna melhor ou pior que ninguém ok, apenas humano

E vcs entenderam o drama? Kkkkk Eu realmente acho que taekook teve um período bem estranho pelo que observei nos vídeos de shows, entrevistas, fancams, enfim, todo o material deles disponível na internet. Dá para ver nitidamente a mudança de atitude entre eles na era Fire, em 2016, até 2017: ou eles estavam muito grudados, dormindo juntos e tudo, ou estavam afastados demais, nem se olhavam, se ignoravam, etc. ESTRANHOO

E entenderam pq o nome da fic é Nothing Like Us e pq eu reuni várias teorias para formar uma só? A teoria de Floos, a teria do vulcão, que diz que taekook sufoca tanto o que sentem um pelo outro que um dia a coisa vai explodir e não vai ter jeito de esconder... O Jungkook podia ter escolhido TROCENTAS músicas para cantar naquela bendita piscina, mas ele cantou qual? E a letra fala do que? Duas pessoas que se completam e que apesar das dificuldades, querem ficar juntas.

E eu acho que foi nesse Bon Voyage 2 que as coisas mudaram definitivamente entre eles (taekook) e nada tira da minha cabeça que tem muito a ver com esse momento de "choque" que o Jungkook teve no final de viagem, ele ficou visivelmente abalado no momento das cartas e principalmente depois da carta que o Tae lê pro Jimin, OBSERVEM. E depois disso ele vem mudando muito como pessoa mesmo, sabe, se esforçando muito mais em tudo, tanto que na era DNA ele está surpreendendo todo mundo bem mais que o normal <3

Eu acho que a ficha dele caiu pra muita coisa nesse momento. Sabe quando algo acontece na nossa vida e "acordamos"? Então, eu acredito que o Jungkook pode ter tido esse estalo nesse dia das cartas... mas só acho né, enfim.

O Jimin é um anjo na Terra quem concorda vive

Desculpa EU FALO DEMAIS!! KKK <3

Comentem, vcs estão gostando?