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Capítulo 9

"Foi há muito tempo, mas descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado,
essa história de que podemos enterrá-lo.
Porque, de um jeito ou de outro,
ele sempre consegue escapar."

O Caçador de Pipas - Khaled Hosseini

Seis anos depois...

A sensação de estar sendo observada é o que me faz sorrir antes mesmo de abrir os olhos. Venho acordando com essa sensação há alguns anos, e nunca me cansarei dela.

ㅡ Niyati... ㅡ sussurro para não acordar Kabir, que dorme profundamente ao meu lado ㅡ Acordando cedo mais uma vez?

Um olhar brilhante e vívido é o que me recebe quando forço minhas pálpebras a se abrirem. Minha pequena deusa me dá o seu melhor sorriso de traquinagem e se aproxima do meu ouvido.

Mami, a senhora me prometeu! ㅡ cochicha, ansiosa ㅡ E nós devemos sempre cumprir com aquilo que prometemos, tik? Meu baldi nunca quebrou uma promessa.

Olho a pequena monstrinha com os olhos semicerrados. Sua inteligência ainda me assusta. Em seus plenos 6 anos de vida, minha filha consegue convencer até mesmo o mais sábio sacerdote a se dobrar as suas vontades, usando sua lábia ligeira e inocente. E sempre nos convence a embarcamos em suas aventuras e fantasias, principalmente seu baldi, que é o baldi mais babão e coruja em todo o mundo.

Tik, minha luz, eu não me esqueci do que prometi... ㅡ sento-me na cama e olho rapidamente para Kabir ㅡ Mas não poderia ser um pouco mais tarde? Por que tem de ser tão cedo assim?

ㅡ A senhora sabe o porquê, mami! ㅡ sussurra, sendo enfática em suas palavras ㅡ Tchalô, Nany já está nos esperando na sala. Eu prometo que deixo a senhora dormir o quanto quiser quando voltarmos, mas agora precisamos ir.

Are Baba! ㅡ sussurro, já me levantando ㅡ Tchalô!

Caminhamos em silêncio para o primeiro andar de nossa casa. Faz apenas alguns meses que nos mudamos para este lugar, e ainda estou me acostumando com o barulho constante do centro de Mumbai. Essa cidade nunca dorme! E agora eu tenho a certeza disto. São exatamente 5h27 da manhã, e os raios de claridade já invadiram o céu, deixando um rastro de cor única: uma mistura entre preto, roxo e laranja, e a movimentação de pedestres e carros na rua é intensa. Pessoas chegando, pessoas que ainda não foram embora, assim é Mumbai.

Tchalô, mami! Se não vamos perder a chegada deles! ㅡ Niyati me puxa apressadamente pela mão, até a enorme janela de nossa sala ㅡ Atchá, chegamos a tempo!

Tik, Tik, você sempre chega, pequena Maharani. ㅡ Ananya surge do corredor que vai para a cozinha, com uma bandeja em mãos, se referindo a todas as vezes em que Niyati já nos acordou pelo mesmo motivo ㅡ Já saíram dos carros?

ㅡ Ainda não! ㅡ Niyati olha para o relógio digital em nossa parede ㅡ Estão atrasados! Será que não vieram hoje?

Sorrio e acaricio seus longos fios escuros.

ㅡ Minha Luz, são artistas de Bollywood! ㅡ seus olhos brilham para mim, e seu sorriso aquece meu coração ㅡ Eles nunca faltam.

E, com isso, aguardamos a chegada dos artistas da mais nova superprodução de Bollywood, que entrará em cartaz hoje, no teatro do outro lado da rua, bem em frente a minha mais nova casa.

Alguns minutos se passam até que uma frota de carros chega pelo lado esquerdo. Vejo Niyati arregalar seus olhos e apertar os dedos no parapeito da janela. Meu olhar encontra o de Ananya e sorrimos uma para outra.

A mais nova produção contará a história de uma criança que têm seus pais sequestrados por uma feiticeira do mal. Ao fugir da tal feiticeira, ela acaba indo parar em outra cidade ao embarcar, por engano, em um trem. Lá ela encontra apoio em um grupo de amigos circenses, e eles a ajudam a encontrar as pistas para resgatar seus pais das garras da temida vilã.

Os artistas, mirins e adultos, já trabalharam juntos em outras produções, e Niyati é fã de cada um deles, mas nunca pôde ir ao teatro para ver as peças por causa da classificação indicativa, tendo sempre que assistir por vídeos. Por isso fez questão de acordar de madrugada para vê-los chegar ao teatro.

Quando as crianças saem da limousine branca, minha filha começa a pular de alegria.

Mamadi, olhe, olhe!! Não acredito que estou vendo todos eles juntos!

Atchá! São uma bela turma, ham... ㅡ digo e beijo o topo de sua cabeça ㅡ Está feliz por vê-los?

Tik, tik, tik, mami!! ㅡ seus olhos brilhantes mostram sua contagiante felicidade ㅡ Olhe só o cabelo deles! Posso pintar o meu de verde também?

ㅡ Pode pintar da cor que você quiser! ㅡ minha filha me abraça fortemente antes de se voltar para a janela e observar o grupo se reunir na entrada do espaço.

E então, de uma só vez, todos eles se viram para olhar diretamente para nossa janela. Vejo Niyati paralisar imediatamente e abrir sua pequena boca em choque. Todo o grupo de artistas começa a acenar e gritar o nome de Niyati, e ela levanta sua mão para acenar em resposta, o que faz com que todos gritem ainda mais.

Olho para o alto da escada, e o provável culpado por isso está sorrindo para mim.

Ah, Kabir... sempre fazendo de tudo por nossa filha!

Meu marido desce lentamente os degraus, com um sorriso enorme no rosto, e caminha em nossa direção. Quando seus lábios encostam nos meus, sinto o mesmo frio na barriga que senti quando me beijou pela primeira vez. É sempre assim com Kabir, a sensação de estar recém enamorada nunca vai embora. Sempre temos o nosso sorriso cúmplice, o nosso olhar de admiração, nossas trocas de carinho, nossas noites de intensa paixão, mesmo depois de anos de casados, sempre sinto essa expectativa quando meu marido se aproxima.

Ao se abaixar para ficar da mesma altura de Niyati, me apaixono mais um pouco por ele. Minha filha o abraça, apertando suas mãozinhas ao redor de seu pescoço, mas continua com os olhos do lado de fora.

ㅡ Que tal assistirmos a peça da primeira fileira hoje? ㅡ ele pergunta e Niyati vira sua cabeça rapidamente para olhá-lo nos olhos.

Baldi, não brinca comigo!

Todos rimos de sua reação. Kabir apenas balança a cabeça e Niyati pula em seus braços, gritando de felicidade. Do lado de fora de nossa janela, o grupo de atores comemora junto, com gritos e assobios, antes de entrarem pelas portas da frente do teatro.

♡♡

Os beijos lentos e molhados de Kabir me acordam de um cochilo não tão rápido após o almoço. Sinto sua boca quente subindo por minhas costas, desde a base de minha coluna até o pescoço. Sua mão puxa meus cabelos para o lado e sinto leves mordidas em meu ombro direito.

Hum... o outro ombro vai sentir ciúmes. ㅡ murmuro, sonolenta.

Are baba, não posso deixar isso acontecer, minha deusa...

Sinto sua boca se arrastar de um ombro para o outro, e seus dentes mordiscam minha carne. A sensação de prazer me toma instantaneamente. Meu marido é completamente apaixonado por meus ombros e pescoço, e sempre lhe dão essa atenção especial quando estamos em nossos momentos de intimidade.

Viro meu corpo para ficar de frente ao seu, e sua boca cola imediatamente na minha. Sinto suas mãos subirem meu sari, vagarosamente, apertando toda a carne que toca, enquanto nos beijamos, apaixonados. Nossas línguas enroscadas uma na outra faz com que nossos corpos entrem em combustão. Rapidamente puxo sua camisa por sua cabeça, e volto a beijá-lo ardentemente. Kabir sorri contra minha boca, achando graça de minha pressa, mas ele já me conhece... conhece meu corpo, sabe exatamente onde tocar e o que fazer para me ver perdendo o controle.

Quando meu sari é jogado no chão, ao lado da cama, meus dedos já tremem em expectativa. E então uma batida muito conhecida soa da porta.

Mamadi? ㅡ a voz de Niyati faz meu corpo paralisar ㅡ Já está acordada?

Meu olhar encontra o de Kabir e vejo o fogo refletindo em seu olhar, imagino que no meu deva estar a mesma expressão de luxúria. Nossas respirações estão alteradas, nossos corpos nus, suados, grudados um no outro.

Mamadi? ㅡ ela chama outra vez.

Tik, Niyati? ㅡ pergunto, meio ofegante.

Atchá! Pensei que estava dormindo.

Ouço sua voz alegre e vejo a maçaneta da porta se mover. Meu coração para por um segundo, antes de perceber que está trancada. Kabir deixa escapar uma risada baixa pela minha reação, mas foi a nossa sorte que ele tenha se lembrado de trancar a porta.

Are baba, por quê a porta está trancada, mami?

ㅡ Seu baldi deve ter trancado. ㅡ respondo, já empurrando um Kabir muito frustrado de cima de mim

ㅡ Ele me disse que estava vindo te acordar, e que voltaria para continuar o nosso chá das garotas, mas até agora não voltou.

Olho para meu marido e vejo uma expressão de culpa tomar seu rosto.

ㅡ Era isso que eu vim fazer aqui, mas você me seduziu enquanto dormia, Maharani. ㅡ ele sussurra, e me dá um sorriso envergonhado.

Mamadi? Voltou a dormir?

Nahin, meu tesouro! ㅡ digo rapidamente ㅡ Já vou descer para o chá, ham, me aguarde com uma xícara bem quente de chai.

Mami, a senhora perdeu a hora do chai! ㅡ ela exclama, com a voz de quem está revirando os olhos ㅡ Vim acordar a senhora porque já está na hora de se arrumar para o teatro!

Olho para o relógio da cabeceira e vejo que falta apenas uma hora e meia para o início do espetáculo. Pulo da cama com o susto, pois ainda preciso tomar banho.

Atchá! Ananya vai te arrumar, querida, e eu já vou para o banho, ham... Chukriá!

Tik, tik, meu banho já está tomado. Use sua melhor roupa, mamadi! ㅡ sorrio com sua fala e vejo Kabir segurar uma gargalhada ㅡ Vou procurar meu baldi pela casa, ele deve estar na cozinha.

Sua voz vai sumindo conforme ela caminha pelo corredor. Minha menina inteligente!

ㅡ Agora podemos terminar o que começamos no banho. ㅡ braços fortes me tiram do chão, e não tenho tempo de gritar com o susto, pois a boca de Kabir logo toma a minha em mais um beijo apaixonado.

♡♡

Finalizo minha arrumação com o perfume francês que ganhei em meu último aniversário. Me olho no espelho e sorrio ao ver o excelente resultado. Como sempre, dou prioridade aos meus olhos: o tom nude escuro, que uso como sombra, me traz um olhar de mistério junto aos longos fios de meus cílios; a sobrancelha bem marcada, o delineador e uma leve iluminação nos lugares certos, combinam perfeitamente com meu batom nude.

Escolhi uma maquiagem simples, pois o que vai chamar a atenção hoje é o conjunto de jóias que carrego em meu pescoço, orelhas, e sari. Sim, há pedras preciosas adornando o meu sari. E sim, foi mais um dos presentes exagerados de meu baldi. Ouro, diamantes e esmeraldas são a combinação perfeita da nova coleção de jóias de nossa empresa, e ninguém melhor que a esposa/filha dos donos para desfilar com elas por aí, sem precisar ser paga por isso.

Niyati veste um sari idêntico ao meu, mas adornado apenas com fios de ouro. Em suas pequenas orelhas, duas pedrinhas de esmeraldas brilham a cada vez que se move, e em seus cabelos trançados há presilhas com flores de diamantes.

Kabir veste seu terno escuro, como de costume, de costura feita sob medida. Seu rosto liso tem o cheiro de sândalos de sua loção pós barba, e seu perfume caro toma o ar quando dobra o braço para que eu encaixe minha mão, e estende sua mão para entrelaçar com os dedos de Niyati.

ㅡ Tem certeza de que não deseja ir, Nany? ㅡ pergunto uma última vez para Ananya, que ajeita o meu véu sobre meus cabelos presos. Desde que voltou para minha vida, no dia do nascimento de Niyati, nunca mais a deixei ir embora. E, como a contratei como a babá de minha filha, ela nunca mais precisou vestir seu sari de viúva; agora usa somente tons pastéis de sua preferência, já que a proíbo de usar qualquer tipo de uniforme.

Nahin, vou aproveitar para terminar de assistir aquela novela turca que começamos outro dia. Podem ir, e divirtam-se! ㅡ diz, ao depositar um beijo em minha bochecha.

Atchá! Então vamos.

Caminhamos para o teatro com Niyati saltitando de alegria. Algumas pessoas nos dão olhares de repreensão, mas a maioria já nos conhece, e sabem que deixamos nossa filha ser livre. Nossa pequena não será criada com as mesmas regras rígidas com as quais fomos educados, isso foi a única coisa que Kabir exigiu da educação dela. Ela é livre para brincar do que quiser, para cortar o cabelo, mesmo nunca tendo pedido, para pintar suas unhas da cor que escolher; a levamos em nossas viagens de trabalho, e já é conhecida por todos em nossa empresa. Nós ensinamos a ela a pensar com sua própria cabeça, e decidimos que o melhor a se fazer é deixá-la escolher seus próprios caminhos. Se um dia ela escolher o caminho errado, estaremos aqui para ampará-la quando cair, não importa o que seja. E se ela optar por um caminho vitorioso, também estaremos aqui para aplaudir e vê-la brilhar.

A entrada do teatro é esplendorosa! Com colunas gigantes em mármore branco, e paredes espelhadas, há fotógrafos em toda a parte registrando tudo que conseguem ver. Pousamos para alguns rapidamente, e respondo algumas perguntas sobre a nova coleção de jóias, mas logo entramos para nos sentar.

O espetáculo começa e Niyati fica vidrada por todos os atos. Na pausa para o quarto, decido ir ao banheiro retocar minha maquiagem, já que deixei escapar algumas lágrimas com as cenas emocionantes que a peça nos trouxe. Caminho lentamente para não tropeçar em meu próprio sari, e subo um degrau de cada vez. O ambiente está escuro, com apenas as luzes de emergência e os refletores, que apontam para o palco, acesos.

De repente, no meio do caminho, sinto cada terminação nervosa de meu corpo congelar ao ouvir o som de uma risada.

Uma risada que ouvi por longas noites, enquanto dividia a minha cama com o dono dela. De modo automático, meu rosto vira em sua direção. E ele está lá... duas fileiras atrás da minha poltrona, bem na direção onde Kabir e Niyati estão sentados, entretidos um com o outro. Sinto meu coração bombear loucamente quando, mais uma vez, sua risada toma o ar.

É ele. Não há dúvidas.

Bennet está aqui, rindo com outra mulher... Meu pior pesadelo está de volta.

Desculpem a demora para publicar, gente, mas aqui estou eu! 😁

Olha só quem apareceu por aqui né... Bennet está na área!

Capítulo não revisado, CONTÉM ERROS!!

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Namastê!

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