Capítulo 30
"Por você, faria isso mil vezes."
O Caçador de Pipas - Khaled Hosseini.
Entro em casa e vou direto para a cozinha, vendo a mesa repleta de comidas e petiscos que Bennet e Niyati passaram o dia preparando para nossa noite especial. E eu vejo Amor em cada prato montado, cada florzinha feita com tomates e morangos, e em como fizeram tudo do que eu mais amo comer. Meus olhos transbordam as lágrimas rapidamente, e logo limpo ao ouvir as vozes vindas da sala.
Respiro fundo várias vezes, tentando acalmar meu coração acelerado e minhas mãos trêmulas, para que não saia nada do meu controle durante o jantar. Principalmente minha raiva.
Kabir teve a audácia de trazer Saniya aqui. Ele teve a coragem de introduzir sua segunda esposa na vida de nossa filha sem a minha autorização. Ela sequer sabe que Bennet e eu temos algo, nós nunca nos beijamos na frente dela, sempre tomamos o maior cuidado possível para que ela veja apenas carinho entre nós dois, pois ela sabe que sou casada com seu baldi Kabir, então seria muito confuso me ver tendo um romance com outro alguém. Ela é só uma criança, Are Baba!
Me viro lentamente, e meus olhos encontram os de Bennet, que está sentado ao lado de Saniya, apenas assistindo Niyati contando sobre o Holi para seu baldi. Os dois conversam animadamente, e minha pequena está tão feliz por ter seu pai de volta, que não percebe a tensão nos outros adultos na sala, nem nota quando eu aceno discretamente para Bennet, o chamando para a área de serviço da casa.
Não preciso olhar para saber que ele me segue rapidamente.
ㅡ Kali, aquela mulher é mesmo a segunda esposa de Kabir? ㅡ ele pergunta assim que fecha a porta atrás de si.
ㅡ Sim, é. ㅡ sussurro.
ㅡ Por quê? Por que ele fez isso com você, Kali? Ele não sabe que logo eu não estarei mais aqui? Por que ele não esperou por você? Em pouco tempo eu estarei...
ㅡ Não repita isso. ㅡ digo, arregalando os olhos e interrompendo sua frase ㅡ Não ouse dizer que você logo estará morto. Isso não é verdade.
ㅡ Sabemos que é a verdade, meu amor...
ㅡ Bennet. ㅡ seguro suas mãos e olho profundamente em suas esferas azuis brilhantes ㅡ Nós vamos para o seu país, e você vai fazer todo o possível para acabar com esse tumor maldito. Você me ouviu? Eu não aceito que você desista da sua vida sem lutar.
ㅡ Kali... Minha deusa. ㅡ ele fecha os olhos, respirando fundo ㅡ Eu quero aproveitar os meus dias com vocês. Quero ter dias bons...
ㅡ E nós teremos. ㅡ afirmo, convicta ㅡ Mas agora, nosso assunto é outro. Kabir tem uma segunda esposa, e eu tenho você. Mas Niyati está no meio dessa grande bagunça que é nossas vidas. E ela não pode ver os pais brigando feito animais irracionais.
ㅡ Eu juro que não irei brigar com Kabir.
ㅡ Você não, meu amor... ㅡ solto uma risada amarga ㅡ Estou falando de mim.
Ele me olha por uns bons segundos antes de soltar uma risada sincera, e acaba me contagiando também. Nós rimos por um tempo e ele me puxa para um abraço apertado. Fecho meus olhos sentindo seus batimentos cardíacos ritmados, sentindo um aperto no peito ao imaginar o dia em que seu peito irá ficar em completo silêncio.
ㅡ Pode deixar que eu vou ajudar a sua fera a não perder o controle, minha deusa. ㅡ ele diz, com a voz ainda risonha.
ㅡ Suniedy, me dê um "mata leão" se perceber que irei voar no pescoço de Kabir. Minha menina não pode assistir sua mãe se tornando uma assassina.
ㅡ Vamos fazer o seguinte? ㅡ ele me olha nos olhos, colocando uma mexa do meu cabelo atrás da minha orelha ㅡ Vamos fazer o jantar girar em torno de Niyati, o que acha? Vamos fazer nossa pequena falar e falar e falar, e se o assunto dela acabar, nós daremos mais assuntos para ela. E só quando ela for dormir, nós iremos conversar como adultos. Ela não precisa estar presente quando você e Kabir forem colocar as coisas nos eixos.
ㅡ Sim, concordo plenamente. ㅡ respiro fundo e lhe dou um beijo rápido ㅡ Vamos, estou louca para provar tudo que vocês fizeram para mim.
ㅡ Niyati se empenhou muito para preparar tudo, principalmente o seu chai, então não se esqueça de dizer que parece que foi feito por um chef premiado!
Rio enquanto voltamos para a sala, e vejo Niyati aninhada no colo de Kabir assistindo algo em seu celular. Aparentemente, o casal mergulhou com tubarões na lua de mel, e ele achou de bom tom mostrar para nossa filha. Escuto o exato momento em que Niyati questiona:
ㅡ Baldi, mas o senhor não foi viajar a trabalho? ㅡ sua voz parece triste, e ela olha o pai nos olhos ㅡ Então por que o senhor foi à praia nadar com os peixes? Por que o senhor mentiu para mim?
Kabir fica tenso por um segundo, e olha diretamente para mim, em busca de ajuda para driblar essa situação. E eu, como uma boa mãe, penso no trauma da minha filha ao descobrir a mentira do seu pai, ao invés de ferrar de vez com a situação dele, pois era o que ele bem merecia.
ㅡ Querida, ㅡ eu chamo sua atenção para mim ㅡ seu baldi estava trabalhando, mas ele teve um dia de folga. E foi justamente nesse dia que ele nadou com os bichinhos, tik.
ㅡ Ah, sim... Entendi. ㅡ ela balança a cabeça afirmando, e logo sorri ㅡ Que bom que o senhor conseguiu esse dia de folga, baldi. Trabalhar demais adoece as pessoas.
ㅡ Bom, está na hora do jantar. ㅡ Bennet diz de repente ㅡ Vamos para a mesa?
ㅡ Tik, vamos, eu estou faminta. ㅡ estico minha mão para Niyati, que pula do colo do seu pai e corre para mim.
Minha pequena saltita ao meu lado até a cozinha, e começa a explicar como foi que preparou tanta comida. Ela ri ao lembrar que colocou o sal no lugar do açúcar, e a canela no lugar do curry em alguns alimentos, e todos nós rimos da sua inocência infantil. Todos, até mesmo Saniya, a ouvimos atentamente, e a obedecemos quando ela coloca cada um no seu lugar à mesa.
Bennet e Kabir ficam um em cada extremidade da mesa, pois ela acredita que é um lugar masculino. Eu e Saniya somos posicionadas uma de frente para outra, nas cadeiras laterais, e a vejo puxando duas cadeiras extras. Posiciona uma grudada ao lado de Kabir, e corre para posicionar a outra ao lado de Bennet. Ela me olha e vem até mim.
ㅡ Mamadi, espero que a senhora não se importe se eu me sentar um pouquinho de cada vez com cada um deles. ㅡ ela cochicha ao meu ouvido ㅡ Não quero que sintam ciúmes de mim por escolher um só.
ㅡ Eu entendo, meu amor, pode ir tranquila. ㅡ sussurro de volta.
ㅡ Pra qual eu vou primeiro? ㅡ ela arregala seus olhinhos castanhos ao perguntar sussurrando ㅡ Não quero me compenetrar com nenhum deles, mami!
Solto uma risada sincera e ouço Kabir, que estava mais perto de nós, disfarçando a risada com uma tosse.
ㅡ O correto é “comprometer”, meu amor. ㅡ digo, acariciando suas bochechas gorduchas ㅡ E não se preocupe, tenho certeza de que Bennet não ficará chateado se você sentar com seu baldi número um primeiro, já que ele te teve só para ele nas últimas semanas. Pode ir.
Ela sorri para mim e corre para abraçar Bennet, antes de ir se sentar ao lado de Kabir.
O jantar corre conforme o planejado, ouvindo somente as histórias que Niyati conta para atualizar Kabir dos seus últimos feitos. Quando ela senta ao lado de Bennet, a ouvimos contar histórias sobre suas amiguinhas do bairro e escola, das festas que ela foi, e filmes assistidos. A pequena matraca não se cansa, sempre me incluindo e pedindo minha afirmação sobre a veracidade de suas obras. Quando já estamos na hora da sobremesa, Bennet vai até a cozinha buscar o sorvete de frutas que eles prepararam exclusivamente para mim, e Niyati fica eufórica quando eu pergunto se foram os deuses que enviaram tamanha gostosura para mim.
Quando chega a hora de dormir, minha pequena se despede de todos, e me dá a mão para ir ao seu quarto. Dou o seu banho e coloco seu pijama, enquanto ela escova os dentes, eu arrumo sua cama. Quando se deita e abraça seu ursinho do Olaf, Niyati segura minha mão, e vejo que há questionamentos em seus olhos.
ㅡ Mami... ㅡ sua voz é doce e baixinha ㅡ Aquela mulher lá embaixo também será minha segunda mamadi?
Meu corpo inteiro gela, minha respiração falha, e sinto como se fosse desmaiar.
ㅡ De onde tirou tamanho absurdo, meu amor? ㅡ questiono em um sussurro embargado ㅡ Você só tem uma mamadi, essa daqui bem na sua frente.
ㅡ É que... ㅡ ela pensa por alguns segundos antes de suspirar e soltar tudo de uma vez ㅡ Quando o Bennet apareceu lá em casa, ele era seu amigo, e depois ele virou meu baldi também. Então agora que meu baldi Kabir trouxe aquela mulher aqui, eu pensei... eu pensei que... ㅡ sua voz embarga ㅡ Eu não quero outra mami. Eu sou muito feliz com os meus dois papais, mas eu só quero você, mamadi!
ㅡ Oh, meu amor! ㅡ a puxo para um abraço apertado e ela chora baixinho em meu peito ㅡ Você jamais terá outra mamadi, eu prometo.
ㅡ Então por que eu tenho dois papais? ㅡ ela pergunta ainda com o rosto grudado em mim.
Deito com minha pequena em sua cama, e fico longos minutos acariciando seus cabelos escuros, enquanto penso na melhor forma de explicar essa loucura que é minha vida para uma criança de apenas seis anos. Respiro fundo algumas vezes, até levantar seu rostinho para que ela pudesse me olhar nos olhos.
ㅡ Meu amor, eu vou te contar porque eu sei que você é uma criança muito inteligente, e que merece saber a sua história. ㅡ ela faz que sim com a cabeça, e me olha profundamente esperando ㅡ Seu papai Bennet é seu pai biológico, isso significa que vocês tem o mesmo sangue. E seu papai Kabir, é seu papai na lei e de coração, isso significa que foi ele quem te registrou, criou e amou desde que soube da sua existência.
Ela fica alguns minutos em silêncio, raciocinando o que acabou de ouvir.
ㅡ Então foi meu papai Bennet quem me plantou na sua barriga, mas foi o papai Kabir quem me regou e me colheu? ㅡ ela usa a mesma fórmula de quando eu expliquei como os bebês nascem da barriga das mamães, e confirmo em silêncio ㅡ Mas então, por que o papai Bennet não quis me regar, mamadi? Ele não me queria?
ㅡ Não foi isso, meu amor. ㅡ nego veementemente ㅡ Seu papai Bennet não sabia que tinha plantado uma semente na barriga da mamãe, e quando a mamãe descobriu que você estava aqui dentro, ele estava muito doente no hospital. Ele não se lembrava mais da mamãe, pois ele machucou a cabeça, então a gente nunca mais se viu. Foi o papai Kabir quem regou e cuidou de você na minha barriga, e cuidou e amou ainda mais depois que você nasceu. Mas o Bennet te quis assim que descobriu que era seu papai, e ele te ama muito, igual ao papai Kabir.
ㅡ Ah, fico mais aliviada agora, mamadi. É muito bom saber que eu tenho dois papais que me amam muito, o de sangue e o de coração. E eu vou amar eles igual, tá? ㅡ ela sorri ㅡ Mas vou repetir: não aceito outra mamadi. Eu saí da sua barriguinha, e só cabe a senhora no meu coraçãozinho.
ㅡ Fico imensamente feliz, meu amor. ㅡ beijo sua testa e a ajudo a se ajeitar no travesseiro ㅡ Agora é hora de dormir... Durma com os anjinhos, até amanhã.
ㅡ Até amanhã, mamadi.
Saio do quarto com o coração aliviado por fazê-la entender que é muito amada pelos pais, mas a sensação de ser uma péssima mãe não me abandona. Uma criança tão pequena, que está vendo estranhos invadirem sua vida da noite para o dia, e que ainda irá sofrer uma perda irreparável no futuro... Minhas escolhas acarretaram nisso. Minhas ações inconsequentes com certeza farão minha filha precisar de acompanhamento psicológico em pouco tempo.
Are Baba, no que minha vida se transformou?
Ao chegar na sala, vejo cada um dos três adultos presentes em um lado diferente do cômodo, cada um olhando para um canto. Nitidamente desconfortáveis. Aposto minhas rúpias que o som da respiração deles foi o único ruído do ambiente pelos últimos minutos. Ao me notar, Bennet levanta do sofá e anda em minha direção com um sorriso reconfortante no rosto.
ㅡ Acha melhor eu ficar na cozinha? ㅡ ele pergunta baixo ㅡ Não quero piorar as coisas com a minha presença.
ㅡ Não, você pode ficar aqui. ㅡ sorrio para ele ㅡ Precisamos conversar como pais de Niyati também.
Caminhamos e nos sentamos juntos no sofá, enquanto Kabir nos olha profundamente, sem dirigir o olhar nem por um segundo para sua segunda esposa.
ㅡ Sente-se, Saniya. ㅡ a chamo educadamente ㅡ Você agora é da família Akshay, deve participar dessa conversa como a esposa de Kabir também.
ㅡ Kali, eu gostaria... ㅡ ela começa a falar, mas se cala quando Kabir a olha de maneira brusca ㅡ Quer dizer... Senhora... Eu...
ㅡ Você não precisa me chamar de senhora, Saniya. ㅡ sinto um pouco de pena por seu nervosismo ㅡ Crescemos juntas. Embora não sejamos mais amigas, não vejo motivos para usar esse tratamento.
ㅡ Ela é a segunda esposa. ㅡ Kabir me interrompe ㅡ Sempre deverá te tratar com respeito quando estivermos juntos.
ㅡ Quem me devia respeito era você, marido... ㅡ dou ênfase na palavra de propósito ㅡ Mas correu para curtir com seu amigo o mais rápido possível. Gastou com bebidas, mulheres...
ㅡ Eu não toquei em nenhuma outra mulher, eu juro! ㅡ ele diz, exasperado.
ㅡ Jura? ㅡ sou debochada e olho para Saniya de propósito ㅡ Então você se casou de mentirinha?
ㅡ Ele não tocou em mim. ㅡ é ela quem me responde ㅡ Nenhuma vez, mesmo eu implorando, ele não quis.
ㅡ Isso não importa mais.
ㅡ É claro que importa. ㅡ Kabi diz por entre os dentes ㅡ Eu não consumei essa loucura, então ainda posso anular o casamento e devolvê-la.
Olho para Saniya, e a vejo limpar as lágrimas silenciosas que caem dos seus olhos. Sinto muita raiva por Kabir neste momento.
ㅡ E você vai condená-la a uma vida de humilhações por ter sido devolvida pelo marido? ㅡ encaro seus olhos e ele fica mudo ㅡ Você acha que a família dela vai aceitá-la, como se nada tivesse acontecido?
ㅡ Kali...
ㅡ Você vai jogá-la na rua da amargura se fizer isso. Ela vai ser escorraçada de casa por ter sido devolvida por um Akshay. Você sabe muito bem disso. ㅡ fico com a voz embargada ㅡ Você deveria ter pensado nas suas ações antes, mas agiu como um idiota infantil me abandonando para curtir com o crápula do Raaj, ficando bêbado e se casando, me rebaixando perante todos, por não ter lhe dado um filho homem. Agora você vai lidar com as consequências. Eu não admito que Saniya seja devolvida.
ㅡ Não é você quem decide isso, Kali. ㅡ Kabir diz em negação ㅡ Eu não a amo, estava bêbado quando a pedi em casamento, eu não irei tocar nela, não vou condená-la a uma vida de sombra como a segunda esposa. Isso não é justo com ela. Não é justo com você. Eu te amo, e sempre irei amar.
ㅡ Não, eu não vou ouvir essa conversinha de amor... ㅡ o interrompo ㅡ Saniya é oficialmente sua segunda esposa, se você a devolver, irá manchar o futuro de Niyati. Será um escândalo ainda maior.
ㅡ Maior do que isto? ㅡ ele ri e aponta para Bennet ao meu lado ㅡ Você jura que não sabe que a sociedade está falando que a herdeira Akshay está para todos os lados com um estrangeiro? Você acha mesmo que isso não vai afetar a vida de Niyati?
ㅡ Oras, você quer mesmo dar início a essa conversa? Quer mesmo colocar na mesa o nome dos culpados por estarmos nessa situação hoje, marido? Você me jogou fora na primeira oportunidade, não venha agir como se fosse eu a culpada. Todos nós temos nossa parcela de culpa nisso.
Todos ficamos em silêncio, com os pensamentos remoendo tudo que está acontecendo. Bennet segura minhas mãos, e pede com os olhos a autorização para falar. Confirmo e ele dá um suspiro audível.
ㅡ Bom... Como pai de Niyati, me vejo no direito de opinar no quesito “futuro” dela, como vocês mencionaram. ㅡ ele respira e olha diretamente para Kabir ㅡ Eu não estarei nesse futuro.
Leva alguns segundos para Kabir processar essa frase.
ㅡ Não ouse abandonar minha filha depois de conquistar o amor dela. ㅡ ele se levanta rapidamente ㅡ Você não sabe o estrago...
ㅡ Kabir, me ouça. ㅡ Bennet levanta e Kabir se cala ㅡ Eu não vou estar no futuro da nossa filha, não porque eu vou fugir, mas porque eu vou morrer.
Kabir vira seu rosto assustado para mim, e assiste em primeira mão quando as lágrimas escorrem por meu rosto. Ele lentamente volta seu olhar para Bennet.
ㅡ Do que você está falando, Bennet?
ㅡ Eu tenho um Glioblastoma em estágio avançado. ㅡ diz como se não fosse nada ㅡ Um tumor bem aqui. ㅡ ele bate na própria cabeça com o indicador ㅡ O mesmo cérebro que me ferrou, apagando as minhas memórias, apagando a Kali da minha vida, desencadeando toda essa desgraça... Esse maldito resolveu me ferrar de novo.
Oiiii, minha gente lindaaaaaa!
Olha quem resolveu aparecer
(na maior cara de pau do mundo, eu sei).
Eu sei que eu sumi por tempo demais, que eu não mereço os leitores fiéis que eu tenho, e já peço mil desculpas por ter sumido por tanto tempo!
Eu tive um bloqueio horrível, devastador, que paralisou toda a minha criatividade.
Juntou a depressão, as crises de ansiedade, e pronto... não tive forças para continuar com essa obra que eu tanto amo.
Mas eu voltei!
Voltei para ficaaaaar!!!!
Obrigada a todos que esperaram por mim, a todos que me mandaram mensagens por aqui, pelo Instagram, me incentivando, me cobrando...
obrigada, obrigada por existirem!
Prometo não sumir mais, e o próximo capítulo vai sair nos próximos dias!
Agora é carga total para finalizar essa história.
PS: contém erros de digitação.
Não se esqueçam de votar,
Deixem muitos comentários!
Namastê! 🙏🏼
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