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Capítulo 26

"E, pela primeira vez, eu não olhei para trás."

Percy Jackson e O Último Olimpiano -
Rick Riordam.

O caminho de volta para casa é feito em silêncio dentro do carro. Conrad dirige tranquilamente, e Abigail conversa sobre os festivais que já participou aqui na Índia com Bennet. Sua mão não solta a minha desde que entramos no carro, mas eu fico em silêncio, contemplando a cidade que passa pela janela do veículo.

Quando baldi disse que precisava pensar sobre a minha proposta, eu pulei em seus braços em agradecimento, e quão grande foi a minha surpresa quando senti seu abraço de volta. Por mais que eu o tenha enganado e tenhamos brigado, agora o assunto era outro: a fortuna da família. E Aarav Akshay é capaz de apagar todo o meu passado de sua mente, mas ele jamais permitirá que sua única filha seja rebaixada a segunda esposa. Ele não permitirá essa humilhação para a família.

Minha mente viaja até Kabir, mais uma vez, e uso todas as minhas forças para controlar a vontade de chorar.

Como ele pode querer uma segunda esposa? E ainda não me avisar sobre isso?

Ambos estamos muito errados em nossos caminhos, mas eu não escolhi magoá-lo em momento algum, muito pelo contrário, foi ele quem me jogou para Bennet. E agora eu posso ver que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido.

Eu não sei o que seria de minha consciência se eu tivesse ido embora com Niyati e depois soubesse da morte de Bennet. Baguan Keliê, eu ia viver o resto de minha vida em arrependimentos!

Olho para o rosto cansado do homem ao meu lado e sorrio, passando a mão levemente por sua barba.

ㅡ É melhor raspar, o pó vai te incomodar depois de algumas horas grudado aí. ㅡ ele sorri com os olhos e beija minha mão.

ㅡ Você quem manda, meu amor. ㅡ diz baixinho.

Conrad acabou deixando escapar que iríamos comemorar o Holi, estragando a surpresa que eu e Abigail queríamos fazer para Bennet. Mas isso serviu para que ele fizesse cara de saudável para o oncologista que foi assinar a alta do hospital, e ficou visivelmente mais animado.

ㅡ Estamos chegando. ㅡ Abigail vira o corpo para trás e olha Bennet com preocupação ㅡ Você precisa nos avisar sobre qualquer sintoma, meu filho!

ㅡ Eu sei, mãe. ㅡ ele revira os olhos.

ㅡ Ben, isso é sério! ㅡ Conrad chama a sua atenção ㅡ Uma simples dor, ou um enjoo, qualquer coisa!

ㅡ Eu prometo que vou avisar, okay? ㅡ ele tira o cinto de segurança quando o carro estaciona ㅡ Mas não fiquem me perguntando a cada segundo, deixa que eu aviso se algo acontecer.

Ele abre a porta do carro rapidamente, e ficamos sem entender sua pressa. Mas logo vejo o motivo correndo em sua direção usando um conjunto de seda rosa esvoaçante.

Niyati pula nos braços de Bennet e seus bracinhos apertam fortemente o seu pescoço. Vejo os dois girando e os gritinhos de felicidade de minha filha me fazem abrir um sorriso emocionado.

ㅡ Eu fiquei muito preocupada, baldi! Você dormiu e não queria acordar, Are Baba! ㅡ ela diz, ainda apertando Bennet em um abraço de urso.

ㅡ Me desculpe, meu amor, me desculpe! ㅡ sua voz trêmula pelo choro contido soa abafada contra os cabelos de nossa filha.

Tik, tik, Nany já me explicou que você comeu doces demais e passou mal, então vamos prometer que não vamos mais fazer isso, ham?

Vejo os dois juntando os dedinhos e sorrindo um para o outro e não consigo mais conter as lágrimas.

Are, como posso contar para ela que Bennet irá morrer? Como dizer isso a uma criança?

Namastê, senhores! ㅡ Ananya surge da entrada de nossa casa e acena ㅡ Tchalô, venham tomar o desjejum, precisam ir logo para aproveitar o início do festival, daqui a pouco as fogueiras irão se apagar!

Tik, tchalô! ㅡ Niyati desce do colo de Bennet e corre em direção a casa puxando Abigail pela mão.

Tomo um banho rápido enquanto todos se alimentam no primeiro andar. Uso a choli e a lehenga brancas, o mesmo modelo que uso todos os anos, para dar aquele colorido maravilhoso quando as cores começam a se misturar, e uso o véu mais velho que tenho, já que é difícil conseguir salvá-lo do lixo depois do Holi.

Ao descer as escadas vejo Conrad ajudando Ananya a carregar uma cesta repleta de pó colorido separados em saquinhos.

ㅡ Nany, como conseguiu tantos? ㅡ exclamo, indo abraçar minha amiga.

ㅡ Rodei a cidade ontem e comprei, achei que seria mais fácil vocês já saírem de casa com o pó. ㅡ ela explica e eu beijo sua testa.

Chukriá, Nany.

ㅡ Nany é demais! ㅡ Niyati corre e abraça as pernas de Ananya, que segura na parede para não cair.

ㅡ Então, estamos todos prontos? ㅡ pergunto, vendo todos já de pé próximo a porta.

ㅡ Estamos! ㅡ minha filha grita de felicidade.

ㅡ Então vamos, essa hora da manhã é a melhor hora para ir com criança, é sempre mais tranquilo. ㅡ digo e caminhamos para o carro.

No caminho vimos várias fogueiras espalhadas, algumas com o fogo ainda alto.

Mamadi, por que tantas fogueiras? ㅡ Niyati olha curiosa pela janela do carro e questiona.

ㅡ O Holi simboliza a vitória do bem contra o mal, por isso as pessoas constroem essas fogueiras um dia antes do festival, é como um ritual que representa a purificação de todas as maldades. ㅡ digo baixinho e ela sorri abertamente de volta.

ㅡ Uau, isso é tão legal! ㅡ ela exclama e todos nós rimos.

Tik, é sim. Que tal contar a lenda de Krishna e Radha para eles? ㅡ digo em seu ouvido e ela pula no meu colo.

Ah! Vocês querem ouvir a história de amor de Krishna e Radha? ㅡ sua voz é tão alegre que todos balançam a cabeça com um sorriso bobo no rosto.

ㅡ Sim! ㅡ Ben responde.

Krishna amava muito Radha, muito mesmo! ㅡ ela começa, movimentando as mãos no ar como uma boa contadora de histórias ㅡ Mas, eu não sei porquê, ele se sentia mal por conta da diferença das cores da pele deles. Isso não faz o menor sentido, eu sei... ㅡ rimos e ela continua: ㅡ Aí a mãe dele disse pra ele pintar o rosto e ficar todo colorido, para ficar da mesma cor que a sua amada, e aí eles conseguiram celebrar o amor deles juntos e sem julgamentos no Holi. Fim!

ㅡ Que história maravilhosa! ㅡ Abigail diz e bate palmas.

Tik, tik, eu adoro essa história também. ㅡ ela diz, toda convencida ㅡ Já chegamos?

ㅡ Quase. ㅡ é Conrad quem responde ㅡ Só preciso achar um lugar para estacionar.

Alguns minutos depois, com uma Niyati muito ansiosa, descemos do carro. Estamos algumas ruas antes da praça do templo, e já vemos algumas famílias se dirigindo até a enorme fogueira que cospe fumaça no céu. Conrad abre a mala do carro e a cesta com o pó ocupa metade do espaço.

ㅡ Agora temos que escolher nossas cores! ㅡ Niyati pula de felicidade.

ㅡ Como assim? ㅡ Bennet questiona.

ㅡ Cada um escolhe aquilo que quer dar. ㅡ ela explica, como se falasse com uma criança ㅡ Ano passado eu usei o pó laranja, porque eu queria transmitir otimismo e alegria para as pessoas.

ㅡ Ah, entendi...

ㅡ Esse ano eu quero o verde, mamadi. ㅡ ela diz, já pegando quatro saquinhos e colocando em seus bolsos ㅡ Quero dar força para as pessoas!

ㅡ Ótima escolha, filha. ㅡ digo, sorrindo.

Dada, você pode usar o azul, transmitir calma combina com o senhor. ㅡ ela diz, enchendo as mãos de Conrad de saquinhos de pó azul, que a olha em completo choque por ser chamado de avô pela primeira vez ㅡ E, Dadi ㅡ se dirige a Abigail ㅡ, a senhora fica com o vermelho. Fertilidade e beleza! Atchá!

ㅡ Filha, deixa que eles decidam por eles. ㅡ chamo sua atenção, mas ela logo se volta para mim.

Mamadi, a senhora vai transmitir amor, então tome o rosa. ㅡ diz, me entregando quatro saquinhos ㅡ E, baldi, fica com o amarelo. Nada melhor do que transmitir saúde, ham? Todos nós precisamos!

Em completo choque vejo minha filha arrastar Conrad e Bennet pelas mãos em direção a praça. Olho para os saquinhos com pó rosa e deixo escapar uma risada.

ㅡ Eu posso jurar que acabei de conversar com um adulto. ㅡ Abigail ri ao meu lado ㅡ Tem certeza que ela tem apenas 6 anos?

ㅡ Ela completa 7 em abril, isso ajuda? ㅡ rimos juntas e caminhamos de braços dados atrás do trio.

A fogueira estava quase apagada quando chegamos, e poucos minutos depois sobrou apenas galhos e troncos queimados. Uma voz soou do alto falante do templo:

3... 2... 1. Feliz Holi!

E uma explosão de cores subiu ao céu!

Pós coloridos voaram para todos os lados. Enfio a mão no meu saquinho e esfrego o pó cor de rosa em todo o rosto de Niyati, que logo repete o gesto comigo, espalhando meu próprio pó em todo o meu rosto. Vejo Conrad fazendo o mesmo com Abigail, que joga pó em seu cabelo de volta.

Sinto alguém cutucar meu ombro e, quando me viro, Bennet assopra seu pó amarelo em meu rosto. Corremos atrás um do outro, jogando pó e gargalhando, e logo Niyati está completamente colorida, dando pra enxergar somente seus olhos e dentes, e ela ri mais do que nunca!

Outras famílias se juntam em nossa brincadeira, e sorrimos e cantamos e dançamos durante toda a manhã.

Me sento no gramado, cansada, e apenas observo Niyati brincar com Bennet. Conrad e Abigail foram no carro buscar mais pó, enquanto a dupla ficou correndo atrás das outras crianças com pistolas de água.

Sinto meu coração apertado ao ver como minha filha se apegou rápido a Bennet, e imagino como irá sofrer com a separação. É apenas uma criança inocente, que já nasceu envolvida em tragédias e sofrimento. Ela não merece sofrer. Por nada.

Penso em como irei contar que Kabir se casou com outra mulher. Como explicar que isso é possível porque ela não nasceu homem? Como jogar tamanha responsabilidade nas costas de uma criança? Ela não tem culpa de nada!

Conrad chega carregando a enorme cesta, e as crianças gritam de felicidade quando ele diz que elas podem pegar o que quiserem. Sorrio com a cena dele caído no chão, com dezenas de pequenas mãos jogando pó em cima dele.

ㅡ Um beijo por seu pensamento. ㅡ Bennet diz ao sentar do meu lado.

ㅡ Nada que valha um beijo seu. ㅡ respondo e sorrio ㅡ Are Baba, você está ainda pior que Niyati!

Rio de seu rosto completamente colorido. Seus cabelos estão duros devido a lama que se formou com a junção do pó com a água, há pó verde grudado em seus cílios e até seus dentes estão com manchas coloridas.

ㅡ Eu quero entender como seu rosto ainda está tão limpo. ㅡ ele diz, sorrindo também.

ㅡ A única vantagem de se usar véu, meu querido. ㅡ rio da sua expressão de surpresa.

ㅡ Oras, então tire ele agora!

Ele se levanta e tenta puxar o véu da minha cabeça.

ㅡ Ben, eu não posso! ㅡ tento falar sério mas acabo rindo da sua expressão travessa ㅡ É sério! Eu não posso ficar com os ombros à mostra aqui!

ㅡ Qual o problema? Não tem ninguém olhando! ㅡ ele ri e tenta puxar mais uma vez.

ㅡ Ben, é melhor não...

ㅡ Eu só quero que você se divirta, só isso! Vai, deixa de ser certinha!

Certinha? ㅡ gargalho alto ㅡ Olha o que estamos fazendo! E você ainda me chama de certinha?

ㅡ Então! Olha o que estamos fazendo! O que é um ombro de fora comparado a isso?

Sua frase instiga algo dentro de mim que eu não sabia que tinha. Com um sorriso no rosto eu afrouxei o aperto das mãos e deixei Bennet puxar meu véu. Ele o coloca em seu pescoço e tira um saquinho de pó rosa do bolso.

ㅡ Hoje eu também quero transmitir amor, minha deusa.

A emoção me toma quando ele começa a jogar pó no ar, ao meu redor, e eu fecho meus olhos, abrindo minhas mãos para segurar esse pó. As lágrimas caem em meio ao meu sorriso, e logo junto as minhas mãos em meu coração.

Quando abro os olhos vejo Bennet sorrindo com o saquinho vazio amassado em sua mão.

ㅡ Você tem que ser feliz, Kali. Você tem que ser feliz quando eu... ㅡ sua voz embarga e ele ajoelha na minha frente ㅡ Eu amo tanto você, meu Deus!

ㅡ Ah, Ben, eu também te amo!

O puxo para um abraço apertado e choramos juntos, as lágrimas deixando um rastro bizarro em meio a tanta cor em nossos rostos. Logo um grupo de crianças começam a pular ao nosso redor, jogando pó de todas as cores. Rimos da situação e vejo minha filha entre os pirralhos.

ㅡ Feliz, Holiiiiiii! - ela grita e todas as crianças fazem coro junto com ela.

♡♡

Ao fechar a porta do quarto de Niyati deixo um suspiro de cansaço escapar. Foi um longo dia. Mas foi um dia feliz.

Bennet está com os pais resolvendo o cronograma do tratamento para a sua volta aos Estados Unidos, e eu ainda preciso resolver algumas questões da minha vida para poder ir com eles.

Deito em minha cama e pego meu celular na gaveta da escrivaninha. Um total de vinte e nove chamadas perdidas me espera, todas de Kabir. Diversas mensagens na Caixa Postal, mensagens de texto e e-mails. Todas dele.

Ignoro e busco o único contato que me interessa em minha agenda. Ele atende no terceiro toque.

Feliz Holi, Kali.

Feliz Holi, baldi.

AHHHH EU AMO TANTO O HOLI!

Capítulo não revisado:
CONTÉM ERROS!

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