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Capítulo 25


"... que cada vida afeta a outra, e a outra afeta a seguinte, e que o mundo está cheio de histórias, mas todas as histórias são uma só."

As Cinco Pessoas que Encontramos no Céu
- Mitch Albom

Pela sétima vez a chamada cai na Caixa Postal e a voz séria e ensaiada de Kabir me recebe após o bip.

"Aqui é o Akshay, deixe o seu recado que retornarei assim que possível."

ㅡ Kabir ㅡ rosno seu nome contra a tela do celular ㅡ, eu acho bom você me atender, preciso falar com você!

Finalizo a ligação e encosto minha cabeça na parede tentando controlar meus nervos. Controlo minha respiração, impedindo que novas lágrimas se formem, e fecho os olhos com toda a força que posso.

Are Baba, não posso chorar o tempo todo! Preciso me acostumar com essa situação o mais rápido possível, preciso ser forte pelo Ben.

Desbloqueio o celular e volto a ligar para Kabir. No terceiro toque uma voz alta e alegre atende, mas não é ele.

Baguan Keliê, não pode deixar seu marido se divertir, mulher? ㅡ reconheço a voz nojenta de Raaj ㅡ Vai cuidar da sua filha que é sua obrigação!

ㅡ Por que você está com o celular do meu marido? ㅡ rosno, sentindo minhas mãos trêmulas.

ㅡ Porque ele não quer falar com você! ㅡ ele gargalha de forma estrondosa ㅡ Finalmente meu amigo se permitiu viver sem as algemas que a Índia nos põe, e você não vai impedir isso, eu não vou deixar.

ㅡ Raaj, não me importa o que vocês andam fazendo por aí, eu só preciso falar com Kabir sobre algo importante e urgente. Passe o celular para ele agora!

ㅡ No momento ele está com as duas mãos ocupadas, se é que você me entende. ㅡ sua voz nojenta deixa uma conotação sexual no ar ㅡ Então, que tal você ligar amanhã?

ㅡ Tem que ser agora! ㅡ grito com ódio ㅡ Você não entende o significado de urgente?

ㅡ Tente ligar depois do meio dia, talvez ele te atenda, talvez não, vai depender do quão cansado meu amigo vai estar. ㅡ e com uma risada asquerosa ele desliga a chamada.

Ainda fico por alguns minutos encarando a tela acesa do meu celular, onde mostra minha Niyati com um sorriso aberto e olhos fechados. Solto um longo suspiro antes de me levantar e sair do banheiro marchando firmemente.

♡♡

O sol ainda não nasceu, mas já não é tão escuro quanto a noite, o que indica que logo o amanhecer chegará. Bennet dorme tranquilamente na cama, um braço descansando em seu tórax e o outro escondido sob o cobertor, enquanto fico na janela contemplando a agitação que se inicia cedo no Holi.

Abigail saiu do quarto há poucos minutos, depois de uma longa conversa sobre levar Bennet de volta para o seu país. Ouvir da boca dela que ele não tem nenhuma chance de cura foi como me afogar no seco. A dor que transpareceu em seus olhos me machucou mais do que qualquer coisa até agora; era uma mãe reconhecendo em voz alta que seu único filho está caminhando para a morte.

Não consigo imaginar o tamanho da dor que essa mulher está sentindo. E ela veio me implorar, de mãe para mãe, que eu aceite ir com eles, já que Bennet afirma que não irá se eu e Niyati não formos.

Ele simplismente não se importa que vai morrer mais rápido sem o tratamento adequado, a única coisa que ele quer é passar seus últimos dias conosco. Não importa que seja daqui a um ano, ou uma semana, ele só quer ser presente na vida de Niyati até o momento em que o tumor decidir arrancá-lo de nós.

E não serei eu quem irá impedir.

Decidi, enquanto estava de frente a uma mãe desesperada, que eu vou com eles para os Estados Unidos. Bennet não pode perder nem mais um dia de convivência com nossa filha, quero que ele se sinta amado e que tenha a certeza que será eternamente lembrado por nossa pequena.

Não me importo com a reação de Kabir, eu sei que é a coisa certa a se fazer. Eu o amo como meu marido, o amo como o amigo que cresceu ao meu lado, e que me salvou quando eu mais precisei; o amo como o baldi de Niyati, e pelo companheirismo de todos os nossos anos de casados. Mas isso é algo que irei decidir sozinha. Uma atitude irresponsável de seu passado acarretou tantas desgraças que eu não tenho como defendê-lo; pelo menos não mais, já que ele escolheu ir viver uma aventura com o maior responsável de tudo isso. Raaj.

Claro, eu também tenho vivido como se não fosse uma senhora casada. Vivo sob o mesmo teto que outro homem, um homem que eu beijo sempre que tenho oportunidade, cujo eu conheço cada parte do corpo, e tenho me controlado para não ceder a tentação de ver novamente. E lembrar que meu próprio marido me deu de bandeja para esse homem, me faz querer me entregar ainda mais.

ㅡ Ei.

Viro minha cabeça bruscamente e vejo um Bennet sonolento me olhando e sorrindo.

ㅡ Oi. ㅡ sussurro.

ㅡ O que houve? ㅡ o sorriso morre em seus lábios rapidamente.

Nahin, é apenas cansaço.

ㅡ Não minta para mim.

ㅡ Não estou mentindo, meu amor.

ㅡ Isso é tão bom. ㅡ ele fecha os olhos e volta a sorrir, mas logo os abre e me vê com as sobrancelhas franzidas, pois não entendi direito sua fala ㅡ Você me chamando de "meu amor". Eu amo isso.

ㅡ Ah, é? ㅡ murmuro e me aproximo da cama ㅡ Meu amor.

ㅡ Você é perfeita. ㅡ ele sussurra, segurando minha mão e depositando um beijo demorado nela.

ㅡ Meu amor! ㅡ digo mais uma vez e sinto seu sorriso se abrir contra a minha pele, antes de seus olhos se encontrarem com os meus ㅡ Vou te chamar assim quantas vezes você quiser.

ㅡ Então me chame assim para sempre.

ㅡ Assim será. ㅡ digo, acariciando seu rosto de menino.

Nos olhamos por alguns segundos antes de Abigail entrar eufórica no quarto.

ㅡ Ah, você já acordou, meu filho! ㅡ ela corre para beijar o rosto de Bennet e logo me olha sorrindo ㅡ Consegui.

ㅡ Jura?

ㅡ Sim, Conrad está resolvendo a papelada, então vamos apenas esperar ele voltar com a enfermeira do plantão. ㅡ ela diz e logo retribuo o seu sorriso.

ㅡ Do que vocês duas estão falando? ㅡ Bennet nos olha desconfiado.

ㅡ Consegui que você recebesse alta hoje. ㅡ ela responde, já puxando o cobertor dele e o obrigando a se levantar ㅡ Então vamos tomar um banho e tirar essa cara de doente, que a enfermeira vai vir checar seus sinais vitais para levar o relatório ao Oncologista do setor, e logo ele virá com o papel da alta para verificar se está tudo bem mesmo.

ㅡ Mãe, eu tomo banho sozinho, okay? ㅡ ele para na porta do banheiro e impede Abigail de entrar ㅡ Espera aqui.

ㅡ Não tranque por dentro! ㅡ ela grita quando Bennet fecha a porta em sua cara ㅡ Garoto teimoso.

Rio, achando a situação de mãe e filho engraçada, e logo me sinto mal por lembrar que ficarão apenas essas lembranças para Abigail.

ㅡ Precisamos nos apressar, são muitas pessoas querendo o pó colorido, pode acabar.

ㅡ Seu pai está no saguão do hospital. ㅡ Abigail diz assim que se vira pra mim.

ㅡ O quê? ㅡ sussurro.

ㅡ Ele apareceu e perguntou por você, então uma enfermeira me chamou. Eu vim correndo porque não quero que ele chegue perto do meu filho, Kali. ㅡ ela se aproxima e segura minha mão ㅡ Por favor, fale com ele, mas o mande embora o mais rápido possível. Não quero qualquer contato de sua família com Bennet, me desculpe.

ㅡ Não se desculpe. ㅡ murmuro ㅡ Eu também não quero esse contato.

Caminho o mais rápido possível pelos corredores. Meu coração bate tão rápido que logo estou ofegante e respirando com dificuldade. Desço pelas escadas, de dois em dois degraus, levantando a ponta do meu sari para não tropeçar e acabar caindo e quebrando o pescoço.

Do jeito que anda minha vida, não duvido que isso possa acontecer.

Assim que saio do corredor do primeiro andar eu o vejo parado próximo a porta de vidro. O grande Aarav Akshay, em seu terno alinhado e sapato importado. Diminuo o passo para tentar respirar mais devagar e me aproximo de cabeça erguida.

ㅡ Ainda usa o mesmo perfume adocicado. ㅡ ele diz assim que paro atrás dele, e logo se vira; seus olhos escuros se encontram com os meus e ficamos nos encarando pelo que parece uma eternidade.

ㅡ O que quer aqui? ㅡ minha voz soa rude, mas eu não ligo.

ㅡ É assim que demonstra respeito por seu baldi? ㅡ ele levanta uma sobrancelha e dá um passo a frente ㅡ Já esqueceu da criação que te dei?

ㅡ Foi você quem deixou claro que não tem mais uma filha. ㅡ a raiva me faz trincar os dentes ㅡ Então não espere respeito da minha parte.

ㅡ Eu sou homem e mais velho...

ㅡ O que você quer aqui? ㅡ interrompo sua fala nojenta e pergunto novamente, dessa vez um pouco mais alto ㅡ Seja direto, Aarav.

Ele fecha os olhos ao me ouvir chamá-lo pelo nome. Vejo que ele se sentiu afetado por minhas palavras. Ótimo.

ㅡ Vim perguntar se você sabe onde está seu marido. ㅡ ele dá ênfase na palavra "marido" e acho estranho que ele não saiba do paradeiro de Kabir.

Tik, está viajando.

ㅡ Disso eu sei, Are Baba! ㅡ ele soa ofendido ㅡ Quero saber se você realmente sabe onde está o seu marido, Kali.

ㅡ Na Austrália. Com Raaj.

Tik, tik, com Raaj. O demônio do Raaj. E com quem mais?

ㅡ Que eu saiba foram apenas os dois. ㅡ respondo com dificuldade, mas vejo que ele levanta as duas sobrancelhas para mim ㅡ Não foram?

ㅡ A única culpada disso tudo é você! ㅡ ele rosna para mim e se aproxima, me acuando em um canto ㅡ Toda essa desgraça que vamos passar nos próximos dias é culpa sua!

ㅡ Do que está falando? ㅡ minha voz soa trêmula, e perco toda a confiança que tinha em mim mesma.

Sinto medo.

ㅡ Kabir e Raaj foram para a Austrália sozinhos. ㅡ ele diz, sua voz baixa não deixa de ser raivosa ㅡ Mas lá eles não ficaram sozinhos.

ㅡ Eu já desconfiava. ㅡ sussurro.

ㅡ Ah, já desconfiava que seu marido estava vivendo dias de luxúria com firanghis igual a você têm vivido aqui? ㅡ seu rosto está tão próximo que fecho os olhos, temendo ser agredida ㅡ Já desconfiava que Kabir tem gastado milhares de rúpias com festas e bebidas fortes? Ham? E não fez nada para impedir? Que tipo de mulher você se tornou, Kali?

Respiro fundo algumas vezes antes de tomar coragem de olhar em seus olhos.

ㅡ Uma mulher forte. ㅡ respondo de maneira petulante ㅡ Capaz de cuidar da própria vida, de tomar o rumo do próprio Destino! Foi Kabir quem escolheu viver isso tudo longe de mim, ele não é mais criança!

Baguan Keliê, fizeram uma lavagem cerebral em você!

ㅡ Se não tem mais nada para falar...

ㅡ O nome Saniya lhe é familiar? ㅡ ele me interrompe antes mesmo de eu sair da sua frente.

Olho em seus olhos, tentando entender o motivo dele estar citando o nome de uma ex amiga da adolescência.

Saniya não foi me encontrar no fatídico dia em que eu iria fugir de casa e mamadi descobriu, me expulsando em seguida sem nenhuma rúpia no bolso. Depois disso, quando foi anunciado o meu casamento com Kabir, eu a procurei, para buscar uma explicação, mas ela nunca quis me receber, então eu a esqueci completamente quando nenhum membro de sua família compareceu ao casamento.

ㅡ O que tem Saniya? ㅡ sussurro, sentindo uma sensação estranha no estômago.

ㅡ Veja você mesma. ㅡ ele me entrega uma folha dobrada ao meio e vejo meus dedos trêmulos ao pegar o papel no modo automático.

É um e-mail de uma pousada nas Ilhas Maldivas. A primeira informação é a confirmação de uma suíte no nome de Raaj. Olho para Aarav que está com o maxilar travado. Volto a ler o e-mail e a próxima informação me faz cair de joelhos no chão.

Mas eu não sinto dor pelo impacto, meu corpo inteiro fica anestesiado e a única coisa que dói é meu peito.

"Confirmada a reserva para 'Cabana Privativa - Suíte Master' em nome de Saniya e Kabir Akshay.
Pacote Lua de Mel completo."

Nahin... ㅡ é a única coisa que consigo dizer.

ㅡ Eu já confirmei com a pousada. ㅡ Aarav diz, e sinto um tom de pena em sua voz ㅡ Eles estão lá.

Nahin! ㅡ repito, relendo diversas vezes a mesma coisa no papel: "Lua de Mel" ㅡ Me diz que ele não fez isso!

ㅡ Ele fez. E, acredite, eu não estou nada contente com isso.

ㅡ Kabir... ele...

ㅡ Kabir agora tem uma segunda esposa, Kali. ㅡ Aarav se ajoelha na minha frente e segura minha mão ㅡ Você não lhe deu o filho homem, então a Lei está ao lado dele.

ㅡ Kabir se casou com Saniya? ㅡ sussurro, completamente horrorizada.

Tik, querida. ㅡ o tom de pena em sua voz faz minhas represas se romperem.

As lágrimas caem silenciosas e me vejo sendo acolhida nos braços de Aarav.

Kabir se casou com Saniya.

Baguan Keliê! ㅡ choro no peito de baldi ㅡ Como isso foi acontecer?

ㅡ Imagino que tenham se reencontrado depois desses anos, e depois da desilusão que teve, ela não casou...

ㅡ Do que está falando? ㅡ me afasto e olho em seus olhos.

ㅡ De Kabir e Saniya. Você não sabia? ㅡ minha expressão confusa o incita a continuar ㅡ Eu havia firmado o compromisso de casamento dos dois no dia em que viajei e você saiu de casa.

Uma onda de eletricidade passa por meu corpo e eu começo a tremer. Are. Baba.

ㅡ Quando Kabir disse que... ㅡ ele engole em seco ㅡ Bem, quando o casamento de vocês foi arranjadao eu tive que cancelar o trato com a família dela. Eles saíram da cidade por muitos anos e ela nunca se casou.

ㅡ Kabir nunca me contou.

ㅡ Ela o amava, mas ele nunca lhe deu muita atenção, talvez por isso tenha achado irrelevante e não contou. ㅡ ele faz uma pausa e respira fundo ㅡ Mas agora já está feito. Eles se casaram e o Governo vai aceitar o casamento, já que não possui filho homem. Agora terá que dividir toda a fortuna que era só sua.

ㅡ Eu não ligo para isso! ㅡ digo de maneira cortante.

ㅡ Mas eu sim. ㅡ ele responde ㅡ Eu vim aqui para te dizer que vocês dois estão vivendo no caminho do inferno, mas também vim para te dizer que isso não vai ficar assim. Kabir não poderia ter se casado sem a minha permissão, ele não tinha o direito de te colocar nessa situação. Se ela der a ele o filho homem, Kali, não terá mais volta! Você será rebaixada a segunda esposa e ela será a herdeira oficial de toda a herança de Kabir.

ㅡ Então mude o destino agora, baldi. ㅡ seguro em suas mãos e faço a proposta mais louca da minha vida ㅡ Me nomeie presidente da empresa no lugar dele. Faça de mim a sua herdeira oficial, já que eu sou a sua filha de sangue, e não ele. Não deixe a fortuna de nossa família cair nas mãos de Saniya.

O toque de loucura que vejo no olhar de Aarav me faz abrir um sorriso com gosto de lágrimas.

Capítulo não revisado:
CONTÉM ERROS!

Desculpem a demora, como sempre.

Deixem comentários, eu preciso saber o que estão achando da história. 🔡

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Namastê! 💙

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