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Capítulo 18

"Cuide do meu coração.
Ele sempre seria seu, de um jeito ou de outro."

Filme: Uma Segunda Chance para Amar


A hora dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva se arrasta como uma lesma sonolenta. Você acha que o tempo passou mas, quando olha para o relógio, se passaram apenas alguns poucos minutos, e você tem de voltar a fazer nada, mais uma vez.

Hoje se completa quatro dias desde que entrei neste limbo repetitivo.

Sem acesso a TV, sem acesso ao meu celular, e até mesmo o bom e velho livro está proibido de entrar neste quarto; meu único e fiel companheiro tem sido o monitor cardíaco, que me avisa a cada segundo que o coração de Niyati continua batendo em seu peito. Minha filha não acordou desde a cirurgia, e não está reagindo aos medicamentos da maneira como a equipe médica esperava, causando grande angústia para toda a nossa família.

E também para a família de Bennet.

Abigail e Conrad têm acesso livre ao quarto, mas não são mais os responsáveis pelos remédios e prontuários de Niyati. Ambos não falam comigo direito, e respeito o momento de raiva pelo qual estão passando, ficando sempre em silêncio quando passam no quarto para visitar minha pequena. Kabir vem várias vezes ao dia, e fica sempre por alguns minutos, tendo que voltar para a empresa devido a correria do lançamento da nova coleção. E Bennet praticamente mora no hospital, aparecendo vez ou outra para beijar a mão de minha filha, e saindo em seguida, sem sequer olhar para mim.

Não tenho mais forças de pedir aos deuses que intercedam por ela; em minhas orações apenas fecho os olhos e peço que eles ouçam o coração de uma mãe desesperada.

Uma enfermeira entra no quarto e faz a checagem diária em Niyati, anotando tudo em seu tablet; urina, oxigenação, frequência cardíaca, curativos e atividade cerebral. Ela me dá um olhar piedoso, e sorri, tentando me passar confiança.

ㅡ Tudo vai ficar bem, senhora Akshay, sua filha é muito forte. Os resultados de hoje estão melhores que os de ontem, vou chamar o médico responsável para uma checagem mais completa.

Chukriá. ㅡ murmuro, com lágrimas nos olhos.

Alguns minutos após sua saída, Bennet chega para uma de suas visitas.

Como nos últimos dias, ele entra e vai direto para a maca de Niyati; senta na poltrona ao seu lado e segura em sua mão, fecha os olhos e faz sua oração.

Permaneço em silêncio, em respeito ao seu momento, e fico olhando fixamente para o seu rosto como nas últimas vezes. 

ㅡ Quer me dizer alguma coisa, Kali? ㅡ sua voz me faz pular de susto, e sinto meu rosto esquentar pela vergonha.

ㅡ Do que está falando? ㅡ murmuro.

Bennet abre os olhos e vira o rosto em minha direção.

ㅡ Você. ㅡ ele diz ㅡ Fica me olhando toda vez que venho aqui.

ㅡ É por puro hábito, desculpe.

ㅡ Você pede muitas desculpas. ㅡ ele sorri, sem mostrar os dentes ㅡ Não precisa fazer isso.

ㅡ Desculpa.

Levo a mão à minha boca e balanço a cabeça em negação, então eu ouço a risada de Bennet preencher o ambiente.

ㅡ Você é realmente adorável. ㅡ ele diz, e o sorriso vai morrendo aos poucos em seus lábios.

Nos olhamos por um longo tempo, um estudando o rosto do outro, e deixo escapar um suspiro longo e cansado.

ㅡ Você vivia me dizendo isso, sabia? ㅡ digo e ele arregala levemente seus olhos.

ㅡ Eu não me lembro.

Are Baba, eu sei! ㅡ minha voz sai mais rude do que eu esperava ㅡ Eu só...

ㅡ Eu tenho que te pedir desculpas. ㅡ ele me interrompe, e se levanta da poltrona, se aproximando de onde estou, em pé no canto do quarto.

ㅡ Pelo quê? ㅡ sussurro, mordendo os lábios nervosamente.

ㅡ Por perder a memória.

ㅡ Não ouse!

ㅡ Me desculpe, Kali, por esquecer de você. ㅡ ele continua, ignorando meu protesto ㅡ Me desculpe por ser esse homem inútil que não conseguiu recuperar a memória e voltar para você, para nossa filha.

ㅡ Bennet, não! ㅡ choro e dou um passo à frente, empurrando levemente seu tórax ㅡ Não faça isso! Você não tem culpa!

ㅡ Tenho, tenho sim! Eu deveria estar tão distraído que não vi o carro se aproximar, não sei, eu poderia...

ㅡ Pare, por favor, pare! ㅡ perco a voz, sentindo meu corpo inteiro sacudir com as ondas de choro que me tomam ㅡ Não se culpe por isso, nunca mais! Por favor!

ㅡ Se eu fosse mais cuidadoso talvez nossas vidas fossem diferentes agora. ㅡ ele murmura, me puxando para um abraço.

ㅡ Não faça isso consigo, você foi a vítima nessa história.

ㅡ Eu queria tanto me lembrar do que vivemos. ㅡ ele me aperta em seus braços, e me permito abraçá-lo também.

Meu coração acelera quando meu corpo se lembra de como era estar envolvida em seus braços sem nenhum tecido nos impedindo. Sinto uma lave falta de ar ao perceber que ele ainda usa o mesmo perfume amadeirado de antes, e a nostalgia me toma ao lembrar de como esse cheiro ficava impregnado em minha pele e em meus lençóis, mesmo horas após sua partida.

ㅡ Eu quero ficar bem com você. ㅡ ele diz, com o rosto enfiado em meu pescoço ㅡ Por Niyati, não quero mágoas entre nós.

Tik. ㅡ sussurro, tentando controlar o choro.

A porta se abre de repente, e vejo Abigail e Kabir nos olharem espantados. Me afasto devagar do abraço de Bennet, e limpo as lágrimas com minhas mãos.

ㅡ A senhora Huxley me ligou. ㅡ Kabir diz, entrando a passos lentos no ambiente, indo diretamente para ao lado de sua filha ㅡ Desculpe se atrapalhei algo.

ㅡ Marido! ㅡ chamo sua atenção e ele sequer me olha.

ㅡ Kabir, não é o que...

ㅡ Eu não quero saber. ㅡ Kabir interrompe Bennet, e beija a testa de Niyati ㅡ Vim aqui pela minha filha.

ㅡ Bom, então vamos ao que interessa. ㅡ Abigail entra no quarto, e se posiciona aos pés da maca ㅡ Conrad foi a Nova Deli buscar um medicamento experimental, que tem surtido efeitos positivos cem pacientes que entraram em coma devido ao choque hipovolêmico.

Baguan Keliê! Que notícia maravilhosa! ㅡ digo, sentindo lágrimas de felicidade se formarem em meus olhos.

ㅡ Sim, ele foi hoje pela manhã, e já está voltando. ㅡ a mulher diz ㅡ Já fui informada que os números de Niyati estão melhores hoje, então a chance do medicamento fazer efeito é muito mais alta.

ㅡ Então ela vai acordar? ㅡ Bennet questiona.

ㅡ Temos grandes esperanças que sim, meu querido. ㅡ Abigail sorri para o filho e se vira para Kabir ㅡ Por isso te liguei, senhor Akshay, já que suas visitas não são demoradas, esperamos que desta vez possa ficar e aguardar sua filha acordar.

ㅡ Me chame de Kabir, por favor. ㅡ ele diz, e vejo seu olhar brilhar ㅡ E é claro que irei ficar, obrigada por me chamar.

ㅡ Não há de quê. ㅡ ela se volta para mim, e vejo seu esforço em ser cordial ㅡ A senhora precisa assinar o termo de consentimento para o uso de um medicamento experimental. Mas lhe asseguro que os resultados dos testes têm sido encorajadores, e superam as expectativas dos pesquisadores, por isso achamos melhor dar essa chance a ele. Niyati merece essa chance.

ㅡ Faça tudo que for preciso, Abigail. ㅡ minha voz soa trêmula, mas consigo dar um sorriso para a mulher ㅡ Eu assino qualquer coisa que possa ajudar minha filha.

ㅡ Ótimo! O pediatra responsável já virá com os termos, aguardem aqui.

Abigail sai da sala, me deixando com os dois baldi de minha filha. Olho para Kabir, que olha para Bennet, que olha para Niyati, e sinto um enorme constrangimento com o clima pesado do ambiente.

ㅡ Pelo visto iremos passar as próximas horas aqui, juntos. ㅡ Kabir diz e olha para mim ㅡ Você pode ir tomar um banho, Kali, e se alimentar direito, está perdendo peso rapidamente. Pode ir tranquila, os pais de Niyati ficarão aqui cuidando dela, não é, Bennet?

ㅡ Claro, fique a vontade para ir, Kali. ㅡ Bennet responde, me olhando de maneira envergonhada.

Concordo e saio do quarto. Deixo os dois homens sozinhos, como pais de Niyati, pela primeira vez.

Are Baba! Como isso foi acontecer em minha vida?

♡♡

O medicamento injetado em Niyati é algo novo, e não sabemos os efeitos que ele poderá causar em seu frágil corpo. Mas é nele que depositamos toda a nossa esperança. As horas se passam lentamente, e o pediatra retirou o tubo que a ligava ao ventilador mecânico pouco tempo depois de injetar a medicação em sua veia, deixando que seu corpo trabalhasse sozinho.

Mamadi liga a todo momento através do interfone para saber se sua neta já acordou, mas até o momento, ela apenas dorme. Seu tórax sobe e desce lentamente, e sua fisionomia é calma, como se estivesse em um sono profundo com sonhos belos e calmos desde que foi transferida para o quarto normal.

Kabir e Bennet jogam baralho há algum tempo, e vejo os dois ficarem mais à vontade um com o outro a cada partida desde que saímos da UTI pediátrica. Fico ao lado esquerdo de minha filha, segurando sua mão, enquanto os dois jogam do outro lado da cama, cada um em uma cadeira, apoiando as cartas sobre o cobertor que cobre nossa pequena. De vez em quando eles riem, e acusam um ao outro de trapaça, mas tudo com o clima leve de uma brincadeira saudável.

Sorrio com a cena de Bennet gargalhando ao perder mais uma vez para Kabir, e peço aos deuses que esse clima leve se mantenha por um longo tempo.

Sinto um aperto em meus dedos que faz meu corpo inteiro congelar. Minha cabeça se vira bruscamente para olhar Niyati, mas seu rosto continua sereno como antes. Estudo cada parte de sua feição, mas seus olhos continuam firmemente fechados.

Mais uma vez sinto um leve aperto em meu dedo indicador, e olho para sua mão no exato momento em que ela me aperta novamente.

Are Baba! ㅡ sussurro, olhando do rosto de minha filha para sua pequena mão dentro da minha ㅡ Are Baba!

ㅡ Kali? ㅡ olho para Kabir e vejo seu rosto assustado em minha direção ㅡ O que houve?

ㅡ Ela apertou minha mão! ㅡ digo, em meio às lágrimas.

ㅡ Tem certeza? ㅡ Bennet se levanta bruscamente, as cartas de sua mão sendo jogadas no chão.

ㅡ Sim, sim! ㅡ arquejo quando sinto um novo aperto ㅡ Viu! Apertou de novo! ㅡ rio, escandalosa.

Baguan Keliê! ㅡ Kabir segura a outra mão de Niyati, as lágrimas já caindo por seu rosto ㅡ Minha pequena Maharani! Abra seus olhos, ham, baldi está com saudade!

ㅡ Meu Deus! ㅡ Bennet exclama, olhando para os pés de Niyati, que se mexem duas vezes ㅡ Ela está ouvindo!

ㅡ Luz da minha casa ㅡ sussurro, próxima ao seu rosto ㅡ, abra os olhos para a mamadi, estou aqui do seu lado. Tente abrir os olhos para mim!

Ver os cílios de Niyati tremerem com o esforço de abrir seus pequenos olhos me faz rir e chorar ao mesmo tempo. Todos olhamos para seu rosto, em expectativa, e vejo suas grossas sobrancelhas se unirem.

ㅡ Pequena, estamos te esperando, não precisa ter pressa. ㅡ Bennet diz, acariciando os pés dela por cima do cobertor.

Tik, filha, estamos aqui com você. ㅡ Kabir complementa, limpando as lágrimas de seu rosto.

Aguardamos por alguns minutos, e Niyati não deixa de apertar minhas mãos em nenhum momento.

Bennet chama o pediatra, que vem correndo com uma equipe para checar tudo.

Depois do que parece uma eternidade, finalmente vejo os olhinhos de chocolate da minha filha. Choro, sem me importar em me segurar, fazendo barulhos constrangedores, mas de felicidade e alívio.

Niyati olha ao redor do quarto, ainda atordoada, e seus olhos se encontram com os meus.

ㅡ Minha luz... ㅡ sussurro para ela, que logo começa a chorar ㅡ Nahin, não chore! ㅡ limpo suas lágrimas e sorrio ㅡ Você está bem! Estamos aqui com você!

Mami. ㅡ ela murmura, com a voz rouca, e faz uma careta.

ㅡ Não deixe que ela fale por enquanto, senhora. ㅡ uma enfermeira diz, me entregando um copo com água e um canudo ㅡ Faça ela hidratar a garganta primeiro.

Tik.

Kabir e Bennet ficam atrás de mim enquanto dou água para nossa filha, a equipe médica fica do outro lado da cama, verificando todos os aparelhos, resultados de exames, e colhendo mais sangue para ver se ainda resta alguma infecção.

Niyati nos olha, assustada, mas dizemos palavras tranquilizadoras a todo o momento, e seu olhar varia entre nós três.

ㅡ É importante que ela fale pouco nas próximas horas, mas já podem conversar com ela. ㅡ o pediatra libera, antes de sair do quarto.

Mami, eu morri? ㅡ Niyati pergunta assim que a porta se fecha, e todos caímos na risada.

Nahin, meu anjo! ㅡ respondo, fazendo carinho em seu rosto ㅡ Você está bem, só ficou um pouco dodói, mas já está melhor.

ㅡ Está doendo. ㅡ ela resmunga, ainda fraca, e faz um biquinho de choro.

ㅡ Sabemos que dói, Maharani! ㅡ Kabir vai para o outro lado da cama e segura sua outra mão ㅡ Mas logo vai passar, eu prometo!

Tik, baldi. ㅡ ela diz, manhosa para Kabir, então seu olhar encontra o de Bennet e ela sorri, fracamente ㅡ Meu amigo!

ㅡ Olá, pequena amiga! ㅡ Bennet diz, com lágrimas nos olhos ㅡ É muito bom falar com você novamente.

ㅡ Eu estou dodói. ㅡ ela diz, em sua inocência infantil ㅡ Sabia?

ㅡ Sim, mas logo vai estar boa para irmos ao nosso piquenique, que tal? ㅡ Bennet sorri abertamente e vejo Niyati se animar.

ㅡ Ah, eu vou adorar! ㅡ ela sorri e boceja ㅡ Mami, estou tão cansada.

Tik, eu sei. ㅡ contenho as lágrimas e sorrio ㅡ Quer assistir um desenho?

Ela concorda e ligamos a TV, e nossa pequena se alegra assistindo seus desenhos preferidos.

ㅡ Kali. ㅡ Kabir me chama no canto do quarto, enquanto Bennet fica sentado ao lado de Niyati, nos olhando ㅡ Aarav está me cobrando uma explicação sobre o motivo de Bennet ter acesso livre ao quarto de nossa filha, enquanto ele não pode sequer visitá-la. Nivedita então, já não se aguenta mais de tantas suposições.

ㅡ Acha que devemos contar a verdade? ㅡ murmuro, mordendo os lábios em nervosismo.

Tik. Não temos escolha. Estarei ao seu lado, não se preocupe.

Concordo e abaixo a cabeça, sentindo cada terminação nervosa do meu corpo tremer de medo.

Chegou a hora de contar a verdade aos meus pais.

Gente, lembrando que Nosso Último Verão é um drama!
Sim, tem muito choro e tristeza, mas é o que acontece quando se tem uma vida tão conturbada como a da Kali.

Eu agradeço a leitura de cada um de vocês, mas não me cobrem ação onde não cabe ação.
É uma história com o desenrolar calmo e dramático, não posso mudar.

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Namastê! 💙

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