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Capítulo 16

"Há amores que só podem viver em seu coração, não em sua vida."

Como eu era antes de você - Jojo Moyes

ㅡ Você já fez alguma loucura em nome do amor? 

Minha voz é fria, e olho para Abigail com uma sobrancelha levantada. Acaricio a pequena mão de Niyati, mantendo o olhar penetrante em direção a médica.

ㅡ Já, Abigail? ㅡ insisto, quando vejo que ela não vai me responder ㅡ Já amou tanto uma pessoa que abdicou de tudo por causa dela? Já ficou tão apaixonada que nada mais no mundo importava, somente a companhia daquela pessoa? ㅡ lágrimas caem dos meus olhos quando os fecho, sentindo a nostalgia me tomar ㅡ Ah, como era bom... Sentir aquela paixão, aquela euforia jovem, uma sensação de que poderíamos vencer o mundo! ㅡ rio, amargurada ㅡ Foi exatamente assim com Bennet.

ㅡ Isso não responde a minha pergunta. ㅡ ela me corta, seca.

ㅡ Eu amei o seu filho. Amei tanto que perdi o medo e virei as costas para minha religião, para a minha família. ㅡ digo, olhando para o pequeno rosto de Niyati ㅡ Quando descobri que estava grávida, Bennet havia desaparecido. Tem noção do que isso significa para uma jovem indiana? ㅡ sufoco um soluço ao olhar em sua direção, vendo seu rosto tomado pelas lágrimas ㅡ Tem noção do que eu passei ao imaginar que tinha sido abandonada, grávida, pelo homem que me fez juras de amor? 

ㅡ Bennet sabia?

ㅡ Não. Eu descobri depois. Até tentei fugir, mas minha mãe descobriu.

ㅡ Ah, Kali...

ㅡ Ela me agrediu e me expulsou de casa, somente com a roupa do corpo. ㅡ Abigail leva suas mãos a boca, para abafar o choro ㅡ É assim na Índia, tem meninas que são apedrejadas por isso. E sabe quem me salvou? ㅡ sorrio, e sinto o gosto salgado das lágrimas em meus lábios ㅡ Meu marido. Kabir me salvou. Ele assumiu um filho que não era dele, sem ao menos saber da história. E a partir daquele dia Niyati passou a ser dele. Somente dele. ㅡ enfatizo, olhando em seus olhos ㅡ Kabir é o pai de Niyati.

ㅡ Você não pode...

ㅡ Kabir. É o pai. De Niyati. ㅡ repito, com a voz dura, e ela me olha, assustada ㅡ E sim, eu seria capaz de esconder a verdade de Bennet o resto da minha vida se fosse para preservar a minha família. Isso faz de mim uma pessoa ruim? ㅡ pergunto, a voz sumindo pelo choro ㅡ Se faz, então eu sou uma pessoa ruim. Mas a vida já não foi dura o suficiente comigo? Eu vivi na rua da amargura antes de encontrar a felicidade em meu casamento, e agora... eu tenho que abrir mão disso?

ㅡ Kali, Bennet jamais iria interferir em seu casamento. ㅡ ela diz, defendendo o filho ㅡ Mas ele perdeu a memória! Ele não teve culpa do que aconteceu, você não tinha o direito de esconder isso dele! 

Baguan Keliê! O que queria que eu fizesse? ㅡ levanto da poltrona, sentindo a raiva me tomar ㅡ Que entregasse minha filha de bandeja para um homem que sequer se lembra de mim? 

ㅡ Ele desenhou uma deusa com o seu nome, acha mesmo que ele não se lembrou de você? ㅡ sua expressão é de pura descrença ㅡ Ele perdeu as memórias, os momentos de vocês, mas o cérebro dele sempre o lembrou da sua existência! O corpo dele sempre se lembrou, ao ponto de interferir na vida amorosa dele com outras pessoas! 

ㅡ Abigail, você não pode contar a ele.

ㅡ Mas é claro que eu não vou, quem vai contar a verdade a ele é você! 

ㅡ Não agora. ㅡ digo, entre os dentes ㅡ Não com minha filha sedada em uma UTI.

ㅡ Tem de ser agora, principalmente por sua filha estar sedada em uma UTI. ㅡ ela diz, no mesmo tom ㅡ Eu não posso mais tratar dela como médica, por ser um familiar direto, e Conrad também não poderá no momento em que eu contar a ele. Isso é algo muito maior que você, Kali, se trata da vida de uma criança. Tem noção de que meu marido operou a própria neta? E se o pior tivesse acontecido, como ele poderia viver com esse peso na consciência? 

O interfone do quarto toca e Abigail vai até o aparelho atender. Ela fala baixo, e não consigo entender muito bem, já que responde apenas com monossílabas. Quando desliga, repousa o fone no gancho, e me olha por alguns segundos.

ㅡ Vou autorizar a entrada de Kabir para que vocês possam conversar. Aperte o botão de número 9 no interfone, ele conecta diretamente com a minha sala. Estarei lá com Conrad. ㅡ ela diz, caminhando para a saída ㅡ Não demore, Kali, meu filho já sofreu muito nessa vida, ele merece ter essa alegria.

A porta é fechada com um som oco, e viro meu rosto para minha filha. O que será da minha pequena quando todos descobrirem a sua verdadeira origem? 

Baguan Keliê!

Nossa vida vai virar um inferno!

♡♡

Kabir entra no quarto com os mesmos aparatos esterelizados que eu, e praticamente corre em direção a Niyati. Vejo o homem desabar, indefeso, ao ver sua pequena Maharani sedada, pálida e intubada. Ele beija cada dedo dela, enquanto chora fortemente, e murmura agradecimentos aos deuses.

Ficamos em silêncio por um longo tempo, ambos olhando apenas para nossa filha, cada um segurando uma mão dela. Então sinto seu olhar sobre mim.

ㅡ A senhora Huxley sabe, não é? ㅡ ele diz, sua voz rouca por causa do choro.

ㅡ Ela viu a marca de nascença de Niyati. ㅡ digo, e vejo Kabir franzindo a testa ㅡ Aquela mancha escura na coxa, que cresce junto com ela. 

Sua feição muda no mesmo instante, e ele pende a cabeça para o lado lentamente.

ㅡ Aquilo é uma marca de família? ㅡ o tom da sua voz me causa arrepios, e vejo seus olhos brilharem com raiva quando confirmo ㅡ E você sabia disso. ㅡ murmura ㅡ E quando você ia me contar? Quando minha neta também nascesse com essa marca? 

ㅡ Marido. ㅡ digo, rudemente ㅡ Não achei que deveria mencionar, já que Bennet era irrelevante quando Niyati nasceu. Por que eu mencionaria que nossa filha nasceu com a mesma mancha que seu... 

Interrompo minha frase, me arrependendo antes mesmo de terminar.

ㅡ Continue. ㅡ ele diz, e ri, mas o riso não chega aos seus olhos ㅡ Com a mesma mancha de seu pai. 

Biológico. Pai biológico. E não há mais como negar, Kabir. Abigail quer me obrigar a contar para ele ainda hoje.

ㅡ Pois eu concordo com ela. ㅡ ele diz, me fazendo arquejar em surpresa ㅡ Se Bennet voltou para sua vida, foi por permissão de Brahma. Quem sabe essa não seja a sua segunda chance para amá-lo?

ㅡ Do que está falando? ㅡ pergunto entre os dentes, e me levanto da poltrona ㅡ Você está se escutando? Quantas vezes mais terei de dizer que te amo, Kabir? 

ㅡ Isso não importa mais. ㅡ ele diz, virando seu rosto para o monitor cardíaco ㅡ Depois de hoje eu entendi que Bennet merece uma segunda chance com você.

ㅡ Você não me ama mais? ㅡ sussurro, horrorizada.

ㅡ Amo mais do que você possa imaginar. 

ㅡ Então por que está fazendo isso? 

ㅡ Porque você precisa vivenciar isso, Kali. ㅡ ele volta a me olhar, e vejo dor em seus olhos castanhos ㅡ Você não teve a oportunidade de conviver com ele, mais do que umas poucas noites de amor. Ele não teve oportunidade de conviver com Niyati. Eu roubei isso dele. E agora eu vou me retirar para que ele possa viver a vida que teria tido se não fosse o acidente. 

ㅡ Você... você vai se retirar? O que isso significa? ㅡ esbravejo.

ㅡ Eu quero que você seja amiga de Bennet. ㅡ seus olhos transbordam, e as lágrimas escorrem por seu rosto contorcido pela dor ㅡ Quero que você conte tudo de Niyati a ele, desde o nascimento, os primeiros passos, tudo. Quero que vocês saiam para passear, os três juntos. Como fizemos todos esses anos.

ㅡ Kabir...

ㅡ Mostre a cidade a ele, visitem as cidades vizinhas. ㅡ ele continua, me ignorando ㅡ Quero que Niyati o conheça e o ame. Quero que você deixe seu amor por ele crescer mais uma vez.

Suniedy, não faça isso comigo!

ㅡ Faça por mim, Kali. ㅡ ele chora, e vejo seus dedos trêmulos apertando o lençol da maca ㅡ Falta pouco para o Holi, aproveite para reviver o dia em que se conheceram. Vocês merecem isso.

ㅡ Isso tudo é um absurdo! 

ㅡ Só me prometa que você não vai para cama com ele. ㅡ ele limpa o rosto, de uma maneira brusca ㅡ Eu preciso que você prometa.

ㅡ Você ficou louco? Quem pensa que sou? 

ㅡ Kali. ㅡ sua voz dura me faz paralisar ㅡ Sabe por que induzi Aarav a escolher a Fundação Roussel para se juntar a nós?

ㅡ Você os conhecia? ㅡ pergunto, franzindo a sobrancelha.

Sempre achei que a fundação foi escolhida por suas boas obras na Ásia, não podia imaginar que Kabir…

ㅡ Sim. 

ㅡ Você sabia que era a Fundação dos pais de Bennet? 

ㅡ Eu não sabia que era o seu Bennet. ㅡ ele diz, e sento rapidamente na poltrona, sentindo tudo escurecer a minha volta ㅡ Sempre os conheci como a família Huxley. E você nunca me disse o sobrenome deles.

ㅡ Kabir... Eu não entendo. ㅡ ofego, perdida com o que acabei de ouvir.

ㅡ Você sabia que o nome do meio dele também é Conrad? ㅡ ele ri, e sua risada me faz sentir calafrios ㅡ Esse tempo todo eu achava que foi Conrad, o pai, quem foi atropelado naquele dia.

Sinto cada terminação nervosa do meu corpo congelar, e fico paralisada, com a boca meio aberta, tentando reconhecer o homem à minha frente.

ㅡ Raaj foi processado por Conrad Huxley, então nunca liguei os fatos até a noite do baile. ㅡ seus olhos se encontram com os meus ㅡ Somente quando ouvi Abigail discursar é que percebi meu engano.

Ele aperta as pontas do lençol nervosamente, seus olhos ainda presos ao meu,

ㅡ O que quer dizer com isso, Kabir?

ㅡ Não fora Conrad Huxley o atropelado por Raaj naquele dia. ㅡ arregalo meus olhos, sentindo uma onda de choque me tomar ㅡ Foi Bennet Conrad Huxley. O seu Bennet. 

ㅡ C-co-como, Ka... ㅡ balbucio, atordoada. 

Não pode ser, não, não pode ser.

ㅡ Foi Raaj quem atropelou Bennet. ㅡ Kabir morde os lábios, segurando o choro ㅡ E eu estava com ele no carro. 

Are Baba!

ㅡ Fui eu quem convenci Raaj a não prestar socorro. Ele estava sem carteira de motorista, havíamos bebido, e eu não podia ter problemas com a polícia, Aarav estava começando a confiar em mim para liderar a empresa... ㅡ abro ainda mais a boca, em puro choque ㅡ E depois, sem saber, eu ainda roubei a mulher e a filha dele.  

ㅡ Kabir. ㅡ minha voz é um mero sussurro, as lágrimas me impedindo de dizer qualquer coisa.

ㅡ É por isso que vou me afastar, Kali. Eu já estraguei demais a vida deste homem. ㅡ sua voz fica embargada e ele respira fundo ㅡ Quero que você dê uma chance a ele, que se permita se apaixonar novamente por ele. Se um dia você decidir que não o ama, e que ainda me quer, voltarei feliz e honrado por ser digno de seu amor. ㅡ ele engole com dificuldade, e sorri tristemente ㅡ Se você o escolher, saiba que fui o homem mais feliz do mundo ao seu lado. 

ㅡ Kabir, suniedy! ㅡ peço, mas não sei o que dizer. 

Quero que ele fique?

Quero que ele vá? 

O que aconteceu foi tão grave, mas são tantas informações para processar dentro de um quarto onde minha filha dorme, recém operada, e ainda correndo risco de vida, que não sou capaz de pensar rapidamente.

ㅡ Manterei contato com minha filha constantemente, e a levarei para passear quantas vezes ela quiser. ㅡ ele diz, olhando para sua pequena Maharani ㅡ Estou deixando você livre, Kali. Volte para mim se quiser, ou voe em direção a Bennet, e continuarei te amando de qualquer maneira. Mas Niyati nunca deixará de ser minha. Eu te imploro. Não tire minha filha de mim.

Vejo o desespero no olhar dele, e sinto um nó na garganta com a decisão que tomo.

Atchá. ㅡ sussurro, entre as lágrimas ㅡ Você era jovem e cometeu um erro, e entendo que agora esteja com peso na consciência ao ver o que aconteceu. Pode se afastar de mim, Kabir, mas só irei me aproximar de Bennet se meu coração mandar. Eu te amo, mas não espere que minhas boas ações apaguem as suas escolhas ruins do passado. ㅡ digo, me referindo a sua amizade com Raaj, que sempre foi uma péssima companhia, e vejo sua cabeça se abaixar, envergonhado.

Chukriá, Kali. ㅡ murmura.

ㅡ Não me agradeça. ㅡ digo, um pouco rude ㅡ Niayati sempre terá apenas uma mamadi. Mas a partir de hoje, ela terá dois baldi

Vejo seu corpo tensionar ao me ouvir, e completo, com a voz mais branda:

ㅡ Pode ir chamar Bennet. Está na hora de contar a verdade para ele.

Capítulo não revisado: CONTÉM ERROS!

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